No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
TEMA – A DEFESA DA
AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
TEXTO AUREO – “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela
vontade de Deus [...]” (2 Co 1.1)
VERDADE PRATICA – Sem autoridade
espiritual que recebemos de nosso Senhor Jesus Cristo, jamais conseguiremos desempenhar
com eficácia o serviço cristão.
LEITURA BIBLICA – 2
Coríntios 10.1-8,17,18
1 - Além disso, eu, Paulo, vos rogo,
pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente
entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 - rogo-vos, pois, que, quando estiver
presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter
com alguns que nos julgam como se andássemos segundo a carne.
3 - Porque, andando na carne, não
militamos segundo a carne.
4 - Porque as armas da nossa milícia não
são carnais, mas sim, poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
5 - destruindo os conselhos e toda
altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
entendimento à obediência de Cristo,
6 - e estando prontos para vingar toda desobediência,
quando for cumprida a vossa obediência.
7 - Olhais para as coisas segundo a aparência?
Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo:
assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somas.
8 - Porque, ainda que eu me glorie mais
alguma coisa do nosso poder, o qual o Senhor nos deu para edificação e não para
vossa destruição, não me envergonharei,
17 - Aquele, porem, que se gloria,
glorie-se no Senhor.
18 - Porque não é aprovado quem a si
mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem a Senhor louva.
INTRODOÇÃO
No
capitulo 10, Paulo usa um tom de cautelosa afeição ao dirigir-se aos seus
opositores. A mudança é tão drástica que alguns estudiosos chegam a pensar que
os capítulos 10 a 13 desta epístola não tenham sido escritos pelo apóstolo. Entretanto,
quando analisamos mais detidamente a personalidade e o temperamento de Paulo,
começamos a entender, com mais clareza, a humanidade e o ministério do apóstolo
dos gentios.
Os últimos
capítulos da epístola, por conseguinte, devem ser estudados com muita atenção.
Neles, Paulo defende o apostolado que recebera do Senhor Jesus.
I.
PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS
1. A aspereza versus a delicadeza de
Paulo (10.1 ,2). Paulo era um homem que, à nossa semelhança,
sofria os efeitos das emoções. Tinha todas as características, positivas e
negativas, de um ser humano normal. Entretanto, por ser extremamente emotivo,
sentiu fortemente as injustiças que lhe fizeram alguns coríntios.
A
aspereza de suas palavras em 2. 4 e 7. 8, quando se refere aos seus opositores,
provocou uma reação ainda mais hostil por parte de alguns membros da igreja.
Todavia, no capitulo 10, Paulo utiliza-se de um teor mais brando e delicado.
Todo obreiro, portanto, é um ser humano dotado de sentimentos e que reage as
situações; controlado, porém, pelo Espírito, não perde jamais a compostura
cristã.
2. Paulo apela para a mansidão e ternura
de Cristo (10.1,2). Ao apelar para as virtudes de Cristo (mansidão
e benignidade), Paulo foge ao padrão mundano; opta por uma resposta branda.
Jesus é o grande exemplo (Mt 11.29). Aos que o acusavam de fraqueza, responde: "Eu
que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde (temeroso), mas ausente,
ousado (corajoso) para convosco" (v. 1 ).
Essa
expressão não tinha nada de timidez. Na verdade, o apóstolo agia assim para
evitar um conflito maior, imitando a serenidade de Cristo. Ele queria evitar
uma ação disciplinar contra os rebeldes. Além disso, Paulo não desejava amedrontar
os cristãos de Corinto, pois eram seus filhos espirituais.
3. Paulo diz que sua conduta não era
segundo a carne (10.2,3). o apóstolo usa o termo
"carne" em dois sentidos. Primeiro, no sentido físico: andando na
carne (v.3). A versão Almeida Século 21, diz: "Embora vivendo com seres
humanos, não lutamos segundo os padrões do mundo". Paulo almejava que os coríntios
lembrassem que ele e seus companheiros eram homens comuns.
o
segundo sentido da palavra "carne" é figurado; refere-se a uma parte
da natureza humana corrompida pelo pecado, que tende a induzir-nos a contrariar
as coisas espirituais.
Reafirma
o apóstolo: "não militamos segundo a carne" (v.3). Em outras palavras,
Paulo estava declarando que não seguimos os desejos da carne, porquanto, embora
habitemos em corpos físicos, somos guiados pelo Espírito de Deus (GI 5.16).
II.
INIMIGOS E ARMAS ESPIRIITUAIS DO APOSTOLADO
1. Os inimigos interiores (vv.4,5). No
caso da igreja de Corinto, tais inimigos eram os argumentos contra o Evangelho
puro, simples e verdadeiro de Jesus Cristo, que Paulo pregava e ensinava, bem
como as falsas acusações contra seu ministério. O apóstolo foi um bravo
militante na guerra espiritual contra os falsos ensinos na igreja ao longo de
seu ministério, pois sabia do estrago que esses inimigos poderiam fazer na
mente e coração humanos e, por conseguinte, na igreja.
Nós também
enfrentamos tais inimigos poderosos não somente dentro de nossas igrejas, mas também
em nossa mente e coração. Em nosso intimo, existem guerras espirituais sendo
travadas. O próprio apóstolo discorre sobre isso em sua carta aos Gálatas
(5.17), quando revela a luta entre os desejos da carne e do espírito.
Entretanto, Paulo nos revela como vencer essa guerra tão difícil contra
inimigos tão poderosos. "Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a
concupiscência da carne" (GI 5.16). Além disso, existem outras armas
espirituais que estão disponíveis para nós utilizarmos, como veremos no próximo
tópico.
2. As armas espirituais (vv.4,5).
Paulo sabia que nesta guerra espiritual ele não poderia utilizar armas carnais,
tais como: capacidade intelectual, influência, posição social etc. O Inimigo não
pode ser derrotado com armas semelhantes as suas, por isso, as armas do apóstolo
eram espirituais e "poderosas em Deus para destruição das
fortalezas." Tais fortalezas (v4) são utilizadas para impedir que o
conhecimento de Deus avance na mente e no coração do homem (v.5).
Enquanto
soldados de Cristo, militando o bom combate aqui na terra, estamos sujeitos as tentações
e males dentro e fora da igreja. Portanto, temos de andar de acordo com as leis
do Espírito, lutando sempre com as armas espirituais, que são a Palavra de Deus
a espada do Espírito a verdade, um caráter justo e reto, a proclamação do
Evangelho da paz, a fé, a certeza da Salvação, e uma vida de oração (Ef 6.1 1
-1 8).
III.
A PERSPECTIVA DE PAUULO SOBRE AUTORIDADE
1. O significado de autoridade. De
acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, uma das palavras gregas para
autoridade e exousia, cujo significado é poder, liberdade ou direito de
escolher, agir, possuir ou controlar. Tratando-se da questão abordada por Paulo
nesta segunda carta, esse termo é o que melhor se enquadra, uma vez que o apóstolo
discute exatamente a qualidade espiritual de sua autoridade.
2. A perspectiva de Paulo quanto it
autoridade espiritual. Paulo argumenta com os coríntios que a consistência
de sua autoridade apostó1ica encontra-se na coerência entre o seu discurso e a
sua prática, as atitudes dele refletiam a sua pregação. Por isso, combatia de
modo firme e enérgico aqueles que se opunham ao seu ministério. O apóstolo também
questionava as acusações daqueles homens, pois assim como se autodeclaravam de
Cristo, Paulo também podia se declarar. Ele assegurou aquela igreja que sua
autoridade fora-lhe concedida pelo Senhor "para edificação e não para destruição"
dos coríntios (2 Co 10.8). Acima de tudo, a integridade do seu caráter e ministério
era o seu principal argumento e defesa.
Outro
ponto abordado pelo apóstolo é que ele e seus companheiros tinham sido os
primeiros a chegar em Corinto com o evangelho, por isso, a igreja deveria dar
credito a sua palavra.
Por
fim, Paulo recomenda que nosso padrão de medida deve ser o Senhor e não os
outros, porquanto, se fizermos assim, constataremos que não temos nenhum motivo
para nos orgulharmos. Nos versos finais do capitulo 10, o apóstolo ainda aconselha
a buscarmos o reconhecimento divino, e não humano.
CONCLUSAO
A
autoridade apostólica de Paulo, exercida com tanta seriedade, fora lhe
concedida pelo Senhor e encontrava-se fundamentada em seu relacionamento com
Deus e na integridade de seu caráter e ministério. Portanto, se estivermos
conscientes de nosso chamado divino e exercermos com integridade nosso ministério,
não devemos temer falsas acusações, pois essas sempre farão parte da vida de um
servo fiel.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
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