sábado, 28 de fevereiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINCAL







Lição 9




01 de Março de 2009





Tema - O SENHOR PELEJA POR SEU POVO




Texto Áureo - “O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.14).






Verdade Prática - É Deus que nos concede a vitória. É Ele quem nos livra das mãos dos nossos inimigos. Portanto, somente o Senhor é digno de todo o louvor e de toda a glória.





Hinos sugeridos - 225, 372, 386.





LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Josué 10.6-8, 12-14.





6 — Enviaram, pois, os homens de Gíbeão a Josué ao arraial de Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos, porquanto todos os reis dos amorreus que habitam na montanha se ajuntaram contra nós.





7 — Então, subiu Josué de Gilgal, ele e toda a gente de guerra com ele e todos os vatentes e valorosos.





8 — E o SENHOR disse a Josué: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti.





12 — Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom.





13— E o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos, Isso não está escrito no Livro do Reto? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.





14 — E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o SENHOR, assim, a voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel.





INTRODUÇÃO





Nesta lição, aprenderemos que Deus se utiliza de meios naturais e sobrenaturais para dar vitória ao seu povo em suas lutas.





Às vezes, é necessário que portentosos milagres sejam realizados a fim de que o Senhor cumpra o seu plano e propósito na vida do crente. Todavia, o Senhor somente intervirá se formos plenamente obedientes à sua santa vontade.





I - AS VITÓRIAS DE ISRAEL AO SUL DA PALESTINA (Js 10)





Preocupados com o acordo de paz entre Israel e os moradores de Gibeão, cinco reis dos amorreus
uniram-se numa confederação contra os gibeonitas (10.1-5). Estes, reconhecendo o enorme risco que corriam, pediram socorro a Josué: “sobe apressadamente a nós, e livra- nos, e ajuda-nos” (v.6).





1. Josué socorre os gibeofitas (Js 10.6). Os gibeonitas enfrentaram uma situação muito difícil, porém, com sabedoria. Sem qualquer receio, manifestaram sua necessidade de ajuda, e uma autêntica fé em Deus, considerando-o como aquele que tem mais poder que todos os reis e demais chefes juntos.





A resposta de Josué foi imediata: reuniu seu exército e partiu em socorro de Gibeão (v.7). Ele tinha certeza de que o Senhor dos Exércitos estava com ele: “E o Senhor disse a Josué: não os temas, porque os tenho dado na tua mão; nenhum deles parará diante de ti” (v.8). Josué e seus valentes saíram de Gilgal e caminharam e dois quilômetros a oeste de onde estavam (v.9). Após uma renhida batalha, os amorreus fugiram, mas Israel os perseguiu (v.1 0). Josué estava consciente de que a experiência e a coragem de seus homens não eram suficientes. Porém, sua certeza de vitória era a mesma do profeta Jeremias: “O SENHOR está comigo como um valente terrível; por isso, tropeçarão os meus perseguidores e não prevalecerão’ (Jr 20.1 1).





2. Deus peleja a favor de seu povo(Js 10.10,11). Deus interveio, intervém e sempre intervirá a favor do seu povo (Is 42.1 3). O Senhor não permitiu que os inimigos de lsrael escapassem com vida. No momento em que fugiam à descida de Bete-Horom, o Todo-Poderoso surpreendeu-os, lançando sobre eles, do céu, grandes pedras de gelo. “E foram muito mais os que morreram das pedras da saraiva do qu os filhos de Israel mataram à espada”(v.11).





Aquela batalha era do Senhor! Cumpriu-se, então, o que o salmista cantaria no futuro: “Àquele que feriu os grandes reis;porque a sua benignidade é para sempre” (SI 1 36.1 7).





II - O DIA MAIS LONGO DA HISTÓRIA (Js 10.12-14)





1. A discussão leviana dos críticos da Bíblia. Os milagres bíblicos sempre foram alvos de severas críticas dos tolos. Há os que crêem piamente nas intervenções sobrenaturais de Deus como fatos verídicos e históricos. Mas, também há os que as negam, terminantemente, atribuindo aos milagres um caráter lendário ou mítico. Entre os milagres divinos mais criticados estão: a passagem de Israel pelo Mar Vermelho (Ex 14.15- 31); a provisão do maná durante 40 anos (Êx 16.35); a água que jorrou da rocha em Horebe (Êx 1 7.6); o machado que flutuou (2 Rs 6.5-7); a saraivada sobre os reis fugitivos (Js 10.11) e o extraordinário “dia longo”, o mais criticado (Js 10.12-1 5).





Alguns teólogos incrédulos têm interpretado o milagre do “dia longo” como uma “hipérbole poética”. Outros consideram a possibilidade de um eclipse. E, há ainda, os que costumam relacionar esse acontecimento a presságios místicos e astrológicos sobre o sol e a lua, algo comum entre os antigos povos do Oriente Médio.





Na tentativa de rejeitarem a ação sobrenatural de Deus nesse episódio, alguns chegam a dizer que um cometa passou bem perto da Terra, diminuindo sua rotação, e assim, prolongando a claridade do dia. Todavia, essas explicações racionalistas não explicam convincentemente este grande acontecimento.





Os milagres bíblicos não necessitam de provas científicas que os tornem verdadeiros. A inspiração e a autoridade da Escritura são suficientes para crermos em sua realidade.





2. O “dia prolongado” é um fato incontestável (Js 10.13). O texto literalmente diz que “o sol se deteve e a lua parou”. Essa declaração lembra o ato criador de Gênesis 1 .1 6- 1 8, quando Deus criou os dois grandes luminares para a terra: o sol e a lua. A batalha estava em andamento, e Josué objetivava a vitória. Sua fé e destemor adentraram o sobrenatural de Deus e, sem que ninguém esperasse, o homem de Deus ordenou ao sol e à lua: “Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom” (v.12). Deus prolongou a luz do dia. Ele não tem obrigação de detalhar o “como” de seus atos. O milagre singular aconteceu: “E não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o SENHOR, assim, a voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel” (v.14).





O que a Bíblia diz é mais que suficiente para os que crêem: Josué orou, Deus ouviu, o sol se deteve e a lua parou! O Senhor é o Criador do universo e tem poder sobre tudo o que Ele criou. Ele faz o que quer. Seja interferir nos pólos e inclinar a terra no seu eixo, seja produzir uma refração nos raios solares; não importa. Tudo fará para cumprir seus desígnios e propósitos. Ele é o Criador, dono e Senhor absoluto do universo (SI 97.1-12; 136.4-9).





III — NOVAS CONQUISTAS MILITARES DE ISRAEL (Js 10.16-11.1-9)





Na vitória de Israel contra a confederação sulista, cinco reis foram executados e suas cidades conquistadas (Js 10.16-43). Jabim, o rei de Hazor, temendo as investidas militares de Israel na região norte (Js 11 .2), formou uma nova confederação para resistir o avanço israelita (Js 11.1-1 5).





1. O ânimo de Josué após a vitória em Gibeão (Js 10.25). A cada vitória, Josué buscava ao Senhor que prontamente o animava e concedia-lhe as diretrizes para as batalhas (v.25). Deus em nenhum momento abandonou seu povo. Ao contrário, o Senhor sempre pelejou a favor de seus filhos (Êx 14.14).




Josué não assumiu a prerrogativa de um vencedor arrogante, ma reafirmava aos seus homens que “assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos” (v.25). Ele apenas dizia: “Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos” (v25). Desse modo seus inimigos não podiam impedir o povo de Deus de herdar a trra da promessa.





2. O Senhor dá a vitória a Josué contra outros reis (Js 10.28- 43). A despeito de vencer uma coligação de cinco reis, Josué perseverou em sua marcha contra outros sete (vv.28-43). Nos versículos que narram essas grandes conquistas deparamo-nos com a seguinte frase: “E O SENHOR a deu na mão de Israel” (vv.30, 32). Isto denota que Josué e seus valorosos soldados guerreavam, mas a vitória provinha da sua confiança no Senhor dos Exercitos (Sl 46. 7; 84. 1 2; 1 Cr 11. 9). A Bíblia é convincente E de uma vez tomou Josué todos esses reis e as suas terras, porquanto o SENHOR, Deus de Israel, pelejava por Israel” (Js 1 0. 42). Quando é o Senhor que peleja a favor do crente, a vitória está garantida.





3. Josué destrói a coalizão de reis inimigos (Js 11.1-5). As notícias de que Israel derrotou as coligações sulistas, preocuparam os reis da região norte de Canaã (vv.1- 5). Sob a liderança do rei Jabim, de Hazor os reis nortistas uniram se na tentativa de impedir o avanço dos israelitas Era uma multidão como a areia que esta na praia do mar e possuiam muitíssimos cavalos e carro (v 4) Contudo todos faziam parte do grupo de povos a serem destruidos por Israel (Gn 15. 18-21 Dt 7. 1, 2 Js 11. 3) Deus mais uma vez anima a Josué, dizendo: “Não temas diante deles” (v.6). A vitória foi total e completa, pois Deus sempre cumpre suas promessas. Os planos do Senhor não são adiados nem antecipados. Tudo se cumpre no momento certo. Ele é fiel, imutável e verdadeiro (Ml 3.6).





CONCLUSÃO





Nesta lição aprendemos que não devemos depender de nossas próprias forças, inteligência, estratégias ou recursos, quando estivermos enfrentando uma luta, problema, crise, conflito, tribulação, sofrimento, etc. É o Senhor quem nos garante a vitória. Portanto, depositemos nEle toda a nossa confiança. O Senhor pelejará por nós (Êx 14.1 4).





Lições Bíblicas, 1º Trimestre, CPAD Rio de Janeiro - 2009





Transcrição / Costa





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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bispo que nega o Holocausto desembarca em Londres








Escoltado pela polícia, o bispo católico Richard Williamson (C) desembarca no aeroporto de Heatrhow, em Londres, vindo da Argentina




LONDRES (AFP) — O bispo negacionista britânico Richard Williamson desembarcou na manhã desta quarta-feira no aeroporto londrino de Heathrow, procedente da Argentina, onde as autoridades o obrigaram a abandonar o país.






Williamson passou pelo portão de desembarque do aeroporto, onde era aguardado por uma multidão de fotógrafos.






Vestido com batina, sorridente e aparentemente tranquilo, foi escoltado pela polícia até a saída do aeroporto e não fez declarações.






O ministro argentino do Interior, Florencio Randazzo, anunciou na quinta-feira da semana passada que Williamson tinha prazo de 10 dias para abandonar o país, onde morava desde 2003, "sob pena de expulsão" por suas declarações sobre o Holocausto.






Richard Williamson declarou em uma entrevista a um canal sueco de TV: "Penso que não existiram câmaras de gás (...) Acredito que de 200.000 a 300.000 judeus morreram nos campos de concentração, mas nenhum na câmaras de gás".





www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jjXXFd_ALr65mdmwomsjlY-FYJVw





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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O Carnaval, um tiro que saiu pela culatra







O Carnaval é uma festa baseada em costumes antigos com início nos cultos agrários da Grécia, Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo, no espaço dos anos 605 a 527 a.C.






O Carnaval desde o seu início sempre foi uma festa pagã que começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, deixa o paganismo, claro, “entre aspas”, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.






O Carnaval passa a existir como uma festa cristã quando a Igreja Católica o oficializa em 590 d.C. Aquilo que antes, a instituição condenava como festa pagã, por seu caráter “pecaminoso” aos olhos da Igreja, agora, as autoridades eclesiásticas da época transformaram em festividade cristã.






A transformação do Pagão em Cristão, pela Igreja Católica, foi nada menos que um tiro disparado que saiu pela culatra da arma do atirador que deixou de atingir X acertando em Y. O período do Carnaval agora seria marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval".






As Autoridades Eclesiásticas viram-se acuadas em um beco sem saída, e tentaram mudar o sentido da festa, não era mais possível proibir o Carnaval pagão. Foi então que houve a imposição de cerimônias oficiais sérias para conter a libertinagem. Porém, a idéia de fugir do paganismo para o espírito do cristianismo, batia de frente com a principal característica do Carnaval vivido na época: o riso, as diversas brincadeiras, o disfarce, o culto a Dioniso, deus grego e mais outros de outras nações.






Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. Não deu certo, a Igreja errou, ela não transforma, Jesus disse que isto é missão do Espírito Santo.







A tradição já se espalhado por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e as bebidas se fazem presentes na festa.







E como não deu certo, em 1545, no Concílio de Trento, o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua.







O Papa Gregório XIII, em 1582,transforma o Calendário Juliano em Gregoriano, e estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data, é para não coincidir com a Páscoa Católica, e dos judeus.






O calendário de estabelecimento da festa religiosa e carnaval ficou assim: O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entra os dias 21 e 22 de março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, é entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de março e 25 de abril. O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.







A festa carnavalesca surge a partir da implantação pela Igreja Católica antecedida por quarenta dias de jejum, chamado de Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de "afastamento" dos prazeres da carne marcado pela expressão "carne vale", que, acabou por formar a palavra "carnaval".







O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. A principal diversão dos foliões era jogar água nos outros. O primeiro registro de baile é de 1840.






Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba. No início século XX, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.






O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de París foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas.







No período do Renascimento, as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os bailes de máscaras com suas ricas fantasias e os carros alegóricos como se verifica atualmente aqui no Brasil a caráter de festa popular e organizada. Juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.







O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. é um tiro disparado pela Igreja Católica que popularmente dizemos saiu pela culatra a atingiu a face do atirador.







Costa







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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Netanyahu quer que Livni faça parte de governo 'amplo' em Israel







Líder do partido Likud foi encarregado de formar governo.
'Cada um deve fazer concessões', afirmou o assessor de Netanyahu.

Da France Presse


Benjamin Netanyahu, líder do partido de direita israelense Likud e encarregado de formar o novo governo de Israel, quer propor a participação do Kadima, de Tzipi Livni, em um gabinete "o mais amplo possível", disse neste domingo (22) um de seus assessores.


"Queremos formar um governo o mais amplo possível, e para isso é preciso criar equipes de negociadores", para corrigir diferenças, afirmou à rádio militar israelense o deputado Sylvan Shalom.


"Cada um deve fazer concessões", afirmou o assessor de Netanyahu. Sylvan Shalom fez suas declarações antes de um encontro previsto para a tarde deste domingo entre o ex-primeiro-ministro Netanyahu e a chefe da atual diplomacia Tzipi Livni.


Nas eleições legislativas de 10 de fevereiro, o Kadima obteve 28 deputados, contra os 27 do Likud. No entanto, a formação conservadora conta a priori com o apoio de 65 dos 120 deputados do Parlamento.


Na sexta-feira, Netanyahu recebeu oficialmente a missão de formar um governo. Ao se abrir para o centro, evitaria uma dependência maior de aliados da extrema direita, além dos eventuais atritos que poderiam ocorrer com o governo Obama, que quer reativar o processo de paz.




http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1013637-5602,00-NETANYAHU+QUER+QUE+LIVNI+FACA+PARTE+DE+GOVERNO+AMPLO+EM+ISRAEL.html






sábado, 21 de fevereiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL







Lição 8





22 de Fevereiro de 2009





Tema - O PERIGO DO ARDIL GIBEONITA





Texto Áureo - “Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos
sóbrios”(1 Ts 5.6).





Verdade Prática - Precisamos estar vigilantes quanto àqueles que, com artifícios ardilosos, infiltram-se na igreja visando impedir a concretização das promessas de Deus na vida de seu povo.





Hinos sugeridos 369, 388, 485.




LEITURA BÍBLICA Josué 9.1-6, 15,16.





1 — E sucedeu que, ouvindo isso todos os reis que estavam daquém do Jordão, nas montanhas, e nas campinas, e em toda a costa do grande mar, e em frente do Líbano, os heteus, e os amorreus, e os cana neus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus,






2 — se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar contra Josué e contra Israel.





3 — E os moradores de Gibeão, ouvindo o que josué fizera com jericó e com Ai,





4 — usaram também de astúcia, e foram, e se fingiram embaixadores, e tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados;






5 — e nos pés sapatos velhos e remendados e vestes velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento.






6 — E vieram a josué, ao arraial, a Gilgal e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel: Vimos de uma terra distante; fazei, pois, agora concerto conosco.






1 5 — E josué fez paz com eles e fez um concerto com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento.






16 — E sucedeu que, ao fim de três dias, depois de fazerem concerto com eles, ouviram que eram seus visinhos e que moravam no meio deles.






INTRODUÇÃO


Ao tomarem conhecimento das vitórias de Israel sobre jericó e Ai, os reis que estavam daquém do jordão ficaram apavorados e inseguros com o que lhes poderia acontecer. Foi então que decidiram formar uma espécie de confederação para pelejar contra Israel (vv. 1,2). Todavia, os moradores de Gibeão, com medo e grande astúcia, anteciparam-se, propondo a Israel uma aliança que lhes preservasse a vida.





Nesta lição falaremos sobre o perigo do engano e da falsa aparência no meio do povo de Deus.






I- A CONFEDERAÇÃO DOS REIS DE CANAÃ (9.1,2)



1. O pavor e a reação dos reis cananeus. Até aqui, nas batalhas de Israel, os reis de Canaã estavam apenas na defensiva. Mas agora resolveram fazer uma coligação a fim de passarem ao ataque ante ao avanço dos israelitas: “Se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar...” (v.2). Esses inimigos do povo de Deus estavam prontos para superar suas diferenças pessoais e unirem- se para resistir ao avanço do povo de Deus. Contudo, não houve por parte de josué qualquer temor, pois ele estava convicto de que o Senhor o livraria das mãos daqueles ímpios:
“Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás” (Is 54.1 7).






2. O respeito pelo nome de josué. Quando ouviram falar das conquistas de Israel sob a liderança dejosué, e da devoção dos israelitas a um Deus pessoal e poderoso, e invencível, aqueles pequenos monarcas somente viam sua esmagadora derrota. josué tornara-se um líder e estrategista, reconhecido com temor em toda a terra de Canaã. josué sabia, e disso não poderia esquecer de que quem estava à sua frente era o grande Deus de Israel, o Senhor dos Exércitos.






II- O ARDIL DOS GIBEONITAS (9.31 5)



1 O perigo da astúcia do inimigo. Usar de ardil é o mesmo que seduzir, ludibriar ou enganar alguém. É uma manobra ardilosa com o intuito de induzir alguém ao erro. Entre aqueles que se ajuntaram para pelejar contra Israel, encontravam-se os gibeonitas, conhecidos como heveus (9.1,7), um dos povos mencionados pelo Senhor para ser lançado fora da terra prometida (Dt 7.1-6). Esta foi uma ordem divina que deveria ser cumprida cabalmente. Entretanto, enganado, Israel fez um acordo com os inimigos. A Palavra de Deus adverte-nos enfaticamente: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé” (1 Pe 5.8,9). Nosso cam po de batalha é invisível e espiritual. Portanto, devemos estar vigilantes quanto às sutis investidas de Satanás
contra a nossa vida cristã.






2. Os ardis ocultam males destruidores (9.3,4). Embora a cidade dos gibeonitas fosse maior do que Ai e seu exército ter grandes guerreiros (1 0.2), sabiam perfeitamente que jamais derrotariam Israel. Então, a única alternativa era dolorosamente esconderem sua identidade e tentar um concerto com os israelitas.






A Bíblia conta-nos que os heveus fizeram parte de algumas nações que viveram entre os israelitas para, com a permissão divina, provarem a fidelidade de Israel diante do Senhor (Jz 3.1-3). A Igreja de Cristo está no mundo, e vive entre os que não pertencem ao povo de Deus. Estes, às vezes, costumam se instalar no seio da igreja, com fingimento e hipocrisia (1 Jo 1.5-7).






3. A estratégia dolosa dos gibeonitas (9.4,5). “Tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados; e nos pés sapatos velhos e remendados e vestes velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento”. Eles queriam dar a impressão de estarem vindo de uma terra distante, quando, na verdade, moravam em Gibeão, cidade bem próxima do acampamento de Israel.






É óbvio que os gibeonitas assim fizeram por medo, pois sabiam que todos os povos cananeus seriam expulsos daquelas terras, ou totalmente destruídos (Êx 23.31-33).






É bem verdade que eles queriam estar em paz com o povo de Deus (Js 9.4-6, 8,11), fazendo uma aliança que lhes garantisse a terra e a liberdade. Todavia, para alcançarem esse objetivo, usaram de artimanha e trapaça.






Josué e os príncipes de Israel só descobriram que haviam sido enganados, três dias depois de feito o pacto (v. 1 6).






4. O perigo da convivência com o engano. Após ter feito um acordo de paz com os gibeonitas, Israel teve de aceitar o “fermento que já estava na massa”. Paulo exortou a igreja de Corinto dizendo: “Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?” (1 Co 5.6). Josué, como líder, falhou por não pedir conselho à boca do Senhor (Js 9.14). Os que dirigem a obra do Senhor jamais devem agir por conta própria nos assuntos e trabalhos da igreja, como é ocaso da Escola Dominical. Agir por livre-vontade é deixar de “andar no Espírito” para seguir os ditames da carne (Cl 5.16,25).






III - A FARSA DESCOBERTA (9. 16-22)



1. Israel descobre o erro cometido (9.16). As artimanhas e o engano têm vida curta. Ao fim de três dias, a verdade foi conhecida. Aquele povo, que dizia ter vindo de terras distantes, era vizinho de Israel e morava em três cidades conhecidas como Cefira, Beerote, e Quiriatejearim (v.1 7). Eles também aprenderam que a paz que se fundamenta na desonestidade não tem qualquer firmeza nem continuidade.






Os israelitas ficaram grande- mente perturbados, a tal ponto que toda a congregação murmurava contra os príncipes (v.1 8). Sem dúvida, agora eles teriam de arcar com as conseqüências desse terrível erro: haviam feito um acordo com os cananeus, e não podiam feri-los em função do juramento que fizeram ao Senhor, Deus de Israel.






2. Josué teve de honrar o acordo com os enganadores (9.18-20). Não havia como recuar! Ele não podia invalidar o pacto feito em nome do Senhor (v.1 5), pois a quebra de um juramento constituía uma grave transgressão. Por isso, fez o que parecia “bom e reto” (v.25). Primeiramente, libertou-os da morte (v.26). Depois, fez com que os gibeonitas se tornassem seus servidores. Eles seriam “rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor” (v.27), uma atividade que estava ligada a adoração do Tabernáculo. Isso nos encoraja a não negligenciarmos as nossas promessas.






3. Os gibeonitas atuais na igreja. Estamos atravessando dias difíceis e trabalhosos em que “espíritos enganadores” têm entrado no seio da igreja (1 Tm 4.1) para difundir o erro, confundindo e distraindo o povo de Deus para estacionarem no caminho da fé e, por fim, se desviarem. Precisamos vigiar! Muitos se apresentam como líderes, pregadores e ensinadores, mas, na verdade, não passam de falsários, promotores do engano, da confusão e da discórdia. Estes têm trazido para a Igreja toda sorte de contaminação, por meio de ensinos heréticos, falsa unção, pseudo-espiritualidade e costumes mundanos. Utilizam-se de todo tipo de trapaça a fim de ludibriar o povo de Deus (Tt 1.16).






CONCLUSÃO



A grande lição desta história bíblica dos gibeonitas é que precisamos estar atentos, vigilantes e dependentes da direção divina, para evitarmos erros e males como os que Josué e Israel cometeram. Satanás sempre usará de artifícios para enganar o povo de Deus, com o intuito de impedi-lo de chegar à “Terra Prometida”. Vigiemos, pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.





Lições Bíblicas, 1º Trimestre, CPAD Rio de Janeiro - 2009






Transcrição / Costa





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Presidente israelita convida Netanyahu a formar governo







Imagem do primeiro-ministro indigitado, Benjamin Netanyahu, e do Presidente de Israel, Shimon Peres
Yossi Zamit, EPA O Irão e o "terrorismo" constituem, segundo Netanyahu, as grandes ameaças ao "futuro do Estado de Israel"





O Presidente de Israel, Shimon Peres, convidou hoje Benjamin Netanyahu a formar o próximo governo do país. O líder do Likud, a principal formação da direita israelita, coloca a segurança no topo das suas prioridades e apela à composição de um executivo de unidade com a participação dos partidos Kadima e Trabalhista.








Depois de a matemática das legislativas de 10 de Fevereiro ter prolongado a agonia da indefinição política em Israel, o xadrez dos bastidores acabou por devolver o poder executivo à direita.








O “falcão” Benjamin Netanyahu, defensor de uma quase total reversão do processo de paz israelo-palestiniano, regressa à ponte de comando do governo, por onde já havia passado entre 1996 e 1999. Para trás fica uma semana de negociações e procura de alianças.








O escrutínio atribuiu ao Likud 27 dos 120 assentos do Knesset (Parlamento israelita). Os centristas do Kadima, liderados pela ministra dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livni, conseguiram 28.








O desfecho do jogo pós-eleitoral estava em larga medida condicionado à posição do ultranacionalista Avigdor Liebermam e do seu partido Yisrael Beiteinu; o apoio ao programa conservador de Netanyahu chegou na quinta-feira.

Imagem do primeiro-ministro indigitado de Israel, Benjamin Netanyahu

O líder do Likud está agora confrontado com duas vias: a escolha de um gabinete circunscrito aos aliados da linha dura ou o alargamento do executivo ao Kadima de Tzipi Livni e ao Partido Trabalhista do até agora ministro da Defesa, Ehud Barak.








Benjamin Netanyahu diz-se disposto a enveredar pelo segundo caminho, ainda que Livni já tenha dito por mais do que uma ocasião que não está interessada em suportar ao lado da direita mais radical o fardo de um provável naufrágio do processo de paz no Médio Oriente.








Acordo improvável

O mais recente atestado da indisponibilidade de Tzipi Livni foi deixado à saída do último encontro com o Presidente Shimon Peres.








A líder do partido fundado por Ariel Sharon, em dissidência com o Likud, recusou “servir de disfarce para uma falta de direcção”: “Quero liderar Israel da forma em que acredito, fazer avançar um processo de paz baseado em dois Estados para dois povos”.

Imagem da líder do Kadima, Tzipi Livni

Para justificar a sua posição, a dirigente do Kadima invocou mesmo a corrente dominante na história política do Estado hebraico. Em Israel, lembrou Livni, o líder do partido mais votado foi sempre convidado a formar governo.








Ainda assim, depois de receber o testemunho das mãos do Presidente, Netanyahu insistiu em falar na direcção dos adversários.









“Lanço um apelo à presidente do Kadima, Tzipi Livni, e ao presidente do Partido Trabalhista, Ehud Barak, a quem digo: vamos unir-nos para assegurar o futuro do Estado de Israel”.








“Peço-vos para que nos encontremos com o objectivo de discutir a formação de um governo alargado de unidade nacional em prol do povo e do Estado”, exortou o primeiro-ministro indigitado.








Ao lado de Netanyahu, Shimon Peres fez questão de frisar que só nomeou o líder da direita israelita depois de perceber que estava em condições de garantir uma maioria clara no Knesset.








”Desafios colossais”

Das primeiras declarações do primeiro-ministro indigitado ressalta a tese de que Israel “atravessa um período crucial” caracterizado por “desafios colossais”. Entre os quais o Irão, que “procura dotar-se de armas nucleares e constitui a ameaça mais grave para a existência [de Israel] desde a guerra da independência” de 1948.









Numa alusão à Síria e ao Hezbollah xiita libanês, Netanyahu citou o espectro de “forças terroristas do Irão que ameaçam Israel a Norte”.








“Há várias décadas que Israel não enfrenta desafios tão temíveis. Cabe-nos a responsabilidade de obter a segurança do nosso país, a paz com os nossos vizinhos e a unidade entre nós”, assinalou o líder do Likud.








Quanto aos territórios palestinianos, ou mesmo ao projecto de “dois Estados para dois povos” patrocinado pela nova Administração norte-americana, impera para já o silêncio.









Autoridade Palestiniana e Hamas esperam dias difíceis

A Autoridade Palestiniana apressou-se a condicionar qualquer forma de diálogo com o futuro governo a um compromisso imediato para com o processo de paz.

Imagem do Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas

“Não trataremos com o governo israelita, a não ser que aceite uma solução baseada em dois Estados, impeça a expansão de colonatos e respeite os acordos passados”, afirmou um porta-voz do Presidente palestiniano Mahmud Abbas, em declarações à France Presse.








A partir do enclave da Faixa de Gaza, o movimento islamista Hamas sublinhou que Israel não poderia ter escolhido um dirigente político “mais extremista”.








A nomeação do líder do Likud “não augura um período de paz ou de estabilidade na região”, estimou o porta-voz da administração do Hamas em Gaza, Fawzi Barhum.








Netanyahu tem um prazo de 28 dias, eventualmente prorrogável por mais 14, para apresentar a composição do executivo ao Parlamento.








Carlos Santos Neves, RTP










http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=388874&visual=26&tema=2








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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Egipto critica Israel por condicionar trégua à libertação de Shalit







Emil Salman/Reuters
Olmert surpreendeu ontem os aliados egípcios com novas exigências





O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio acusou hoje o Governo israelita de minar os esforços feitos pelo país para conseguir um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza, ao colocar como condição a libertação do soldado Gilad Shalit. Num sinal de desagrado, o Cairo mandou regressar uma delegação que estava no país vizinho a negociar acordos comerciais.








Ao decidir ligar a trégua à libertação, Israel “afasta qualquer hipótese de um cessar-fogo”, declarou Hossam Zaki, naquela que é a condenação mais forte à decisão do primeiro-ministro, Ehud Olmert, criticada também pelo principal negociador israelita, Amos Gilad.








O diário israelita “Haaretz” noticiou, entretanto, que a delegação egípcia que esta manhã chegou a Telavive para contactos com o Ministério da Indústria, Comércio e Trabalho recebeu ordens para “suspender as conversações” e “regressar imediatamente ao Egipto”. A decisão é vista como uma retaliação pelas exigências israelitas, mas o jornal adianta que, entretanto, o embaixador israelita em Telavive telefonou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para lhe garantir que a precipitada saída da delegação se deveu a “razões técnicas”, tendo sido chamada ao Cairo para “consultas profissionais”.








O gabinete de segurança israelita decidiu ontem manter o bloqueio à Faixa de Gaza até que o Hamas aceite libertar o soldado Gilad Shalit, raptado em 2006. A decisão pôs travão às esperanças de um rápido acordo para uma trégua de longo prazo entre Israel e o Hamas, o movimento palestiniano que controla Gaza e que, por seu lado, condiciona o fim das hostilidades à reabertura das fronteiras.








O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, escusou-se a comentar as declarações dos dirigentes egípcios, limitando-se a reafirmar que o país está disponível para libertar “centenas” de prisioneiros palestinianos em troca de Shalit. O Hamas exigiu a libertação de 1400 presos palestinianos, mas insistiu sempre que este caso deve ser negociado à parte e só após o fim do bloqueio israelita.







http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1365931&idCanal=11







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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Israel condiciona trégua com o Hamas à devolução de Gilad Shalit







Da EFE



Elías L. Benarroch.


Jerusalém, 18 fev (EFE).- Israel decidiu vincular qualquer acordo de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza à libertação do soldado Gilad Shalit, enquanto espera que seja formado um novo Governo após os contatos políticos que o presidente israelense, Shimon Peres, iniciou hoje.


Em uma decisão que pode atrasar em meses as negociações com o movimento islâmico, o Gabinete de Segurança Nacional israelense, que é presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, decidiu que não haverá abertura de passagens sem o retorno de Shalit, preso em Gaza desde junho de 2006.


"Israel continuará seus esforços humanitários (..) e para isto permitirá uma atividade parcial nas passagens fronteiriças com Gaza (..), mas a expansão de atividades nas passagens será discutida quando Shalit for libertado", declarou em comunicado o Escritório do Primeiro-ministro israelense.


Trata-se de uma postura que cria obstáculos para qualquer solução política na região após Israel e Hamas decretarem separadamente o cessar-fogo em 18 de janeiro, após 22 dias de conflito em Gaza que tirou a vida de 1.400 palestinos, a maior parte civis, e de 13 israelenses, na maior parte militares.


O Hamas assegurou então que sem a abertura de fronteiras não aceitaria uma trégua a longo prazo, e hoje seus líderes defenderam que se mantivesse separados este eventual acordo e a libertação de Shalit, que afirmam que deve ser negociada à parte.


"Não pode haver trégua a não ser que o bloqueio (a Gaza) seja interrompido e as passagens reabertas. A questão da trégua não deve estar ligada à libertação do prisioneiro Shalit", declarou o líder do Bureau político do movimento islâmico, Khaled Meshaal, desde seu exílio em Damasco.


Ismail Radwán, o porta-voz do Hamas em Gaza, considerou a decisão "uma punhalada nas costas do Egito", pois a nova postura israelense chega em um momento no qual todas as partes estavam convencidas de que o acordo era questão de dias.


Segundo Radwán, a decisão "não dobrará" o Hamas, que "continuará apegado a seu direito de defesa própria".


"Não temos nenhuma pressa", declarou.


Em Israel a resolução governamental foi recebida com o apoio generalizado da população e dos líderes políticos, que veem a trégua como uma "hesitação" perante o Hamas e desejam "maquiar" seu amargo sabor com a libertação de Shalit.


"Seria inconcebível aceitar uma trégua e a abertura de passagens em Gaza sem a libertação de Shalit", declarou o ministro do Interior de Israel, Meir Sheetrit.


No comunicado governamental está a possível libertação de Shalit em uma troca de prisioneiros, sobre o qual, no entanto, se afirma "que os números ainda devem ser concordados".


Pela libertação de Shalit o Hamas exige a de cerca de 1.400 palestinos de diferentes correntes políticas, entre eles muitos dos responsáveis pelos atentados suicidas durante a Intifada de al-Aqsa, que começou em 2000.


Com a custosa libertação de seu soldado - uma histórica obrigação moral para qualquer Governo israelense -, o Governo de Olmert também deseja disfarçar uma trégua que poderia fortalecer o Hamas ante os moderados do Fatah, interlocutores de Israel nas negociações de paz de Annapolis.


Especialistas também afirmam que Olmert talvez espere obter maiores concessões do Hamas nas duas negociações - a da trégua e a da troca de prisioneiros -, ao ter como contrapeso a quase certa entrada da direita nacionalista no Governo de Israel.


O partido direitista Likud, sob comando de Benjamin Netanyahu, ficou em segundo lugar nas eleições de 10 de fevereiro. Porém, ao ter mais aliados possíveis que o vencedor do pleito, o centrista Kadima de Tzipi Livni, é muito provável que a incumbência de formar Governo seja recebida por ele.


A responsabilidade recai em Peres, que esta tarde começou as reuniões com os líderes dos grupos com representação parlamentar antes de decidir: primeiro com os do Kadima, a maior força política, e depois com os do Likud.


Ao receber os resultados das eleições Peres expressou "sua confiança de que se forme uma coalizão ampla, na qual todos os que façam parte dela tenham diante de si os interesses do Estado".


Amanhã o presidente israelense seguirá a rodada de consultas para verificar se algum dos dois candidatos, Netanyahu ou Livni, contam com o apoio de pelo menos 61 dos 120 deputados da Knesset para a encarregar da formação do novo Governo. EFE





http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1007972-5602,00-ISRAEL+CONDICIONA+TREGUA+COM+O+HAMAS+A+DEVOLUCAO+DE+GILAD+SHALIT.html






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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Premiê israelense acha que trégua incluirá libertação de soldado







Da EFE




Jerusalém, 17 fev (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que analisará amanhã com seu gabinete os últimos contatos para um cessar-fogo com o Hamas, expressou hoje sua confiança em que um eventual acordo incluirá a libertação do soldado Gilad Shalit.


"Espero que a questão termine em uma pequena margem de tempo", disse Olmert, durante uma visita aos túneis arqueológicos cavados junto ao Muro das Lamentações, na Cidade Antiga de Jerusalém.


Olmert deve estudar com os ministros de seu gabinete amanhã os últimos contatos mantidos com as autoridades egípcias, que fazem a mediação nas negociações para conseguir um cessar-fogo durável com as facções armadas palestinas na Faixa de Gaza, lideradas pelo Hamas.


Nessa reunião, indica a imprensa local, espera-se que Olmert peça aos ministros que aprovem as condições de uma trégua que inclua um acordo para a libertação de Shalit, como parte de uma eventual troca de presos.


"Tomaremos decisões sobre este assunto amanhã e espero que as decisões sirvam de base para permitir uma solução para o problema em um curto espaço de tempo, inclusive se não for durante o mandato do atual Governo", disse.


Olmert informou ao presidente egípcio, Hosni Mubarak, sobre sua posição e disse que Israel só aceitará um acordo baseado no fim das hostilidades acompanhado da libertação do soldado israelense.


O braço armado do Hamas, as Brigadas de Ezedin al-Qassam, e outras duas facções palestinas capturaram o soldado em junho de 2006, após atacar uma base militar em território israelense situada nas imediações da Faixa de Gaza.


Um dirigente do Hamas citado pelo jornal árabe editado em Londres "Al-Hayat" não descartou, no entanto, a possibilidade de uma troca de prisioneiros incluindo Shalit antes do acordo de cessar-fogo que as partes negociam com a mediação do Cairo. EFE





http://g1.globo.com






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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MISSõES, UMA PRIORIDADE SEMPRE!







Nos últimos dias muito se tem ouvido sobre a Índia, país que abriga a segunda maior população da terra: um bilhão de habitantes. Também se observa a divulgação do hinduísmo, a opção religiosa de mais de 800/o da população. Classificada como uma religião politeísta, o hinduísmo abriga mais de 33 milhões de deuses, que são adorados das mais diversas maneiras.








Tempos atrás uma notícia triste foi divulgada: Um casal de missionários estava à beira do Rio Ganges, na Índia, que é considerado sagrado pelo hinduísmo, e viu um casal de indianos jogarem seu próprio bebé nas águas. Interpelado pelos missionários sobre a razão daquele ato, o pai respondeu que os deuses haviam mandado. Então, os missionários lhes falaram sobre o Evangelho de jesus, e a mãe, comovida com aquela mensagem disse: “Se vocês tivessem chegado aqui meia hora antes, meu filho não teria morrido”.








Que a nossa igreja em Belém assuma o compromisso da oração e intercessão, com a convicção de que o caminho para os indianos e demais povos do mundo é o Senhor jesus e de que a obra missionária é urgente e prioridade sempre.








Pr. Kadmiel Pacífico da Costa








Secretário de Missões da Igreja em Belém









Boletim semanal nº 615, de 15 a 21 de Fevereiro de 2009
Assembleia de Deus - Belém PA Brasil

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Envie um e-mail para mim!








Lição 7






15 de Fevereiro de 2009






Tema - DA DERROTA À VITÓRIA






Texto Àureo - “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do SENHOR
vem a vitória” (Pv 21. 31).








Verdade Prática - Fé em Deus e perseverança, em tempos de tribulação e desânimo, são os meios pelos quais Deus nos outorga a vitória.







Hinos sugeridos: 276, 299, 357.






LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Josué 8. 1-7.






1— Então, disse o SENHOR a Josué: Não temas e não te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.







2— Farás, pois, a Ai e a seu rei como fizeste a Jericó e a seu rei, salvo que para vós saqueareis os seus despojos e o seu gado; põem emboscadas à cidade, por detrás dela.







3— Então, josué levantou-se, e toda a gente de guerra, para subir contra Ai; e escolheu Josué trinta mil homens valentes e valorosos e enviou- os de noite.







4— E deu-lhes ordem, dizendo: Olhai, poreis emboscadas à cidade, por detrás da cidade; não vos alongueis muito da cidade; e todos vós estareis apercebidos.







5— Porém eu e todo o povo que está comigo nos achegaremos à cidade; e será que, quando nos saírem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles.







6— Deixai-os, pois, sair atrás de nós, até que os tiremos da cidade; porque dirão: Fogem diante de nós, como dantes. Assim, fugiremos diante deles.







7— Então, saireis vós da emboscada e tomareis a cidade; porque o SENHOR, vosso Deus, vo-la dará na vossa mão.






INTRODUÇÃO




Em conseqüência da derrota dos israelitas em Ai, por causa do pecado de Acã, Josué ficou desanimado, e o povo sentiu-se como que abandonado por Deus. Todavia, aquela amarga experiência serviu-lhes de lição: não deveriam, jamais, permitir que a soberba invadisse seus corações. Não teriam novas vitórias se ígnorassem o Senhor na execução dos propósitos divinos.







Nesta lição, iremos considerar alguns aspectos essenciais da tomada de Ai para entendermos que Deus jamais abandona seus filhos.







I - JOSUÉ REANIMADO POR DEUS (Js 8.1-17)




1. O Senhor assume o comando da conquista (Js 8.1). A Bíblia afirma claramente: ‘Então, disse o SENHOR a Josué...”. Aqui vemos que Deus não usou palavras subjetivas, nem se utilizou de algum profeta para falar a seu servo, mas comunicou-se de forma direta e objetiva com Josué.







Josué era o líder que Moisés havia preparado, e Deus o aceitara sem reservas. Contudo, num momento de fraqueza, aquele fiel servo do Senhor, decidiu confiar em suas próprias forças, investindo contra o inimigo em Ai sem a ordem expressa do Eterno. Resultado: Israel teve de bater em retirada diante daquela insignificante cidade.







Josué aprendeu que, seja qual for o embate, a vitória vem do Senhor dos Exércitos.







2. O Senhor restaura a confiança de Josué (is 8.1). As derrotas que experimentamos na vida nos ensinam a depender sempre de Deus (Rm 8.3 7). Josué ficara desolado com aquele acontecimento. Ele sabia que a partir daquele momento sua liderança poderia enfraquecer-se. Não colocar Deus em primeiro lugar foi um grande erro, uma vez que era o Senhor quem operara todas aquelas maravilhas perante o povo.







Embora Josué não fosse o responsável direto pela derrota de Israel, teve sua parcela de culpa: mobilizou o exército antes de ter removido o pecado do meio do povo. O Senhor não mais protegeria Israel até que o pecado fosse confessado e o povo voltasse a obedecer-lhe sem reservas.







3. Deus dá a estratégia da conquista (Js 8.2-8). Após ouvir as palavras do Senhor, Josué recuperou o ânimo e logo entrou em ação para a conquista de Ai (vv. 9- 3). Sem discutirmos os detalhes do estratagema que Josué empregou para surpreender o inimigo, devemos levar em conta que a estratégia foi do Senhor e não da experiência de Josué (vv.3-8). Em nossas batalhas contra Satanás, a estratégia da vitória é aquela que o Senhor revela em Sua Palavra (Ef 6.11 -1 8).




II- JOSUÉ ENTRA EM AÇÃO




1. A estratégia da conquista (Js 8.9-13). Durante a noite, Josué enviou um grupo de soldados para o oeste de Ai, a fim de aguardar o momento do ataque. Na manhã seguinte, levou um segundo grupo para o norte da cidade. Quando o exército de Ai atacou os israelitas que se encontravam à frente, dispersaram-se estes, a fim de iludir o inimigo. Enquanto isto, os que já aguardavam o sinal de Josué (v. 18), estrategicamnte entraram na cidade e a queimaram. Vitória completa, resolvido o caso do pecado escondido de Acã.







2. O Senhor assegurou a Josué a vitória (Js 8.18-27). A garantia da vitória contra Ai teve como sinal a “lança de Josué”: “Porque Josué não retirou a sua mão, que estendera com a lança, até destruir totalmente a todos os moradores de Ai” (v.26). Era uma demonstração de que Deus estaria no controle até conceder-lhes a vitória completa. Este episódio faz- nos lembrar de Moisés que, com as mãos erguidas, levou o povo ao triunfo diante dos exércitos de Amaleque (Êx
17.11-13).







III - OS MEMORIAIS NO VALE DE ACOR E DO MONTE EBAL







1. 0 memorial no vale de Acor (Js 7.26). Acor significa “desgraça” ou “tribulação”. O vale recebeu tal nome em memória do trágico incidente que atingiu toda a nação de Israel: o pecado de Acã (Js 7.24). Ali, Acã e sua família foram mortos e sepultados sob um monte de pedras: “E levantaram sobre ele um grande montão de pedras [...] assim o SENHOR se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor” (v.26). Muito tempo depois, em uma profecia de Oséias, Deus fez menção a esse vale como uma “porta de esperança” para Israel (Os 2.14,15).







2. O memorial do monte Ebal (Js 8.30,31). Ebal era um monte pedregoso que ficava de frente para o monte Gerizim (Dt 2 7.4, 12, 1 3). Foi lá que Josué, após a conquista de Jericó e Ai, erigiu um altar ao Senhor com pedras inteiras, não lavradas, conforme a instrução do Senhor (vv. 30, 31). O altar foi levantado para que nele fossem oferecidos holocaustos e sacrifícios pacíficos.







Era um memorial temporário, pois Israel não permaneceu neste lugar por muito tempo. Todavia, enquanto ali estivesse deveria lembrar-se de que Deus não pode ser preterido em nenhum momento de nossa vida.







3. O altar e a cópia da Lei em pedras (Js 8.3 1). O altar erigido ao Senhor teve um significado especial. Além de servir como “um memorial”, deveria ser feito com pedras toscas, inteiras, sem serem lavradas, conforme Êxodo 20.25: “E, se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás”. Esse era o modo de adoração que Deus requeria do seu povo: simples, natural, sem inovações humanas.







Josué entendeu que a lei de Moisés deveria ser preservada, por isso esculpiu-a em tábuas de pedra perante os anciãos do povo, príncipes, juízes e sacerdotes que levavam sobre os ombros a Arca do Senhor (v.32). Ao final do trabalho, Josué “leu em alta voz todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da Lei” (v.34). Josué queria que todos soubessem que a partir daquele momento nada faria sem que o Senhor fosse consultado.







CONCLUSÃO




A edificação de um altar ao Senhor no monte Ebal e a leitura da Lei perante o povo (v.34), demonstraram que para Israel continuar recebendo as bênçãos divinas, deveria dedicar-se a Deus com fé, amor e obediência à Palavra de Deus. A fé nas promessas do Altíssimo, evidenciada no altar da expiação e nos mandamentos, era essencial para a manutenção de um relacionamento pactual com Deus.










Lições Bíblicas, 1º Trimestre, CPAD Rio de Janeiro - 2009









Transcrição / Costa









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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Bento XVI diz que negar Holocausto é ''inaceitável''








O papa Bento XVI afirmou ontem a líderes judeus que qualquer minimização do Holocausto é "inaceitável", especialmente vinda de um sacerdote. A declaração, feita durante uma reunião com 60 líderes da religião judaica no Palácio Apostólico Vaticano, a residência oficial do papa, é um esforço para aplacar a revolta causada pela decisão de Bento XVI em levantar a excomunhão de um bispo que negou que 6 milhões de judeus tenham sido mortos por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Na mesma reunião, o pontífice confirmou pela primeira vez que visitará Israel em maio.








A Igreja Católica está "profunda e irrevogavelmente dedicada a rechaçar todo antissemitismo", afirmou Bento XVI. "O ódio e o desprezo por homens, mulheres e crianças que se manifestou na Shoá (Holocausto) foi um crime contra Deus e a humanidade", continuou. "Isso deveria estar claro para todo o mundo, especialmente para aqueles que representam a tradição das Sagradas Escrituras." Bento XVI concluiu dizendo que "não há dúvida alguma de que qualquer negação ou minimização desse crime terrível é absolutamente inaceitável".








Os líderes judeus presentes aplaudiram os comentários e afirmaram que a crise desatada pelas declarações do bispo ultraconservador Richard Williamson, dadas a uma rede de TV sueca em 21 de janeiro, estava encerrada. Em nota, o presidente do Museu do Holocausto (Yad Vashem), Avner Shalev, saudou as declarações de Bento XVI dizendo ter "certeza de que o papa reforçará essa importante mensagem sem ambiguidades sobre a importância de lembrar do Holocausto."








DIÁLOGO ?IMPRESCINDÍVEL?

Henry I. Sobel, rabino emérito da Congregação Israelita Paulista, declarou ao Estado que aconselha o bispo Williamson a estudar a questão do Holocausto e verificar os registros históricos para seguir fielmente as diretrizes da Igreja Católica. "Quem nega o Holocausto não emite uma opinião, mas compactua com um crime. Como católico, o bispo Williamson deveria conhecer melhor a realidade." Sobel disse que a declaração do bispo integrista, membro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, "vai contra visita do papa a Auschwitz (Polônia) e à sinagoga de Colônia (Alemanha), onde Bento XVI falou da tragédia do aniquilamento de 6 milhões de judeus inocentes". Na avaliação de Sobel, é "imprescindível" que católicos e judeus não interrompam o diálogo.








Fonte: Estadão









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www.grandefm.com.br/news/news.aspx?news_id=244011