Lição 7
15 de Fevereiro de 2009
Tema - DA DERROTA À VITÓRIA
Texto Àureo - “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas do SENHOR
vem a vitória” (Pv 21. 31).
vem a vitória” (Pv 21. 31).
Verdade Prática - Fé em Deus e perseverança, em tempos de tribulação e desânimo, são os meios pelos quais Deus nos outorga a vitória.
Hinos sugeridos: 276, 299, 357.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Josué 8. 1-7.
1— Então, disse o SENHOR a Josué: Não temas e não te espantes; toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra.
2— Farás, pois, a Ai e a seu rei como fizeste a Jericó e a seu rei, salvo que para vós saqueareis os seus despojos e o seu gado; põem emboscadas à cidade, por detrás dela.
3— Então, josué levantou-se, e toda a gente de guerra, para subir contra Ai; e escolheu Josué trinta mil homens valentes e valorosos e enviou- os de noite.
4— E deu-lhes ordem, dizendo: Olhai, poreis emboscadas à cidade, por detrás da cidade; não vos alongueis muito da cidade; e todos vós estareis apercebidos.
5— Porém eu e todo o povo que está comigo nos achegaremos à cidade; e será que, quando nos saírem ao encontro, como dantes, fugiremos diante deles.
6— Deixai-os, pois, sair atrás de nós, até que os tiremos da cidade; porque dirão: Fogem diante de nós, como dantes. Assim, fugiremos diante deles.
7— Então, saireis vós da emboscada e tomareis a cidade; porque o SENHOR, vosso Deus, vo-la dará na vossa mão.
INTRODUÇÃO
Em conseqüência da derrota dos israelitas em Ai, por causa do pecado de Acã, Josué ficou desanimado, e o povo sentiu-se como que abandonado por Deus. Todavia, aquela amarga experiência serviu-lhes de lição: não deveriam, jamais, permitir que a soberba invadisse seus corações. Não teriam novas vitórias se ígnorassem o Senhor na execução dos propósitos divinos.
Nesta lição, iremos considerar alguns aspectos essenciais da tomada de Ai para entendermos que Deus jamais abandona seus filhos.
I - JOSUÉ REANIMADO POR DEUS (Js 8.1-17)
1. O Senhor assume o comando da conquista (Js 8.1). A Bíblia afirma claramente: ‘Então, disse o SENHOR a Josué...”. Aqui vemos que Deus não usou palavras subjetivas, nem se utilizou de algum profeta para falar a seu servo, mas comunicou-se de forma direta e objetiva com Josué.
Josué era o líder que Moisés havia preparado, e Deus o aceitara sem reservas. Contudo, num momento de fraqueza, aquele fiel servo do Senhor, decidiu confiar em suas próprias forças, investindo contra o inimigo em Ai sem a ordem expressa do Eterno. Resultado: Israel teve de bater em retirada diante daquela insignificante cidade.
Josué aprendeu que, seja qual for o embate, a vitória vem do Senhor dos Exércitos.
2. O Senhor restaura a confiança de Josué (is 8.1). As derrotas que experimentamos na vida nos ensinam a depender sempre de Deus (Rm 8.3 7). Josué ficara desolado com aquele acontecimento. Ele sabia que a partir daquele momento sua liderança poderia enfraquecer-se. Não colocar Deus em primeiro lugar foi um grande erro, uma vez que era o Senhor quem operara todas aquelas maravilhas perante o povo.
Embora Josué não fosse o responsável direto pela derrota de Israel, teve sua parcela de culpa: mobilizou o exército antes de ter removido o pecado do meio do povo. O Senhor não mais protegeria Israel até que o pecado fosse confessado e o povo voltasse a obedecer-lhe sem reservas.
3. Deus dá a estratégia da conquista (Js 8.2-8). Após ouvir as palavras do Senhor, Josué recuperou o ânimo e logo entrou em ação para a conquista de Ai (vv. 9- 3). Sem discutirmos os detalhes do estratagema que Josué empregou para surpreender o inimigo, devemos levar em conta que a estratégia foi do Senhor e não da experiência de Josué (vv.3-8). Em nossas batalhas contra Satanás, a estratégia da vitória é aquela que o Senhor revela em Sua Palavra (Ef 6.11 -1 8).
II- JOSUÉ ENTRA EM AÇÃO
1. A estratégia da conquista (Js 8.9-13). Durante a noite, Josué enviou um grupo de soldados para o oeste de Ai, a fim de aguardar o momento do ataque. Na manhã seguinte, levou um segundo grupo para o norte da cidade. Quando o exército de Ai atacou os israelitas que se encontravam à frente, dispersaram-se estes, a fim de iludir o inimigo. Enquanto isto, os que já aguardavam o sinal de Josué (v. 18), estrategicamnte entraram na cidade e a queimaram. Vitória completa, resolvido o caso do pecado escondido de Acã.
2. O Senhor assegurou a Josué a vitória (Js 8.18-27). A garantia da vitória contra Ai teve como sinal a “lança de Josué”: “Porque Josué não retirou a sua mão, que estendera com a lança, até destruir totalmente a todos os moradores de Ai” (v.26). Era uma demonstração de que Deus estaria no controle até conceder-lhes a vitória completa. Este episódio faz- nos lembrar de Moisés que, com as mãos erguidas, levou o povo ao triunfo diante dos exércitos de Amaleque (Êx
17.11-13).
17.11-13).
III - OS MEMORIAIS NO VALE DE ACOR E DO MONTE EBAL
1. 0 memorial no vale de Acor (Js 7.26). Acor significa “desgraça” ou “tribulação”. O vale recebeu tal nome em memória do trágico incidente que atingiu toda a nação de Israel: o pecado de Acã (Js 7.24). Ali, Acã e sua família foram mortos e sepultados sob um monte de pedras: “E levantaram sobre ele um grande montão de pedras [...] assim o SENHOR se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor” (v.26). Muito tempo depois, em uma profecia de Oséias, Deus fez menção a esse vale como uma “porta de esperança” para Israel (Os 2.14,15).
2. O memorial do monte Ebal (Js 8.30,31). Ebal era um monte pedregoso que ficava de frente para o monte Gerizim (Dt 2 7.4, 12, 1 3). Foi lá que Josué, após a conquista de Jericó e Ai, erigiu um altar ao Senhor com pedras inteiras, não lavradas, conforme a instrução do Senhor (vv. 30, 31). O altar foi levantado para que nele fossem oferecidos holocaustos e sacrifícios pacíficos.
Era um memorial temporário, pois Israel não permaneceu neste lugar por muito tempo. Todavia, enquanto ali estivesse deveria lembrar-se de que Deus não pode ser preterido em nenhum momento de nossa vida.
3. O altar e a cópia da Lei em pedras (Js 8.3 1). O altar erigido ao Senhor teve um significado especial. Além de servir como “um memorial”, deveria ser feito com pedras toscas, inteiras, sem serem lavradas, conforme Êxodo 20.25: “E, se me fizeres um altar de pedras, não o farás de pedras lavradas; se sobre ele levantares o teu buril, profaná-lo-ás”. Esse era o modo de adoração que Deus requeria do seu povo: simples, natural, sem inovações humanas.
Josué entendeu que a lei de Moisés deveria ser preservada, por isso esculpiu-a em tábuas de pedra perante os anciãos do povo, príncipes, juízes e sacerdotes que levavam sobre os ombros a Arca do Senhor (v.32). Ao final do trabalho, Josué “leu em alta voz todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, conforme tudo o que está escrito no livro da Lei” (v.34). Josué queria que todos soubessem que a partir daquele momento nada faria sem que o Senhor fosse consultado.
CONCLUSÃO
A edificação de um altar ao Senhor no monte Ebal e a leitura da Lei perante o povo (v.34), demonstraram que para Israel continuar recebendo as bênçãos divinas, deveria dedicar-se a Deus com fé, amor e obediência à Palavra de Deus. A fé nas promessas do Altíssimo, evidenciada no altar da expiação e nos mandamentos, era essencial para a manutenção de um relacionamento pactual com Deus.
Lições Bíblicas, 1º Trimestre, CPAD Rio de Janeiro - 2009
Transcrição / Costa
.
.
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário