Reprodução de imagem da rede Sky News mostra soldados israelenses preparando-se para entrar em Gaza |
GAZA (AFP) — Seguem os acontecimentos desde o início da ofensiva lançada por Israel na Faixa de Gaza, que fez mais de 400 mortos palestinos, entre eles pelo menos 25% civis, segundo a ONU, e cerca de 2.000 feridos.
SÁBADO 27 DEZEMBRO
- Israel lança ofensiva aérea contra o Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos tiros de foguetes do Hamas (operação "chumbo grosso", de amplitude sem precedente nos Territórios palestinos desde 1967).
- O Egito abre o terminal de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, para acolher os palestinos feridos.
- O chefe do Hamas no exílio, Khaled Mechaal, apela a uma terceira intifada, a revolta.
- Pelo menos 230 palestinos são mortos, em maioria policiais do Hamas (fontes hospitalares palestinas).
- Apelos internacionais ao fim dos bombardeios e aos lançamentos de foguetes.
DOMINGO 28
- Sinal verde de Israel para a mobilização de 6.500 reservistas. O exército posiciona blindados na fronteira com Gaza.
- Israel bombardeia 40 túneis usados para o contrabando de armas na fronteira entre Egito e Gaza.
- O Egito volta a fechar Rafah depois que palestinos tentaram forçar a passagem. Um guarda de fronteira egípcio foi morto por tiros provenientes de Gaza. O terminal seguirá aberto ou a fechado, alternativamente.
- Manifestações na Europa, nos países árabes e na Cisjordânia, contra os bombardeios.
- "A agressão israelense" não permite o prosseguimento das negociações com Israel (Síria).
SEGUNDA-FEIRA 29
- Israel, comprometido numa "guerra sem cartel" contra o Hamas, decreta o setor de fronteira do território palestino "zona militar fechada".
- Um quarto israelense é morto por tiros de foguete disparados por palestinos.
TERÇA-FEIRA 30
- As forças terrestres israelenses se dispõem a agir em Gaza (exército).
- As operações em curso representam "a primeira fase entre várias outras já aprovadas pelo gabinete de segurança" (Israel). Sinal verde para a mobilização de um novo contingente de 2.500 reservistas.
QUARTA-FEIRA 31
- Prosseguimento dos bombardeios israelenses. Alguns tiros de foguetes palestinos atingem até 40 km.
- 106 caminhões de ajuda humanitária internacional transitam de Israel em diração a Gaza (fonte:Israel).
- Israel rejeita as propostas de trégua da UE e do Quarteto para o Oriente Médio (Estados Unidos, UE, Rússia, ONU) e afirma que vai prosseguir as operações.
- A Liga árabe faz um apelo à reconciliação dos palestinos.
QUINTA-FEIRA 1º JANEIRO
- O exército israelense anuncia ter enquadrado 30 alvos do Hamas, entre eles "ministérios", um prédio do Parlamento, túneis de contrabando e oficinas "de fabricação de foguetes".
- Um dos principais líderes do Hamas, Nizar Rayan, é morto num bombardeio israelense.
- Mais de 40 foguetes são atirados de Gaza contra o sul de Israel atingindo principalmente Ashdod e Beersheva.
- O primeiro-ministro israelense Ehud Olmert afirma não querer uma "guerra longa".
- O Hamas desmente ter aceitado "sob condições" as propostas da UE de trégua.
- A chefe da diplomacia israelense Tzipi Livni vai a Paris para se encontrar com o presidente francês Nicolas Sarkozy que, por sua vez, deve realizar uma turnê pelo Oriente Médio.
SEXTA-FEIRA, 2 JANEIRO
- "Dia de ira": milhares de palestinos se manifestam na Cisjordânia e em Jerusalém, onde os confrontos opõem manifestantes às forças da ordem israelenses.
SÁBADO, 3 JANEIRO
- Israel lança uma ofensiva terrestre contra o Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos lançamentos de foguetes. A ofensiva israelense custou, até aqui, a vida de pelo menos 460 palestinos, entre eles 75 crianças e 21 mulheres, e feriu 2.350, segundo fontes médicas palestinas.
- O Hamas ameaça seqüestrar soldados israelenses em caso de ofensiva terrestre de Israel.
- À noite, o exército israelense anuncia que um "número importante de forças" israelenses participam da "segunda fase" da operação, que começou com a entrada de tropas no interior do território palestino. A ofensivaterrestre está prevista para durar "vários dias". O Hamas ameaça transformar o território palestino em "cemitério" para o exército israelense.
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