segunda-feira, 29 de outubro de 2012

É preciso reformar a Reforma


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Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Sabe-se que no início do Século XVI, a Igreja precisava de muito dinheiro para a conclusão da Basílica de São Pedro. O então Papa Leão X assinou um documento que prescrevia a venda de Indulgências, que seriam a suprema “garantia” da absolvição dos pecados passados, presentes e futuros e dariam “segurança” eterna àqueles que queriam alcançar o céu. Até mesmo aqueles que já haviam morrido podiam receber a absolvição de seus pecados, através das indulgências compradas pelos seus parentes ainda vivos. 

A ideia era simples: ao mesmo tempo em que as Indulgências garantiam o perdão dos pecados e um lote no céu a quem as adquirisse, ajudariam a encher os cofres da Igreja. Os clérigos bradavam dos altares das igrejas: “Ao tilintarem as moedas no fundo da sacola, automaticamente os vossos pecados e ofensas serão perdoados, e até mesmo as almas dos vossos parentes que estão no purgatório serão levadas ao paraíso!”.

Tudo parecia ir muito bem, até que um obscuro monge chamado Martinho Lutero se insurgiu contra essa prática e conclamou a Igreja a voltar à obediência da Palavra de Deus e retornar às doutrinas e práticas cristãs primitivas, afixando as 95 Teses na porta da Catedral de Wittemberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Esse evento desencadeou a Reforma Protestante. Aqueles que se juntaram a Lutero e se opuseram aos dogmas da Igreja foram historicamente reconhecidos como “Protestantes”.

Não pretendo aqui polemizar com os cristãos católicos, a quem respeito e amo no amor de Jesus. Mas gostaria de considerar, com a ênfase que o caso requer, que a Reforma só aconteceu porque a Igreja estava moralmente em decadência, pois distanciara-se muito do evangelho. A Igreja preocupava-se mais com as questões políticas e econômicas do que com os assuntos espirituais; ao buscar aumentar ainda mais suas riquezas, vendia indulgências, cargos eclesiásticos e relíquias, tudo como forma dos fiéis adquirirem bênçãos. E isso estava errado, e os próprios católicos reconhecem.

Passados quase quinhentos anos da Reforma Protestante, penso que não seria precipitado afirmar que, em muitos aspectos, precisamos reformar a Reforma, como filhos e herdeiros da mesma. Basta olhar a situação de não poucas igrejas ditas evangélicas. Em muitos aspectos, não estamos muito longe da decadência moral que pode preceder uma verdadeira reforma. É bom lembrar que algo precisa de reforma quando se deteriorou, ou tomou curso errado, ou se deformou. Assim, reformar é formar de novo, reconstruir, corrigir, retificar, restaurar. Em suma, reformar é fazer um “movimento para trás”, é levar algo à sua situação original. Então, meditemos sobre isto.

Os evangélicos não vendem Indulgências, mas muitos continuam proliferando ensinamentos que enganam os crentes com a promessa da salvação em troca de dinheiro e bens materiais. Não temos um papa, temos vários papas; cada denominação tem o seu. Muitos pastores vivem como se fossem “papazinhos” nos seus tronos de “infalibilidade”, ou melhor, há sempre um “reizinho” para cada feudo eclesial. 

Também não temos santos e imagens, mas muitos tratam a Bíblia (ou partes dela) como “amuleto”. Não temos catecismo, mas temos uma “cartilha” de usos e costumes. Não há missa, mas temos cultos liturgicamente engessados. Não há paramentos sacerdotais, mas temos paletó e gravata. Não há reza, mas temos orações repetitivas. Não pagamos promessa, mas damos culto de ações de graça como se fosse. Não há penitência, mas temos algumas “simpatias” e “campanhas”, que muitos usam como forma de barganhar com Deus. Muitos evangélicos, como os católicos, pensam que a salvação só é conseguida na “sua” igreja.

Desse modo, não são essas mesmas coisas que indicam a nossa real necessidade de reforma? Pensemos, portanto, em quatro princípios fundamentais adotados pelos líderes da Reforma. Primeiro: a religião deve ser baseada nas Escrituras Sagradas, pois nada substitui a autoridade da Bíblia como nossa regra de fé e prática. Nem costume, nem tradição, nem cultura. Sola Scriptura! Segundo: a religião deve ser racional e inteligente, significando que, embora a razão esteja subordinada à revelação, a natureza racional do homem não pode ser violada por dogmas e doutrinas irracionais. 

Terceiro: a religião é pessoal, ou seja, cada crente deve confessar o seu pecado diretamente a Deus, sem a necessidade de um sacerdote humano para perdoar-lhe. A adoração também é pessoal, de modo que os crentes podem ter comunhão com Deus, individualmente. Quarto: a religião deve ser espiritual, não formalista. Isso pressupõe a volta aos princípios evangélicos de simplicidade e pureza, indicando que o crente era santificado pela presença do Espírito Santo em sua vida interior, não pela observância de formalidades e cerimônias externas.

Todos os cristãos devem ter isto sempre em mente: ao estarmos constantemente nos reformando, manteremos sempre aberto o canal para que a “multiforme graça de Deus” continue a operar na igreja e em nossas vidas “sem impedimento algum” (1 Pe 4.10; At 28.31). Soli Deo Gloria!



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sábado, 27 de outubro de 2012

Escola Bíblica Dominical L04 4T 12


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Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012. Comentarista: Esequias Soares, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 04 de 13
                        28 de outubro de 2012.
Tema: A Justiça Social como Parte da Adoração
Texto Áureo:  “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” ( Mt 5. 20).
Verdade Prática: Justiça e retidão são elementos necessários e imprescindíveis à verdadeira adoração a Deus.
LEITURA BÍBLICA
Amós 1.1; 2.6-8; 5.21-23
1-                 As palavras de Amós, que estava entre os pastores de Tecoa, o que ele viu a respeito de Israel, nos dias de Uzias, rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois anos antes do terremoto.
Amós
6- Assim diz o SENHOR: Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo, porque vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sapatos.
7- Suspirando pelo pó da terra sobre a cabeça dos pobres, eles pervertem o caminho dos mansos; e um homem e seu pai entram à mesma moça, para profanarem o meu santo nome.
8 - E se deitam junto a qualquer altar sobre roupas empenhadas e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que tinham multado.
Amós 5
21 - Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer.
22 - E, ainda que me ofereçais holocaustos e ofertas de manjares, não me agradarei delas, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos.
23 - Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos.
INTRODUÇÃO
O livro de Amós permanece atual e abrange diversos aspectos da vida social, política e religiosa do povo de Deus. O profeta combateu a idolatria, denunciou as injustiças sociais, condenou a violência, profetizou o castigo para os pecadores contumazes e também falou sobre o futuro glorioso de Israel. Amós é conhecido como o livro da justiça de Deus e mostra aos religiosos a necessidade de se incluir na adoração dois elementos importantes e há muito esquecidos: justiça e retidão.
I. O LIVRO DE AMÓS
1. Contexto histórico. Amós era originário de Tecoa, aldeia situada a 17 quilômetros ao sul de Jerusalém e exerceu o seu ministério durante os reinados de Uzias, rei de Judá,  e de Jeroboão II, filho de Joás, rei de Israel (1.1; 7.10). Foi, de acordo com a tradição judaico-cristã, contemporâneo de Oséias, Jonas, Isaías e Miqueias, no período assírio.
2. Vida pessoal. Apesar de ser apenas um camponês de Judá, "boieiro e cultivador de sicômoros" (7.14) e de não fazer parte da escola dos profetas, foi enviado por Deus a profetizar em Betel, centro religioso do Reino do Norte (4.4). Ali, Amós enfrentou forte oposição do sacerdote Amazias, alinhado politicamente ao rei Jeroboão II (7.10-16).
Todo o sistema político, religioso, social e jurídico do Reino de Israel estava contaminado. Foi esse o quadro que Amós encontrou nas dez tribos do Norte. O profeta tornou pública a indignação de Jeová contra os abusos dos ricos, que esmagavam os pobres. Ele levantou-se também contra as injustiças sociais e contra toda a sorte de desonestidade que pervertia o direito das viúvas, dos órfãos e dos necessitados (2.6-8; 5.10-12; 8.4-6). No cardápio da iniquidade, estavam incluídos ainda o luxo extravagante, a prostituição e a idolatria (2.7; 5.12; 6.1-3).
3. Estrutura e mensagem. O livro se divide em duas partes principais. A primeira consiste nos oráculos que vieram pela palavra (1-6) e a segunda, nas visões (7-9). O discurso de Amós é um ataque direto às instituições de Israel, confrontando os males que assolavam os fundamentos sociais, morais e espirituais da nação. O assunto do livro é a justiça de Deus. O discurso fundamenta-se em denúncias e ameaças de castigo, terminando com a restauração futura de Israel (9.1 1- 1 5). Ele é citado em o Novo Testamento (Am 5.25,26 cp. At 7.42,43; 9.11,12 cp. At 15.16-18).
II. POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL
1. Mau governo. Infelizmente, alguns líderes, como Saul e Jeroboão I, filho de Nebate, causaram a ruína do povo escolhido (1 Cr 10.13,14; 1 Rs 13.33,34). Amós encontrou um desses maus políticos no Reino do Norte (7.10-14). Oseias, seu colega de ministério, também denunciou esses males com tenacidade e veemência (Os 5.1; 7.5-7).
2. A justiça social. É nossa responsabilidade pessoal lutar por uma sociedade mais justa. Tal senso de justiça expressa o pensamento da lei e dos profetas e é parte do grande mandamento da fé cristã (Mt 22.35-40). Amós foi o único profeta do Reino do Norte a bradar energicamente contra as injustiças sociais, ao passo que, em Judá, mensagem de igual teor aparece por intermédio de Isaías, Miqueias e Sofonias,
3. O pecado. A expressão: "Por três transgressões de Israel e por quatro, não retirarei o castigo" (2.6) refere-se não à numeração matemática, mas é máxima comum na literatura semítica (veja fraseologia similar ern Jó 5.19; 33.29; Ec 11.2; Mq 5.5,6). Nesse texto, significa que a medida da iniquidade está cheia e não há como suspender a ira divina.
III. INJUSTIÇAS SOCIAIS
1. Decadência social (2.6). Amós condena o preconceito e a indiferença dos mais abastados no trato aos carentes do povo, que veem seus direitos serem violados (2.7; 4.1; 5.11; 8.4,6). Vender os próprios irmãos pobres por um par de sandálias é algo chocante. Tal ato, que atenta contra a dignidade humana, demonstra a situação de desprezo dos poderosos em relação aos menos favorecidos. Uma vez que as autoridades e os poderosos aceitavam subornos para torcer a justiça contra os pobres, o profeta denuncia esse pecado mais de uma vez (8.4-6).
2. Decadência moral. A prostituição cultual era outra prática chocante de Israel e mostra a decadência moral e espiritual da nação: "Um homem e seu pai coabitam com a mesma jovem e, assim, profanam o meu santo nome" (2.7 - ARA). O pior é que tal prostituição era financiada com o dinheiro sujo da
opressão que os maiorais infligiam ao povo (2.7,8).
3. Decadência religiosa. O profeta denuncia a violação da lei do penhor que ninguém mais respeitava (Êx 22.26,27; Dt 24.6,17). A acusação não se restringe à crueldade e à apropriação indébita, mas também a prática do culto  pagão, visto que a expressão "qualquer altar" (2.8) não pode ser no templo de Jeová, e sim no de um ídolo. Amós encerra a denúncia a essa série de pecados, condenando a idolatria, a cobrança indevida de taxas e a malversação dos impostos no culto pagão e nos banquetes em honra aos deuses.
IV. A VERDADEIRA ADORAÇÃO
1. Adoração sem conversão. A despeito de sua baixa condição moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a Jeová sem refletir e com as mãos sujas de injustiças. Comportando-se assim, tanto Israel como Judá, reproduziam o pensamento pagão, segundo o qual sacrifícios e libações são suficientes para aplacar a ira dos deuses. Entretanto, Deus declara não ter prazer algum nas festas religiosas que os israelitas promoviam (5.21; Jr 6.20).
2. O significado dos sacrifícios. Expressar a consagração do ofertante a Deus era uma das marcas dos sacrifícios. E Amós menciona dois: "ofertas de manjares" e "ofertas pacíficas" (5.22). As ofertas de manjares não eram sacrifícios de animais. Tratava-se de algo diferente, que incluía flor de farinha, pães asmos e espigas tostadas, representando a consagração dos frutos dos labores humanos a Deus (Lv 2.14-16). Já as ofertas pacíficas eram completamente voluntárias e tinham uma marca distintiva, pois o próprio ofertante podia comer parte do animal sacrificado (Lv 7.11-21).
3. Os cânticos. Os cânticos faziam parte das assembleias solenes (5.23). No entanto, eles perdem o valor espiritual quando não há arrependimento sincero. A verdadeira adoração, porém, não consiste em rituais externos ou em cerimônias formais. O genuíno sacrifício para Deus é o espírito quebrantado e o coração contrito (SI 51.17). Há um número muito grande e variado de palavras hebraicas e gregas para descrever a adoração e o ato de adorar. Contudo, a ideia principal de todas é de devoção reverente, serviço sagrado e honra a Deus, tanto de maneira pública como individual. Em suma, Deus exige de seu povo verdadeira adoração.
CONCLUSÃO
A adoração ao verdadeiro Deus, nas suas várias formas, requer santidade e coração puro. Trata-se de uma comunhão vertical com Deus, e horizontal, com o próximo (Mc 12.28-33). Essa mensagem alerta-nos sobre o dever cristão de não nos esquecermos dos pobres e necessitados e também sobre a Responsabilidade  de combatermos as injustiças, como fizeram Amós e os demais profetas. 


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sábado, 20 de outubro de 2012

Escola Bíblica Dominical L03 4T 12



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Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012. Comentarista: Esequias Soares, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 03 de 13
                        21 de outubro de 2912.

Tema: Joel - O Derramamento do Espírito Santo

Texto áureo – Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

Verdade prática – O casamento de Oséias ilustra a infidelidade de Israel e mostra a sublimidade do amor de Deus.

LEITURA BÍBLICA
Joel 1.1; 2.28-32
Joel 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.
Joel 2
. 28 - E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
29 - E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito.
30 - E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue, e fogo, e colunas de
fumaça.
31 - O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
32 - E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será alvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o SENHOR tem dito, e nos restantes que o SENHOR chamar.

INTRODUÇÃO
O Movimento Pentecostal, no início do século 20, colocou o livro de Joel em evidência, fazendo com que ele fosse conhecido como o "profeta pentecostal". Apesar disso, o anúncio da descida do Espírito Santo não é o tema predominantes de seus oráculos. A maior parte de suas profecias fala da praga da locusta e do julgamento das nações no fim dos tempos.

I. O LIVRO DE JOEL NO CÂNON SAGRADO
1. Contexto histórico. Pouco ou quase nada se conhece sobre Joel e a sua época. As escassas informações baseiam-se em alguns Iampejos extraídos de seu livro. Era profeta de Judá e seu pai se chamava Petuel (1.1). Isso é tudo o que sabemos de sua vida pessoal. Nenhum rei é mencionado em seu livro, dificultando a contextualização histórica. Ele é anterior a todos os profetas literários, pois tem-se como certo que escreveu suas profecias em 835 a.C. Trata-se da época em que Judá estava sob a regência de Joiada durante a infância de Joás (2 Cr 23.16-21). Isso explica a influência e a presença significativa dos sacerdotes no governo de Judá (JI 1.9, 13; 2.17). O templo estava em pleno funcionamento (JI 1.9,13,14).

2. Posição de Joel no Cânon Sagrado. A ordem dos Profetas Menores em nossas versões da Bíblia é a mesma do Cânon Judaico e da Vulgata Latina, mas não é cronológica. Joel é o segundo livro, situado entre
Oseias e Amós, mas na Septuaginta há uma diferença na ordem dos primeiros seis livros: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias, Jonas.

3. Estrutura e mensagem. O oráculo foi entregue ao profeta por meio da palavra (1.1). São três capítulos, mas a sua divisão na Bíblia Hebraica é diferente: lá temos quatro capítulos, pois o trecho 2.28-32 equivale ao capítulo três, com cinco versículos, e o conteúdo do capítulo quatro é exatamente o mesmo do nosso capítulo três. São dois os temas principais: a praga da locusta (1.1-2.27) e os eventos do fim dos tempos (2.28-3.21). O assunto do livro é escatológico, com ameaças e promessas.

II. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
1. Sua personalidade. O Espírito está presente em toda a Bíblia, que o mostra claramente como uma pessoa e não como uma mera influência. Ele é inteligente (Rm 8.27), tem emoções (Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). Há abundantes provas bíblicas de sua personalidade.

2. Sua divindade. O Espírito Santo é chamado textualmente de "Deus de Israel" (2 Sm 23.2,3). Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder, glória e majestade. Na declaração batismal, somos batizados também em seu nome (Mt 28.19; Ef 4.4-6). Isso significa que o Espírito Santo é objeto da nossa fé e da nossa adoração. Ele é tudo o que Deus é (1 Co 2.10,11).

3. Como uma pessoa pode ser derramada? Esta é uma das perguntas que alguns grupos religiosos fazem frequentemente com a finalidade de "provar" que o Espírito Santo não é Deus nem uma pessoa. Aqui, por duas vezes a palavra profética afirma "derramarei o meu Espírito" (2.28,29), o que é ratificado em o Novo Testamento (At 2.17,18). Ao longo da história, a divindade do Espírito Santo sempre encontrou oposição. Após o Concílio de Niceia, surgiram os pneumatomachoi ("opositores do Espírito") que, liderados por Eustáquio de Sebaste (300-380), não aceitavam a divindade do Espírito Santo.

4. Linguagem metafórica. O "derramamento" do Espírito Santo é a expressão que a Bíblia usa para descrever o revestimento de alguém com o poder do mesmo Espírito. Trata-se de uma metáfora, figura que "consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é a sua, em virtude de uma comparação implícita" (Gramática Rocha Lima).

Simbolizado pela água, o Espírito Santo lava, purifica e refrigera como reflexo de suas múltiplas operações (ls 44.3; Jo 7.37-39; Tt 3.5).

III. HORIZONTES DA PROMESSA
1. Ponto de partida. A profecia do derramamento do Espírito Santo começou a ser cumprida no dia de Pentecostes, que marcou a inauguração da Igreja (At 2.16). O apóstolo Pedro empregou apropriadamente a expressão nos últimos dias" (At 2.1 7) no lugar de "depois" JI 2.28a).

Não faz sentido algum, por conseguinte, afirmar que a efusão do Espírito Santo foi apenas para a Era Apostólica; antes, pelo contrário, começou com os apóstolos e continua em nossos dias. Era o ponto de partida, e não de chegada.

2. Comunicação divina. Deus disponibilizou recursos espirituais para manter a comunicação com o seu povo por meio de sonhos, visões e profecias, independentemente de idade, sexo e posição social (2.28b,29). Todavia, cabe-nos ressaltar que somente a Bíblia é a autoridade divina e definitiva na terra. Quanto aos sonhos, visões e profecias, são-nos concedidos para a edificação individual, e não podem ser usados para fundamentar doutrinas. A Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.

IV. O FIM DOS TEMPOS
1. Sinais. A profecia de Joel fala ainda sobre aparição de sinais em cima no céu e embaixo na terra, de sangue, fogo e colunas de fumaça, do sol convertendo-se em trevas e da lua tornando-se sangue (2.30,31). São manifestações teofânicas de Jeová para revelar a si mesmo e também para executar juízo sobre o pecado (Êx 19.18; Ap 8.7). Tudo isso o apóstolo Pedro citou integralmente em sua pregação (At 2.19,20). É de se notar que tais manifestações não foram vistas por ocasião do Pentecostes. A explicação é que se trata do começo dos "últimos dias".

2. Etapas. O primeiro advento de Cristo e o derramamento do Espírito Santo são eventos introdutórios dos "últimos dias" (At 2.17). Os sinais cósmicos acompanhados de fogo, coluna de fumaça etc. ausentes no dia de Pentecostes, dizem respeito à Grande Tribulação, no epílogo da história, “antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (JI 2.31; At 2.20).

3. Resultado. A vinda do Espírito Santo, além de revestir os crentes em Jesus, resulta também em salvação a todos os que desejam encontrar a vida eterna. O apóstolo Pedro termina a citação de Joel com estas palavras: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (At 2.21). O nome SENHOR", com letras maiúsculas, indica na Bíblia Hebraica a presença do tetragrama YHWH (as quatro consoantes do nome divino "Yahweh, Javé, Yehovah, Jeová"), O apóstolo Paulo citou essa passagem referindo-se a Jesus, e afirmando que o Meigo Nazareno é o mesmo grande Deus jeová de
Israel (Rm 10.13).

CONCLUSÃO
O derramamento do Espírito Santo inaugura a dispensação da Igreja, que, acompanhado de grandes sinais, faz do cristianismo uma religião sui qeneris. A Igreja continua recebendo o poder do alto e prossegue anunciando a salvação a todos os povos. Nisso, vemos a múltipla operação do Espírito Santo, revestindo de poder os crentes em Jesus e convencendo o pecador de seus pecados (At 1.8; Jo 16.7-11).

 


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sábado, 13 de outubro de 2012

Escola Bíblica Dominical L02 4T 12

Por:  (Pr. Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
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Lição 02 de 13
                        14 de outubro de 2012
Tema – Oséias - a fidelidade no relacionamento com Deus
Texto áureo – Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo (2Co 11.2).
Verdade prática – O casamento de Oséias ilustra a infidelidade de Israel e mostra a sublimidade do amor de Deus.
LEITURA BÍBLICA
Oseias 1.1,2; 2.14-17,19,20
Oseias 1
1 - Palavra do SENHOR que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, jotão, Acaz, Ezequias, reis de judá, e nos dias de Jeroboão, filho de joás, rei de Israel.
2 - O princípio da palavra do SENHOR por Oseias; disse, pois, o SENHOR a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR.
Oséias 2
14 - Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração.
1 5 - E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito.
16 - E acontecerá naquele dia, diz o SENHOR, que me chamarás: Meu marido e não me chamarás mais: Meu Baal.
17 - E da sua boca tirarei os nomes de baalins, e os seus nomes não virão mais em memória.
19 - E desposar-te-ei! comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias.
20 - E desposar-te-ei! comigo em fidelidade, e conhecerás o SENHOR.
INTRODUÇÃO
A mensagem de Oseias começa a partir de sua vida pessoal. O seu casamento com Gômer e o difícil relacionamento familiar ocupam
os três primeiros capítulos do livro que leva o seu nome. Deus tinha
uma mensagem para o povo, pois a esposa e os filhos de Oseias, assim como o abandono e a prostituição dela, e o seu sofrimento e perdão, são sinais e profecias sobre Israel e Judá ao longo dos séculos.
I. O LIVRO DE OSEIAS
1. Contexto histórico. O ministério de Oseias deu-se no período da supremacia política e militar da Assíria. Ele profetizou em Samaria,
capital do Reino do Norte, durante os "dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel" (1.1). A soma desses anos deve ser reduzida significativamente porque Jotão foi corregente com seu pai, Uzias, e da mesma forma Ezequias reinou com Acabe, seu pai (2 Rs 15.5; 18.1,2, 9, 10, 13).
Esses dados fornecidos pelo profeta nos permitem datar o seu ministério entre 793-753 a.c. jeroboão 11, reinou 41 anos num período de prosperidade econômica, mas também de apostas ia generalizada (2 Rs 14.23-29).
2. Estrutura. A revelação foi entregue ao profeta pela palavra "dita a Oseias" (1.1 a). A segunda declaração: "O princípio da palavra do Senhor por Oseias" (1.2a), reitera a forma de comunicação do versículo anterior. Também esclarece que a ordem para Oseias se casar com "uma mulher de rostituições" aconteceu no começo do seu ministério, como fica claro na ARA e na TB (1 .2b).
O livro pode ser dividido em duas partes principais. A primeira é uma biografia profética escrita em prosa que descreve a crise do relacionamento de Oseias com sua esposa infiel, ao mesmo tempo que compara essa crise conjugal com a infidelidade e a apostasia do seu povo (1-3). A segunda parte é escrita em forma poética e se constitui de profecias proferidas durante um longo intervalo de tempo (4-14).
3. Mensagem. O assunto do livro é a apostasia de Israel e o grande amor de Deus revelado, que compreende advertência, juízo divino e promessas de restauração futura (8.11-14; 11.1-9; 14.4-9). Mesmo num contexto de decadência moral, o oráculo descreve o amor de Deus de maneira bela e surpreendente (2.14-16; 6.1-4; 11.1-4; 14.4-8). Seus oráculos são cheios de metáforas e símbolos dirigidos aos contemporâneos. Sua mensagem denuncia o pecado do povo e a corrupção das instituições sociais, políticas e religiosas das dez tribos do norte (5.1). Oseias é citado no Novo Testamento (1.10; 2.23 cp. Rm 9.25,26; 6.6 cp. Mt 9.13; 12.7; 11. 1 cp. Mt 2.1 5).
II. O MATRIMÔNIO
1. Etimologia. Os termos "casamento" e "matrimônio" são equivalentes e ambos usados para traduzir o grego gamos, que indica também "bodas" (lo 2.1,2) e "leito" conjugal (Hb 13.4). Trata-se de uma instituição estabelecida pelo Criador desde a criação, na qual um homem e uma mulher se unem em relação legal, social, espiritual e de caráter indissolúvel (Gn 2.20-24; Mt 19.5,6). É no casamento que acontece o processo legítimo de procriação (Gn 1.27,28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e o companheirismo.
2. Simbolismo. A intimidade, o amor, a beleza, o gozo e a reciprocidade que o casamento proporciona fazem dele o símbolo da união e do relacionamento entre Cristo e a sua Igreja (2 Co 11.2; Ef 5.31-33; Ap 19.7). Essa figura é notada desde o Antigo Testamento.
3. A ordem divina para o casamento de Oseias. Considerando a santidade do casamento confirmada em toda a Bíblia, a ordem divina parece contradizer tudo o que as Escrituras falam sobre o matrimônio. Temos dificuldade em aceitá-la, mas qualquer interpretação contra o caráter literal do texto é forçada. Quando Jeová deu a ordem, acrescentou: "porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR" (l.2b). Isso era literal. A infidelidade a Deus é em si mesma um adultério espiritual (Jr 3.1 ,2; Tg 4.4), ainda mais quando se trata do culto a Baal, que envolvia a chamada prostituição sagrada (4.13, 14;Jz 8.33).
III. A LINGUAGEM DA RECONCILIAÇÃO
1. O casamento restaurado. O amor é o tema central de Oseias. Com ele, Israel será atraído por Jeová (11.4; Jr 31.3). O deserto foi o lugar do julgamento (2.3) e nele Israel achou graça, tal qual a noiva perante o noivo (Êx 5.1; Jr 2.2). A expressão "e lhe falarei ao coração" (2.14) é a linguagem de um esposo falando amorosamente à esposa (4.13,14; Gn 34.3; jz 19.3). Nós fomos atraídos e alvejados pelo amor de Deus (Rm 5.6-8).
2. O vale de Acor e a porta de esperança. Há aqui uma menção do monumento erguido no vale de Acor, onde Acã pagou pelos seus crimes e foi executado com toda a sua casa (ls 7.2-26). A promessa é que esse vale não será mais lembrado como lugar de castigo. Será transformado em lugar de restauração (ls 65.10), cujas vinhas serão dadas "por porta de esperança" (2.1 5).
3. A reconciliação. A sentença de divórcio (2.2) será anulada: "desposar-te-ei comigo para sempre" (2.19). O baalismo generalizado (2.13) virá a ser transformado em conversão nacional e genuína. Todo o povo servirá a Jeová em fidelidade, e cada um voltará a ter conhecimento do Deus verdadeiro (2.20).
IV. O BANIMENTO DA IDOLATRIA EM ISRAEL
1. Meu marido, e não meu Baal. A fórmula "naquele dia" (2.6, 18,21) é escatológica Jl 3.18). As expressões "meu marido" e "meu Baal", em hebraico ishi e baali; são um jogo de palavras muito significativo.
 
a) Significados. A palavra ish significa "homem, marido" (Gn 2.24; 3.6); e baal, ou baalim, no plural, quer dizer "dono, marido" (Êx 21 .29; 2 Sm 11.26). O termo também é aplicado metaforicamente a Deus, como marido: “Porque o teu Criador é o teu marido” (Is 54.5). A palavra “baal”, como “dono, proprietário”, aparece 84 vezes no Antigo Testamento, sendo 15 delas como esposo de uma mulher, portanto “marido”.
b) Divindade dos cananeus. Como nome da divindade nacional dos fenícios com a qual Israel e Judá estavam envolvidos naquela época, aparece 58 vezes, sendo 18 delas no plural. Essa palavra se corrompeu por causa da idolatria e por isso Jeová não será mais chamado de "meu Baal", mas de "meu marido" (2.16).
2. O fim do baalismo. Os ídolos desaparecerão da terra (Jr 10.11). Isso inclui os baalins, cuja memória será execrada para sempre, uma vez que a palavra profética anuncia o fim definitivo do baalismo: "os seus nomes não virão mais em memória" (2.17). Apesar de a promessa divina ser escatológica, esses deuses são hoje repulsa nacional em Israel.
CONCLUSÃO
O emprego das coisas do dia a dia como ilustração facilita a compreensão da mensagem divina, e a Bíblia está repleta desses recursos literários. O casamento é o símbolo perfeito para compreendermos o relacionamento de Deus com o seu povo, e do Senhor Jesus Cristo com o cristão.
 

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