A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência
a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do
conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo
mundo
a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este
conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar
deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino
recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de
acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino
pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o
cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso
planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
Lição 12 de
13, de 21 de Março de 2010.
TEMA
– Visões e Revelações do
Senhor
TEXTO
ÁUREO – “Em verdade que não convém
gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor” (2 Co 12.1).
VERDADE
PRÁTICA – As experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o
principal requisito para o reconhecimento ministerial de um obreiro.
HINOS
SUGERIDOS – 212, 491, 577.
LEITURA
BÍBLICA - 2 Coríntios 12.1-4,7-10,12
1 - Em verdade que não convém
gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
2 - Conheço um homem em Cristo que, há
catorze anos (se no corpo,não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe), foi
arrebatado até ao terceiro céu.
3 - E sei que o tal homem (se no corpo,
se fora do carpo, não sei; Deus o sabe);
4 - foi arrebatado ao paraíso e ouviu
palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar.
7 - E, para que me não exaltasse pelas
excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um
mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
8 - Acerca do qual três vezes orei ao
Senhor, para que se desviasse de mim.
9 - E disse-me: A minha graça te basta,
porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me
gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.
10 - Pelo que sinto prazer nas
fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por
amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
12 - Os sinais do meu apostolado foram
manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e
maravilhas.
INTRODUÇÃO
Visões
e revelações são experiências do campo das manifestações espirituais que não se
constituem em doutrinas, mas são possíveis a vida do crente desde que estejam
em conformidade com a Bíblia. Paulo vinha de um confronto onde os seus
oponentes procuravam desacreditar seu ministério. Eles se vangloriavam de
possuírem um conhecimento divino e uma espiritualidade superior a do apóstolo.
Paulo se viu obrigado a responder que tinha ainda mais razões do que eles para
orgulhar-se, mas não faria isso. Preferia gloriar-se em relação às suas
fraquezas, as quais o poder de Deus
havia convertido em experiências gloriosas (12.9,10).
I. A
GLORIA PASSAGEIRA DE SUA BIOGRAFIA (vv.11-33)
1. A glória maior de Paulo não está em
sua biografia, e sim no sofrimento padecido por causa do Evangelho. o
texto deste tópico evidencia que, somente por causa da atitude dos seus oponentes,
o apóstolo se vê obrigado a dar-lhes uma resposta, relatando suas experiências
de sofrimento. A prova de que não há nenhuma postura de auto-exultação, e que
no versículo 30, ele diz: "Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz
respeito a minha fraqueza".
2. Paulo se opõe à arrogância dos
judeus-cristãos. Visto que os "super apóstolos" se
orgulhavam de sua herança abraâmica e de suas realizações, Paulo mostra a esse
grupo que, se este for o critério, ele tinha muito mais razões para
vangloriar-se (22).
3. Paulo responde contrastando os falsos
mestres. No versículo 23, ele contesta aqueles falsos mestres,
que se diziam "ministros de Cristo", ao declarar que tinha razões
muito mais profundas para assim ser considerado. Não só pelas experiências físicas
(listadas nos vv.23-29), mas também as espirituais que teve com Cristo, a
exemplo da relatada por ele no capitulo 12.
II.
A GLORIA DAS REVELAÇÕES E VISÕES ESPIRITUAIS (12.1-4)
1. Visões e revelações do Senhor (12.1).
Paulo
admite que não convém gloriar-se, mas como os adversários recorriam a supostas
experiências de caráter espiritual, ele então apela a uma das suas
experiências. Por ser a igreja coríntia propensa a supervalorização do
sobrenatural (l Co 14), os falsos apóstolos (que se autojulgavam
superespirituais) acabaram ganhando a sua simpatia. A fim de demonstrar que até
neste aspecto teria razões para se envaidecer, o apóstolo dos gentios passa a
falar das "visões e revelações do Senhor". Não se trata de algum tipo
de alucinação nem qualquer distúrbio emocional. São experiências sobrenaturais
que permitem a um ser humano ver algo que outros não podem ver. Note que o
texto afirma que tais visões e revelações vêm do Senhor, ou seja, Ele é a causa
e a fonte de tal experiência. O apóstolo deixa isso claro ao referir-se a si
mesmo na terceira pessoa.
2. O "Paraíso" na teologia
Paulínia (12.2-4). Na teologia de Paulo, o "paraíso"
é um lugar celestial onde os santos desfrutam da comunhão com Deus. Esse lugar
é a habitação dos santos que morreram, tanto do Antigo como do Novo Testamento,
e que aguardam a ressurreição de seus corpos (Lc 16.19-31; 23.43; 1 Co
15.51,52). O apóstolo revela essa experiência singular e sobrenatural e não
consegue explicar se ela deu-se "no corpo ou fora do corpo", ou seja,
ele ficou em uma dimensão ininteligível e inexplicável para os padrões humanos.
3. A atualidade das experiências
espirituais. O Espírito de Deus pode trabalhar e revelar
a vontade divina através de sonhos e visões. Entretanto, essas experiências não
são uma regra doutrinaria para dirigir a igreja e nem mesmo a vida de uma
pessoa. São meios que só podem ser autênticos quando não se chocam com a
Palavra de Deus. Por isso, o crente não pode viver a mercê de visões e
revelações para praticar o cristianismo. Nem a igreja, nem crente algum
dependem exclusivamente de experiências sobrenaturais, como visões, revelações
e arrebatamento de espírito para conhecer a vontade de Deus. Ainda que tais
experiências não estejam proibidas, devemos levar em conta sempre a completa
revelação da Palavra de Deus. É preciso ter cuidado com a presunção de alguns
em fazer viagens ao paraíso, seja comandada por homens seja por anjos, pois
tais "experiências" na maioria das vezes constituem-se em fraudes
espirituais.
III.
A GLORIA DOS SOFRIMENTOS POR CAUSA DE CRISTO (12.7-10)
1.O espinho na carne (12.7,8).
Essa expressão de Paulo referia-se a um tipo de sofrimento que lhe foi imposto
por causa das revelações, a fim de ele não se ensoberbecer. Tem havido várias
interpretações, na maioria especulativas, acerca do "espinho na
carne". Entretanto, uma interpretação que prevalece com aceitação maior
entre os estudiosos e exegetas bíblicos é de que "o espinho na
carne"que atormentava a Paulo refere-se a uma enfermidade física. O que se
subentende é que esse "espinho na carne" o atormentava como um
"aguilhão", que o fisgava o tempo todo. O que Paulo deixa
transparecer fortemente é que não podia evitar esse sofrimento e que a força de
superação de tal flagelo vinha do Senhor, que o confortava (vv.9, 10).
2. Paulo reafirma que se gloria na
fraqueza (12.10). Paulo considerava como maior glória para si
os seus sofrimentos, enfermidades, prisões, açoites, fomes e perseguições.
Mesmo não querendo nivelar-se aos oponentes judeu-cristãos (vangloriando-se),
ele entende ser necessária uma resposta, a fim de que a igreja de Corinto
avalie seu comportamento em relação ao dos rebeldes (11.16-30).
3. A explicação do paradoxo do
gloriar-se nas fraquezas (12.9,10). Em uma mente carnal,
sofrimento é algo que humilha, que degrada. Não se vê nenhuma glória em sofrer,
no entanto, Paulo ensina que o sofrer se constitui num degrau para chegar-se a
presença de Deus. Na mente dos coríntios (corrompida pelos ensinamentos
deturpados), os verdadeiros apóstolos deveriam ser conhecidos por suas palavras
convincentes e carisma. Paulo parece não possuir nenhum desses requisitos ou
"dons naturais". Entretanto, seu testemunho, experiências, escritos e
fala, continham autoridade espiritual. Ele preferia gloriar-se nos sofrimentos,
pois sua fraqueza é a condição mais apropriada para a demonstração da graça
poderosa do Senhor.
CONCLUSÃO
Ao
escrever sobre as suas fraquezas, Paulo tinha a intenção de glorificar a Deus,
porquanto somente Ele é capaz de aperfeiçoar seu poder através da fragilidade
humana.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
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