sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L01 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
       
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
       
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 01 de 13, 01 de Janeiro de 2012

Tema – O surgimento da Teologia da Prosperidade

Texto áureo – “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.20).

Verdade Prática – O pecado da Teologia da Prosperidade consiste em sua anulação da soberania de Deus.

Leitura Bíblica – Lucas 12.13-21

13  E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.

14  Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?


15  E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.


16  E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância;


17  E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.


18  E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;


19  E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.


20  Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?


21  Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.

INTRODUÇÃO

Neste trimestre, estudaremos a verdadeira prosperidade em contraposição à Teologia da Prosperidade, também conhecida como Confissão Positiva, que se constitui em uma ameaça contra a igreja cristã. Veremos que o fundamento da chamada Teologia da Prosperidade é um equívoco, mas que isso não anula a prosperidade ensinada na Palavra de Deus.

I – RAIZES DA TEOLOGIA DA PROSPRIDADE

1. Gnosticismo. Ainda em seus primórdios, a igreja cristã teve que refutar em sua doutrina que demonstrou ser nociva para a fé evangélica: o gnosticismo. Trata-se de uma crença que se originou antes de Cristo, e está associada aos sírios, babilônicos, egípcios e gregos. Tal ensino afirmava que a matéria era má e o espírito bom.

Esse dualismo entre matéria e espírito (filosofia do antigo platonismo) levou seus adeptos a negar a realidade da matéria. Já que a matéria não era real, o sofrimento também não passava de ilusão. A influência desse pensamento sobre a Igreja Primitiva pode ser percebida na crença que negava a natureza humana de Cristo. Em outras palavras, Cristo sendo bom não poderia habitar em um corpo físico que era mau. Essa forma de crer levou o apóstolo João a combatê-los veementemente (1 Jo 2.23; 4.2,3;15).

Foi a partir das crenças gnósticas que surgiram os modismos e heresias que viriam ameaçar a pureza da doutrina cristã. Entre estas ameaças está a Teologia da Prosperidade.

2. Crenças perigosas. Tais pensamentos não ficaram restritos ao passado, pois a humanidade adora especulações (Ec 7.29). Para se entender o surgimento da Teologia da Prosperidade, é preciso conhecer um pouco da historia de Phineas Parkhurst  Quimby (1802-1866), criador do chamado “Novo Pensamento”. Quimby estudou espiritismo, ocultismo, parapsicologia e hipnose e, além de panteísta e universalista, acreditava também que o homem tem parte na divindade. Por isso, defendia que o pecado e a doença existem apenas na mente. Mary Baker (1821-1910), fundadora da “Ciência Cristã”, tornou-se discípula de Quimby após ser, supostamente, curada por ele.

3. Confissão positiva. A crença que diz ser possível ao cristão viver em total saúde e prosperidade é resultado da junção dessas ideias.  A ponte entre as  crenças do Novo Pensamento, Ciência Cristã e a fé propriamente dita, foi feita por E. W. Kenyon e posteriormente por Kenneth E. Hagin.

Kenyon foi um cristão devoto, mas contaminou-se com os ensinos da Ciência Cristã. Kenneth E. Hagin foi influenciado por Kenyon e deste obteve a maioria dos seus ensinamentos. Hagin fundou seu ministério passando a divulgar a Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva. Ao pregar que os cristãos não podem sofrer ou ficar doentes e que devem tornar-se ricos à custa de sua fé, esse ensino tem produzido uma geração de crentes interesseiros e materialistas.

Deus, “tornou-se” refém de leis espirituais que Ele supostamente teria criado. O segredo é descobrir como usar tais leis e assim conseguir o que quiser. Uma das mais utilizadas é a do determinismo. Formula essa que tem a força de mandar até mesmo em Deus! Uma vez que essas distorções passaram reproduzidas em todo o mundo, não tardaram a chegar aqui através dos que andam à procura de novidades, desprezando a suficiência das Escrituras (Sl 119.14,72; Mt 4.4; Jo 17.17).

II- PRINCIPAIS ENSINAMENTOS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”

1. Divinização do homem. A partir de uma interpretação equivocada de Salmo 82.6 os teólogos da prosperidade criaram a doutrina dos “pequenos deuses”. Kenneth Kopeland, pregador da Teologia da Prosperidade, afirmou certa feita: “Cachorros gera cachorros, gatos geram gatos e Deus gera deuses”. A intensão dessa doutrina é ensinar a “teologia do domínio”. Sendo deus, o crente agora pode tudo. A Bíblia, porem diz que o homem é estruturalmente pó (Gn 2.7; 3.19).

2. Demonização da salvação. Esse ensino chega ao extremo de afirmar que, ao morrer na cruz, Cristo teria assumida a natureza de Satanás e que o Filho de Deus teve de nascer de novo no inferno a fim de conquistar a salvação. Assim, os proponentes da Teologia da Prosperidade colocam o Diabo como coautor da salvação. Pois esta não aconteceu na cruz quando cristo bradou “Está consumado”, mas somente quando ele voltou do inferno onde teria derrotado Satanás em seu próprio terreno. Hagin disse que o grito de Jesus referia-se ao fim da Antiga Aliança e não ao cumprimento do processo da salvação. A Bíblia, porem, diz que a salvação foi conquistada na cruz e que o maligno não tem parte com o Senhor (Mt 27.51; Jo 14.30).

3. Negação do sofrimento. Os crentes não precisam mais sofrer. Todo sofrimento já foi levado na cruz do Calvário e o Diabo deve ser responsabilizado por toda e qualquer situação de sofrimento entre os crentes. Aqui há uma influência da Ciência Cristã que também não admite o sofrimento. A Bíbia diz que o cristão não deve temer o sofrimento e tão pouco negá-lo ( Cl 1.24; Tg 5.10).

III – CONSEQUÊNCIAS DA “TEOLOGIA DA PROSPERIDADE”

1. Profissionalismo ministerial e espiritualidade mercantil. A primeira consequência danosa que a Teologia da prosperidade causa pode ser vista nos púlpitos. O ministério que antes era vocacional tornou-se ,em alguns círculos, algo meramente profissional. Os pastores passaram a ser visto como executivos bem-sucedidos! O pastor agora é visto como um profissional liberal e não como um ministro de Deus. Segundo a a Teologia da Prosperidade, ele não mais pastoreia (1 Pe 2.5), mas gerencia sua igreja. A igreja passa a ter a mesma dinâmica administrativa de uma grande empresa. A fé tornou-se um bem de consumo e os adoradores foram alçados a consumidores. Já existem denominações que contratam institutos de pesquisas para se abrir uma igreja em determinado bairro é viável. Pode ser que não seja lucrativo ( 1 Tm 6.5)!

2. Narcisismo e hedonismo. Narcisista é aquele que só pensa em si e nunca nos outros (Fp 2.4). A Teologia da prosperidade tem gerado milhares de crentes narcisistas. Estão morrendo e matando uns aos outros. Já o hedonista é aquele que vive em função dos prazeres.

3. Modismo e perda de ideais. De vez em quando aparece uma nova onda no meio dos crentes. São modismos teológicos para todos os gostos. Antes era o cair no espírito, a unção do riso, etc. Atualmente a lista está bem maior. Outra consequência terrível da Teologia da Prosperidade é a perda dos ideais cristãos. Ao criar essa mentalidade de mercado e transformar os crentes em consumidores, a Teologia da Prosperidade acabou esvaziando os ideais do Reino de Deus.  Para que buscar o perfeito estado eterno se é possível possuir tudo agora? A escatologia bíblica é trocada por uma teologia puramente utilitarista (Mt 6.33; Cl 3.2).

CONCLUSÃO

A Bíblia fala da verdadeira prosperidade, mas os excessos citados por uma teologia que fomenta o materialismo é antibíblico. Devemos nos resguardar dos absurdos criados pela Teologia da Prosperidade no concerne à doutrina cristã. Nenhum crente, a fim de prosperar, necessita aderir às formulas inventadas pelos pregadores da prosperidade. A verdadeira prosperidade vem como resultado de um correto relacionamento com Deus que é o fruto de um coração obediente.


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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L13 4T 11


 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
       
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
       
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: Elinaldo Renovato, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição13 de 13, 25 de dezembro de 2011

Tema – A integridade de um líder

Texto Áureo –  Se é ministério, seja em ministrar; [...] o que preside, com cuidado [...] (Rm 12.7,8).


Verdade Prática – Somente com líderes verdadeiramente chamados por Deus e comprometidos com a sua obra é que a Igreja de Cristo poderá cumprir integralmente a missão que lhe confiou o Senhor.


Leitura Bíblica – Neemias 1.5-11


5 -  E disse: Ah! SENHOR Deus dos céus, Deus grande e terrível! Que guarda o concerto e a benignidade para com aqueles que o amam e guardam os teus mandamentos!

6 -  Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, de dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que pecamos contra ti; também eu e a casa de meu pai pecamos.

7 -  De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo.


8 -  Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.

9 -  E vós vos convertereis a mim, e guardareis os meus mandamentos, e os fareis; então, ainda que os vossos rejeitados estejam no cabo do céu, de lá os ajuntarei e os trarei ao lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.

10 -  Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com a tua grande força e com a tua forte mão.

11 -  Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à oração dos teus servos que desejam temer o teu nome; e faze prosperar hoje o teu servo, e dá-lhe graça perante este homem. Então era eu copeiro do rei.


INTRODUÇÃO


Ao longo deste trimestre, estudamos o livro de Neemias e aprendemos o que é a verdadeira liderança e como devemos exercê-la. Encerrando o trimestre, destacaremos as principais características que fizeram de Neemias um dos maiores líderes da história sagrada. Que o seu exemplo nos inspire a nos dedicarmos, com mais afinco e amor, à seara do mestre, a fim de que cumpramos a missão que Ele nos entregou.


I – DEUS ESCOLHE E PREPARA LÍDERES PARA SUA OBRA


1.           Um copeiro a serviço do reino. Neemias era copeiro do rei Artaxerxes quando Deus o chamou à liderar o seu povo num momento de profunda crise moral, espiritual e econômica. Ele tinha como função proteger a vida do rei, provando-lhe o vinho a fim de que o monarca não fosse envenenado. Somente alguém altamente qualificado poderia exercer semelhante cargo. Segundo alguns historiadores, os copeiros também aconselhavam o soberano em assuntos de estado. Não somente, Neemias abriu mão de todas essas vantagens, para ajudar seus compatriotas a superar aquele momento tão difícil. Atualmente não são poucos homens e mulheres que tudo renunciam para se dedicarem integralmente ao Reino de Deus.


2.          Uma rainha a serviço do Reino. Certa vez, o rei Assuero, já tomado pelo vinho, resolveu exibir a beleza da esposa aos convidados. Como a rainha vasti se recusasse a comparecer perante ele, o monarca destronou-a. E para ocupar o seu lugar, o rei determinou que se convocassem as mais belas moças do reino, a fim de que, dentre estas, fosse escolhida a substituta de Vasti. A escolha caiu sobre Ester, que foi usada por Deus para operar grande livramento. Ester destacou-se por uma coragem singular; ela não temeu perder a própria vida. Somente os grandes líderes agem assim.


3.           Um pastor de ovelhas a serviço do Reino. Tendo já rejeitado a Saul, o Senhor determinou ao profeta Samuel que fosse à Belém ungir, dentre os filhos de Jessé, um rei segundo o coração de Deus (1 Sm 16.1). A escolha divina recaiu sobre o caçula da família que, naquele momento cuidava das ovelhas do seu pai (1 Sm 16.13). E grandes foram as obras realizadas por Davi. Deus não olha para a aparência do ser humano, mas para o coração. O que agrada ao Senhor é um caráter reto e íntegro. Essa é uma das principais características de um verdadeiro líder.


II – AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER DE DEUS

1.           Integridade espiritual. Neemias não compactuava com os pecados do povo. Homem íntegro e temente a Deus, não se limitou a construir os muros as portas de Jerusalém, mas conduziu a nação a uma profunda reforma moral e espiritual. Ele restaurou o ministério levítico, combateu o casamento misto (Ne 13.25) e reestabeleceu a guardo do sábado. O líder espiritual conduz o povo à santidade e a um viver íntegro.

2.           Integridade moral. Neemias administrou os recursos financeiros e patrimoniais da nação com honestidade, transparência e sabedoria. Ele não utilizou indevidamente os recursos financeiros do povo de Deus, mas agiu com muita correção e cuidado (Ne 5.9-12). Há um ditado popular que diz: “Quer saber quem é realmente uma pessoa? Dê-lhe poder”. Há certos homens e mulheres que, ao assumirem um cargo de liderança, mudam completamente. Agem com arrogância e desonestidade. O poder, entretanto, não corrompeu a Neemias. Ele soube manter a sua integridade.

3.           Um testemunho irrepreensível. Neemias viveu de forma correta e íntegra. Não podemos nos esquecer que liderança é exemplo. O discurso do líder tem de ser coerente com a sua prática.


III – A VIDA DEVOCIONAL DO LÍDER DE DEUS


1.           Oração. Na Palavra de Deus, há vários exemplos de líderes que foram bem-sucedidos graças à oração. Davi e Daniel oravam três vezes ao dia (Sl 55.17; Dn 6.10). Paulo orava em todo o tempo (Ef 6.18). E Jesus orava diariamente (Mt 26.44). A oração preparou Neemias para enfrentar impiedosos ataques. Se ele não tivesse o hábito de orar, certamente teria sucumbido diante das dificuldades. A oração fortalece a alma e as mãos do homem de Deus.

2.           O estudo da Palavra de Deus. Neemias reuniu o povo na praça principal da cidade para ouvir a Palavra de Deus (Ne 8.1-3). Todo o povo crente necessita ler e estudar a Bíblia diariamente, para crescer no conhecimento do Senhor (2Pe 3.18). Infelizmente, há obreiros que, por não estudarem a Bíblia, acham-se espiritualmente fracos. Um líder nessas condições porta-se como menino espiritual. Precisamos ter a Palavra de Deus no coração para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11).



4.           Adoração ao Senhor. Adorar é uma forma de agradecer a Deus, reconhecendo-O como Senhor de nossas vidas, pois tudo o que somos e temos vem dEle. Observe o que diz o salmista:”Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo” (Sl 9.1,2).


Neemias adorou a Deus: “Ah! Senhor, Deus dos céus, Deus grande e terrível, que guardas o concerto e a benignidade para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!” (Ne 1.5). Na dedicação dos muros e portas de Jerusalém, preparou um culto especial de adoração e louvores a Deus (Ne 12.27) e ordenou que dois corais fossem à frente dos cortejos durante a celebração (Ne 12.38). O verdadeiro líder adora a Deus, porque sabe que toda glória deve ser endereçada ao Senhor de toda glória. Aleluia.

CONCLUSÃO

Neemias é um exemplo de liderança bem-sucedida. Ele não permitiu que nada o impedisse de agradar ao Senhor. Ele soube como conduzir a reconstrução de Jerusalém e a restauração espiritual dos judeus. A sua vida de oração, leitura da Palavra de Deus e adoração fizeram com que ele prosseguisse vitorioso, a pesar da oposição que lhe moviam os adversários. Há muito trabalho no Reino de Deus até ao arrebatamento da Igreja. Trabalhemos, pois, como Neemias. Sejamos fiéis e íntegros em todas as coisas, a fim de que o nome do Senhor seja sempre exaltado.


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sábado, 17 de dezembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L12 4T 11

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
       
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
       
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: Elinaldo Renovato, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

 
Lição12 de 13, 18 de Dezembro de 2011




Tema - As CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL


Texto Áureo - "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co 6.14).
Verdade Prática - O casamento não é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a sério e firmada de acordo com a vontade de Deus.

Leitura Bíblica - Neemias 13.23-29

23- Vi também, naqueles dias. Judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.

24- E seus filhos falavam meio asdoditas e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo.

25- E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos.

26- Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.

27- E dar-vos-íamos nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal, prevaricando contra o nosso Deus, casando com mulheres estranhas?

28- Também um dos filhos de joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim.

29- Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também o concerto do sacerdócio e dos levitas.


INTRODUÇÃO
o que é o casamento? Não é um mero contrato social nem um subproduto da cultura humana. O casamento é uma instituição divina e, como tal, deve ser devidamente considerado, conforme recomenda-nos a Palavra de Deus: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" (Hb 13.4).

I- O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Nesta lição, por conseguinte, veremos como o cristão deve encarar o casamento. Veremos, ainda, como as uniões mistas prejudicam o povo de Deus e por que o crente não se deve pôr num jugo desigual com os incrédulos. 

1. A natureza do casamento. O casamento é uma instituição estabelecida por Deus como parte de sua criação. Trata-se de uma aliança monogâmica e heterossexual, comprometendo um homem e uma única mulher (Gn 1.26,27; 2.18; 3.16). De ambos, fez o Senhor uma só carne (Gn 2.24). Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo é abominação aos olhos de Deus (Lv 18.22).O matrimônio é a base da sociedade e, segundo a ordenança bíblica, não pode ser dissolvido: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b). A única exceção para a dissolução de um casamento é aquela apontada por Cristo: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério (Mt 19.9 – ARA).

2.  Casamentos proibidos. Deus ordenou aos israelitas, após a saída do Egito, que se misturassem às nações cananeias, pois estas eram idólatras e abomináveis aos seus olhos (Ex 33.2). A ordem era clara e Israel não poderia ignorá-la, porque os casamentos mistos acabariam por quebrar a aliança divina, tornando o povo de Deus semelhante aos gentios (Dt 7.1-6).

A pesar de todas as divergências, Salomão não observou os preceitos divinos. Ele uniu-se por casamento aos povos ímpios e pagãos, acerca dos quais o Senhor advertira a Israel  que não fizesse aliança com eles. Diz a Bíblia que o rei de Israel “andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas” (I Rs 11.5). Salomão desobedeceu a Deus e levou Israel à ruína. Sob a influencias de suas mulheres estrangeiras, construiu altares aos deuses estranhos, caindo assim no pecado da idolatria (I Rs 11.6-8). Cuidado com as uniões que desagradam a Deus. Quem não leva em conta os mandamentos divinos sofrerá pesadas consequências.

II – O CASAMENTO MISTO NO TEMPO DE NEEMIAS
1.  A constatação do erro. Neemias observou que os judeus, após a volta do cativeiro babilônico, estavam caindo no mesmo pecado de Salomão: “Vi também naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas” (Ne 13.23).

Os judeus sabiam muito bem que Deus era contra os casamentos mistos, pois estes além de medidas saneadoras tanto na administração da cidade quanto no exercício do santo ministério. Ele sabia que o povo jamais teria a benção de Deus se continuasse a misturar-se com os idólatras.

Não podemos ignorar os perigos do jugo desigual. A família cristã tem de ser bem constituída. Que os nossos jovens levem sempre em consideração o conselho de Paulo: “Casar com quem quiser, mas somente no Senhor” ( Co 7.39 – ARA). O apóstolo adverte ainda: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6.14,15).  

2.  As consequências do jugo desigual. Há crentes que, embora dedicados ao serviço de Senhor, ignoram a recomendação divina e vieram a contrair núpcias com pessoas que não compartilham a mesma fé. E hoje sofrem pesadas consequências. Seus filhos, à semelhança das crianças israelitas do tempo de Neemias, não possuem quaisquer referencias espirituais. Além do mais, quando o descrente influencia o crente, este logo apostata da fé. Que Deus nos livre do naufrágio espiritual!

Não estamos sugerindo que o crente se divorcie do cônjuge descrente, até que a Palavra de Deus recomenda exatamente o contrário: “ [...] Se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele; não abandone, e a mulher que tem marido incrédulo, e este consentem viver com ela, não deixe o marido” (1 Co 7.12,13 – ARA). No entanto, insistimos: os que estão para se casar observem a Palavra de Deus e não se ponham num jugo desigual com os incrédulos.

3.  Uma recomendação sempre atual. Que jamais venhamos a esquecer-nos do exemplo de Neemias. Aconselhamos nossos jovens e os que estão para se casar, que procurem agir segundo a vontade de Deus. E não se casem com os que não partilham a mesma fé. Basta um passo errado para que toda uma vida seja irremediavelmente prejudicada. Nossas decisões não podem ser tomadas levianamente. A exemplo de Neemias, oremos ao Senhor, pedindo-lhe venha abençoar e purificar o seu povo (Ne 13.29)!

CONCLUSÃO
Deus instituiu o casamento para ser uma benção. No entanto, precisamos obedecer ao Senhor, para que suas promessas cumpram-se em nossas vidas. Não podemos esquecer os conselhos bíblicos quanto à vida conjugal. Que a Igreja esteja sempre atenta quanto à perversão dos valores familiares cristãos. Invistamos no aconselhamento dos que estão para se casar e dos que já se casaram, para que nada venha prejudicar o nosso lar, e assim tenhamos condições professar como Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


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