sábado, 31 de janeiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL







Lição 5






01 de Fevereiro de 2009






TEMA: A CONQUISTA DE JERICÓ






TEXTO ÁUREO - “Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias” (Hb 11.30).






VERDADE PRÁTICA – Fé em Deus, e obediência aos seus desígnios são virtudes imprescindíveis àqueles que desejam superar todos os obstáculos da vida espiritual.






HINOS SUGERIDOS – 153, 162, 165.







LEITURA BÍBLICA – Josué 6.1-5, 15, 16, 20.






1 – Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel:nenhum saía nem entrava.










2 – Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, tenho dado na tua mão a Jericó, e ao seu rei, e aos seus valentes e valorosos.









3 – Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando a cidade uma vez; assim fareis por seis dias.








4 – E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifre de carneiro diante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes; e os sacerdotes tocarão as buzinas.








5 – E será que, tocando-se longamente a buzina de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido da buzina, todo o povo gritará com grande grita; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si.








15 – E sucedeu que, ao sétimo dia, madrugaram ao subir da alva e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente, rodearam a cidade sete vezes.








16 – E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade!








20 – Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.






INTRODUÇÃO






Jericó, uma das mais formidáveis cidades do mundo antigo, tornara-se o maior obstáculo para Israel desde sua saída do Egito. Era uma cidade- fortaleza. Suas altas e fortes muralhas a tornavam, praticamente, indestrutível. Os habitantes daquela cidade tinham uma sensação de segurança que ninguém jamais poderia sentir em outro lugar. Apesar de parecer invencível, Deus a entregou a Josué:“Olha, tenho dado na tua mão a Jericó” (Js 6.2). Não há nada, nem ninguém que consiga resistir ao poder e à soberania de Deus quando Ele decide agir em favor dos seus servos.

I – JOSUÉ PREPARA O POVO PARA A CONQUISTA (Js 6. 1 – 5)






1. Josué submissão ao comando de Deus (Js 5.13,14). Antes de avançar sobre Jericó, Josué viu um homem que se apresentou como príncipe do exército do Senhor, e “tinha na mão uma espada nua”, pronta para ação. O grande líder de Israel logo compreendeu que aquele varão era o seu comandante celestial, isto é, o próprio Jeová estava à frente da batalha para garantir-lhes a vitória.






Assim como Deus manifestou-se a Moisés no Monte Horebe, na forma de uma “sarça ardente”, dando-lhe o plano de libertação de Israel do Egito (Êx 3.1-12), também se revelou a Josué na aparência de um príncipe, revelando-lhe a devida estratégia para a conquista de Jericó.






O autêntico líder cristão permite que o Espírito Santo o lidere. Embora Josué fosse o comandante escolhido por Deus para conduzir Israel à conquista de Canaã, em nenhum momento exaltou-se. Ao contrário, submeteu-se plenamente à liderança divina: “Que diz meu Senhor ao seu servo?” (Js 5.14).






2. O Senhor dá as instruções para a conquista (Js 6.3). Não há no relato bíblico nenhum indício de que Josué tenha sido presunçoso, desejando assumir o comando à parte de Deus. Ele sempre preferiu obedecer e seguir cuidadosamente todas as instruções do Eterno. Pela lógica humana, a estratégia divina para a tomada de Jericó era bastante absurda, pois a vitória viria por rodearem a cidade por sete dias e, no último, depois de sete voltas ao redor da cidade, apenas emitirem um forte grito (Js 6.20,21). Todavia, Josué confiou integralmente no Senhor dos Exércitos.






3. O Senhor também testa a obediência do povo (Js 6.3,4). Josué e o povo obedeceram à ordem divina em todos os detalhes. Todo o Israel deveria marchar ao redor dos muros da cidade apenas uma vez durante seis dias consecutivos. No sétimo, deveriam esforçar-se muito mais, pois a marcha seria repetida sete vezes. Naquele estranho desfile iriam à frente os sacerdotes que conduziam a Arca da Aliança e os que tocavam as buzinas. E o povo seguia-os, expostos à curiosidade e à zombaria dos habitantes de Jericó, fechados dentro da fortaleza. Conforme a ordem divina, todos deveriam marchar em total silêncio. Era uma prova de fé e paciência (Hb 11 .30). Todavia, a confiança nas promessas do Senhor e a certeza de que Jeová era um Deus de milagres, faziam com que Israel não desanimasse. A cidade teria de ser tomada por fé e obediência à Palavra de Deus. A vitória que vence o mundo é a nossa fé (1 Jo 5.4,19).






II – JOSUÉ COMANDA A CONQUISTA DE JERICÓ






1. Jericó, uma cidade-fortaleza (Js 6,1). Jericó era uma cidade extensa, cercada de muros colossais, considerada invicta. Seus muros tinham cerca de nove metros de altura e seis de espessura. Humanamente falando não havia a menor chance de alguém invadi-Ia. Os moradores de Jericó acreditavam que eram protegidos pelos deuses cananeus. Quando Israel começou a marchar ao redor dos muros da cidade, nos primeiros dias, talvez muitos tenham zombado daquela atitude muito estranha. Deus estava pronto para agi pois, a medida do pecado daqueles ímpios estava completada (Gn 15,16). O Senhor estava prestes a derramar seu justo juízo! Aqueles maciços muros de pedra jamais impediriam a ação do poder de Deus, que abriu o Mar Vermelho e o rio Jordão para seu povo passar a salvo. Todos os fenômenos naturais estão sob o controle do Altíssimo. Ele é quem faz, desfaz, e nada pode contê-lo ou resistir-lhe.






2. Deus entrega Jericó nas mãos de Josué (Js 6.2). O Senhor dissera a Josué: “Olha, tenho dado na tua mão a Jericó”. É a certeza de que Deus realmente estava com ele e que iria operar um grande milagre no meio do povo. Deus continua a fazer a mesma coisa hoje se o pastor, líder, dirigente, chefe, enfim o responsável, colocar-se integralmente submisso nas mãos do Senhor como fez Josué.






A garantia de que mais uma vez o Senhor faria proezas pelo seu povo, dava a Josué ousadia e coragem para fazer tudo quanto Deus lhe havia ordenado.





3. A Arca era o sinal da presença e direção divina (Js 6.4). A Arca da Aliança autenticava aquele empreendimento santo. Enquanto os sacerdotes transportavam a arca sobre os ombros, os levitas tocavam as buzinas; um sinal legítimo da presença de Deus que lembrava a Israel que a vitória vinha do Senhor. A arca à frente dos israelitas, que marchavam de forma cadenciada, indicava a presença do Eterno abrindo caminho para Israel, por meio de Josué, como foi com Moisés.






III – A QUEDA DE JERICÓ






1. A queda do muro e a tomada da cidade (Js 6, 20, 21). Josué conduziu o povo durante seis dias consecutivos em total silêncio. No sétimo dia, o povo marchou sete vezes ao redor de Jericó, e na última vez ao ouvirem o sonido das trombetas, todos, em uma só voz, gritaram com alarido e Deus cumpriu a sua Palavra.






Israel foi direcionado a fazer a sua parte como Deus determinou. Todos deveriam participar. Haveria um momento para gritar e outro para correr. Desse modo Jericó seria dada àqueles que obedecem a Deus com atenção.






Como o Senhor havia prometido, a ação poderosa de Deus sobre os fundamentos da cidade deslocou as pedras da grande muralha, até que tudo veio abaixo (Js 6.20,21). Isso não aconteceu de forma natural! Foi o cumprimento da promessa divina, conforme Deuteronômio 20.4: “pois o SENHOR, vosso Deus, é o que vai convosco, a pelejar contra os vossos inimigos, para salvar-vos”.






2. O povo toma posse da cidade (Js 6.20). O povo de Deus movido por genuína fé, adentra pela cidade com coragem e ousadia. A ordem do Senhor era que tudo fosse destruído e queimado, porque tudo o que ali havia era anátema perante o Senhor (Js 6.1 7,18; 7.1). Somente a prata, o ouro e os vasos de metal e ferro deveriam ser reservados para o tesouro da Casa do Senhor.






3. Josué ordena o resgate de Raabe e sua família (Js 6.17,25). “Assim, deu Josué vida á prostituta Raabe, e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha”. Esta mulher pagã, mas que creu no Senhor, tornou-se um tipo do crente. Ela deu ouvidos à advertência, acreditou na promessa, evangelizou e tornou-se membro da “grande nuvem de testemunhas” (Hb 12.31). Raabe tornou-se uma pessoa muito especial, porque, depois de ter constituído um piedoso lar com Salmom, e ter gerado a Boaz (Rt 4.2 1), bisavô de Davi, passou a integrar a genealogia de Davi e de Jesus (Mt 1.5,6).






CONCLUSÃO






Jericó e sua impiedade representam as forças do mal. A Bíblia afirma que o Senhor tem dado à sua Igreja armas poderosas para destruir as fortalezas (2 Co 10.4). A Igreja de Cristo, a exemplo de Israel, está cercada de inimigos, mas todos eles perderão a batalha se soubermos usar nossas armas espirituais (Ef 6.10-1 3).








Lições Bíblicas, 1° Trimestre, CPAD Rio de Janeiro – 2009.



Transcrição



Costa










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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Bate-boca não afeta relação com a Turquia, diz Peres






Photo



DAVOS, Suíça (Reuters) - O presidente de Israel, Shimon Peres, disse na sexta-feira torcer para que as relações do seu país com a Turquia não sejam afetadas pelo acalorado bate-boca que ele travou na véspera com o primeiro-ministro Tayyip Erdogan no Fórum Econômico Mundial, em Davos.







Num debate na quinta-feira, Peres ergueu a voz e, dedo em riste, questionou a defesa que Erdogan fazia dos palestinos, sugerindo que o premiê turco também recorreria à força militar caso foguetes atingissem Istambul todas as noites --a exemplo do que acontece em Israel com projéteis disparados pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza.







Já no final do debate, Erdogan foi interrompido pelo mediador e deixou o auditório reclamando da organização do evento e de Peres.







"Não queremos conflito com a Turquia. Estamos em um conflito com os palestinos", disse Peres a jornalistas na estância alpina, acrescentando que conversou por telefone com Erdogan depois do incidente.







"Não vejo como um problema pessoal ou nacional. As relações podem permanecer como estão. Meu respeito (por Erdogan) não mudou. Foi uma troca de opiniões, e opiniões são opiniões."







Peres disse torcer para que a Turquia continue sendo uma força moderadora no Oriente Médio. "A Turquia será uma resposta para o Irã (...). Ela oferece uma escolha ao Oriente Médio. Espero que continue assim."







Ao deixar o evento, Erdogan disse que nunca mais voltaria ao Fórum de Davos, pois não teve liberdade para responder aos argumentos de Peres a respeito da recente ofensiva de Israel contra o Hamas, que matou 1.300 palestinos, mais de metade dos quais civis.







Peres diz que precisou falar de forma incisiva na quinta-feira por causa do quadro "feio" pintado por outros oradores a respeito de Israel. "Foi simplesmente uma representação distorcida da natureza de Israel", afirmou.







O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, estavam entre os participantes do evento de quinta-feira.





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http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE50T03X20090130






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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Hamas e ANP disputam recursos da comunidade internacional para Gaza







Da EFE




Saud Abu Ramadán.


Gaza, 26 jan (EFE).- A Cidade de Gaza começou a retirar os escombros causados pelos bombardeios israelenses, enquanto espera o dinheiro da comunidade internacional para iniciar uma reconstrução que é disputada pelo Hamas e pela Autoridade Nacional Palestina (ANP).


Com instrumentos precários e alguns veículos, dezenas de funcionários municipais iniciaram hoje os trabalhos de limpeza e de remoção de escombros de milhares de toneladas de cimento e prédios em ruínas, que são o saldo de 22 dias de bombardeios.


"Acho que é o momento de limpar a cidade e reconstruir o que Israel destruiu", disse à Agência Efe Mohammed al-Hajjar, de 25 anos.


Os trabalhos se centram na limpeza de ruas e estradas para que sejam abertas novamente ao tráfego e passagem de pedestres.


A intenção é devolver a normalidade a um território que, entre 27 de dezembro e 18 de janeiro, sofreu a pior ofensiva israelense em décadas, que terminou com 1.400 palestinos mortos, mais da metade civis.


No centro da cidade, a destruição afeta principalmente os prédios que abrigavam as instâncias governamentais do movimento islâmico Hamas, assim como dependências das forças oficiais de segurança e do braço armado do grupo, as Brigadas de Ezzedin al-Qassam.


Na periferia da capital, onde as forças terrestres penetraram, a devastação é muito maior, e há bairros completamente destruídos, que precisarão ser construídos desde seus alicerces.


Ao longo do dia, escavadeiras empurravam os grandes blocos de concreto que ainda estavam nas ruas em direção às margens das estradas, enquanto garis e outros funcionários recolhiam restos de ferros, vidros, pedras e terra.


"Estamos tristes com o que ocorreu", afirmou Hajjar. "O que Israel ganhou com a guerra?", questionou.


"Matou e destruiu tudo o que existia, mas Israel nunca poderá acabar com nossa determinação ou nossa resistência", acrescentou.


Hajjar ainda estabelece um paradoxo, ao lembrar que, durante os meses que antecederam a ofensiva, os palestinos estavam sem trabalho e viviam apenas graças à ajuda de organizações internacionais.


Agora, afirma, "encontramos trabalho pela destruição causada por Israel".


O Governo do Hamas acusa Israel de ter destruído 16 ministérios, todas as instalações das forças de segurança, 50 mesquitas, a Universidade Islâmica, um hospital e cinco mil imóveis, enquanto outros 20 mil sofreram danos.


As estimativas indicam que serão necessários US$ 2 bilhões para a reconstrução de infraestruturas e edifícios, um dinheiro que, em sua maioria, deve ser dado pela comunidade internacional, que ainda não sabe a qual Governo entregá-lo.


O Hamas, que expulsou a ANP de Gaza em junho de 2007, exige as ajudas como autoridade legal na Faixa, em um passo calculado para reivindicar o sucesso político derivado da reconstrução.


O ministro do Trabalho e Habitação do Governo islâmico, Yousef al-Mansi, disse que o Hamas não descarta compartilhar a reconstrução com o Executivo nacionalista da ANP, sempre que estiver à frente do processo.


"A liderança legal dos palestinos em Gaza é a que deve estar encarregada de qualquer processo de reconstrução", disse, ao mesmo tempo em que anunciou a criação de um comitê especial de avaliação dos danos.


Ziad al-Haddad, de 45 anos e que perdeu a casa, localizada no bairro de Tal el-Hawa - um dos mais afetados pelos bombardeios israelenses -, não crê que a comunidade internacional possa compensar os palestinos por todo o sofrimento.


"Milhares de pessoas morreram e milhares de casas estão destruídas. Não acho que o dinheiro vá ajudar", afirmou.


A ANP também deseja administrar o dinheiro, em uma tentativa de evitar que Hamas colha todos os louros por uma tragédia pela qual o próprio presidente da organização, o moderado Mahmoud Abbas, chegou a responsabilizar o grupo.


Muitos palestinos de Gaza acreditam que a reconstrução sofrerá atrasos enquanto continuarem as rivalidades entre os dois movimentos.


O Egito, que realizou a mediação entre Israel e Hamas para o estabelecimento de um cessar-fogo no dia 18, também tenta estender pontes entre islâmicos e nacionalistas palestinos.


Os representantes dos dois lados se reuniram no Cairo pela primeira vez em sete meses em uma tentativa de formar um Governo de união nacional que possibilite a reconstrução da Faixa. EFE





http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL972547-5602,00-HAMAS+E+ANP+DISPUTAM+RECURSOS+DA+COMUNIDADE+INTERNACIONAL+PARA+GAZA.html






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domingo, 25 de janeiro de 2009

Estudantes da UnB vão participar de debates em Belém

Envie um e-mail para mim!






Noticiário Nacional




Um dos universitários é Heitor dos Santos Rosa, 21 anos, estudante do 4º ano de agronomia, que está indo unicamente com o intuito de aprender





B
rasília - A Universidade de Brasília (UnB) vai ter 390 estudantes de diferentes cursos participando das atividades do Fórum Social Mundial, que começa terça-feira (27) em Belém, no Pará. Para tanto, colocou seis ônibus à disposição dos que demonstraram disposição para enfrentar 36 horas de estrada até a capital paraense e de se inserir nas discussões sobre desenvolvimento sustentável e igualdade social.








Um dos universitários é Heitor dos Santos Rosa, 21 anos, estudante do 4º ano de agronomia, que está indo unicamente com o intuito de aprender. Segundo ele, “o fórum é, na verdade, um grande seminário, com muita troca de experiências”. “Estou particularmente interessado em agroecologia”, completou. A matéria não faz parte do currículo acadêmico da graduação.







Há quem demonstre, entretanto, mais interesse nos aspectos sociais e políticos do encontro. É o caso da chilena Alessandra Villar, estudante de pós-graduação em ciência da informação. Ela acredita que o fórum será mais democrático que nas edições anteriores, com menos partidarização e maior representatividade dos diferentes segmentos da sociedade, do Brasil e da América Latina em geral.









Fonte: JL/ABr














www.jornaldeluzilandia.com.br/txt.php?id=9027












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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL








Lição 4








25 de Janeiro de 2009








LIÇÕES ESPIRITUAIS DO PÓS-JORDÃO








Texto Áureo - “Disse mais o SENHOR a Josué: Hoje, revolvi de sobre vós o opróbrio cio Egito; pelo que o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até ao dia de hoje” (is 5.9).








Verdade Prática – O Senhor nos ensina preciosas lições espirituais através das muitas experiências que nos faz passar com Ele.








HINOS SUGERIDOS: 153, 241, 509.








LEITURA BÍBUCA Josué 4.1-3; 5.2,3, 10-12.








Josué 4:








1 — Sucedeu, pois, que, acabando todo o povo de passar o Jordão, falou

O SENHOR a Josué, dizendo:








2 — Tomai do povo doze homens, de cada tribo um homem,








3 — e mandai-lhes, dizendo: tomai daqui, do meio do Jordão, do lugar do assento dos pés dos sacerdotes, doze pedras; e levai-as convosco à outra banda e depositai-as no alojamento em que haveis de passar esta noite.








Josué 5:








2 — Naquele tempo, disse o SENHOR a Josué: Faze facas de pedra e torna a

circuncidar os filhos de Israel.








3 — Então, Josué fez para si facas de pedra e circuncidou aos filhos de Israel em Gibeate-Haralote.








10 — Estando, pois, os filhos de Israel alojados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.








11 — E comeram do trigo da terra, do ano antecedente, ao outro dia depois da Páscoa; pães asmos e espigas tostadas comeram no mesmo dia.








12 — E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do trigo da terra, do ano antecedente, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Canaã.








NTRODUÇÃO








Mesmo diante da milagrosa experiência da travessia do Jordão, o povo do Senhor precisava entender que a conquista da Terra Prometida estava apenas começando. Novas provações, embates e acontecimentos sobrenaturais marcariam a vida de cada israelita. Deus haveria de conceder-lhes novas e edificantes lições sobre seu caráter, objetivos e soberania.








I - UÇÕES DO MEMORIAL DE PEDRAS (4.1-24)








1. Dois memoriais (Js 4.3-9). Seguindo a orientação divina,Josué ordenou que dois memoriais fossem erguidos com as pedras retiradas do Jordão: um “no alojamento’ (v.3), e outro “no meio do Jordão” (v.9). A ordem do Senhor era a seguinte: doze homens, um de cada tribo, deveriam recolher doze pedras do Jordão, e com elas edificarem um memorial ao Senhor no acampamento. Essas pedras deveriam ser levadas para Gilgal (Js 4.21-23), lugar onde Israel habitara por algum tempo. Para o segundo memorial, Josué levantou também doze pedras no meio do Jordão, exatamente no lugar do assento dos pés dos sacerdotes que levavam a Arca do Concerto (v.9). Esses monumentos serviriam de sinal do poder de Deus entre eles. Toda vez que os israelitas os contemplassem, lembrar-se-iam da extraordinária obra operada pelo Senhor.








2. O propósito dos memoriais (is 4.2 1). Aqueles monumentos tinham o propósito de lembrar às gerações futuras os feitos milagrosos do Senhor no Jordão: “Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam) estas pedras? fareis saber a vossos filhos dizendo: Israel passou em seco este Jordão”. Deus sempre lembrou a Israel seus grandes livramentos (Êx 12.14; 13.9; 17.14; Dt 6.12). O esquecimento é comum ao ser humano. Facilmente esquecemo-nos das bênçãos que Deus bondosamente nos concede. Israel jamais poderia esquecer-se dos feitos sobrenaturais de Deus operados em seu favor. Sempre que aquele povo contemplasse aqueles memoriais de pedra, se lembraria dos poderosos atos do Senhor, libertando-os do Egito e fazendo-os passar a pés enxutos pelo Mar Vermelho e rio Jordão.








Com esta história aprendemos a lição do nosso dever de relatar às gerações futuras nossas valiosas experiências com Deus. Tudo que o Senhor tem feito em nossas vidas deve ser partilhado com os novos crentes. Devemos erigir nossos “monumentos espirituais”. Se não ensinarmos hoje a Palavra de Deus aos nossos jovens, amanhã assistiremos à degeneração da sociedade (vv. 2 1-23). Precisamos conhecer bem e corretamente as doutrinas da Bíblia e ensiná-las por toda parte, a partir das crianças.








II — LIÇÕES DE GILGAL (5.1-9)








A cidade de Gilgal ficava entre o Jordão e a cidade-fortaleza de Jericó. Foi ali que o povo de Israel acampou depois de cruzar o Jordão, e dali iniciou suas operações militares de conquista da Terra Prometida (Dt 3.18).








1. Gilgal, lugar da renovação do pacto (is 5.1-9). Também foi nesta cidade que Josué renovara o pacto divino estabelecido com Abraão (Gn 17.23-27). Deus ordenara: “torna a circuncidar os filhos de Israel” (v.2). Como podemos ver, a conquista de Canaã estava intrinsecamente vinculada à obediência do povo a Josué. Deus já havia estabelecido com Abraão e seus descendentes um pacto de vitórias nas conquistas na Terra Prometida (Gn 15.17-21).








A circuncisão era uma cirurgia rude, que se fazia com todo homem israelita. Este pacto, além de cumprir certos propósitos higiênicos, éticos e morais, servia também para distinguir o povo de Israel das demais nações. Através da circuncisão, o israelita era separado exclusivamente para Deus. Semelhante a Israel, a Igreja de Cristo também é separada deste mundo, não pela circuncisão física, mas do coração, no espírito humano (Rm 2.29). Conforme Filipenses 3.3, a Igreja de Cristo traz a verdadeira circuncisão, pois serve a Deus no Espírito, gloria-se em Jesus e não confia na carne.








2. Gilgal, lugar de celebração (Js 5.1O-12). A passagem pelo Jordão e a renovação do pacto abraâmico prepararam Israel para a celebração da Páscoa em Gilgal. Desde o êxodo, a Páscoa fora celebrada apenas duas vezes. A primeira ocorreu à noite no Egito, momentos antes da libertação de Israel (Êx 12.1-12), e a segunda, realizou-se no deserto do Sinai (Nm 9.1-5). A celebração da Páscoa em Gilgal se deu antes da conquista de Jericó. Esta festa era comemorada com uma solene ceia familiar, na qual o prato principal era um cordeiro assado (separado e morto para esta ocasião) com ervas amargas e pães asmos. Nesta ocasião, nas campinas de Jericó, Josué contou à nova geração os portentosos atos do Senhor ao libertar o seu povo do Egito, e inaugurou uma nova fase na vida e história de Israel através de uma nova comemoração pascal.








É por meio da Santa Ceia do Senhor que a Igreja também celebra a morte do Cordeiro de Deus Go 1 .29). Neste ritual, o pão e o vinho são símbolos do corpo e do sangue de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é a nossa Páscoa (1 Co 5.7; 11 .23-34).








3 Gilgal, um lugar de provisão (is 5.11,12). Depois da circuncisão da nova geração israelita e da celebração da Páscoa, o povo comeu “do fruto da terra”. O maná diário, concedido pela bondade e misericórdia de Deus, agora não era mais necessário, pois Israel poderia comer do produto da fértil terra de Canaã, conforme a promessa de Deus (Ex 13.5). O Senhor sempre cumpre suas promessas! Ele concede a todo o crente submisso, toda provisão material e espiritual.








III - AS LIÇÕES DA VISÃO DE JOSUÉ (5.13-15)








Deus tem revelado sua vontade aos homens de “muitas maneiras” (Hb 1 .1). No Antigo Testamento, os sonhos e as visões foram as formas mais comuns de sua manifestação. O Eterno manifestou-se a Josué na figura de um comandante dos exércitos do Senhor (v.14).








Estas manifestações divinas são denominadas “teofanias”. O termo procede do grego e significa “manifestação divina”.








1. Deus ainda fala por meio de visões. As manifestações teofânicas do Antigo Testamento não são modelos para a Igreja de hoje, pois temos a revelação da pessoa de Cristo nas Escrituras. Embora os anjos sejam “espíritos ministradores enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hb 1 .1 4), o cristão não deve viver à procura ou à espera de manifestações angélicas, mas pautar sua vida e chamada ministeriais na Palavra de Deus.








2 A importância da visão para Josué (Js 5.14,1 5). Foi por meio desta visão que o Senhor confirmou mais uma vez a liderança de Josué. A vitória contra os cananeus estava garantida, uma vez que o próprio Deus fazia-se presente entre as tropas israelitas por meio do “príncipe do exército de Israel”. Não eram as estratégias bélicas, ou a força dos valentes que garantiriam a vitória, mas aquEle que é forte e “poderoso na guerra” (SI 2 4.8).








CONCLUSÃO








Nesta lição, aprendemos que a vitória dos israelitas estava condicionada à obediência ao Senhor e à sua Palavra. Deus não apenas cumpriu as promessas que lhes fez no passado, mas assegurou-lhes novas vitórias no futuro. Se formos submissos ao Senhor e a sua Palavra, teremos as mesmas garantias, promessas e vitórias.

Lições Bíblicas, 1° Trimestre, CPAD Rio de Janeiro – 2009.








Transcrição






Costa











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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Obama promete lutar "ativamente" por paz no O.Médio







Da EFE







Washington, 22 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu hoje envolver-se "de maneira ativa e enérgica" na busca pela paz entre palestinos e israelenses.


Em um ato no Departamento de Estado, Obama ressaltou que os EUA estão "comprometidos com a segurança em Israel", mas que as fronteiras com a Faixa de Gaza têm que ser abertas.


Pouco antes de Obama falar, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, apresentou o ex-senador George Mitchell e o ex-secretário de Estado adjunto Richard Holbrooke como novos enviados para o Oriente Médio e para o Afeganistão e o Paquistão, respectivamente.


Em seu discurso, Obama manifestou seu compromisso com uma solução duradoura que inclua dois Estados, o israelense e o palestino, vivendo em paz.


Seria "intolerável um futuro sem esperança" para o povo palestino, acrescentou presidente.


Obama também disse que o Hamas precisa parar de lançar foguetes contra o sul de Israel e que as tropas israelenses devem se retirar "totalmente" da Faixa de Gaza.


Além disso, o novo ocupante da Casa Branca pediu que os países árabes apóiem a Autoridade Nacional Palestina (ANP), dêem passos rumo à normalização das relações com Israel e se oponham ao extremismo.


Durante o discurso, Obama prometeu ainda uma nova etapa para a política externa americana, na qual, segundo disse, a diplomacia será fortalecida.


"Não podemos prometer que vamos solucionar cada problema no mundo, mas, sim, podemos promover os ideais" americanos, declarou.


Obama, que fez elogios rasgados a Hillary Clinton, sua nova secretária de Estado, foi muito aplaudido quando se referiu ao fechamento de Guantánamo: "Podemos dizer sem reservas e sem medo de errar que os Estados Unidos não torturarão". EFE






http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL968135-5602,00-OBAMA+PROMETE+LUTAR+ATIVAMENTE+POR+PAZ+NO+OMEDIO.html












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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Testemunhas viram sinais da tragédia na Igreja Renascer







Ullisses Campbell - Correio Braziliense









São Paulo – Testemunhas ouvidas nessa terça-feira no inquérito criminal que apura as causas do desabamento do teto da Igreja Renascer em Cristo disseram que ouviram estalos vindos do teto durante o culto ocorrido às 17h. Segundo os relatos colhidos pelo delegado Dejar Gomes Neto na 1ª Seccional de São Paulo, três testemunhas afirmaram ainda que havia goteiras no teto durante uma chuva forte que caiu em São Paulo também no domingo, dia em que o telhado desabou, matando nove pessoas e ferindo outras 117.









“Algumas testemunhas disseram ter visto infiltrações que começavam no teto e se estendiam pelas paredes. Mas não temos como afirmar se as gotas eram de chuvas ou de aparelhos de ar-condicionado”, disse o delegado.









Até a noite dessa terça, oito pessoas já haviam sido ouvidas no inquérito, que já possui 250 páginas. Todas as testemunhas eram fiéis que estavam no interior do templo e conseguiram escapar. “As pessoas que sobreviveram contam que ouviram um estalo em volume baixo e outros que foram aumentando de intensidade. Ao perceberem que o teto ia desabar, os fiéis saíram correndo e conseguiram escapar”, relata Gomes.









Ele pretende ouvir nos próximos dias vizinhos do templo, representantes da prefeitura, do Conselho Regional de Arquitetura e Engenharia (Crea-SP), dirigentes da igreja, além de técnicos da empresa Etersul Coberturas e Reformas Ltda., contratada pela Igreja Renascer em julho do ano passado para fazer a troca do telhado do templo.









A perícia nos escombros da igreja, que vinha sendo realizada desde a madrugada de segunda-feira pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, teve de ser interrompida ontem por causa de riscos de novos desabamentos. A prefeitura intimou a direção da Renascer a se responsabilizar pela demolição da paredes que ficaram em pé e que ameaçam desabar.









A medida foi criticada pelos vizinhos do templo porque, uma vez encarregada de fazer a demolição, a igreja poderá destruir provas. “Há uma suspeita de que aparelhos de ar-condicionado e caixas de som pesadíssimas tenham sobrecarregado o teto. Se as vigas e esses aparelhos sumirem, não será possível comprovar essa tese”, afirma o engenheiro civil Roberto Coutinho Lima, 39, vizinho da igreja.

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Escombros

Após a demolição das paredes que ficaram erguidas, o Instituto de Criminalística (IC) fará uma nova perícia nos escombros do prédio da igreja. “Os peritos afirmam que só entrarão no local após a contratação de uma empresa de engenharia pela Renascer. Eles têm medo porque partes da estrutura ainda podem ruir”, disse o delegado Gomes. Segundo a Defesa Civil, desde domingo, quando ocorreu o desabamento, uma parede lateral direita inclina lentamente a cada dia.









Até essa terça-feira, ela já havia curvado cerca de meio metro. “Todas as paredes que ficaram em pé apresentam rachaduras. A Renascer deverá contratar uma empresa particular para demolir o que restou do edifício. Ainda não há, no entanto, data confirmada para os trabalhos”, disse o coronel Orlando Camargo, coordenador da Defesa Civil Municipal.









Camargo disse ainda que as principais provas que apontam a causa do acidente já foram recolhidas pelos órgãos oficiais e que dificilmente a cena da tragédia poderá ser adulterada ao ponto de comprometer as investigações. A Igreja Renascer também contratou uma equipe de engenheiros para fazer uma perícia paralela. Eles estiveram no local ontem à tarde e colheram materiais da estrutura e tiraram diversas fotografias, além de ouvir testemunhas.









O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse ontem que a reforma feita no telhado da igreja no ano passado não foi fiscalizada pela prefeitura. Em nota divulgada ontem, a Renascer em Cristo mostrou o contrato assinado com a empresa que substituiu todo o teto do templo. De acordo com a documentação, cabia à construtora se responsabilizar pela legalização da obra junto à prefeitura e ao Crea-SP. Até a terça-feira, nenhum dos dois órgãos haviam localizado a autorização que liberava a reforma.













www.uai.com.br/UAI/html/sessao_7/2009/01/21/em_noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=96162/em_noticia_interna.shtml









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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Israel e Hamas voltam a se confrontar na faixa de Gaza







A Força Aérea israelense bombardeou um local na faixa de Gaza usado para o lançamento de oito foguetes contra Israel nesta terça-feira, de acordo com a imprensa israelense. Os ataques representam uma quebra na frágil trégua declarada no último domingo, que colocou fim a três semanas de confrontos no território palestino.

Ainda nesta terça-feira, militantes do Hamas abriram fogo contra soldados em Gaza em dois incidentes diferentes. Nenhum soldado israelense ficou ferido nos incidentes.

Fortalecido por sobreviver à operação militar israelense, o grupo islâmico Hamas declarou vitória nesta terça-feira em manifestações com milhares de simpatizantes com bandeiras verdes do grupo sobre ruínas da faixa de Gaza.

Os militantes atacaram Israel --um grande cartaz em hebraico proclamava a derrota de Israel-- e diziam que Gaza é apenas a primeira pedra para a eliminação do Estado judeu. "O Hamas hoje é mais poderoso", disse Ismail Radwan, líder do grupo, a uma multidão, a partir de uma varanda sobre a maior praza da Cidade de Gaza.

Porém, além do discurso inflamado, o Hamas mostrou poucos planos para a reconstrução de Gaza, que teve um prejuízo de cerca de US$ 2 bilhões com a ofensiva. Além dos danos, as fronteiras de Gaza com Israel e Egito estão fechadas desde que o Hamas tomou o controle do território palestino, há 19 meses, e deve continuar fechada a não ser que o grupo perca ao menos parte do controle sobre Gaza.

Apenas a algumas centenas de metros da principal manifestação do Hamas, o chefe da ONU, Ban Ki-moon, visitou a sede local da ONU, inspecionando os danos causados por um ataque israelense na semana passada. Os projéteis atingiram oficinas de carros e três depósitos onde farinha, óleo e outros alimentos para a população de Gaza eram armazenados.

Cinco dias após o ataque, pilhas de arroz, grãos e remédios ainda estão em chamas. Ban falou a jornalistas a alguns metros de onde a fumaça branca subia. O barulho de aeronaves israelenses não-tripuladas também acompanharam suas declarações.

O chefe da ONU disse sentir "absoluta frustração, absoluta raiva", com o ataque à instalação e a duas escolas da ONU e pediu por uma investigação. Israel afirma que suas tropas responderam a ataques de militantes a partir dessas áreas, alegação que a ONU nega. Israel diz estar conduzindo sua própria investigação.

Durante a visita, Ban foi informado de que centenas de toneladas de comida e medicamentos foram destruídos no ataque. "É totalmente revoltante e inaceitável", afirmou.

Em seguida, o sul-coreano visitou a cidade israelense de Sderot, alvo frequente dos foguetes do Hamas nos últimos anos, e expressou simpatia aos residentes. "Vocês vivem todos os dias com a ameaça de um foguete cair do céu. Nenhum ser humano pode viver assim", disse. "Eu espero que a lei humanitária básica proteja a vida civil para que seja respeitada e restaurada e não violada como o Hamas tem feito."

Ban interveio pessoalmente durante a guerra para tentar interromper a violência que matou cerca de 1.300 palestinos.

Dos cinco principais líderes do Hamas, dois morreram nos ataques israelenses. Porém, os outros, em particular Mahmoud Zahar, mentor da tomada de Gaza em 2007, e o premiê Ismail Haniyeh ainda não saíram de seus esconderijos.

As cerca de dez manifestações da vitória em Gaza nesta terça-feira foram lideradas por membros do segundo escalão do Hamas. (Folha online)









www.diariodopara.com.br/noticiafull.php?idnot=25930











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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Israel e Hamas mantêm cessar-fogo na Faixa de Gaza







AE - Agencia Estado





CIDADE DE GAZA - O acordo de cessar-fogo foi mantido hoje na Faixa de Gaza, enquanto as tropas israelenses se retiravam de importantes áreas e os palestinos vasculhavam as ruínas da pior ação dos israelenses em Gaza. Não houve ataques aéreos, lançamento de foguetes ou grandes confrontos no enclave costeiro, dando aos moradores de Gaza sua primeira noite de completa paz desde o início da violenta ofensiva de Israel, em 27 de dezembro.



Israel iniciou ontem um cessar-fogo unilateral. No mesmo dia, o Hamas anunciou que o grupo islâmico e outros grupos militantes de Gaza convocaram uma trégua de uma semana.



Em meio à calmaria, Israel permitiu a passagem de quase 200 caminhões com ajuda humanitária em Gaza e de 400 mil litros de combustível no território. Segundo o major Peter Lerner, porta-voz militar, 120 caminhões transportariam auxílio através do terminal Kerem Shalom e outros 70 entrariam por Karni. Um total de pouco mais de quase 40 mil toneladas de alimentos e remédios foi transportado até Gaza desde o início da ofensiva, segundo Lerner.



Com a trégua, funcionários do setor de emergência conseguiam encontrar vítimas em áreas antes de difícil acesso. "Nós retiramos os corpos de 15 crianças e mulheres da mesma casa", disse Abed Sharafi. "Eles estavam tão decompostos que não conseguimos distinguir meninos de meninas. Alguns estavam lá havia 15 dias" perto de uma rodovia ao norte, entre Cidade de Gaza e Beit Lahiya.



Quase 100 corpos foram retirados ontem, dia do início da trégua. As descobertas elevaram o número de palestinos mortos na ofensiva israelense para mais de 1.300, incluindo mais de 400 crianças, segundo autoridades médicas. Outras 5.300 pessoas ficaram feridas. Israel informou que 13 pessoas morreram.



O primeiro-ministro Ehud Olmert disse que Israel quer deixar Gaza o mais rápido possível. Apesar de grande parte do território estar agora em ruínas, o líder do Hamas, Ismail Haniye, comemorou a "grande vitória".



Líderes europeus que viajaram a Israel após um encontro ontem no Egito pediram ao país que respeite o cessar-fogo e complete a retirada de tropas. Também pediram a abertura das fronteiras de Gaza. As informações são da Dow Jones.
















www.estadao.com.br/noticias/internacional,israel-e-hamas-mantem-cessar-fogo-na-faixa-de-gaza,309419,0.htm











sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

ESCOLA BÍBLICA DOMINCAL







Lição 03








18 de Janeiro de 2009








Tema - JOSUÉ CONDUZ ISRAEL NA TRAVESSIA DO JORDÃO








TEXTO ÁUREO

“Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós” (Js 3.5).








VERDADE PRÁTICA

A fé e a santificação são indispensáveis à manifestação do poder e da glória de Deus entre o seu povo.








HINOS SUGERIDOS: 186, 225, 509.








LEITURA BIBUCA Josué 3.1-7.

1 — Levantou-se, pois, Josué de madrugada, e partiram de Sitim, e vieram até ao Jordão, ele e todos os filhos de Israel, e pousaram ali antes que passassem.








2 — E sucedeu, ao fim de três dias, que os príncipes passaram pelo meio do arraial








3 — e ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca do concerto do SENHOR, vosso Deus, e que os sacerdotes levitas a levam, parti vós também do vosso lugar e segui-a.








4 — Haja, contudo, distância entre vós e ela, como da medida de dois mil côvados; e não vos chegueis a ela, para que saibais o caminho pelo qual haveis de ir; porquanto por este caminho nunca passastes antes.








5 — Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós.








6 — E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca do concerto e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca do concerto e foram andando adiante do povo.








7 — E o SENHOR disse a Josué: Este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés assim serei contigo.








INTRODUÇÃO

Josué enfrentou muitos desafios no seu caminhar com Deus. A despeito das dificuldades, nunca deixou de incentivar o povo à confiança em Deus, à santidade e ao destemor. Esse grande líder conseguiu incutir em Israel um sentimento coletivo de fé e esperança: “Certamente o Senhor tem dado toda esta terra nas nossas mãos, pois até os moradores estão desmaiados diante de nós” (Js 2.24).








Nesta lição, estudaremos a respeito dos desafios enfrentados por Josué na travessia do rio Jordão.

I – DE SITIM À MARGEM ORIENTAL DO JORDÃO (Js 3.1)

Após a vitória contra Seom, rei dos amorreus, e Ogue, rei de Basã (Nm 21.21-25, 33-35), Israel acampou-se em Sitim (Nm 25.1; Js 3.1). O povo eleito havia chegado ao limiar da Terra Prometida, e agora não podia mais recuar. Ao sair de Sitim rumo às margens do Jordão, começaria o grande desafio do povo de Deus: a travessia do Jordão na sua enchente e forte correnteza.








1. Sitim, o último e inditoso acampamento (Nm 33.49; Js 3.1).

Ficava nas planícies de Moabe, a nordeste do mar Morto, próximo ao Jordão (Nm 25.1; 33.49;Js 2.1). O local era também chamado Abel-Sitim. Ali ocorreu a tragédia espiritual e moral de Israel, quando o povo pecou com as mulheres moabitas, no culto imoral a Baal-Peor (Nm 25), por conselho de Balaão. Foi ali que Josué depois ouviu a voz do Senhor orientando-o sobre as adversidades que enfrentaria a caminho da Terra Prometida (Js 1). Para chegar a Canaã, era ainda necessário atravessar o caudaloso rio Jordão, em época de enchente, e caminhar em direção a Jericó, situada cerca de 1 3 quilômetros a noroeste da junção do rio Jordão com o Mar Morto. De Sitim, a última estada antes da conquista, Israel deveria lembrar-se apenas das promessas divinas e de seu fiel cumprimento.








2. Chegando à borda do Jordão (Js 3.1, 8).Josué cria firmemente que Deus realizaria um grande milagre, por isso cuidou de seguir rigorosamente toda orientação divina. A travessia ocorreu no dia dez do mês primeiro (is 4.19), exatamente no período das grandes cheias do Jordão (Jr 12.5; 49.19).








3. Arca do Concerto: sinal da presença de Deus entre o povo (Js 3.3,4). O povo foi instruído a confiar na providência divina, não mais por meio da coluna de nuvem e de fogo (Êx 1 3.21,22), mas através da Arca do Concerto (Js 3.3-6). A presença da Arca da Aliança foi o ponto de partida para o milagre da travessia do Jordão.








Na tipologia bíblica a Arca representa Cristo. Ela era feita de madeira e ouro puro (Êx 37.1-5). A madeira representa a perfeita humanidade de Cristo, e o ouro, sua natureza divina. A Arca também possuía uma tampa de ouro chamada propiciatório (Êx 3 7.6- 9). Sobre ela, entre os dois querubins, permanecia a presença de Deus. No dia anual da expiação dos pecados do povo, o sumo sacerdote adentrava solenemente no Santo dos Santos e aspergia o propiciatório com sangue expiador dos sacrifícios daquele dia solene. Cristo é a nossa propiciação (Lc 18.13; Rm 3.25; 1 Jo 2.1,2). Ele, semelhante à Arca que passou diante do povo no rio Jordão, “passou adiante de nós’, para garantira nossa salvação. Ele abriu um novo e vivo caminho à Presença do Pai Celestial (Hb 10.19- 22). Aleluia








II- JOSUÉ EXORTA O POVO À SANTIFICAÇÃO (Js 3.5)

Outrora, sob a liderança de Moisés, o povo foi exortado a santificar-se (Êx 1 9.1 0-1 5). Agora, sob o comando de Josué, todos deveriam purificar-se de seus pecados, pois como no passado (Êx 1 9.11), o Senhor queria manifestar-se com maravilhas e grande glória entre o povo (Js 3.9,10).








1. A santidade precede o milagre. “Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós” (3.5). Deus estava pronto para operar o milagre de Israel passar o Jordão em seco (Js 3.13-1 7; 4.18,23). Todavia, era necessário que todos reconhecessem o seu glorioso e infinito poder (Js 4.24;5.1). Por isso, Deus preparou um dia especial para aquela travessia: o dia em que o Jordão “transbordava sobre todas as suas ribanceiras” (Js 3.1 5) pelas chuvas da primavera e pelo degelo da neve nas montanhas do Líbano. Atravessar o Jordão naqueles dias era impossível, mas Deus é soberano sobre tudo e sobre todos.








2. A santificação do crente, requisito para as vitórias espirituais. Deus é santo (Lv 11 .45; 20.26). A santidade é um atributo inerente à sua natureza, razão pela qual tudo que se associa a Ele deve ser santo ou santificado. Contudo, a despeito de a natureza humana ser carnal e pecaminosa (Rm 3.10,23; 8.8; GI 5.16-21), Deus quere pode santificar o crente através do seu Santo Espírito (Rm 8.2; 2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).








Israel precisava entender que o milagre precederia à santificação (Js 3.5), uma vez que o povo hebreu foi constituído e separado para a glória de Deus (Lv 19.2; 20.7,26; 1 Pe 1.16). Distinguir o santo do profano (Ez 22.26; 42.20), abster-se de toda obra da carne (Cl 5.1 9-2 1), e santificar-se eram condições imprescindíveis para que o poder de Deus se manifestasse no Jordão. Examinar Lv 20.7; 2 Co 7.1; Ez 24.13.








III- JOSUÉ APRONTA O POVO PARA A TRAVESS!A MILAGROSA

1. Josué assegura que Deus está no meio do povo (Js 3.10). Josué asseverou-lhes: “o Deus vivo está no meio de vós”, por isso, eles não apenas atravessariam o Jordão, mas aniquilariam toda oposição. A garantia da vitória fundamentava-se na santificação, obediência e no cumprimento de toda a estratégia divina.








2. Israel marcha após a Arca do Concerto (Js 3.3-8). A Arca simbolizava a presença de Deus entre o povo. Assim que os sacerdotes puseram-na sobre os ombros e começaram a andar em direção ao Jordão, todos a seguiram. No momento em que chegaram às margens do Jordão, e seus pés tocaram as águas, a correnteza que descia parou imediatamente, formando uma grande muralha (Js 315-17). Aqui vemos que a submissão do crente é pré-requisito para o “agir” de Deus.








3. Josué fala as palavras do Senhor (Js 3.7-10). Antes de falar ao povo, Josué ouviu a voz de Deus de modo muito especial: “Este dia começarei a engrandecer-te perante os olhos de todo o Israel, para que saibam que assim como fui com Moisés, assim serei contigo” (v.7). A liderança de Josué seria confirmada diante do povo, pois Deus o engrandeceria. O Senhor deu-lhe a certeza de que não estaria só.








4.0 povo atravessa o Jordão (Js 3.14-1 7). Esse milagre foi uma evidência clara de que o Deus vivo estava presente entre o povo. Com essa demonstração evidente do seu poder, Deus fortaleceu a fé do seu povo, para enfrentarem o desafio da conquista da Terra Prometida. A Arca do Concerto era a certeza da presença de Deus entre o povo. Ela estava à frente do povo, e todos que a viam tinham a certeza de que Deus estava com eles. Deus era o centro de tudo e,Josué, o líder para conduzir o povo à grande vitória. Os sacerdotes conduziram a Arca da Aliança e, quando molharam os pés na borda das águas (v.1 5), o milagre aconteceu.








Os racionalistas, por não conhecerem a Deus, têm dificuldades em acreditar nesse milagre. Eles alegam que o texto é uma alegoria ou lenda, como se Deus dependesse de argumentos de homens para validar sua Palavra. As Escrituras simplesmente afirmam que as águas que desciam formaram uma muralha a grande distância, perto de uma cidade chamada Adã (Js 3.1 6,1 7). Deus mostrou o seu poder perante todas as nações pagãs que viviam naquela região.








CONCLUSÃO

Este milagre confirmou a liderança de Josué e fortaleceu a fé do povo de Deus. Josué não apenas foi engrandecido em prestígio e honra diante de Israel, mas também perante os olhos dos pagãos. Deus reiterou seu poder e majestade na história de Israel, revelando-se como o “Deus dos milagres” que cuida do seu povo.





Lições Bíblicas, 1° Trimestre, CPAD Rio de Janeiro – 2009.





Transcrição





Costa