domingo, 28 de fevereiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 09 de 13,  28 de Fevereiro de 2010

TEMA – O PRINCIPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE

TEXTO AUREO – “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que do com alegria” ( 2 Co 9. 7 ).

VERDADE PRATIA – A generosidade é um princípio que deve preencher o coração alcançado pela graça de Deus.

HINOS SUGERIDOS – 195, 200, 393.

LEITURA BIBLICA – 2 Coríntios 8.1-5; 9.6,7,10,11

2 Coríntios 8
1 - Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada as igrejas da Macedônia;

2 - como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.

3 - Porque, segundo o seu poder (o que , eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,

4 - pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste servir;o, que se fazia para com os santos.

5 - E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de Deus.

2 Coríntios 9
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.

7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que do com alegria.

10 - Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça;

11 - para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.

INTRODUÇAO
Os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios tratam especificamente acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os pobres e necessitados. Ambos os capítulos formam o que poderíamos chamar de uma "teologia da generosidade". O caso que está sendo considerado, indica, que a comunidade de fé em Jerusalém passava por sérias dificuldades. Então, os apóstolos solicitaram a Paulo e a Barnabé que se lembrassem dos pobres (GI 2.9,10), e eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém conforme está registrado em Romanos 15.25-32. Esta lição, porém, não se limita a historicidade; ensina-nos que o ato de estendermos as mãos aos menos favorecidos é uma forma de expressarmos  amor de Deus através de nossa vida.

I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)

1. O exemplo dos macedônios (8.1-6). O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter (2 Co 8.12). A prova vem das igrejas macedônias que eram gentias e, apesar de suas dificuldades e pobreza, foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém. Paulo cita-lhes o exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos de contribuição. O apóstolo apela para os cristãos de Corinto serem abundantes na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém, a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou.

2. O exemplo de Jesus Cristo (8.9). Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a "virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem". Esta acepção encaixa -se perfeitamente no que Paulo afirmou acerca do Filho de Deus, dizendo que Ele "sendo rico, por amor de vós se fez pobre" (v.9). Para o apóstolo dos gentios, o sacrifício de Jesus não começou no Calvário, nem sequer com sua humilhação fazendo-se homem e nascendo de mulher. O sacrifício de nosso Senhor teve início no Céu, quando se despojou de sua glória para vir a Terra e dar a sua vida em resgate da humanidade. Seu exemplo de generosidade vai além de qualquer outro. Paulo diz que Jesus se fez "pobre", para que, pela sua "pobreza", nós, cristãos fôssemos enriquecidos (v.9; 1 Co 1.5). O sentimento que dominou o ministério de Jesus é o que deve permear no coração dos crentes, tendo disposição de vontade para fazer o melhor pelo Reino de Deus, inclusive, contribuir com amor fraterno para os necessitados (Fp 2.5).

3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2). O apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos espirituais que tem experimentado. Em termos de caridade, os coríntios já haviam-na manifestado a Paulo e aos seus companheiros (2 Co 8.7). A fim de defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora recebido carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas (8.6-12). Paulo reconhece esse primeiro esforço, entretanto, recorda-lhes que não devem ficar apenas com esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que prometeram (8.11).

II. EXORTAÇAO AO ESPIRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)

1. A igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente com os necessitados (8.11). Paulo motiva a igreja lembrando suas virtudes positivas e declara que os coríntios tem sido abundantes na fé, no entanto, apela a que sobejem, também, na graça da generosidade (2 Co 8.7). Para não parecer que está exercendo sua autoridade apostólica com atitude interesseira, Paulo apenas da o seu parecer sobre o assunto. Ele não impõe a igreja qualquer encargo, mas recorre ao espírito generoso dos irmãos quanto a contribuição financeira em favor dos crentes de Jerusalém (v.8).

2. A responsabilidade social da Igreja. Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico (Lv 23.22; Dt 15.11; SI 82.3; At 11.28-30; GI 2.10; Tg 2.15,16). A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus. Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19), pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento as pessoas necessitadas. A Igreja Primitiva deu ênfase a assistência generosa para com os seus pobres. A Bíblia afirma que os cristãos primitivos "repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade" (At 2.44,45).

3. A generosidade crista requer reciprocidade mutua dos recursos. o sentimento comunitário e um dos sinais do cristianismo autêntico. Todos são iguais perante o Senhor, e seus direitos são os mesmos. O principio da igualdade refuta as diferenças sociais quando é possível que algo seja feito. A reciprocidade mutua entre os crentes supre as necessidades dos irmãos que fazem parte da mesma fé. Não pode haver espaço para a fome e a nudez no meio do povo de Deus. A base desse sentimento constitui o critério da generosidade que deve permear a vida cristã.

III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)

1. O valor da liberalidade na contribuição. No Antigo Testa amento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei. Todo israelita tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na Casa do Senhor (Dt 14.22). O dízimo, mais que uma regra a ser obedecida, é um princípio de gratidão, fé e obediência. O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.

Na igreja, o cristão obedece ao principio da fé e do reconhecimento do Senhorio de Cristo. Assim, do ponto de vista bíblico, a contribuição não se restringe aos 10% (o valor mínimo que o crente deve trazer a casa do tesouro); o princípio que a rege é o da liberalidade. Portanto, não há limite para a contribuição (2 Co 9.10). A pessoa oferta o que propuser em seu coração; o que vale é o seu princípio (o dar com liberalidade), não a regra.

Ninguém o faz por força de uma lei ou preceito, mas sim por gratidão ao Senhor, por fidelidade e reconhecimento. As ofertas devem ser espontâneas, de coração aberto, e sem avareza (9.5). Deus se compraz em abençoar a Igreja, dando-lhe bênçãos espirituais e materiais. Assim como Ele abençoa seus filhos, espera que seus filhos abençoem generosamente seus irmãos na fé. Este princípio orienta que devemos dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7).

2. A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social. A Igreja não apenas prega o Evangelho. Ela deve atender os seus necessitados em termos físicos e materiais (GI 2.9,10). Três princípios são fundamentais neste exercício: a) Mutualidade: Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e solidariedade (At 2.44,45); b) Responsabilidade: Com a obra de Deus e com seus irmãos necessitados (2 Co 8.4; 9.7); c) Proporcionalidade: Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as suas possibilidades (2 Co 8.12).

3. A graça de contribuir. A generosidade requerida por Paulo não se constituía de atitudes vazias ou meras formalidades sociais. As igrejas que ajudam as suas coirmãs, ou investem na obra de evangelização e missões, são abençoadas copiosamente; ofertar é um ato de adoração e louvor a Deus (Fp 4.18). Além do mais, a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber" (At 20.35).

CONCLUSÃO

Filantropia sem generosidade não tem valor. A boa filantropia É aquela que baseia suas obras no principio do amor, que supera todas as deficiências e nos torna úteis ao Reino de Deus. Gratidão e disposição para servir uns aos outros anulam a avareza e abrem as despensas de Deus com bênçãos espirituais e materiais (MI 3.10).


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.







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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

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Lição 08 de 13, 21 de Fevereiro de 2010


TEMA – EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO

TEXTO ÁUREO –Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”.(2 Co 7.1)

VERDADE PRÁTICA – Através de uma vida de santificação e pureza, o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se sacrificalmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.

HINOS SUGERIDOS – 71, 77, 252.


LEITURA BIBLICA  2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10

2 Coríntios 6

14 - o vos prendais a um jugo desi­gual com os infiéis; porque que socieda­de tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

1 5 - E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16 - E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles anda­rei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

1 7 - Pelo que sai do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;

18 - e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.

2 Coríntios 7
1 - Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

8 - Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo;

9 - agora, folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes con­tristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.

10 - Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.


INTRODUÇÃO

Antes da ida de Tito a Corinto, os crentes daquela localidade estavam irredutíveis quanto a rejeão a Paulo. o apóstolo havia escrito uma carta pesada e grave, censurando a atitude dos coríntios por se deixarem influenciar por um grupo rebelde. Porém, ao escrever a segunda carta, além de defender seu ministério perante aquela igreja, Paulo regozija-se por ter havido arrependimento da parte daqueles cristãos. Entretanto, seu zelo com a vida de santidade não foi omitido nesta nova missiva. Ele, mais uma vez, apela à comunhão dos crentes em Cristo, e incentiva-os a viverem em santificação, rejeitando todo envolvimento com as coisas imundas.

I. PAULO APELA À RECONCILIAÇÃO E COMUNHAO (6.11-13)

1. Paulo apela ao sentimen­to fraterno dos coríntios (v. 11 ). Paulo sabia ser terno quando se fazia necessário, especialmente, depois do desgaste causado pela primeira carta. Ele interrompe sua defesa apostólica apelando, com veemência, ao afeto mútuo que deve ser nutrido entre um pai e seus filhos (1 Co 4.15). As ex­pressões empregadas pelo apóstolo, no versículo 11, ("nossa boca está aberta para vós" e "o nosso coração está dilatado") denotam que seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu sentimento. Isso, entretanto, não significa que ele arrefeceria sua postura para com os falsos mestres.

2. Paulo da exemplo de reconciliação. Após ter expressado seu desejos de reatar laços estreitos que havia entre ele e os coríntios, Paulo, que já havia exposto as motivações de seu ministério, esperava que fosse compreendido e amado fraternalmente em Cristo. Ele declara que o seu coração tem sido alargado para amar a todos os cren­tes e que ele e seus companheiros não têm limites nem restrições para amar a todos.

3. Paulo demonstra seu afe­to e espera ser correspondido (vv.12,13). Paulo percebeu que o afeto dos coríntios era limitado. Não havia espaço para que eles verdadei­ramente amassem seus ministros. No versículo 13, ele da ênfase ao verbo "dilatar" (o mesmo que alargar). Ao utilizar o imperativo, Paulo insiste com os coríntios que, de igual forma, dilatem (ou alarguem) seus corações, a fim de que recebam o amor que estava no coração do apóstolo. Dessa forma, Paulo visava acabar com os pensa­mentos negativos a seu respeito.

II. PAULO EXORTA OS CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1)
1. Uma abrupta interrupção de exortação (vv. 14-18). Apesar de Paulo haver expressado seu sentimeto de afeto e amor pelos coríntios, era precise corrigir alguns problemas de ordem espiritual. Assim, ele interrom­pe o assunto discutido anteriormente, e assume um tom mais grave na discussão.

2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual. Ele usa uma lingua­gem objetiva para falar de uma relação que não podia existir na vida de um crente. Tal relação é denominada de "jugo desigual", que é uma alusão à proibão veterotestamentária de se lavrar a terra com dois animais diferentes, sendo um mais forte que o outro (Dt 22.10). Isso para mostrar que deve haver separação entre "luz e trevas", 'justiça e iniqüidade", "templo de Deus" e "templo de ídolos".

Assim como água e óleo não se misturam, a comunhão dos santos com os infiéis equivale a "um jugo desigual". No versículo 16 ele declara que "não há consenso entre Deus e os ídolos", pois se cada crente é templo do Deus vivo, não pode haver em seu interior imundícias que profanem a vida cristã.

A grande lição que Paulo quer que os coríntios aprendam é que a cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve interferir na vida dos cristãos. Assim, devemos abster-nos de todo tipo de relacionamento que nos leve a transigir nossa fé ante o paganismo. Evitemos, pois, relacio­namentos pessoais, matrimoniais e outros que nos induzam a abandonar a fé e a pureza de nossa vida espiritual (2 Co 11.3).

3. O correto relacionamento do cristão com os não-crentes. O apelo de Paulo para o crente não se colocar sob um jugo desigual com o incrédulo não é um incentive à discriminação social. Numa socie­dade, as circunstancias levam-nos a comunicar-nos com os mais varia­dos tipos de pessoas. Todavia, não devemos praticar, jamais, as obras dos ímpios e inimigos da fé. Pois as ações do crente devem influenciar as pessoas de fora, não o contrário.

A pureza moral e espiritual, no trato com os descrentes, objetiva evitar a contaminação da carne e do espírito (2 Co 7.1). Esta expressão, envolvendo "carne e espírito", não se refere a duas categorias de pecados, mas à contaminação da pessoa como um todo, física e espiritualmente (l Ts 5.23).

III. PAULO REGOZIJA-SE COM AS NOTÍCIAS DA IGREJA DE CORINTO (7.2-16)

1. Paulo reitera seu amor para com os coríntios (vv.2-4). Como já dissemos (6.1-3), Paulo não perdera seu afeto pelos coríntios. Uma vez que sua consciência e a de seus companheiros estavam lim­pas, pois não haviam defraudado a ninguém, ou prejudicado a qualquer irmão em Cristo, mais uma vez ele recomenda aos crentes que abram o coração (7.2). Ele tinha razões para escrever desse modo - "com ousa­dia" - por causa das boas notícias que obteve da igreja através de Tito, seu companheiro (vv.6,7).

2. Paulo alegra-se com as no­ticias trazidas por Tito (vv. 5- 7). A diversidade de assuntos tratados na carta evidencia que ela não foi escrita de uma só vez, mas em varias etapas. Paulo havia viajado de Éfeso para Trôade, depois foi a Macedônia, e em seguida para o llírico (atuais Albânia e Iugoslávia - Rm 15.19).

Durante essas viagens, ele ia escrevendo suas cartas, a exemplo dessa segunda aos coríntios. Foi em uma dessas viagens, quando estava na Macedônia, que Tito veio ao seu encontro (v.6). O jovem pastor era portador de boas notícias: o amor demonstrado pelos coríntios ao re­ceberem Tito com carinho e hospita­lidade era a principal delas. O jovem pastor trouxe informações da mudança de atitude dos coríntios para com o apóstolo e, por isso, Paulo louva a mudança de coração daquele povo, que soube reconhecer-lhe o zelo pela igreja.

3. A tristeza segundo Deus (vv.8-16). Mesmo enfrentando a sua própria reprovação apostólica mani­festa nos atos rebeldes praticados pelos opositores de seu ministério, Paulo se sentia consolado porque, ao reprovar tais atitudes, produziu arre­pendimento e bem-estar em todos. A tristeza provocada pela repreensão paulina gerou arrependimento e con­certo (vv.10-1 2). Se antes as palavras "tristeza" e "entristecer" estiveram nos lábios e pena do apóstolo, agora, nos versículos 13 a 16, "consolar" e "encorajar" são os novos termos que passaram a constar no vocabulário da carta. Tais verbos revelam o sentimento mútuo que passou a dominar o coração de ,Paulo e da igreja de Corinto.

CONCLUSÃO

Apesar de a relação entre Pau­lo e a igreja de Corinto ter sido estremecida, a inteireza"da fé e a paciência do apóstolo contribuíram para que houvesse uma restauração, entre ambos. Assim, após a operação do Espírito Santo na vida da igreja, Paulo pode então dizer: "Regozijo-­me de em tudo poder confiar em vós"


Reproduzido e publicado por: 
               


Pr – Domingos Teixeira Costa



Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.









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