terça-feira, 30 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 01de13, 04 de Abril de 2010.

TEMA – Jeremias o Profeta da Esperança

TEXTO ÁUREO – “Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás” (Jr 1.7).

VERDADE PRÁTICA – A missão do homem de Deus é inegociável. Ele foi chamado para cuidar dos interesses do Todo-Poderoso, e proclamar com isenção e coragem a sua e palavra.

HINOS SUGERIDOS – 18, 127, 132.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 1.1-10
1 - Palavras de Jeremias, filho de Hilquias, dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim.

2 - A ele veio a palavra do SENHOR, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo - terceiro ano do seu reinado.

3 - E lhe veio também nos dias de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até ao fim do ano undécimo de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, até que Jerusalém foi levada em cativeiro no quinto mês.

4 - Assim veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

5 - Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta.

6 - Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança.

7 - Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás.

8 - Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.

9 - E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me  o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.

10 - Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.

INTRODUÇÃO
"Vigoroso na batalha, desafiou e contestou a injustiça, a falsidade e a vilania". Assim Eugene H. Peterson busca descrever o caráter do mais sofrido dos mensageiros de Jeová. O profeta das lágrimas, como Jeremias é conhecido, tudo fez por reconduzir seus contemporâneos aos caminhos do Senhor. Suas advertências, infelizmente, não encontraram guarida no coração dos judeus. Diante da apostasia destes, o profeta é obrigado a suportar o insuportável:

"Atendei e vede se há dor como a minha dor" (Lm 1.12).

No transcorrer deste trimestre, estará você acompanhando os principais lances do ministério daquele que é considerado o mais introspectivo dos profetas do Senhor. Ele viveu num tempo que, em nada, diferia do nosso, quanto a falta de fé em Deus (cf. Lc 18.8), e ao desinteresse pelo cultivo da íntima comunhão com o Eterno. Que Deus nos ajude a absorver o exemplo santo e edificante de Jeremias.

I. A ORIGEM SACERDOTAL DO PROFETA JEREMIAS
Nascido na cidade sacerdotal de Anatote, que distava uns seis quilômetros a nordeste de Jerusalém, o profeta Jeremias exerceu o seu ministério entre 626 a 586 a.C. Pela sua linhagem, poderia ter exercido o ofício Levítico, que lhe teria proporcionado prestigio e segurança. Em Israel, diz Flavio Josefo, os sacerdotes eram honrados como se pertencessem a nobreza.

Contemporâneo dos reis Josias, Jeoaquim e Zedequias (Jr 1.3), Jeremias profetizou no período mais crítico da história de Israel.

Querido irmão, não se deixe abater nem esfriar-se na fé ante a decadência moral e espiritual deste século. Cumpra a missão que lhe confiou o Senhor em Cristo Jesus; porte-se como homem de Deus - resoluto e vencedor. Aja com denodo e coragem, buscando sempre agradar, em tudo, aquEle que o salvou e o convocou para a peleja. Jamais se furte a verdade do evangelho; aja como fiel testemunha de Nosso Senhor Jesus Cristo.

II. A VOCAÇÃO DE JEREMIAS
1. O jovem Jeremias. Não sabemos a idade de Jeremias, quando Deus o chamou para o ministério profético. Vinte e um anos? Ou era ele um típico adolescente Levítico que sonhava exercer o ministério do altar?

A Bíblia limita-se a informar que não passava ele de uma criança Jr 1.6). O vocábulo hebraico na'ar  tem ampla conotação; tanto pode significar menino, adolescente ou jovem. De qualquer forma, foi o profeta vocacionado por Deus ainda na flor de seus dias, para que viesse a florescer serviços e frutificar devoções ao Santo de Israel.

Obreiro de Cristo, disponha-se. Apresente-se ao Senhor da Seara, e continue em sua presença. Ele precisa de seu trabalho. É o tempo de segar!

2. O chamamento de Jeremias. Eis como o Senhor vocacionou o jovem de Anatote: "Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta" (Jr 1.5).

Três coisas fez o Senhor em relação a Jeremias: conheceu-o, santificou e o deu às nações. O profeta ainda não existia, mas já era conhecido por Deus; ainda não estava ciente de sua missão, porém já se achava santificado para o ministério; ainda não sabia falar, todavia, o Senhor já o tinha dado aos povos como arauto.

Jeremias assusta-se; quer recuar. Sobre a reação do profeta, escreve F. B. Meyer: “Jeremias era muito jovem e tentou esquivar-se da grande missão a ele confiada. Os mais nobres sempre agem assim" (cf. Ex 4.10). Mais adiante, conclui o erudito: "Sempre que Ele nos dá uma comissão, assume a responsabilidade da sua execução em nós, conosco, ou através de nós".

Você se sente assustado diante da missão que lhe confiou o Senhor? Não se acha capaz? Ânimo! Nossa capacidade vem do Senhor. Entregue-se inteiramente a Deus; Ele é responsável por você e por mim.

3. A incapacidade de Jeremias. Se não sei falar, como ser mensageiro de Jeová? Como ser o seu porta-voz se não tenho voz? Foi a escusa que Jeremias apresentou ao Senhor: "Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar; porque sou uma criança" Jr 1.6).

Talvez esteja você apresentando as mesmas alegações ao Senhor. Ele o chamou para o ministério; você se acha incapaz. Aliás, diante dos desafios de Deus, quem se sente apto? Conforte-se nestas palavras do apóstolo Paulo: "E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus" (2 Co 3.4,5).

Ao jovem profeta, responde Jeová: "Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. Não temas diante deles, porque eu sou  contigo para te livrar, diz o SENHOR" (Jr ,I; 1.7,8). Em seguida, o Senhor toca-lhe os lábios: "Eis que ponho as minhas palavras na tua boca" (Jr 1.9).

A partir desse momento, estava  Jeremias não somente comissionado, mas plenamente capacitado por Deus a exercer o ministério. Do Senhor, recebe ele o mandato: "Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares" (Jr 1.10).

Como um jovem tão gentil e tenro poderia desempenhar semelhante missão? Não importa; nossa capacidade vem de Deus! (Leia com atenção Atos 1 .8). Lembro-me de um corinho que ouvia lá pelas décadas de 60 e 70 na Assembleia de Deus em São Bernardo do Campo: "Uma mensagem revestida de poder/Uma mensagem com poder pentecostal/Uma mensagem pode converter o mundo/Uma mensagem com poder celestial".

Você já foi batizado no Espírito Santo? Já foi revestido do poder do alto? Vive na plenitude do Espírito? É hora de buscar a prometida unção. O evangelista Stanley Jones afirmou mui acertadamente: "A vida do cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente, no Pentecostes".

III. O ESTADO CIVIL DE JEREMIAS
Devido as urgências daquele tempo e das tormentas que se avizinhavam, ordenou-lhe o Senhor:

"Não tomarás para ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar. Porque assim diz o SENHOR acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães que os tiverem e de seus pais que os gerarem nesta terra" (Jr 16.2,3).

Jovem, você tem realmente uma chamada divina para o santo ministério? Não se case fora da direção de Deus. Tenha uma vida pura e santa. Que o seu namoro, noivado e casamento glorifiquem o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não são poucos os ministérios arruinados em conseqüência de casamentos movidos única e exclusivamente pela paixão carnal.

IV. A POSTURA PROFETICA DE JEREMIAS
Jeremias não fora chamado para ser homem do povo. Não era populista nem popular; não era obcecado por índices de aceitação nem estava preocupado com o marketing pessoal. Também não achava que a voz do povo era a voz de Deus. A voz de Deus era e continua a ser a Palavra de Deus – a Bíblia Sagrada.

Consciente de sua chamada, Jeremias adotou uma posição que viria a desagradar a nobreza e ao povo. Mas que poderia ele fazer? Naquele momento, não havia alternativas: se agradasse aos poderosos de Judá viria a desagradar ao Todo-Poderoso de Israel.

A quem estamos agradando? Se nos fizermos amigos do mundo, teremos a Deus como opositor. É chegado o momenta de os arautos de Cristo proclamarmos, com mais intrepidez e perseverança, "todo o conselho de Deus" (At 20.27). Quer nos ouçam, quer nos deixem de ouvir, saberão todos que neste mundo há um povo sacerdotal e profético – a Igreja de Deus, cujo único compromisso é pregar o evangelho completo a toda criatura, em toda a parte (l Pe 2.9; Mc 16.15).

CONCLUSÃO
Mesmo sob as mais duras e inumanas condições, Jeremias cumpriu fielmente o seu ministério; falou a Palavra de Deus; combateu as iniquidades e conclamou a nação ao arrependimento. Em nenhum momento, recuou. Mostrou-se, em tudo, um autêntico homem de Deus.

Que o exemplo de Jeremias inspire a presente geração ter um compromisso mais firme com a Palavra de Deus. Oremos para que o Senhor levante homens como Jeremias, que não se amedrontem diante dos adversários. Homens que não estejam preocupados com a popularidade, e sim em agradar a Cristo, nosso Salvador e Senhor, que se entregou por todos nós.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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sexta-feira, 26 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical


publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 13 de 13, 28 de Março de 2010.

TEMA – Solenes Advertências Pastorais

TEXTO ÁUREO – “Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co 13.5a).

VERDADE PRÁTICA – Uma das responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor, a fim de que esta desenvolva-se espiritualmente sadia.

LEITURA BÍBLICA – 2 Coríntios 12.19-21; 13. 5,8-11

2 Coríntios 12

19 - Cuidais que ainda nos desculpamos convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.

20 - Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;

21 - que, quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que cometeram.

2 Coríntios 13

5 - Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

8 - Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.

9 - Porque nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.

10 - Portanto, escrevo essas coisas estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.

11 - Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco.

INTRODUÇÃO
Nos capítulos finais desta segunda epístola, Paulo conclui a defesa de sua autoridade apostólica com uma serie de advertências à igreja de Corinto a prepara para a sua terceira visita pastoral. Na primeira visitação, ele a estabeleceu; na segunda, teve uma experiência dolorosa (2.1; 7.12). Agora, porém, apronta-a para uma visita conciliadora e, ao mesmo tempo, disciplinar (13.1,2). Sua responsabilidade pastoral era muito grande, por isso, esforçava-se para solucionar as dúvidas e consolidar a fé dos santos que viviam em Corinto.

I. PREOCUPAÇÕES PASTORAIS DE PAULO (12.19·21)
1. Defender seu apostolado em Cristo (v.19). Paulo, mais uma vez, deixa claro que sua intenção não é se justificar diante de seus acusadores, mas defender seu ministério perante o Senhor que havia lhe chamado. Sua defesa, portanto, tinha por objetivo provar a igreja que Deus era o seu Juiz, e sua comunhão com Cristo dava-lhe autoridade para pregar e representá-Lo na terra.

2. O temor de Paulo em relação à igreja de corinto (v.20). O apóstolo afirma aos coríntios: "Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria" (v.20). A expressão indica sua preocupação com a igreja, pois alguns crentes achavam-se em falta diante da congregação e diante de Deus. Como poderia ele, sendo apóstolo e líder espiritual daquele rebanho, deixar as ovelhas sem a ministração da Palavra de Deus? Por que ele deixaria de usar sua autoridade apostólica em Cristo? Paulo estava ciente de que não podia, como pastor, deixar de tratar os pecados que haviam comprometido a qualidade espiritual daquele rebanho.

Portanto, ele toma atitudes disciplinares severas com relação aos seus membros, a fim de que por ocasião de seu retorno à igreja não encontrasse os mesmos problemas.

3. A situação da igreja de Corinto (v.20,21). Os pecados que destruíram os alicerces dos coríntios tinham de ser eliminados: tendências judiciais, invejas, iras, porfias, difamações, mexericos, orgulhos, tumultos, imundícia, prostituição e desonestidade. Tudo isso evidenciava o que? Eles ainda não estavam andando plenamente no Espírito.

Lendo a lista acima, nem parece tratar-se de uma igreja com tantos dons. Contudo, isso significa que a espiritualidade de uma igreja não pode ser avaliada pela quantidade de dons, mas pelo seu caráter e amor a Deus e ao próximo. Tais pecados estavam corrompendo os bons costumes, anulando a ética cristã e promovendo dissensões e divisões entre os santos. A disciplina de Paulo parece dura, no entanto, é amorosa, uma vez que ele menciona sua tristeza e frustração por aqueles que, porventura, não se arrependessem (v.21).

II. O PROPÓSITO DA DISCIPLINA DA IGREJA POR PAULO (12.21; 13.2-4)
1. Promover a paz e o arrependimento dos pecadores (vv.12.21 ; 13.2). Paulo deseja fortalecer a fé e desenvolver o amadurecimento espiritual da igreja de Corinto. Para levar os pecadores ao arrependimento, teria de ser rigoroso em sua repreensão. Os problemas de ordem moral exigiam uma postura firme do apóstolo. Caso contrário, as ações diabólicas para destruir a igreja não seriam neutralizadas.

2. Afirmar o caráter cristão de seu apostolado (13.2,3). Considerando que seu apostolado tinha sido concedido pelo Senhor Jesus e que este era seu modelo de líder-servidor; nada mais coerente do que a postura rígida de Paulo contra os pecadores impenitentes. Assim como o Senhor Jesus agia com esses (Mt 23.13-33), o apóstolo também deveria agir, a fim de que os crentes em Corinto pudessem  constatar o poder de Cristo em seu ministério.

A Bíblia afirma que  Senhor  disciplina aos seus amados filhos, portanto, a correção dos pecados daquela igreja pelo apóstolo revelava o amor que ele, em Cristo, nutria por aqueles crentes.

III. ALGUMAS RECOMENDAÇÕES FINAIS (VV.S-11) I
1. Paulo encerra sua carta com uma advertência (13.5). O apóstolo recomenda aos crentes que examinem-se e provem-se, a fim de verificarem se  Jesus Cristo, de fato, habita neles.

Até o momento Paulo vinha defendendo seu ministério e sua fé, no entanto, agora, ele resolve testar os cristãos daquela igreja ao admoestá-los que realizem um auto-exame. Ora, se Cristo verdadeiramente habita neles, não correm o risco de serem reprovados (v.5). Essa certeza é alimentada pela presença imanente de Cristo em suas vidas. Se não estão reprovados perante o Senhor; não há o que se duvidar da autenticidade do ministério apostólico de Paulo.

Paulo sabe que os fiéis não temerão uma auto-avaliação e espera que, assim como reconheceram sua fé em Cristo, sejam capazes de reconhecer o relacionamento sincero e fiel dele com Cristo.

2. Paulo encerra sua carta com um desejo (13.7-9). Ele deseja que aqueles cristãos sejam aprovados nessa auto-avaliarão. Nesses versículos, o apóstolo demonstra que não pensava em sua própria aprovação, mas no bem estar espiritual da igreja. O desejo sincero de Paulo é evidente e o que desejamos é a vossa perfeição" (v.9).

3. Ultimas recomendações (13.11). Parece contraditório regozijar-se após tantas advertências, mas eles deveriam estar felizes por serem disciplinados, porque isso revelava o amor de Deus Pai (Hb 5-1 1).

Paulo também recomenda que os coríntios busquem a maturidade cristã, a fim de que não sejam enganados por '" falsos mestres.

A expressão "sede consolados" quer dizer "sede encorajados" o apóstolo desejava que sua carta servisse de motivação para a mudança de comportamento dos crentes daquela igreja. Por último, ele admoesta-os a serem de um mesmo parecer e a viverem em paz. Isto é, todos deveriam estar comprometidos com a verdade do Evangelho e unidos em prol da manutenção desse compromisso.

CONCLUSÃO

Após tantas defesas, advertências e recomendações severas, Paulo encerra sua carta usando um tom mais ameno e suave. O apóstolo enfatiza a síntese do evangelho mediante a gloriosa benção trinitariana: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos" (2 Co 1 3.1 3). Que esta segunda carta aos coríntios possa produzir em cada crente uma reflexão a respeito de seu ministério, a fim de que possamos declarar como Paulo: "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas" (2 Co12.15).

Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.









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sábado, 20 de março de 2010

Papa critica padres e bispos em carta sobre abusos na Irlanda


Juan Lara. Cidade do Vaticano, 20 mar (EFE).- O papa Bento XVI, em carta aos católicos da Irlanda, pediu perdão às vítimas dos abusos cometidos por padres pedófilos no país, advertiu aos sacerdotes que eles responderão por seus crimes "perante Deus e os tribunais" e ordenou uma inspeção nas dioceses e seminários onde foram registrados os casos de violência sexual.
Na mensagem, divulgada hoje pelo Vaticano, o pontífice também condenou os bispos da Irlanda pela "lamentável" forma como trataram as denúncias e manifestou seu "alento, apoio e solidariedade" às centenas de menores abusados durante anos por padres no país.

"Queridos irmãos, escrevo com grande preocupação, como pastor da Igreja universal. Assim como vocês, estou profundamente consternado com as notícias de abusos contra crianças e jovens indefesos cometidos por membros da Igreja, especialmente sacerdotes e religiosos...", disse Bento XVI no começo da carta, que é "direta, de estilo simples e com frases fortíssimas", segundo o porta-voz vaticano, Federico Lombardi.

No texto, com o qual o papa "não busca obter desculpa alguma", de acordo com Lombardi, o pontífice afirmou que "compartilha" o "desgosto e o sentimento de traição" que muitos irlandeses experimentaram ao tomar conhecimento "desses atos pecaminosos e criminosos e da forma como estes foram enfrentados pelas autoridades da Igreja na Irlanda".

Bento XVI acrescentou que, "levando em conta a gravidade destes delitos e a resposta frequentemente inadequada" dada pelos prelados irlandeses, recebidos três vezes no Vaticano, "decidiu" escrever a carta "para expressar solidariedade e propor um caminho de cura, renovação e reparação".

Na opinião do Bispo de Roma, o primeiro passo que a Igreja irlandesa deve tomar para sarar as feridas causadas pelo escândalo e evitar que casos similares se repitam é reconhecer, "perante Deus e os demais, os graves pecados cometidos contra crianças indefesas".

O Santo Padre também atribuiu os abusos ao fato de que, após o Concílio Vaticano II, surgiu uma tendência "motivada por boas intenções, mas equivocada, de evitar os enfoques penais para situações canonicamente irregulares".

A forma "inadequada" como é feita a seleção de candidatos ao sacerdócio e a insuficiente formação humana, moral, intelectual e espiritual nos seminários também foram citadas pelo papa.

Na carta, escrita "com palavras que saem do coração", Bento XVI se dirigiu às vítimas dos abusos, às suas famílias, aos padres pedófilos, aos bispos irlandeses, aos jovens, aos pais e a todos os fiéis da Irlanda.

"Vocês sofreram dolorosamente e peço perdão. Sei que nada pode apagar o mal que suportaram. A confiança de vocês foi traída e vossa dignidade, violada", escreveu às vítimas.

Segundo o pontífice, quando os casos foram denunciados, inicialmente "ninguém quis escutar", por isso, "diante do ocorrido, é compreensível que (para as vítimas) seja difícil perdoar ou se reconciliar com a Igreja".

"Em seu nome, expresso abertamente a vergonha e o remorso que todos nós sentimos. Sei que, para alguns de vocês, chega a ser difícil entrar em uma igreja após o que aconteceu. Peço-lhes que não percam a esperança", acrescentou o Santo Padre.

As frases mais duras da carta foram direcionadas aos padres pedófilos. "Vocês traíram a confiança depositada por jovens inocentes e seus pais. Por causa disso, terão de responder perante Deus e perante os tribunais devidamente constituídos. Vocês perderam a estima do povo irlandês e lançaram vergonha e desonra sobre vossos semelhantes", afirmou.

O Bispo de Roma acrescentou que, "além do imenso dano às vítimas, houve um enorme dano à Igreja e à percepção pública do sacerdócio e da vida religiosa".

Depois, pediu aos padres que façam um exame de consciência, "admitam abertamente sua culpa" e se submetam às exigências da Justiça.

Os bispos irlandeses também foram duramente criticados pelo papa: "Não se pode negar que alguns de vocês e de vossos antecessores falharam, às vezes infelizmente, na hora de aplicar as normas do direito canônico para os crimes de abuso contra crianças".

O pontífice ressaltou que foram cometidos "graves erros nas respostas às acusações". Porém, disse que era difícil compreender a magnitude e a complexidade do problema.

Tudo isso, acrescentou, "enfraqueceu gravemente" a credibilidade e a eficácia dos prelados. Portanto, "para remediar os erros e para garantir que estes não voltem a ocorrer", aconselhou, é necessário que os bispos apliquem "plenamente o direito canônico nos casos de abusos contra crianças".

"Continuem cooperando com as autoridades civis", recomendou Bento XVI, que defendeu a "constante atualização" das normas para que a segurança dos menores esteja sempre garantida.

Além disso, o Bispo de Roma anunciou que ordenará uma inspeção nas dioceses, seminários e congregações religiosas onde foram registrados casos de pedofilia, com o objetivo de renová-las. EFE JL/sc




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sexta-feira, 19 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical



A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
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Lição 12 de 13, de 21 de Março de 2010.

TEMA – Visões e Revelações do Senhor

TEXTO ÁUREO – “Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” (2 Co 12.1).

VERDADE PRÁTICA – As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.

HINOS SUGERIDOS – 212, 491, 577.

LEITURA BÍBLICA - 2 Coríntios 12.1-4,7-10,12

1 - Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.

2 - Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo,não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi arrebatado até ao terceiro céu.

3 - E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do carpo, não sei; Deus o sabe);

4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.

7 - E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.

8 - Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim.

9 - E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.

10 - Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.

12 - Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.

INTRODUÇÃO
Visões e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se constituem em doutrinas, mas são possíveis a vida do crente desde que estejam em conformidade com a Bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior a do apóstolo. Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas fraquezas, as quais  o poder de Deus havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).

I. A GLORIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (vv.11-33)
1. A glória maior de Paulo não está em sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. o texto deste tópico evidencia que, somente por causa da atitude dos seus oponentes, o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências de sofrimento. A prova de que não há nenhuma postura de auto-exultação, e que no versículo 30, ele diz: "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito a minha fraqueza".

2. Paulo se opõe à arrogância dos judeus-cristãos. Visto que os "super apóstolos" se orgulhavam de sua herança abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para vangloriar-se (22).

3. Paulo responde contrastando os falsos mestres. No versículo 23, ele contesta aqueles falsos mestres, que se diziam "ministros de Cristo", ao declarar que tinha razões muito mais profundas para assim ser considerado. Não só pelas experiências físicas (listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a exemplo da relatada por ele no capitulo 12.

II. A GLORIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
1. Visões e revelações do Senhor (12.1). Paulo admite que não convém gloriar-se, mas como os adversários recorriam a supostas experiências de caráter espiritual, ele então apela a uma das suas experiências. Por ser a igreja coríntia propensa a supervalorização do sobrenatural (l Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. A fim de demonstrar que até neste aspecto teria razões para se envaidecer, o apóstolo dos gentios passa a falar das "visões e revelações do Senhor". Não se trata de algum tipo de alucinação nem qualquer distúrbio emocional. São experiências sobrenaturais que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver. Note que o texto afirma que tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa e a fonte de tal experiência. O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si mesmo na terceira pessoa.

2. O "Paraíso" na teologia Paulínia (12.2-4). Na teologia de Paulo, o "paraíso" é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus. Esse lugar é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento, e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co 15.51,52). O apóstolo revela essa experiência singular e sobrenatural e não consegue explicar se ela deu-se "no corpo ou fora do corpo", ou seja, ele ficou em uma dimensão ininteligível e inexplicável para os padrões humanos.

3. A atualidade das experiências espirituais. O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar a vontade divina através de sonhos e visões. Entretanto, essas experiências não são uma regra doutrinaria para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a Palavra de Deus. Por isso, o crente não pode viver a mercê de visões e revelações para praticar o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum dependem exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a completa revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois tais "experiências" na maioria das vezes constituem-se em fraudes espirituais.

III. A GLORIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)
1.O espinho na carne (12.7,8). Essa expressão de Paulo referia-se a um tipo de sofrimento que lhe foi imposto por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer. Tem havido várias interpretações, na maioria especulativas, acerca do "espinho na carne". Entretanto, uma interpretação que prevalece com aceitação maior entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que "o espinho na carne"que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física. O que se subentende é que esse "espinho na carne" o atormentava como um "aguilhão", que o fisgava o tempo todo. O que Paulo deixa transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9, 10).

2. Paulo reafirma que se gloria na fraqueza (12.10). Paulo considerava como maior glória para si os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições. Mesmo não querendo nivelar-se aos oponentes judeu-cristãos (vangloriando-se), ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto avalie seu comportamento em relação ao dos rebeldes (11.16-30).

3. A explicação do paradoxo do gloriar-se nas fraquezas (12.9,10). Em uma mente carnal, sofrimento é algo que humilha, que degrada. Não se vê nenhuma glória em sofrer, no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se a presença de Deus. Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras convincentes e carisma. Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou "dons naturais". Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e fala, continham autoridade espiritual. Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos, pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça poderosa do Senhor.

CONCLUSÃO
Ao escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus, porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade humana.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.






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segunda-feira, 8 de março de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 11 de 13, de 14 de Março de 2010.

TEMA – CARACTERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER

TEXTO ÁUREO“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (2 Co 11.2).

VERDADE PRÁTICA – Um líder cristão autêntico é aquele que tem por objetivo maior servir a Deus e a sua Igreja.

HINOS SUGERIDOS – 298, 305, 340.

LEITURA BÍBLICA – 2 Coríntios 10.12-16; 11.2,3,5,6

2 Coríntios 10

12 - Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento.

13 - Porém não nos gloriaremos fora de medida, mas conforme a reta medida que Deus nos deu, para chegarmos até vós;

 14 - porque não nos estendemos além do que contém, como se não houvéssemos de chegar até vós, pois já chegamos também até vós no evangelho de Cristo;

1 5 - não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios; antes, tendo esperança de que crescendo a vossa fé, seremos abundantemente engrandecidos entre vós, conforme a nossa regra,

16 - para anunciar o evangelho nos lugares que estão além de vós e não em campo de outrem, para nos não gloriarmos no que estava já preparado.

2 Coríntios 11

2 - Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.

3 - Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

5 - Porque penso que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos.

6 - E, se sou rude na palavra, não o sou, contudo, na ciência; mas já em tudo nos temos feito conhecer totalmente entre vós.

INTRODUÇÃO
Paulo e um dos maiores exemplos de liderança do Novo Testamento. Seu modelo máximo é Jesus. E o apostolo ajustou sua liderança conforme o conhecimento que adquiriu acerca do Mestre. Nesta lição, ele prossegue defendendo o seu apostolado contra os ataques dos falsos apóstolos, e reafirma sua igualdade com os demais apóstolos em termos de autoridade e liberdade para pregar o Evangelho. Porém, a fim de mostrar sua autoridade e liderança em Cristo, Paulo ressalta não ser sua intenção exercer domínio sobre a fé dos coríntios, pelo contrario, ele está pronto a ser humilhado para que eles fossem exaltados (2 Co 11.7).

I. OS DESAFIOS DO APOSTOOLADO PAULINO (10.9-18)
1. O desafio da oposição (10.9-11). Nesses quatro últimos capítulos, observamos que se destacam três personagens principais: o apostolo, os opositores e os coríntios. Nos versículos 9 e 10, o apóstolo discorre sobre a carta que enviara aos coríntios.

Uma regra básica ao escrever cartas, naquela época, é que essas deviam corresponder a personalidade de quem as enviara. Como Paulo havia sido severo na redação de suas cartas, era acusado, agora, de não ter a mesma postura enquanto estava presente entre eles. Os oponentes insinuavam que o apóstolo não tinha coragem ou era incoerente. Na realidade, eles apenas buscavam mais uma oportunidade para o acusarem. Paulo, porem, foi incisivo e firme (vv.11 ,12).

2. O desafio do orgulho (10.12,13). Nestes versículos, Paulo demonstra a importância de o líder exercer a autocrítica. Ele fala da arrogância dos que se sentiam superiores a ele. Refutando tal orgulho, Paulo admite não estar disposto a classificar-se entre os que louvam a si  mesmos. Ele considerava essa atitude uma ousadia incabível no meio da Igreja (v. 1 2). A vaidade dos oponentes era "sem medida" (v. 1 3), e o "critério" de aferição que usavam baseava-se apenas na opinião que os tais tinham de si mesmos. O apostolo afirma que "esses que se medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos estão sem entendimento" (v. 1 2); demonstram falta de lucidez e discernimento espiritual.

3. O desafio do respeito aos limites e da autoglorificação (10.14-18). Respeitar os limites alheios é uma atitude indispensável a um líder. Paulo destaca que todo líder deve conhecer a medida certa de suas ações (v. 1 3). Seja do ponto de vista pessoal, ou coletivo, o líder deve respeitar os limites de sua liderança, e não apossar-se da honra de um trabalho realizado por outros (w.15, 16). Se assim agirmos, não correremos o risco de nos autogloriármos. Gloriemo-nos apenas no Senhor (v. 1 7). O líder realmente chamado por Deus não precisa louvar a si mesmo; o próprio Senhor o fará (v. 1 8).

II. AS MARCAS DE UM VERDADEIRO LÍDER (11.2-1 5)
1. O compromisso de Paulo diante da igreja e de Deus (vv. 2-4). Paulo deixa claro que recebeu do próprio Deus sua autoridade apostólica, a fim de edificar, e não dominar, a Igreja de Cristo. Entretanto, os coríntios, influenciados pelos falsos apóstolos, que agiam na ausência de Paulo, demonstravam superficialidade no conhecimento das coisas espirituais (v.4). O fato decepcionou o apóstolo, pois ele tinha por objetivo prepará-los para apresentá-los "como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo" (v.2).

2. Paulo se interessa, antes de tudo, pelo bem-estar espiritual da igreja (vv. 5-1 5). A postura de Paulo de não depender financeiramente da igreja de Corinto, foi utilizada injustamente pelos falsos apóstolos para acusá-lo de não ser ele um apóstolo verdadeiro (w.5-11). Por sua vez, Paulo afirma que os irmãos da Macedônia (e outras igrejas) haviam-no socorrido em suas necessidades (vv.8,9). O apóstolo dos gentios assim procedeu, a fim de não dar ainda mais ocasião para os seus oponentes o acusarem (v. 1 2).

Naturalmente, é responsabilidade das igrejas sustentar seus pastores. Aquelas congregações, contudo, ainda não tinham condições de assumir tal responsabilidade. Nos versículos 13 e  15, Paulo fica tão irritado com os falsos apóstolos que, para desmascarar-lhes a dissimulação, utilizou a figura de Satanás que, conforme reafirma, disfarça-se até de anjo de luz. E o que faziam os falsos apóstolos.

3. Paulo colocou o ato de servir acima dos interesses pessoais (vv.16-33). Paulo expõe, agora, todos os seus sofrimentos físicos e emocionais por amor a Cristo: fome, sede, nudez, açoites, prisões, naufrágios, ameaças e perigos incontáveis. Ele não somente se identificava com aqueles a quem servia, como também por estes interessava-se, a fim de que fossem beneficiados com o Evangelho. Seu amor pelas igrejas de Cristo dava-lhe forças para seguir em sua missão apostólica (v.28). Era um homem de Deus que se identificava com o rebanho de Cristo em todas as situações (v.29).

III. PAULO, UM LIDER SEGUNNDO A VONTADE DE DEUS
Indiscutivelmente, Paulo foi um líder que demonstrou ampla competência para o exercício do seu ministério. Cada igreja, estabelecida por ele, tinha características próprias e exigia dele habilidades especificas, a fim de lidar com situações bastante particulares. Foi o que o apóstolo demonstrou no trato com os coríntios. Servindo-os humildemente, como fez o Senhor Jesus durante o seu ministério terreno, e externando-lhes um amor que só o verdadeiro líder chamado por Deus possui, demonstrou-lhes ser, realmente, um apóstolo chamado por Cristo Jesus, a fim de levar o Evangelho aos gentios até aos confins da terra.

Paulo aprendera com Jesus: o servir é uma das características mais marcantes de um obreiro. O servir, aliás, é o verdadeiro padrão de liderança neotestamentária. É hora de nos apresentarmos como leais servidores a serviço do Rei. Quem não esta pronto a servir jamais estará apto para o Reino de Deus.

CONCLUSÃO
Que exemplo nos deixou o apóstolo Paulo! Sua liderança não foi estabelecida por homem algum, mas por Deus. Portanto, ele sabia que no Reino de Deus só há uma alternativa para aqueles que amam a Cristo e a sua Igreja: servir, servir e servir. Não foi exatamente isso que fez o Senhor durante o seu ministério terreno? Por que agiríamos de forma diferente?

Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.










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