terça-feira, 28 de outubro de 2008

Presidente israelita anuncia eleições gerais antecipadas






O presidente israelita anunciou, esta segunda-feira, no Parlamento que irá convocar eleições gerais antecipadas, para as quais, de acordo com as sondagens, a líder do partido governante (Kadima), Tzipi Livni, parte como favorita.








Shimon Peres respondeu assim à recomendação feita pela própria Tzipi Livni, depois da ministra dos Negócios Estrangeiros ter recusado assumir o cargo para o qual foi convidada pelopresidente, por não contar com apoios suficientes para constituir um governo de coligação.







As duas primeiras sondagens após a sua renúncia situam Livni à cabeça das preferências dos eleitores, ainda que seguida de perto por Benjamin Netanyahu, líder do partido de direita, Likud.







Uma sondagem do Instituto de Investigação Socieológica Dahaf, para o diário "Yediot Ahronot", indica que o Kadima manteria os actuais 29 dos 120 lugares do Parlamento (Kneset), contra os 26 do Likud.







Um inquérito da TNS Teleseker eleva para 31 os parlamentares de Livni, contra os 29 que alcançaria o partido liderado por Netanyahu, que actualmente conta com 11.







Ambas as sondagens revelam que o Partido Trabalhista - actualmente a segunda formação, com 19 deputados - obteria apenas 11 parlamentares nas próximas eleições.







http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1034756&tag=Israel

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ortodoxos recusam coligação de Livni e deixam Israel à beira de eleições






Imagem da líder do Kadima, Tzipi Livni
EPA O prazo fixado por Livni para a formação de um governo expira no domingo








A corrente política ortodoxa afastou-se esta sexta-feira das negociações para a formação de um governo de coligação em Israel, aproximando o país do cenário de eleições legislativas antecipadas. A nova líder do Kadima, Tzipi Livni, tem 48 horas para ultrapassar o obstáculo criado pela decisão do partido religioso Shas.








A perspectiva da partilha de Jerusalém entre Israel e um futuro Estado palestiniano, a par de uma discordância de fundo com as opções orçamentais dos centristas do Kadima no domínio da segurança social, estiveram na base da posição de ruptura do Shas.








A decisão, garante a liderança dos ortodoxos, é irreversível.








“O Shas tomou a decisão com base nos seus princípios. Se as nossas exigências tivessem sido acolhidas, continuaríamos nas negociações. Mas não foram atendidas, pelo que não podemos participar”, disse o presidente do partido, Eli Yishai.

Imagem do líder do partido Shas, Eli Yishai

“O Shas não pode ser comprado e recusa-se a abdicar de Jerusalém”, acrescentou.








O partido ortodoxo tem escorado sucessivos governos em Israel. A decisão anunciada esta sexta-feira poderá minar definitivamente os esforços de Tzipi Livni no sentido da formação de um executivo de coligação.








Direita aposta em eleições

O processo de negociações arrasta-se há seis semanas. E as dificuldades de Livni começaram logo após a sua eleição, a 17 de Setembro, para a sucessão de Ehud Olmert na liderança do partido Kadima.








A plataforma para a formação de uma “grande coligação” foi de imediato rejeitada pelo antigo primeiro-ministro e líder do Likud Benjamin Netanyahu.








As eleições antecipadas são o cenário pretendido pela Oposição de direita, que acentua agora as críticas à estratégia de Livni.








“Tzipi Livni insiste em procurar reunir todos os tipos de fragmentos partidários e formar uma espécie de governo desajeitado”, afirmou hoje o dirigente do Likud Gidon Saar.








Por seu turno, O Kadima acusa Netanyahu de estar a colocar os interesses do seu partido à frente dos problemas do país.








“Netanyahu sabe que as eleições são más para o país, mas considera que neste momento constituem o melhor para si e para o seu partido”, atirou Yoel Hasson, deputado do Kadima e aliado de Tzipi Livni.








O deputado acusa mesmo o antigo primeiro-ministro de ter sabotado as negociações com a promessa de um aumento das verbas para a segurança social, elemento-chave do programa do Shas.








Dentro de 48 horas expira o prazo fixado por Livni para a formação de um novo governo.









Carlos Santos Neves, RTP








quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Beatificação de Pio XII estremece relações entre Israel e o Vaticano







Presidente israelense, Shimon Peres

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JERUSALÉM (AFP) — Israel tenta preservar meio século de esforços de aproximação com o Vaticano, apesar de seu desacordo em relação ao processo de beatificação de Pio XII, acusado de ter guardado silêncio durante o Holocausto.






O presidente israelense, Shimon Peres, renovou nesta semana seu convite ao Papa Bento XVI para uma viagem a Israel, afirmando que a visita "não deve ter ligação com a controvérsia sobre Pio XII".






Mas indicou: "temos motivos para pensar que Pio XII não fez esforços suficientes para salvar as vidas dos judeus, mas não quero julgar. Se há provas, então é preciso examiná-las com cuidado".






"Não nos metemos em procedimentos internos de beatificação da igreja", disse Yigal Palmor, porta-voz das Relações Exteriores.






Para Palmor, o papel de Pio XII durante a Segunda Guerra Mundial "não será esclarecido até que os arquivos do Vaticano sejam abertos".






"Pode ser que estejam disponíveis em pouco tempo, dentro de cinco anos, talvez", estimou por sua vez o rabino David Rosen, que participou das negociações sobre o acordo fundamental, de 1993, que estabeleceu laços diplomáticos entre Israel e a Santa Sé.






Estes laços são fruto de um longo processo de aproximação entre católicos e judeus desde o Concílio Vaticano II (1962-65).






O processo produziu um texto importante, a declaração "Nostra Aetate", com a qual a Igreja pôs fim ao "ensinamento do desapreço" pelos judeus, acusados da morte de Jesus Cristo durante dois milênios, além de reconhecer a ligação entre as religiões judaica e cristã.






Ao longo seu seu pontificado, o Papa João Paulo II fez o que pôde para acelerar este processo, chegando a fazer uma peregrinação à Terra Santa em 2000. Seu sucessor, Bento XVI, retomou o tema ao denunciar "o crime inaudito do Holocausto", ao mesmo tempo em que confirmou seu desejo de visitar Israel.






Há dez dias, no entanto, o pontífice se mostrou favorável à beatificação de Pio XII, cujo procedimento foi iniciado nos anos 60.






Contudo, ansioso para acalmar o mal-estar provocado, Bento XVI se absteve de assinar o decreto que proclama as "virtudes heróicas" de Pio XII.






Esta é uma etapa indispensável para dar continuidade ao processo de beatificação, que exige ainda que um milagre seja atribuído ao candidato a santo.






Segundo um comunicado do porta-voz do Vaticano, este assunto é para o Papa "objeto de aprofundamento e reflexão".






O ministro israelense de Assuntos Sociais, Yitzhak Herzog, disse nesta quinta-feira que "o projeto para transformar Pio XII em santo é inaceitável. Durante a Shoah (Holocausto em hebraico), o Vaticano sabia o que estava acontecendo na Europa (...). O Papa ficou em silêncio, e talvez tenha feito algo pior, não protestou (...) contra o sangue derramado".






A análise do pontificado de Eugenio Pacelli, que dirigiu a Igreja católica de 1939 a 1958 após ter sido núncio apostólico em Berlim durante a ascensão de Hitler ao poder, em 1933, causa polêmica tanto entre judeus quanto no interior da Igreja.






No Memorial Yad Vashem de Jerusalém, dedicado à memória e ao estudo do Holocausto, a foto de Pio XII é acompanhada de uma legenda que o acusa de não ter se oposto ao genocídio.






"O mais perturbador é o Papa não ter dito nada depois do fim da guerra", disse à AFP um religioso católico, que pediu o anonimato .






"O problema é que Pio XII se tornou uma figura emblemática do silêncio do mundo cristão diante do drama da Shoah, que ocurreu em terras cristãs", acrescentou o religioso, ex-membro da Comissão jurídica de aplicação do acordo fundamental entre Israel e o Vaticano.





http://afp.google.com/article/ALeqM5hjljveXcFuoS0WU8Bc-QXiTAvpBA







domingo, 19 de outubro de 2008

À Família de Eloá Cristina Pimentel

Envie um e-mail para mim!





COISA DE AMIGOS



Uma homenagem a Eloá Cristina Pimentel.





VÍDEO












Ela era uma jovem Cristã evangélica e estas música por certo eram algumas de sua preferência.




Agora por certo encontra-se descansando conforme são as promessas de Deus para todos o que amam seguir à escolha que o Senhor Deus fez a cada um, que como filho obediente, reconhecendo a voz de Deus, segue sem questionar.




À seus pais e familiares, que Deus console os vossos corações, dando a cada um a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas e que é o galardoador
dos que o buscam.




É muito difícil, diante de tamanha perda o ser humano manter a calma, mas não esqueçam de que Deus é o juiz eterno e a todos julga com Reta Justiça e não se esquece do mínimo detalhe.




Procurem: "SEGUI PAZ COM TODOS, SEM A QUAL NINGUÉM VERÁ O SENHOR". Diz o Espírito Santo n Carta aos Hebreus









Costa



sábado, 18 de outubro de 2008

Maníaco da cruz liderava uma seita satânica, diz delegada






Jacqueline Lopes





O adolescente D., de 16 anos, era líder de uma seita que envolvia um grupo de cinco jovens em Rio Brilhante, a 163 quilômetros da Capital. Na casa de cada um dos membros havia uma imagem do diabo, segundo informou em entrevista coletiva nesta tarde a responsável pelo inquérito, delegada Maria de Lourdes Cano.








A mãe de D. pode ser indiciada por omissão, conforme disse há pouco a delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano.








O jovem matou três pessoas em Rio Brilhante, cidade de 25,6 mil habitantes, no período entre julho e outubro e foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. Pela lei, ele poderá ficar apreendido até completar 21 anos.








No quarto do garoto foi encontrado objetos pessoais da vítima além de fotografias e objetos que indicava um comportamento de adoração ao que era satânico. Havia inclusive a foto do ídolo, o ‘maníaco do parque’, o Francisco de Assis Pereira, que começou a matar com 17 anos e vitimou 6 mulheres e atacou outras 9 na década de 90, no Parque do Estado, zona sul de São Paulo, que hoje converteu-se a religião evangélica.








O quarto dele era muito próximo. Ela disse que achava que o jeito dele era coisa de adolescente”, detalha.








Embora o relatório final já esteja pronto e nas mãos do promotor de Rio Brilhante, Juliano Albuquerque novas peças ainda serão anexadas ao documento. Os cinco adolescentes indiciados por omissão e a namorada de D., uma jovem de 19 anos que reside em Umuarama (PR) vão responder à Justiça.








O depoimento da namorada deverá ser tomado em duas semanas e o laudo psicológico ficou pronto parcialmente. “A primeira análise aponta alto grau de periculosidade somente”, diz a delegada.








Internação – D. deverá ser interando num alojamento sozinho longe de outros meninos infratores. Já foi descartado pelo juiz da 2ª Vara da Infância e Adolescência, Danilo Burin a vaga para o adolescente na Capital. O motivo, risco iminente por conta da superlotação já que são 170 internos, o dobro da capacidade atual. “Já conseguimos um alojamento e por questão de segurança não será revelado”, acrescentou a delegada.








Indiciamentos – Agora, caberá ao juiz definir de que forma os adolescentes, amigos de D., serão punidos já que sabiam detalhes dos crimes e nada fizeram para impedi-los. “ Eles deveriam, tinha obrigação de avisar a polícia”, analisa a delegada.










www.midiamax.com/view.php?mat_id=346685










sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Cientistas italianos respondem às críticas do Papa






ROMA (AFP) — Cientistas italianos responderam nesta sexta-feira ao Papa Bento XVI, que, em um discurso, criticou a "arrogância da pesquisa científica e a busca do dinheiro fácil".




Na véspera, ante uma delegação de cientistas católicos no Vaticano, Bento XVI criticou a ciência por esquecer às vezes que seu objetivo é contribuir para o progresso de toda a humanidade.




"O dinheiro fácil e, inclusive, a arrogância de substituir o Criador, desempenham às vezes um papel determinante na ciência, que não pode elaborar princípios éticos".




As declarações do Papa foram mal recebidas pela categoria num momento em que o governo de Silvio Berlusconi acaba de anunciar cortes nos orçamentos das universidades e das pesquisas.




"O Papa está mal informado, o dinheiro fácil está no outro lado (...) As declarações do Papa estão totalmente desconectadas da realidade", afirmou o físico Carlo Bernardini à imprensa local.




"Se ser arrogante é querer que a ciência seja livre para pesquisar, então eu sou arrogante", afirmou, por sua vez, Maurizio Gelati, biólogo e católico.




"Os cientistas não querem bancar Deus, é a Igreja que pretende sempre falar em nome de uma autoridade metafísica", sentenciou o matemático Piergiorgio Odifreddi.




http://afp.google.com/article/ALeqM5g596nO2T0r8dPBZ5h_OdMTpDBShQ

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A inversão de valores






Belém-PA, É infalivelmente admirável à vista do cristão, ver a Bíblia sendo interpretada fielmente pelos descrentes e cristãos entre aspas. Essas pessoas utilizam seus desejos cegamente sem qualquer preocupação de valorização espiritual e cristã.





A falta de reconhecimento do absolutismo de Deus, sobre todas as coisas do universo humano e cósmico, deixam o individuo fragilizado ao ponto de desconsiderá a real necessidade de utilizar todas as faculdades que naturalmente os sábios indispensavelmente não desperdiçam.





É impossível que tais descrentes aceitem como sendo dever de todo homem, andar no temor do que diz a Bíblia, como palavra de Deus.





É mais preferível servir aos próprios sentimentos, consideram eles, do que procurá seguir o desvio dos doces desejos acumulados como parte natural do corpo, vindo desde a geração fetal. Embora isto venha de Deus, desde a queda de Adão.





A Bíblia diz que Jesus disse a Nicodemos; “o que é nascido da carne é carne, e o que nasce do é Espírito é espírito”. Isto forçou ao Dr da Lei ouvi outra coisa estranha, disse-lhe ainda Jesus; necessário é ao homem nascer de novo.





Por falar Jesus isso ao homem natural, hoje há quem diga: "Nessa época louca de violência e inversão de valores, qualquer ato de amor deveria ser reverenciado”. Acrescenta ainda; “Não entendo certas instituições que pregam que amem ao próximo como a ti mesmo, mas recriminam o amor entre iguais. Amor é amor, e ponto!", comentou uma atriz em companhia de outra, enquanto pousavam deitadas em uma cama com beijo sensual, em apoio a uma parada Gay, no domingo 12 de Outubro, no Rio de Janeiro, onde se realizaria na praia de Copacabana, como tema principal, "o combate à homofobia".





Já é sabido por quem observa, que existem organizadores dessas paradas Gay, em todos os grandes centros urbanos do País, sempre que há badalação de grandes festas religiosas cristãs, há um evento gay organizado contra-balanceando; para desviar as atenções dos fiéis pregadores da moral e do repeito aos princípios divinos. Isso não parece a luta do mau contra o bem? Quem racionalmente seria nocivo para a sociedade, a inversão ou conservação de valores? A reflexão é do leitor.






Ainda bem que houve o reconhecimento por pate dela mesma, que é loucura em qualquer época, “a inversão de valores”. Demostrando não saber que o amor ao próximo, não é a mesma coisa que leva duas pessoas de sexo oposto ou igual, como disse ela, à cama, e mais, que a natureza mostra como é estranha a prática sexual entre pessoas de mesmo sexo, e que o amor ao próximo, é ajudar ao carente em suas necessidades, tanto na área social ou espiritual. o que é totalmente diferente da sua interpretação de que "amor é amor e ponto" final.





Toda prática da inversão de valores, é imoral e condenável quando se trata de algo que é instituído por lei; seja religiosa, política, partidário, social e etc, eticamente falando.





O amor pregado na Bíblia, é o amor “ágape”, que movia os sentimentos dos cristãos, no princípio da Igreja, levando-os a um só pensamento, ao ponto dos mais abastecidos dividirem com os desfavorecidos socialmente, seus bens, em banquetes e confraternizações cristãs nas igrejas, mediante o ensino da palavra de Deus e a lembrança da morte e ressurreição de Jesus Cristo; o Amor de Deus encarnado entre os homens. Como prava do Amor de Deus derramado a todos igualmente. Jamais isto poderá ser comparado com orgia ou qualquer outro prazer carnal.





O livre arbítrio, é direito de todos, porém cada um tem o dever de usá-lo convenientemente de modos a não prejudicar a ninguém. Por que todos seremos julgados segundo nossas atitudes.







Deixe seu comentário.







Costa







sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A violência






BELÉM – A revolta de moradores ocorrida em Santo Antônio do Tauá, onde delegado matou um homem durante uma manifestação de terça-feira contra a morte de uma menina, permanecerá afastado do cargo até que o caso seja esclarecido. O delegado Ronaldo Lopes confessou ter atirado em um rapaz, mas alegou ter agido em legítima defesa. A delegacia foi depredada pelos manifestantes e está interditada. Três presos fugiram e ainda não foram localizados, depois de um dia de tensão no município.



O ato de protesto na terça-feira07, depois do enterro de Jaqueline Silva, de oito anos, violentada e morta no domingo passado, foi o combustível que alimentou o fogo da justiça com as próprias mãos dos moradores que se concentraram em frente à delegacia. Eles queriam se vingar do suspeito do crime, que já havia sido transferido pelo delegado antes de tal evento. Os manifestantes cercaram o prédio e atiraram tijolos e pedras.


A tristeza é incalculável para a família da vítima de tão grande barbaridade. O espaço deixado por um ente-querido é inesquecível, imagine uma tragédia como essa.



- “É uma tristeza muito grande, muito difícil de sair do coração - lamentou, na terça, o avô da vítima”.


A Polícia Civil declara que o prédio deve permanecer interditado até que a reforma seja concluída. A condições de funcionamento, de acordo com a Nesta manhã, a polícia divulgou o balanço final das prisões ocorridas durante o protesto, dando contas de que 31 pessoas foram presas acusadas de envolvimento na manifestação, levados para a delegacia de Castanhal e autuados por dano ao patrimônio público e formação de quadrilha. Apurou a Delegacia de Crimes Funcionais para o caso.



O mundo anda em passos largos rumo ao fim. Como o antigo forçou sua destruição no passado, o atual segue praticando as mesmas maldades. Alguns perguntam; onde isto chegará, haverá um fim para tais coisas, as autoridades não resolvem, a tendência é só crescer, em todos os lugares há violência, o que é isto? Admita ou não, estamos caminhando para o fim. Ele começou no Edén, alcançará o Armagedom (Ap 16.16) e terminará na última sedução de Satanás às nações(Ap 20.8-10).







Costa







terça-feira, 7 de outubro de 2008

O DILÚVIO



Teorias







1. De onde veio e para onde foi a água do dilúvio?
Os oceanos contêm água suficiente para cobrir a Terra. Se a superfície da Terra fosse perfeitamente plana, sem montanhas ou bacias oceânicas, ela seria coberta por uma camada de água com 3 km de profundidade (1). Há água suficiente para inundar a Terra. Antes do dilúvio, certa quantidade de água estava provavelmente nos mares, certa quantidade na atmosfera e uma quantidade desconhecida de água poderia ser subterrânea. A maior parte da água está agora em bacias oceânicas. É possível que mais água tenha sido acrescentada durante o dilúvio pela colisão de um ou mais cometas, que podem ser compostos em grande parte de água.





2. Como o dilúvio pôde encobrir o Monte Everest?
Durante o dilúvio, a área onde está agora o Monte Everest era uma bacia na qual sedimentos estavam se acumulando. Isto é mostrado pela presença de fósseis marinhos no Monte Everest (2). Após o soterramento dos fósseis, atividades catastróficas elevaram os sedimentos a uma altura bem acima de sua posição anterior, formando as montanhas do Himalaia. A maioria das montanhas atuais pode ter-se formado de maneira semelhante, durante o dilúvio ou logo após.






3. Como a Terra poderia ser destruída por 40 dias e 40 noites de chuva?
O dilúvio não consistiu apenas de 40 dias de chuva. As águas do dilúvio aparentemente não começaram a diminuir antes de 150 dias (Gênesis 7:24). Outros 150 dias se passaram antes que a arca pousasse (Gênesis 8:3, 4). Dez meses de inundação contínua provavelmente seriam capazes de produzir grandes mudanças geológicas na superfície da Terra. Em regiões mais distantes do ponto em que a arca pousou, o dilúvio pode ter durado bem mais do que um ano.






A água não foi o único agente envolvido na catástrofe mundial. As camadas fósseis contêm mais de 100 crateras formadas por impactos de objetos extraterrestres tais como asteróides, meteoritos e cometas (3). A crosta terrestre passou por grandes modificações durante o dilúvio. Sem dúvida, a chuva teve um papel importante, mas houve muito mais do que chuva na catástrofe conhecida como o dilúvio.






4. Como sabemos que o dilúvio foi mundial? Ele não poderia ter sido restrito a algum lugar do Oriente Médio?
Jesus usou o dilúvio como um exemplo do julgamento universal (Mateus 24:37-38). Pedro confirma que apenas oito pessoas foram salvas (II Pedro 2:5).






As expressões do texto de Gênesis parecem inconsistentes com um dilúvio local (4). A linguagem é o mais universal possível: "... e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu;" Gênesis 7:19. Se a água cobriu os altos montes, iria também cobrir as regiões mais baixas. Como o propósito de Deus era destruir todos os seres humanos (Gênesis 6:7), o dilúvio deveria necessariamente ter-se estendido pelo menos a todas regiões habitadas por seres humanos. Além do mais, Deus prometeu que nunca mais ocorreria outro dilúvio como aquele (Gênesis 9:11, Isaías 54:9), como simbolizado pelo arco-íris (Gênesis 9:13-17). Tem havido muitas inundações locais bastante destrutivas, que literalmente varreram muitas pessoas. O arco-íris é visto em todo mundo, indicando que a promessa se aplica a todo mundo. O dilúvio do Gênesis deve ter envolvido um nível de atividade diferente de qualquer coisa vista desde então.






Se o dilúvio foi local, a história bíblica do dilúvio não faz sentido. Não haveria necessidade de uma arca para salvar Noé e seus animais. Noé poderia ter migrado com seus animais para outra região para evitar o dilúvio local.






Alguns têm afirmado que a presença de uma camada de barro em algumas partes do vale da Mesopotâmia é uma evidência de um dilúvio local. Entretanto, esta camada de barro é encontrada apenas em algumas das cidades. Sem dúvida, a região foi inundada alguma vez, mas isto não tem nada a ver com o dilúvio dos tempos de Noé relatado em Gênesis.






5. Que problemas não resolvidos sobre o dilúvio são de maior preocupação?
Como um evento catastrófico conseguiu produzir a seqüência ordenada de fósseis que é observada? Por que os fósseis na parte inferior da coluna geológica parecem tão diferentes de qualquer coisa viva atualmente, enquanto os fósseis na parte superior da coluna são mais semelhantes às espécies que vivem agora? Por que alguns fósseis se apresentam numa série morfológica que se ajusta, de um modo geral, com a teoria da evolução? Como as plantas e animais chegaram ao local onde agora estão após o dilúvio?








www.scb.org.br/pergresp/diluvio.htm














segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O CÂNON DA BÍBLIA - A.T. e N.T.






O sentido desta palavra tem diversas aplicações, dentre elas, Escrituras Sagradas, consideradas como regra de fé e prática. A palavra cânon é de origem grega. Empregou-se, nesta acepção pelos primeiros doutores da Igreja, mas a idéia é mais remota. Para que um livro tivesse lugar entre os outros livros da Bíblia, precisava ser canônico; outro livro, sem os requisitos necessários para tal fim, chamava-se não canônico.





O cânon do Antigo Testamento:

A literatura sagrada evoluiu gradativamente e foi cuidadosamente vigiada. Os dez mandamentos escritos em tábuas de pedra, e que eram a constituição de Israel, foram guardados em uma arca, Ex 40.20. Os estatutos foram registrados no livro do pacto, 20. 23, até cap. 23.33; 24. 7. O livro da lei, escrito por Moises, era colocado ao lado da arca, Dt 31. 24-26. A esta coleção se ajuntaram os escritos de Josué, Js 24. 26. Samuel escreveu a lei do reino e a depositou diante do Senhor, 1 Sm 10. 25. Em tempo do rei Josias, o livro da lei do Senhor, o bem conhecido livro, foi encontrado no Templo e reconhecido pelo rei, pelos sacerdotes, pelo povo, pelas autoridades e pelos anciãos, 2 Rs 22. 8-20. Do Livro encontrado se tiraram cópias, Dt 17. 18-20. Os profetas reduziram as suas palavras a escrito, Jr 36. 32, e eram familiarizados reciprocamente com os seus escritos que os citavam como padrões autorizados, Is 2. 2-4; Mq 4. 1-3. A lei e os profetas eram tidos como produções autorizadas; inspiradas pelo Espírito Santo, e cuidadosamente guardadas por Jeová, Zc 1. 4; 7. 7, 12. A lei de Moisés compreendendo os cinco primeiros livros da Bíblia, circulava como uma porção distinta da literatura sagrada no tempo de Esdras em cujas mãos esteve, Ed 7. 14, sendo douto no conhecimento dela, 6, 11. A pedido do povo, ele leu publicamente no livro da Lei, Ne 8. 1, 5, 8. Por este tempo, e antes de o cisma, entre os judeus e os samaritanos, chegar a seu termo, o Pentateuco foi levado para Samaria. O colecionamento dos profetas menores em um grupo de doze, é confirmado por Jesus, filho de Siraque, como em voga, no ano 200 A. C. Ecclus 49. 10. Sua linguagem dá a entender a existência do grande grupo formado pelos livros de Josué, Juizes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, que formavam a segunda divisão do cânon hebreu, caps. 46-49. A existência da tríplice divisão das Escrituras em “Lei, Profetas e os outros que os acompanharam”; ou “a Lei, os Profetas e os outros livros”, ou, “a Lei, os Profetas e o resto dos livros”, é confirmada já no ano 182 A. C. juntamente com a existência de uma versão grega da mesma época, atestada pelo neto de Jesus, filho de Siraque (Ecclua, prólogo). Em uma passagem do 1 Mac 12. 9, datada do ano 100 A. C. se faz referência a livros sagrados “que estão em nossas mãos.” O judeu Filo, que nasceu em Alexan­dria no ano 20 A. C. e ali morreu no reinado de Cláudio, possuía o cânon, e citou quase todos os livros, com exceção dos Apócrifos. O Novo Testamento cita as “Escrituras” como escritos de autoridade religiosa, Mt 21. 42; 26. 56; Mc 14. 49; Jo 10. 35; 2 Tm 3. 16, como livros santos em Rm 1. 2; 2 Tm 3. 15, e como Oráculos de Deus, em Rm 3. 2; Hb 5. 12; 1 Pe 4. 11; e menciona a tríplice divisão em Moisés, Profetas e Salmos, em Lc 24. 44, cita e faz referências a todos os outros livros, exceto Obadias e Naum, Esdras, Ester, Cântico dos Cânticos e Eclesiastes. Josefo que foi contemporâneo do apóstolo Paulo, cujos escritos datam do ano 100 A. D., falando do seu povo, diz: “Nós temos apenas 22 livros, contendo a história de todo o tempo, livros em que “nós cremos”, ou segundo geralmente se diz, livros aceitos como divinos”, e o mesmo escritor exprime em termos bem fortes, afirmando a exclusiva autoridade destes escritos, e continua, dizendo: “Desde os dias de Artaxerxes até os nossos dias, todos os acontecimentos estão na verdade escritos; ma estes últimos registros não têm merecido igual crédito, como os anteriores, por causa de não mencionarem a sucessão exata dos profetas. Há uma prova prática do espírito em que tratamos as nossas Escrituras; apesar de ser tão grande o intervalo de tempo decorrido até hoje, ninguém se aventurou a acrescentar, a tirar, ou a alterar uma única sílaba; faz parte da natureza de cada judeu, desde o dia em que nasce, considerar estas Escrituras como ensinos de Deus; confiar nelas, e, se for necessário, dar alegremente a vida, em sua defesa” . Josefo apresenta o conteúdo das Escrituras sob três divisões: 1. “Cinco livros pertencem a Moisés, e contêm as suas leis e as tradições sobre a origem da humanidade, até a sua morte.” 2. Desde a morte de Moisés até Artaxerxes, escreveram os profetas que viveram depois dele, os fatos de seu tempo, em treze livros.” Josefo acompanhou o arranjo feito nos livros da Escritura pelos tradutores de Alexandria. Os treze livros são provavelmente, Josué, Juizes com Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras com Neemias, Ester, Jó, Daniel, Isaias, Jeremias com as Lamentações, Ezequiel e os doze Profetas Menores. 3. Os quatro livros restantes, contêm hinos a Deus e preceitos de conduta para a vida humana. Sem dúvida ele se refere aos Salmos, ao Cântico dos Cânticos, aos Provérbios e ao Eclesiastes. Até aqui, os fatos. Havia uma tradição corrente, que o cânon fora arranjado no tempo de Esdras e de Neemias. Josefo, já citado, fala da crença universal de seus patrícios de que nenhum livro havia sido acrescentado desde o tempo de Artaxerxes, isto é, desde Esdras e Neemias. Uma extravagante legenda do fim do primeiro século da era cristã deu curso a uma tradição de que Esdras havia restaurado a lei, é mesmo o Antigo Testamento inteiro por se haverem perdidos os exemplares guardados no Templo, Ne 14. 21, 22, 40. Afirma a tal legenda que os judeus da Palestina, naquela época, reconheciam os livros canônicos, como sendo vinte e quatro. Uma passagem de duvidosa autenticidade e de data incerta, talvez escrita 100 anos antes de Cristo em 2 Mac 2. 13, alude à atividade de Neemias em conexão à segunda e terceira divisão do cânon. Ireneu transmite a tradição assim: “De­pois que os sagrados escritos foram destruídos, no exílio, sob o domínio de Nabucodonosor, quando os judeus, depois de setenta anos, voltaram do cativeiro para a sua pátria, Ele (Deus) nos dias de Artaxerxes, inspirou a Esdras, o sacerdote, da tribo de Levi, para arranjar de novo todas as pa­lavras dos profetas dos dias passados, e restaurar para uso do povo a legislação de Moisés.” Elias, levita, escrevendo em 1588, fala da crença que o povo tinha, dizendo: “No tempo de Esdras os 24 livros ainda não estavam unidos em um volume. Esdras e seus associados fizeram deles um volume dividido em três partes, a lei, os profetas e a hagiógrafa.” Esta tradição contém verdades. Se pode ser aceita em todos os seus particulares, isso depende de determinar a data em que certo, livros foram escritos, tais como Neemias e Crônicas.





O Pentateuco, como trabalho de Moisés, compreendendo a incorporação das leis fundamentais da nação, formou uma divisão do cânon, e com direitos firmados na cronologia, ocupou o primeiro lugar na coleção dos livros.







A segunda divisão dos livros teve a designação de proféticos por serem escritos pelos seus autores assim chamados. Estes livros eram em número de oito, Josué, Juizes, Samuel, e Reis, denominados os primeiros profetas, e Isaias, Jeremias, Ezequiel e os doze profetas menores, denominados os últimos profetas. O núcleo da terceira divisão é formado de seções de livros de Salmos e Provérbios. Tinham duas feições distintas: eram essencialmente poéticos e os seus autores não eram oficialmente profetas. Atraíram para si todas as outras produções de literatura semelhante. A oração de Moisés no Salmo 90, não foi escrita por profeta, mas foi colocada nesta divisão dos livros da Escritura por ser produção poética. Pela mesma razão, as Lamentações de­ Jeremias, escritas por profeta, e sendo poesia, entraram na terceira divisão do cânon hebreu. Uma razão adicional existiu para separá-las de Jeremias, é que eram lidas por ocasião dos aniversários da destruição de ambos os templos, e por isso, foram postas com os quatro livros menores que eram lidos por ocasião de outros quatro aniversários, Cânticos, Rute, Eclesiastes e Ester, e formavam os cinco rolos, ou Megilloth. O livro de Daniel foi incluído nesta parte por ter sido escrito por homem que, posto dotado de espírito profético, não era oficialmente profeta. Com toda a probabilidade, as Crônicas foram escritas por um sacerdote e não profeta, e por esta razão, foram postas na terceira divisão do cânon. Não sabemos por que estes livros se acham nesta divisão, quando é certo que alguns deles e partes deles que agora se acham nela, já existiam antes de Malaquias e Zacarias na segunda divisão. É conveniente que se diga que, conquanto o conteúdo das diversas divisões do cânon permanecessem inalteráveis, a ordem dos livros da terceira divisão variou de tempos em tempos; e mesmo na segunda divisão o Talmude dá Isaias entre Ezequiel e os Profetas Menores. Esta ordem dos quatro livros proféticos, Jeremias, Ezequiel, Isaías, e os Profetas Menores, foi evidentemente determinada pelo tamanho, dando a prioridade aos de maior volume. Logo no fim do primeiro século da nossa era, o direito de certos livros figurarem na terceira divisão do cânon, foi disputado. Não havia dúvida em pertencerem ao cânon. As discussões versaram sobre o conteúdo dos livros e sobre as dificuldades de harmonizá-los entre si. Estes debates, porém, eram meras exibições intelectuais. Não havia intenção de excluir do cânon qualquer destes livros, e sim tornar bem claro o direito que ele tinham aos lugares que ocupavam.








O cânon do Novo Testamento

A igreja apostólica recebeu da igreja judaica a crença em uma regra de fé escrita. Cristo mesmo confirmou esta crença, apelando para o Antigo Testamento como a palavra de Deus escrita, Jo 5. 37-47; Mt 5. 17, 18; Mc 12. 36; Lc 16. 31, instruindo os seus discípulos nela, Lc 24. 45. Os apóstolos habitualmente referem-se ao Antigo Testamento como autoridade, Rm 3. 2, 21; 1 Co 4. 6; Rm 15. 4; 2 Tm 3. 15-17; 2 Pe 1. 21. Em segundo lugar, os apóstolos baseavam o seu ensino, oral ou escrito na autoridade do Antigo Testamento, 1 Co 2. 7-13; 14. 37; 1 Ts 2. 13; Ap 1. 3, e ordenavam que seus escritos fossem lidos publicamente, 1 Ts 5. 27; Cl 4. 16, 17, 2Ts 2. 15; 2 Pe 1. 15; 3. 1-2, enquanto que as revelações dadas à Igreja pelos profetas Inspirados, eram consideradas como fazendo parte, juntamente com as instruções apostólicas, do fundamento da Igreja, Ef 2. 20. Era natural e lógico que a literatura do Novo Testamento fosse acrescentada à do Antigo, ampliando deste modo o cânon de fé. No próprio Novo Testamento se vê a intima relação entre ambos, 1 Tm 5. 18; 2 Pe 3. 1, 2, 16. Nas épocas pós-apostólicas, os escritos procedentes dos apóstolos e tidos como tais, foram gradualmente colecionados em um segundo volume do cânon, até se completar o que se chama o Novo Testamento. Porquanto, desde o princípio, todo livro destinado ao ensino da Igreja em geral, endossado pelos apóstolos, quer fosse escrito por algum deles, quer não, tinha direito a ser incluído no cânon, e constituía doutrina apostólica. Desde os primeiros três séculos da Igreja, era baseado neste principio que se ajuntavam os livros da segunda parte do cânon. A coleção completa fez-se vagarosamente, por varias razões. Alguns dos livros só eram conhecidos como apostólicos em algumas Igrejas. Somente quando esses livros entraram no conhecimento do corpo cristão em todo o Império Romano, é que eles foram aceitos como de autoridade apostólica. O processo adotado foi lento, por causa ainda do aparecimento de vários livros heréticos e escritos espúrios, com pretensões de autoridade apostólica. Apesar da sua lentidão, os livros aceitos por qualquer igreja, eram considerados canônicos porque eram apostólicos. O ensino dos apóstolos era regra de fé, e lido nas reuniões do culto público. Já no principio do segundo século, os escritos apostólicos eram chamados Escrituras. Os evangelhos segundo Marcos e Lucas entraram na Igreja pela autoridade de Pedro e Paulo, de que foram companheiros. Logo começaram os comentários a es­tes escritos, cuja fraseologia saturou a literatura da idade pós-apostólica. São dignos de nota os seguintes fatos para explicar a rapidez com que a coleção dos Livros se estendeu a toda a Igreja. Os quatro evangelhos entraram nas igrejas desde o principio do segundo século. A segunda epístola de Pedro, cap. 3. 16, mostra-nos que as epistolas de Paulo já haviam formado uma coleção de escritos familiares aos leitores das cartas de Pedro. Muito cedo aparecem as expressões “evangelho” e “apóstolos” designando as duas par­tes do novo volume. A evidência sobre a canonicidade dos Atos Apostólicos, leva-nos à primeira metade do segundo século. Alguns livros, é certo, sofreram contestações por parte de certos grupos de igrejas, mas serve para provar que tais livros entraram no cânon depois de evidentes provas de sua autenticidade. Finalmente, vê-se que a Igreja da Síria, no segundo século, recebeu como canônicos todos os livros de que se compõe o atual Novo Testamento, exceto o Apocalipse, a epístola de Judas, a segunda de Pedro, a segunda e a terceira de João.








A Igreja Latina aceitou todos os livros, menos as epístolas de Pedro, a de Tiago, a terceira de João; a Igreja africana do norte aceitou todos os livros, exceto a epístola aos Hebreus, a segunda de Pedro e talvez a de Tiago. As coleções recebidas pelas mencionadas igrejas somente continham os livros que elas haviam recebido formalmente, como de autoridade apostólica, mas isto não prova a não existência de outros livros de igual procedência e autoridade. Os restantem eram universalmente aceitos no curso do terceiro século, apesar de opiniões diferentes a respeito de alguns deles. No decorrer dos tempos, e quando entramos na época dos concilios, o Novo Testamento aparece na lista dos livros canônicos como hoje o temos. No quarto século, dez dos padres da Igreja e dois concílios deixaram listas dos livros canônicos. Em três destas listam omitem o Apocalipse, contra o qual se levantaram objeções que desapareceram diante dos testemunhos abundantes em seu favor. As outras listas dão o Novo Testamento como hoje o temos. Em vista destes fatos, deduzimos:








1.Apesar de a formação do N. T. cm um volume ter sido morosa, nunca deixou de existir a crença de ser ele livro considerado como regra de fé primitiva e apostólica.







A história da formação do cânon do N. T. serve apenas para mostrar como se chegou gradualmente a conhecer os direitos que eles tinham para entrar no rol dos livros Inspirado..







2.As diferenças de opinião sobre quais os livros canônicos e sobre os graus de certeza em favor deles, vêem-se nos escritos e nas Igrejas do segundo século. Este fato, pois, mais uma vez vem afirmar o cuidado e o escrúpulo das Igrejas em receber livros como apostólicos sem evidentes provas. Do mesmo modo se procedeu com referência aos livros espúrios.







3.A prova em favor da canonicidade dos livros do Novo Testamento é a evideência histórica. Quanto a isto, o juízo da Igreja primitiva em favor dos nossos vinte e sete livros é digno de inteira fé, enquanto não for provado o contrário. Não os devemos aceitar como tais, só porque os concílios eclesiásticos os decretaram canônicos, nem por causa do que eles dizem. A questão versa só e unicamente sobre a sua evidencia histórica.







4.Finalmente se nota que a palavra cânon não se aplicou à coleção dos livros sagrados antes do quarto século. Não obstante, existia, a noção que representa, isto é, que os livros sagrados eram regra de fé, contendo a doutrina apostólica.






Dicionário da Bíblia John Davis






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sábado, 4 de outubro de 2008

Adorar imagens?





Uma das mais freqüentes acusações que nós, católicos, sofremos de nossos irmãos protestantes, é a de praticar a “idolatria”, porque, segundo eles, “adoramos” imagens. Trata-se de uma acusação absolutamente sem fundamento, que somente se explica pelo desconhecimento da Palavra de Deus. Com efeito, os protestantes falam esse tipo de coisa dos católicos, muitas vezes com violência e de modo agressivo, simplesmente porque não sabem o que é idolatria.







Idolatria não é o uso de imagens no culto divino, mas prestar a uma criatura o culto de adoração que devemos exclusivamente a Deus. É por isso que São Paulo Apóstolo nos adverte que a avareza é uma idolatria (cf. Col 3,5), uma vez que o avarento coloca o dinheiro no lugar de Deus, como o valor supremo de sua vida.







Todo o comportamento humano depende de valores: é em vista de um determinado valor que escolhemos agir de um modo ou de outro. Se, por exemplo, preferimos gastar nosso tempo dando catequese para crianças, é porque essa opção nos pareceu mais valiosa do que outras.







Assim sendo, a forma como ordenamos as nossas ações vai depender de como hierarquizamos os valores que adotamos para reger nossas vidas. Se colocamos como valor supremo o prazer da vida corporal, certamente não poderemos levar uma vida de pureza e abnegação. Todavia, a forma como hierarquizamos esses valores, em nossa subjetividade, deve coincidir com a hierarquia objetiva dos valores presente no universo. Se isto não se der, haverá uma distorção entre a forma com que vemos o mundo e o próprio mundo.







Repetindo: a nossa hierarquia subjetiva de valores deve coincidir com a ordem objetiva de valores presente no cosmos. Se não for assim, estaremos dando a certas coisas mais importância do que elas merecem, enquanto a outras não prestamos o devido valor. Isto é introduzir a desordem em nossa alma, é quebrar a harmonia que deve existir em nosso interior.







Ora, o que há de mais importante no universo é Deus, pois é Ele quem o criou e sustenta no ser. Todo o cosmos depende de Deus para existir. Logo, também em nossa hierarquia de valores, Deus deve ocupar o primeiro lugar, como valor supremo. Todos os demais valores e ideais devem submeter-se a ele. Quando colocamos outro bem, valor ou ideal no lugar que é exclusivo de Deus, destoamos da ordem do cosmos e caímos na idolatria. Afinal de contas, todo o universo canta a glória de Deus (cf. Sl 18,2). Diz o salmista: “Louve a Deus tudo o que vive e que respira, / tudo cante os louvores do Senhor!” (Sl 150,5).







Quem, portanto, não coloca a Deus como valor supremo de sua vida, não apenas nega a adoração exclusivamente a Ele devida, como também prejudica a si próprio. Por isso Deus ordenou no primeiro mandamento de sua Lei: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20,2-3). Do mesmo modo o Senhor Jesus, quando repeliu o demônio que o tentava, repetiu o preceito: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás” (Mt 4,10).







Todavia, se devemos adorar somente a Deus, isso não significa que não devemos honrar e invocar seus santos e anjos. O mesmo Deus que ordenou que adorássemos só a Deus, também mandou honrar os pais (cf Ex 20,12), as autoridades públicas (cf. Rom 13) os nossos superiores e as pessoas mais idosas. Prestar honra a essas pessoas, simples criaturas, em nada prejudica a adoração devida exclusivamente ao Criador.






Se devemos honrar os governantes deste mundo, quanto mais os anjos, de cujo ministério Deus se serve para governar não só a Igreja, como também todas as coisas criadas. Foi por isso que Abraão prostrou-se diante dos três anjos que lhe apareceram em forma humana, para anunciar o nascimento de seu filho Isaac (cf. Gen 18,2).







Ensina a Igreja e a Sagrada Escritura que desde o início até a morte a vida humana é cercada pela proteção e intercessão do anjo da guarda: “Eis que eu enviarei o meu anjo, que vá adiante de ti, e te guarde pelo caminho” (Ex 23,20). Pela invisível assistência dos anjos, somos quotidianamente preservados dos maiores perigos, tanto da alma como do corpo. Com a maior boa vontade, patrocinam a nossa salvação e oferecem a Deus as nossas orações e nossas lágrimas. O Senhor Jesus advertiu que não se devia dar escândalo aos pequeninos, porque “seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de seu Pai, que está nos céus” (cf. Mt 18,10). Se os anjos contemplam a Deus sem cessar, por que não seriam merecedores de grande honra?







Também o culto aos santos, longe de diminuir a glória de Deus, lhe dá o maior incremento possível. Canta a Virgem Maria no Magníficat que “o Poderoso fez em mim maravilhas” (Lc 1,49). Quando honramos retamente um santo, proclamamos as maravilhas que a graça de Deus operou na vida dele. Como se diz no Prefácio dos Santos, “na assembléia dos santos vós sois glorificado e, coroando seus méritos, exaltai vossos próprios dons”. A santidade que veneramos nos homens santos é dom do único Santo. Honrando os santos, glorificamos a Deus que os santificou.







Deus é um Pai amoroso, a quem muito agrada ver seus filhos intercedendo uns pelos outros. Ademais, quis associar suas criaturas na obtenção e distribuição de suas graças. Muitas coisas Deus não as concede, se não houver a intervenção de um intercessor. Para que os amigos de Jó fossem perdoados, por exemplo, foi necessária a sua intercessão: “O meu servo Jó orará por vós; admitirei propício a sua intercessão para que se não vos impute esta estultícia, porque vós não falastes de mim o que era reto” (Jó 42,8). Também não é sinal de falta de fé em Deus, recorrermos à intercessão dos santos em nossas orações. O centurião, por exemplo, recorreu à intercessão dos anciãos dos judeus (cf. Lc 7,3) para que Jesus curasse seu servo, mas nem por isso o Senhor deixou de enaltecer sua fé com os maiores elogios: “Em verdade vos digo que não encontrei tanta fé em Israel” (Lc 7,9).







É verdade que temos um único Mediador na pessoa de Jesus Cristo Nosso Senhor. Só Ele nos reconciliou com o Pai pelo oferecimento de seu precioso sangue, entrando uma só vez no Santo dos Santos, consumou uma Redenção eterna (cf. Hebr 9,11-12) e não cessa de interceder por nós (cf. Hebr 7,25). Todavia, o fato de termos um único Mediador de Redenção, não significa que não podemos ter junto dele outros mediadores de intercessão. Se recorrer à intercessão dos santos prejudicasse a glória devida unicamente a Cristo Mediador, o Apóstolo Paulo não pediria, com tanta insistência, que seus irmãos rezassem por ele: “Rogo-vos, pois, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pela caridade do Espírito Santo, que me ajudeis com as vossas orações por mim a Deus” (Rom 15,30). “Se vós nos ajudardes também, orando por nós…” (2Cor 1,11). Se as orações dos que vivem nesta terra são úteis e eficazes para que sejamos ouvidos por Deus, quem dirá as orações daqueles que já estão em glória, contemplando a Deus face a face.







No livro dos Atos dos Apóstolos, conta-se que “Deus fazia milagres não vulgares por mão de Paulo, de tal modo que até, sendo aplicados aos enfermos os lenços e aventais que tinham tocado no seu corpo, não só saiam deles as doenças, mas também os espíritos malignos se retiravam” (At 19,11-12). E também que “traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e enxergões, a fim de que, ao passar Pedro, cobrisse ao menos a sua sombra algum deles” (At 5,15). Se as vestes, os lenços e a sombra dos santos, já antes de sua morte, removiam doenças e expulsavam demônios, quem será louco de dizer que Deus não possa fazer os mesmos milagres por intermédio deles, depois de mortos? E também disso as Sagradas Escrituras dão testemunho, quando se narra o episódio do cadáver lançado na sepultura do profeta Eliseu: “Logo que o cadáver tocou os ossos de Eliseu, o homem ressuscitou e levantou-se sobre os seus pés” (2Rs 13,21).






Todavia, se devemos honrar e venerar os santos e anjos como fiéis servidores do Senhor, é gravíssimo pecado colocá-los no lugar de Deus, prestando-lhes culto de adoração. Este abuso é estranho a verdadeira doutrina católica.





Quanto às imagens, é verdade que o Antigo Testamento proibia que fossem feitas: “Não farás para ti imagem alguma do que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem do que há nas águas debaixo da terra” (Ex 20,4). Todavia, precisamos compreender a razão desta proibição.






Os hebreus viviam no meio de povos idólatras, cujos deuses eram concebidos como tendo formas visíveis, muitas vezes com figura de animais. Para ressaltar a transcendência e a espiritualidade do Deus verdadeiro, este preceito proibia que os israelitas representassem a divindade com imagens. Com efeito, Deus em si mesmo não está ao alcance da nossa vista: é um ser puramente espiritual, não tem corpo, não cabe nos limites do espaço, nem pode ser representado por nenhuma figura. “Não vistes figura alguma no dia em que o Senhor vos falou sobre o Horeb do meio do fogo” (Dt 4,15).






Todavia, a encarnação do Filho de Deus superou a proibição de se fazer imagens. Isso porque, quando “o Verbo se fez carne, / e habitou entre nós” (Jo 1,14), Ele se tornou visível a nós como homem. Invisível em sua divindade, Deus se tornou visível na humanidade de nossa carne. Como diz o Prefácio do Natal do Senhor, “reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos”.






A diferença do cristianismo com todas as outras as religiões é que o nosso Deus se fez homem. O centro da Fé cristã é o mistério de Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro. Perfeitamente homem, sem deixar de ser Deus. Mesmo depois da Ressurreição, o Cristo manteve a sua natureza humana na sua integridade e perfeição, como fez questão de sublinhar aos Apóstolos: “Olhai para as minhas mãos e pés, porque sou eu mesmo; apalpai, e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que eu tenho” (Lc 24,39). Até hoje, no Céu, dentro do peito de Jesus bate incessantemente um coração de carne, em suas veias corre sangue verdadeiramente humano.






Jesus Cristo é “a imagem visível de Deus invisível” (cf. Col 1,15). Se antes eu não podia fazer imagens de Deus, pois enquanto tal Ele é invisível; após a Encarnação do Verbo eu não apenas posso como devo fazer imagens, para atestar que Deus se fez visível aos olhos dos homens. Ensina São João Damasceno: “Quando virmos aquele que não tem corpo tornar-se homem por nossa causa, então poderemos executar a representação de seu aspecto humano. Quando o Invisível, revestido de carne, torna-se visível, então representa a imagem daquele que apareceu…”






Assim sendo, toda vez que honramos uma imagem sagrada, damos testemunho da nossa Fé no mistério da Encarnação do Filho de Deus. Portanto, quem renega as imagens, de certo modo atenta contra a fé nesse mistério. Este foi o critério que São João propôs para discernir o anticristo: “Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio na carne, é de Deus; todo espírito que divide Jesus, não é de Deus, mas é um anticristo, do qual vós ouvistes que vem, e agora está já no mundo” (1Jo 4,2-3).






Rejeitar as imagens sagradas é voltar à Antiga Lei, quando Deus ainda não tinha se feito homem. Quem defende isso, para ser coerente, deve também praticar a circuncisão e guardar o sábado, como é prescrito na Lei de Moisés. Para essas pessoas, o Cristo não veio ainda.






Portanto, beijar uma imagem ou acender diante dela uma vela não são práticas idolátricas, mas atos de piedade. Somente pessoas ignorantes, que não compreendem os dogmas da Fé em seu verdadeiro sentido, podem ter a audácia de chamar de idolatria essas práticas.





Quem venera uma imagem, venera a pessoa que nela está representada. Aquilo que a Bíblia nos ensina com palavras, as imagens nos anunciam com figuras visíveis. A imagem re+presenta, ou seja, torna presente a pessoa simbolizada. Por isso podemos rezar diante das imagens como se estivéssemos diante das personagens que elas representam. Todavia, não podemos confundir essa presença, que é meramente uma presença simbólica, com a presença real de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Na imagem Jesus está presente como em um símbolo, na Eucaristia como realidade substancial. Por isso, diante do Santíssimo Sacramento fazemos genuflexão, diante de uma imagem fazemos o sinal-da-cruz ou uma simples reverência de cabeça.






Prefácio dos Santos, I(Missal Romano)






Na verdade, é justo e necessário,é nosso dever e salvação dar-vos graças,sempre e em todo lugar,Senhor, Pai santo,Deus eterno e todo-poderoso.





Na assembléia dos santos vós sois glorificadoe, coroando seus méritos, exaltai vossos próprios dons.Nos vossos santos ofereceis






um exemplo para a nossa vida,a comunhão que nos une,a intercessão que nos ajuda.Assistidos por tão grandes testemunhas,possamos correr, com perseverança,no certame que nos é propostoe receber com eles a coroa imperecível,por Cristo, Senhor Nosso.





Enquanto esperamos a glória eterna,com os anjos e todos os santos,nós vos aclamamos,cantando a uma só voz:





Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo.O céu e a terra proclamam a vossa glória.Hosana nas alturas!Bendito o que vem em nome do Senhor.Hosana nas alturas!





Autor: Dr. Rodrigo Pedroso






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Esta é uma Cotólica