A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência
a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo
a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
TEMA
– Solenes Advertências
Pastorais
TEXTO
ÁUREO – “Examinai-vos a vós mesmos se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Co 13.5a).
VERDADE
PRÁTICA – Uma das responsabilidades pastorais é disciplinar a igreja com amor,
a fim de que esta desenvolva-se espiritualmente sadia.
LEITURA
BÍBLICA – 2 Coríntios 12.19-21; 13.
5,8-11
2 Coríntios 12
19 - Cuidais que ainda nos desculpamos
convosco? Falamos em Cristo perante Deus, e tudo isto, ó amados, para vossa edificação.
20 - Porque receio que, quando chegar,
vos não ache como eu quereria, e eu seja achado de vós como não quereríeis, e
que de alguma maneira haja pendências, invejas, iras, porfias, detrações,
mexericos, orgulhos, tumultos;
21 - que, quando for outra vez, o meu
Deus me humilhe para convosco, e eu chore por muitos daqueles que dantes
pecaram e não se arrependeram da imundícia, e prostituição, e desonestidade que
cometeram.
2 Coríntios
13
5 - Examinai-vos a vós mesmos se
permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis, quanto a vós mesmos,
que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.
8 - Porque nada podemos contra a
verdade, senão pela verdade.
9 - Porque nos regozijamos de estar
fracos, quando vós estais fortes; e o que desejamos é a vossa perfeição.
10 - Portanto, escrevo essas coisas
estando ausente, para que, estando presente, não use de rigor, segundo o poder
que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.
11 - Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos,
sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o
Deus de amor e de paz será convosco.
INTRODUÇÃO
Nos capítulos
finais desta segunda epístola, Paulo conclui a defesa de sua autoridade apostólica
com uma serie de advertências à igreja de Corinto a prepara para a sua terceira
visita pastoral. Na primeira visitação, ele a estabeleceu; na segunda, teve uma
experiência dolorosa (2.1; 7.12). Agora, porém, apronta-a para uma visita conciliadora
e, ao mesmo tempo, disciplinar (13.1,2). Sua responsabilidade pastoral era
muito grande, por isso, esforçava-se para solucionar as dúvidas e consolidar a
fé dos santos que viviam em Corinto.
I.
PREOCUPAÇÕES PASTORAIS DE PAULO (12.19·21)
1. Defender seu apostolado em Cristo
(v.19). Paulo, mais uma vez, deixa claro que sua intenção não é
se justificar diante de seus acusadores, mas defender seu ministério perante o
Senhor que havia lhe chamado. Sua defesa, portanto, tinha por objetivo provar a
igreja que Deus era o seu Juiz, e sua comunhão com Cristo dava-lhe autoridade
para pregar e representá-Lo na terra.
2. O temor de Paulo em relação à igreja
de corinto (v.20). O apóstolo afirma aos coríntios:
"Porque receio que, quando chegar, vos não ache como eu quereria"
(v.20). A expressão indica sua preocupação com a igreja, pois alguns crentes
achavam-se em falta diante da congregação e diante de Deus. Como poderia ele,
sendo apóstolo e líder espiritual daquele rebanho, deixar as ovelhas sem a
ministração da Palavra de Deus? Por que ele deixaria de usar sua autoridade apostólica
em Cristo? Paulo estava ciente de que não podia, como pastor, deixar de tratar
os pecados que haviam comprometido a qualidade espiritual daquele rebanho.
Portanto,
ele toma atitudes disciplinares severas com relação aos seus membros, a fim de
que por ocasião de seu retorno à igreja não encontrasse os mesmos problemas.
3. A situação da igreja de Corinto
(v.20,21). Os pecados que destruíram os alicerces dos coríntios tinham
de ser eliminados: tendências judiciais, invejas, iras, porfias, difamações,
mexericos, orgulhos, tumultos, imundícia, prostituição e desonestidade. Tudo
isso evidenciava o que? Eles ainda não estavam andando plenamente no Espírito.
Lendo
a lista acima, nem parece tratar-se de uma igreja com tantos dons. Contudo,
isso significa que a espiritualidade de uma igreja não pode ser avaliada pela
quantidade de dons, mas pelo seu caráter e amor a Deus e ao próximo. Tais
pecados estavam corrompendo os bons costumes, anulando a ética cristã e
promovendo dissensões e divisões entre os santos. A disciplina de Paulo parece
dura, no entanto, é amorosa, uma vez que ele menciona sua tristeza e frustração
por aqueles que, porventura, não se arrependessem (v.21).
II. O
PROPÓSITO DA DISCIPLINA DA IGREJA POR PAULO (12.21; 13.2-4)
1. Promover a paz e o arrependimento dos
pecadores (vv.12.21 ; 13.2). Paulo deseja fortalecer a
fé e desenvolver o amadurecimento espiritual da igreja de Corinto. Para levar
os pecadores ao arrependimento, teria de ser rigoroso em sua repreensão. Os
problemas de ordem moral exigiam uma postura firme do apóstolo. Caso contrário,
as ações diabólicas para destruir a igreja não seriam neutralizadas.
2. Afirmar o caráter cristão de seu
apostolado (13.2,3). Considerando que seu apostolado tinha sido
concedido pelo Senhor Jesus e que este era seu modelo de líder-servidor; nada
mais coerente do que a postura rígida de Paulo contra os pecadores
impenitentes. Assim como o Senhor Jesus agia com esses (Mt 23.13-33), o apóstolo
também deveria agir, a fim de que os crentes em Corinto pudessem constatar o poder de Cristo em seu ministério.
A Bíblia
afirma que Senhor disciplina aos seus amados filhos, portanto, a
correção dos pecados daquela igreja pelo apóstolo revelava o amor que ele, em
Cristo, nutria por aqueles crentes.
III.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES FINAIS (VV.S-11) I
1. Paulo encerra sua carta com uma advertência
(13.5). O apóstolo recomenda aos crentes que examinem-se e
provem-se, a fim de verificarem se Jesus
Cristo, de fato, habita neles.
Até o
momento Paulo vinha defendendo seu ministério e sua fé, no entanto, agora, ele
resolve testar os cristãos daquela igreja ao admoestá-los que realizem um auto-exame.
Ora, se Cristo verdadeiramente habita neles, não correm o risco de serem
reprovados (v.5). Essa certeza é alimentada pela presença imanente de Cristo em
suas vidas. Se não estão reprovados perante o Senhor; não há o que se duvidar
da autenticidade do ministério apostólico de Paulo.
Paulo
sabe que os fiéis não temerão uma auto-avaliação e espera que, assim como
reconheceram sua fé em Cristo, sejam capazes de reconhecer o relacionamento
sincero e fiel dele com Cristo.
2. Paulo encerra sua carta com um desejo
(13.7-9). Ele deseja que aqueles cristãos sejam aprovados nessa auto-avaliarão.
Nesses versículos, o apóstolo demonstra que não pensava em sua própria aprovação,
mas no bem estar espiritual da igreja. O desejo sincero de Paulo é evidente e o
que desejamos é a vossa perfeição" (v.9).
3. Ultimas recomendações (13.11).
Parece contraditório regozijar-se após tantas advertências, mas eles deveriam
estar felizes por serem disciplinados, porque isso revelava o amor de Deus Pai
(Hb 5-1 1).
Paulo
também recomenda que os coríntios busquem a maturidade cristã, a fim de que não
sejam enganados por '" falsos mestres.
A expressão
"sede consolados" quer dizer "sede encorajados" o apóstolo
desejava que sua carta servisse de motivação para a mudança de comportamento
dos crentes daquela igreja. Por último, ele admoesta-os a serem de um mesmo
parecer e a viverem em paz. Isto é, todos deveriam estar comprometidos com a
verdade do Evangelho e unidos em prol da manutenção desse compromisso.
CONCLUSÃO
Após
tantas defesas, advertências e recomendações severas, Paulo encerra sua carta
usando um tom mais ameno e suave. O apóstolo enfatiza a síntese do evangelho
mediante a gloriosa benção trinitariana: "A graça do Senhor Jesus Cristo,
e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos" (2
Co 1 3.1 3). Que esta segunda carta aos coríntios possa produzir em cada crente
uma reflexão a respeito de seu ministério, a fim de que possamos declarar como
Paulo: "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas
vossas almas" (2 Co12.15).
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
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