segunda-feira, 31 de março de 2008

Temendo processos, autor de filme contra o Islã faz cortes

O Globo






RIO - O deputado holandês de extrema-direita Geert Wilders, autor do polêmico filme "Fitna", que ataca o Corão e o Isã, decidiu promover cortes no vídeo, que está sendo difundido pela internet, para evitar possíveis processos. Wilders retirou as cenas em que aparece a caricatura do profeta com uma bomba escondida debaixo do turbante, substituindo-a por um desenho parecido, já que Westergaard o acusava de infringir direitos autorais. O realizador de "Fitna" também vai substituir a fotografia do rapper marroquino-holandês Salah Edin por uma imagem de Mahomet Bouyeri (o assassino do diretor de cinema Theo Van Gogh), para evitar que seja processado pelo cantor. Nas imagens, Salah Edin poderia ser associado ao homicídio de Theo.





Nesta segunda-feira, dezenas de manifestantes de um movimento radical muçulmano da Indonésia se reuniram diante da embaixada da Holanda em Jacarta para protestar contra o vídeo. A manifestação desta segunda-feira foi organizada pela Frente dos Defensores do Islã (FPI), um grupo radical presente na Indonésia que, através de um de seus líderes, Mohammad Machsuni, cobrou "não só um pedido de desculpas, mas também sanções judiciárias" contra a iniciativa de Wilders. O deputado foi definido como "terrorista cristão". "Faço um apelo aos muçulmanos no mundo: se vocês o encontrarem, matem-no", disse outro líder, Awit Mashuri.



http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/31/temendo_
processos_autor_de_filme_contra_isla_faz_
cortes-426614193.asp

Filme que critica Corão gera protestos no mundo islâmico

Indonésia, Paquistão e Irã pedem que Holanda retire filme da rede e processe autor por 'difamação e ofensa'

Agências internacionais


Reprodução de uma cena de 'Fitna'

Efe

Reprodução de uma cena de 'Fitna'







HAIA - O curta-metragem do deputado holandês Geert Wilders que condena o Corão, Fitna, gerou nesta sexta-feira, 28, várias críticas internacionais e anúncios de processos judiciais após sua exibição. Os principais países islâmicos, como Indonésia, Paquistão e Irã, pediram ao governo holandês que retire o filme de exibição e processe o deputado por "difamação e ofensa deliberada" aos sentimentos dos muçulmanos.


Veja também:

linkFilme contra o Corão chega à Internet; Holanda teme protestos

linkAssista ao curta-metragem video

Depois da legenda "a Holanda no futuro?", o filme mostra homossexuais sendo executados, crianças com rostos ensagüentados, mulheres apedrejadas e mutilação genital. Fitna acaba com uma caricatura do profeta Maomé com uma bomba sob o turbante - a mesma publicada num jornal dinamarquês em 2006, que provocou protestos em todo o mundo islâmico.




Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o primeiro-ministro holandês, Jan Peter Balkenende, se mostrou "orgulhoso" da forma "digna" com a qual os muçulmanos na Holanda reagiram à exibição do filme, mas não descartou que a situação possa sofrer modificação. Balkenende elogiou a atitude de seu governo que, antecipadamente, intensificou seus contatos diplomáticos com países islâmicos e se distanciou das opiniões de Wilders sobre o islã. Pouco depois de o deputado holandês disponibilizar Fitna - que significa caos ou confronto, em árabe - na internet, o chefe de governo rejeitou a visão do parlamentar de "equiparar o islã a atos violentos".




"Acho que foi muito bom que tenhamos nos preparado para a divulgação do filme e as reações moderadas se devem também a que estivemos meses trabalhando nisso", ressaltou nesta sexta-feira a ministra de Interior, Guusje ter Horst, que destacou que a situação na Holanda é de "absoluta calma". A exibição do curta-metragem preocupava as autoridades holandesas, que temiam que aparecessem imagens como a de o Corão sendo queimado ou rasgado, o que significaria uma ofensa para os muçulmanos.




Respostas

A principal resposta da comunidade muçulmana holandesa - formada em 21% por turcos e em 19% por marroquinos - foi anunciar que entraria com ações judiciais contra Wilders. Em resposta a um processo apresentado pela Federação Islamita Holandesa (NIF) antes da exibição do filme, um juizado de Haia se pronunciará em 7 de abril sobre as idéias de Wilders em relação aos muçulmanos.




As reações mais negativas ao Fitna vieram do Irã, onde foi pedido que o filme saia do ar, assim como da Indonésia, que qualificou o documentário de "racista", e da Jordânia, onde alguns veículos de comunicação iniciarão uma campanha de boicote aos produtos holandeses. Nesta sexta-feira, a Federação de Muçulmanos Turcos na Holanda antecipou que entrará com um processo de urgência para pedir uma multa de 5 mil euros a Wilders que será aplicada cada vez que se ele se referir ao Corão como um livro fascista.




O presidente da Cúpula Nacional de Marroquinos holandeses, Mohammed Rabbae, disse que estuda denunciar o deputado por dizer que o islã quer destruir a civilização ocidental. Segundo Rabbae, esta "mensagem não só semeia medo, mas também ódio", e acrescentou que "Wilders manipulou o Corão em seu filme." O Conselho da Europa também condenou o curta, alegando que é uma "manipulação que explora a ignorância, o preconceito e o medo, fazendo o jogo dos extremistas."



www.estadao.com.br/internacional/not_int147522,0.htm

domingo, 30 de março de 2008

Vaticano desmente traslado do túmulo de João Paulo II

O Papa




O Vaticano desmentiu neste domingo que tenha tomado uma decisão sobre o projeto para trasladar o túmulo de João Paulo II de uma cripta na basílica de São Pedro para o interior do prédio, como havia anunciado a imprensa italiana.





"Nenhuma decisão foi tomada. Uma decisão assim não poderá ser tomada depois da beatificação de João Paulo II", declarou o padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano. O jornal italiano “La Stampa” afirmou em sua edição dominical que o projeto de traslado havia sido aprovado por uma comissão especial.





O túmulo de João Paulo II, que recebe diariamente entre 15 mil e 20 mil visitantes, fica atualmente em uma cripta onde também estão os restos mortais de aproximadamente 60 Papas, além de duas rainhas e um imperador, localizada a poucos passos da tumba atribuída a São Pedro, discípulo de Jesus e fundador da Igreja, morto no suplício em Roma.





O processo de beatificação do Papa polonês, falecido em 2 de abril de 2005, está em curso.





Fonte: Diário do Grande ABC





http://jc.uol.com.br/2008/03/30/not_164707.php

quinta-feira, 27 de março de 2008

JESUS, O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES

Lição 13 30 de Março de 2008


JESUS, O REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES ( Tema )


TEXTO ÁUREO

"A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores" (I Tm 6.15);


VERDADE PRÁTICA

Jesus está acima de todos os reis e de todos os senhores da Terra, pois Ele é soberano e absoluto.


HINOS SUGERIDOS 112, 317, 410.


LEITURA BÍBLICA Apocalipse 19.11- 19.

11 E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.

12 E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.

13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.

14 E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.

15 E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.

16 E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.

17 E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;

18 Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.

19 E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.


COMENTÁRIO


INTRODUÇÃO

Ao longo desse trimestre, estudamos a identidade, os ensinamentos, as obras, os ofícios e vários outros aspectos da vida de Jesus. Nesta última lição, nosso estudo enfocará o Mestre nos derradeiros momentos da história da humanidade, quando Ele colocará seus inimigos debaixo dos seus pés na Vitória Final como Rei dos reis e Senhor dos senhores.



I. OS DÉSPOTAS DESSE MUNDO

Todos os impérios tiveram seu período de glória, mas entraram em declínio e acabaram por desaparecer do cenário mundial. Dentre eles podemos destacar o Egito, a Assíria, Babilônia, Pérsia e Média, Macedônia e Roma (Ap 17.10). Em todos, havia reis constituídos sobre províncias de vastos territórios. Nabucodonosor foi chamado "rei de reis" (Dn 2.37), pois dominava muitos reinos. Assim também era chamado Alexandre o grande, e tantos outros que poderiam ser mencionados. Eles vieram e se foram, entretanto o reinado de Cristo é o único que permanece para sempre (Dn 7. 14): "E o seu Reino não terá fim" (Lc 1.33).



II. O CARÁTER DO REINO DO MESSIAS

1. "Fiel e verdadeiro" (v.11). Jesus é chamado de Fiel e Verdadeiro, pois, "julga e peleja com justiça" (v.11). É a hora de estabelecer a verdade e a justiça esperadas pelo povo de Deus desde a antiguidade. Assim, o Senhor cumprirá sua promessa do rei que reinará "e praticará o juízo e a justiça na terra" ( Jr 23.5 ), e "julgará o mundo com retidão" ( Sl 96. 13 ). No V.13 Jesus é apresentado como a "Palavra de Deus", o Logos Divino que estudamos na primeira lição ( Jo 1. 1, 14 ).



2. Os diademas (v.12). Os "muitos diademas" são coroas reis que demonstram tratar-se de um rei ímpar em toda a história da humanidade. Pilatos escreveu um título e o pois em cima da cruz em três idiomas: hebraico, grego e latim, que dizia "Jesus Nazareno, rei dos judeus" ( Jo 19.2, 19,20). Era um cenário armado pelas autoridades religiosas sob a autoridade Roma, para um espetáculo de escárnio e zombaria. Foi sugerido ao governador, inclusive, mudar a frase: "Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse, Sou Rei dos judeus. Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi" ( Jo 19.21, 22 ). Eles não sabiam que, mesmo com aquela zombaria, estavam anunciando uma verdade proclamada hoje em todos os quadrantes da Terra. Eles crucificaram não apenas o Rei dos judeus, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores.



3. A "veste salpicada de sangue" (v.13). As profecias messiânicas assinaladas no Antigo Testamento apontavam para a vinda de Jesus em duas etapas: a primeira para realizar a obra da redenção, e a segunda, para restaurar todas as coisas, e vencer os seus inimigos, razão pela qual as suas vestes foram vistas salpicadas de sangue. O Mestre preenchera, como ninguém, todos os requisitos de profeta, sacerdote e rei.



III. A VITÓRIA FINAL

1. A redenção. Na primeira etapa de sua vinda, Jesus fora rejeitado por sua geração e padecera nas mãos dos pecadores, a fim de realizar a grande e sublime obra da redenção: "como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos" ( Is 53.2; Lc 24.46). Mas, após ressuscitar, o Amado das nações anunciou com veemência: "É me dada todo poder nos céus e na terra" ( Mt 28.18).



Assim, Jesus cumpriu cabalmente sua missão: "Está consumado" ( Jo 19.30 ). Hoje, seu poder é usado para expansão do reino de Deus com a pregação do Evangelho, pois "convém que o céu o contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio" ( At 3.21 ).



2. Rei dos reis (v.16). Jesus não é meramente "rei de reis", mas o Rei dos reis. Isso significa que Ele é superior aos reis de reis; está sobre as hostes celestes: "acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" ( Ef 1.21 ). na segunda parte de sua vinda, Jesus virá em glória para restaurar o trono de Davi ( Am 9.11 ) e estabelecer a paz universal ( Is 2.4; 9.7;11.10 ). Porém, esse domínio será exercido pela força, pois "convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés" ( I Co 15.25 ). O texto da Leitura Bíblica em classe descreve com clareza o cenário da Vitória Final de nosso Senhor Jesus Cristo.



3. "Senhor dos senhores" (v.16). O poder de qualquer rei ou líder é sempre limitado. O poder de César, por exemplo, estava de certa forma sujeito ao senado. Era dessa instituição, que representava os cidadãos romanos,que procedia a força do imperador. Contudo, o senhorio de Cristo é ilimitado. Ele não é apenas o Rei dos reis, mas também o Senhor dos senhores! Seu poder vai além das instituições militares e políticas desse mundo. Está acima de todas as hostes celestes.



CONCLUSÃO

A presente lição revela o Senhor Jesus Cristo no epílogo da história da humanidade, vencendo a todos os inimigos e manifestando o seu poder e a sua glória como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Diante dele todos os joelhos hão de dobrar-se, e toda língua há de confessar que "Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai" ( Fp 2. 9-11).




Cópia do Comentário da Lição 13 das:

Lições Bíblicas, 1º Trimestre - 2008 ( C. P. A. D. )




Costa


quarta-feira, 26 de março de 2008

Papa diz que ressurreição de Cristo é verdade documentada

Bento XVI fez a declaração durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro.
Ele lamentou que ainda 'existem aqueles que a põe em dúvida a ressurreição ou a negam'.



Da Efe


O papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira (26), durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro, que a ressurreição de Cristo é uma "verdade histórica" que está "amplamente documentada".



No entanto, Bento XVI lamentou que "tanto hoje como no passado existem aqueles que a põe em dúvida (a ressurreição) ou a negam."



O líder da Igreja Católica dedicou a mensagem, que pronuncia todas as quartas, à ressurreição de Cristo após sua crucificação e morte. Além disso, ele explicou que esta "é a verdade central da fé cristã".



Segundo o papa, "caso se enfraqueça a fé na ressurreição na Igreja tudo se detém, tudo se desfaz", enquanto "a adesão do coração e da mente a Cristo ressuscitado muda a vida e ilumina a existência das pessoas e dos povos."



Para o pontífice "a certeza de que Cristo ressuscitou dá coragem, audácia profética e perseverança aos mártires de cada época", assim como "encoraja muitos homens e mulheres a deixarem tudo e segui-lo."



"Na Igreja tudo se compreende a partir deste grande mistério, que mudou o curso da história e que se torna atual em cada celebração eucarística", declarou.



Além disso, ele instou os fiéis "a afirmarem novamente esta realidade fundamental da fé, pois a adesão ao Cristo morto e ressuscitado muda a vida das pessoas e dá coragem e força ao testemunho dos crentes."



Após a audiência, o papa retornará a Castelgandolfo, casa de verão dos pontífices e que fica a cerca de 20 km de Roma, para onde foi na última segunda após as celebrações da Semana Santa e onde deve ficar até o próximo domingo.



http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL364010-
5602,00-PAPA+DIZ+QUE+RESSURREICAO+DE+
CRISTO+E+VERDADE+DOCUMENTADA.html

terça-feira, 25 de março de 2008

Ex-pastor de Obama faz sermão em igreja da Flórida

da Efe, em Washington




O pastor Jeremiah Wright, o polêmico ex-assessor espiritual do senador Barack Obama, pré-candidato democrata à Presidência norte-americana, pronunciará nesta terça-feira (25) um sermão na igreja Fellowship Church, em Tampa (Flórida, Estados Unidos).




Trata-se do primeiro comparecimento de Wright após a controvérsia gerada há duas semanas, depois que várias redes de televisão dos Estados Unidos divulgaram trechos de um sermão no qual o reverendo de Chicago convida os negros de sua comunidade a entoarem as palavras "Deus amaldiçoe os EUA", ao invés do tradicional "Deus abençoe os EUA".




Mensagens como essas prejudicaram a campanha de Obama, que durante as duas últimas décadas compareceu à igreja de Wright. O senador democrata se viu forçado a distanciar-se do reverendo e a criticar publicamente os polêmicos sermões.




Desta forma, o sermão desta terça-feira, a primeira aparição de Wright em público após o controverso episódio, vem gerando grande expectativa.




A igreja de Tampa informou que está proibido o uso de câmeras ou quaisquer outros aparelhos de gravação, como telefones celulares, durante os atos de Wright. Os sermões serão vendidos no site da congregação da Flórida no final desta semana, segundo a rede de televisão ABC.



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u385683.shtml

segunda-feira, 24 de março de 2008

Papa batiza sete adultos durante Vigília de Páscoa

O papa Bento 16 batizou neste sábado (22) sete adultos, entre eles um jornalista italiano de origem muçulmana, durante a celebração da Vigília de Páscoa na Basílica de São Pedro.






O batismo de adultos é uma prática habitual na celebração da Vigília de Páscoa. Entre os batizados neste ano está o jornalista italiano de origem egípcia Magdi Allam, 55, subdiretor do jornal "Corriere della Sera" e conhecido como "um muçulmano moderado" antes de se aproximar da Igreja Católica.




Allam é autor de vários ensaios polêmicos sobre o Oriente Médio e em 2006 organizou em Roma uma manifestação de apoio aos cristãos dos países muçulmanos.




O vice-presidente da comunidade muçulmana italiana, Yahya Pallavicini, disse à agência Ansa que "respeita" a decisão de Magdi Allam, mas manifestou sua "perplexidade" pela ação do papa.




Pallavicini, que integrou a delegação muçulmana recebida no início de março no Vaticano para preparar a cúpula católica-islâmica, evocou o risco de que o gesto do papa alimente o sentimento de que a abertura do diálogo com a Igreja Católica é acompanhada por um desejo de "supremacia" sobre as outras religiões.




Bento 16 também batizou outro homem e cinco mulheres (italiana, chinesa, camaronesa, peruana e americana). "As pessoas batizadas e de fé jamais serão estrangeiras entre nós", disse Bento 16 durante sua homilia.




"Os continentes, as culturas, as estruturas sociais e inclusive a história podem nos separar, mas nos reencontramos e nos conhecemos com o mesmo senhor, a mesma fé, a mesma esperança e o mesmo amor".




O Vaticano insiste na importância da liberdade religiosa e no respeito ao direito de mudar de religião. Um grupo de cerca de 30 cardeais oficiou a missa com Bento 16, que parecia cansado após três dias de celebrações da Páscoa.




Via-crúcis

Na véspera, Bento 16 assistiu da colina do Palatino a tradicional via-crúcis, que lembra o calvário de Cristo até sua crucificação, evitando a procissão realizada sob chuva e vento em torno do Coliseu.




Segundo o programa oficial, o papa, que tem 80 anos, deveria percorrer a pé as três últimas estações, mas o ele optou por não participar diretamente da procissão.




Na manhã deste domingo, Bento 16 celebrará na Praça de São Pedro a missa de Páscoa, a festa mais importante do cristianismo, que comemora a ressurreição de Cristo.





www.badaueonline.com.br/2008/3/23/Pagina28713.htm

domingo, 23 de março de 2008

Multidão em Jerusalém revive os últimos momentos de Jesus

Levando cruzes de madeira, fiéis percorrem os 14 períodos que marcam o sofrimento de Cristo

Efe


Cristãos carregam cruz de madeira em Jerusalém

Efe

Cristãos carregam cruz de madeira em Jerusalém

JERUSALÉM - Uma multidão de cristãos locais e peregrinos, de várias partes do mundo, reviveram nesta sexta-feira, 21, na cidade antiga de Jerusalém, o caminho que Jesus fez rumo à crucificação.

Levando cruzes de madeira ou entoando cânticos, os fiéis percorreram os 14 períodos que marcam o sofrimento de Cristo com a cruz nas costas após sua condenação à morte pelo procurador romano Pôncio Pilatos.

A procissão foi liderada pelo Patriarca Latino de Jerusalém, Michel Sabah - que deixará seu posto após a Páscoa - e frades franciscanos, que tem a custódia dos lugares santos desde que, no século XIII, São Francisco visitou a região.

Milhares de filipinos, franceses, espanhóis, americanos e argentinos lotaram as estreitas ruas da cidade, situada na parte árabe de Jerusalém e ocupada por Israel desde 1967.

A multidão avançou lentamente ao longo dos dois quilômetros que separam o Pretório - palácio onde moravam o pretor (chefe militar), ou o governador romano - de Pilatos do Santo Sepulcro, que integra as seis últimas paradas da Via Sacra.

Grande parte dos turistas estava visitando Jerusalém pela primeira vez, fato que pode ser atribuído à redução no número de atentados na região. As forças de segurança israelenses vigiaram intensamente a multidão de devotos, muitos deles membros do setor cristão palestino.

Faltaram, no entanto, muitos fiéis da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, já que as autoridades militares israelenses fecham todos os anos os territórios palestinos por ocasião do Festival de Purim, uma festividade judaica também celebrada nesses dias.

As ruas da cidade antiga de Jerusalém também ficaram cheias de israelenses de origem russa - que emigram por ter família judia, mas na realidade seguem o Novo Testamento - e de trabalhadores de países com maioria cristã, como a Romênia e as Filipinas.













www.estadao.com.br/vidae/not_vid143887,0.htm

sábado, 22 de março de 2008

A RESSURREIÇÃO DE JESUS (Tema)

Lição 12 23/03/2008


A RESSURREIÇÃO DE JESUS (Tema)


TEXTO ÁUREO

"Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1.3).


VERDADE PRÁTICA

A ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo é a principal doutrina a do Novo Testamento. Sem ela o Cristianismo seria impossível.


HINOS SUGERIDOS I83, 197, 258


LEITURA BÍBLICA 1 Coríntios 15.1-9.

1 TAMBÉM vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.

2 Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.

3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,

4 E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.

5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.

6 Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.

7 Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.

8 E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.

9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Dando continuidade ao nosso estudo sobre Jesus, Verdadeiro homem e Verdadeiro Deus, veremos na lição de hoje a sua ressurreição - a pedra angular do cristianismo, pois se Cristo não tivesse ressuscitado, não seria o que Ele próprio afirmou ser, "Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem" (1 Co 15.20).


I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

1. O ensino de Paulo sobre a ressurreição. O capítulo 15 da Primeira Epístola aos Coríntios é uma exposição detalhada sobre a doutrina da ressurreição dos mortos. Paulo começa tratando da ressurreição de Jesus. Muitos da igreja de Corinto diziam não haver ressurreição (1 Co 15.12). Negavam até a ressurreição do próprio Cristo. Eram influenciados pelas idéias do racionalistas dos filósofos gregos. Lembre-se: "as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Co 15.33). Por isso, Paulo apresenta aos irmãos de Corinto as provas indestrutíveis da ressurreição de Jesus.


2. A Bíblia e a ressurreição dos mortos. Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. A Bíblia diz que o mesmo corpo, que foi sepultado, será reerguido quando da ressurreição (1 Co 15.35-44). Jesus afirmou que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz ( Jo 5.28-29) assim como Lázaro ouviu a voz de Cristo, estando já quatro dias no sepulcro (Jo 11.39, 43, 44).


II. OS QUE NÃO CRÊEM NA RESSURREIÇÃO

1. Os saduceus. Os saduceus eram intelectuais da época de Cristo. Na sua maioria eram sacerdotes e membros do Sinédrio - o supremo tribunal judaico (At 5.17). Eles aceitavam somente o Pentateuco - a Lei de Moisés. Os três Evangelhos Sinóticos afirmam que eles não criam na ressurreição (Mt 22.23; Mc 12.18; Lc 20.27) e na existência de anjos ( At 23.8). Diziam que a crença da ressurreição dos mortos não podia ser confirmada nos escritos de Moisés. O historiador Flávio Josefo declara que a crença deles era de que a alma morria com o corpo, opondo-se assim aos fariseus que criam nessas doutrinas.

2. Os gregos. Não eram só os saduceus que negavam a ressurreição dos mortos: os gregos também procediam da mesma forma(At 17.32; 1Co 15.12). Na atualidade os céticos, materialistas e até grupos religiosos negam, de igual modo, a doutrina bíblica da ressurreição.


3. A insensatez dos incrédulos. Myer Pearlmam, os judeus poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores se tivessem exibido o corpo de Jesus. Mas não o fizeram - porque Cristo ressuscitara corporalmente (Lc 24.3). Muitos argumentos contrários à ressurreição de Jesus são tão inconsistentes que, por si mesmos, se auto-refutam. Negar a ressurreição de Jesus é tolice. Se a ressurreição de Jesus não fossem fato real. o cristianismo teria morrido em seu nascedouro. A Bíblia, porém, afirma que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio (Mt 28.6). Onde, pois, estava o corpo crucificado? O próprio Jesus falou acerca da sua morte e ressurreição ao terceiro dia (Jo 2.19-22).


III. A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

1. "Segundo as Escrituras" (V.4). A ressurreição de Jesus fazia parte do plano divino da redenção. As evidências da ressurreição do Mestre já se encontravam nas "Escrituras" desde o Antigo Testamento (Sl 16.8-10; Os 6.2). O primeiro argumento para fundamentar a doutrina do Cristo ressuscitado tem sua base na Palavra de Deus. Depois temos a provas factuais, pois a ressurreição de Jesus é um fato incontestável. A Bíblia afirma que Jesus "... se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias" (At 1.3). A expressão "infalíveis provas", no original grego só aparece aqui, em todo o Novo Testamento, e distingue-se do vocábulo "testemunho" e de outros termos similares. É uma palavra técnica para "prova incontestável"; refere-se, por conseguinte, à prova baseada em fatos que, por si só, suscitam credibilidade. Essas palavras infalíveis e incontestáveis jamais poderam ser refutadas. As autoridades religiosas de Jerusalém lutaram muito para neutralizá-las, mas não o conseguiram (Mt 28.11-15).


2. Evidências das testemunhas pessoais (v.5). Paulo afirmou que Jesus se apresentou vivo a Pedro (Lc 24.34), depois aos demais apóstolos durante 40 dias (At 1.3). Eles pagaram um preço muito alto pelo que viram e testemunharam. Foram perseguidos, presos, torturados e mortos porque afirmaram que Jesus estava vivo (At 12.1-3). Isso está também na história, e não apenas no Novo Testamento. Quem estaria disposto a morrer por uma mentira? Talvez algum insensato, mas não tanta gente. De fato, Cristo ressuscitou. Aleluia!


3. Quinhentas testemunhas (v.6). Paulo afirma que caso os coríntios dividissem de Pedro e dos outros apóstolos, eles poderiam apresentar um grupo maior, pois o Senhor Jesus foi visto, certa vez, por mais de quinhentos irmãos. É interessante ressaltar que o apóstolo escreveu a Primeira Epístola aos coríntios cerca de trinta anos depois de o fato ter acontecido, afirmando que muitas destas testemunhas ainda estavam vivas. Em outras palavras, estava colocando as provas à disposição de qualquer interessado.


4. Foi visto até pelos que não criam. Paulo menciona o fato de Tiago Irmão (irmão do Senhor, que durante a vida de Jesus na Terra não cria nEle) ter sido uma testemunha da ressurreição (Mc 6.3; Jo 7.5). Aparentemente, a ressurreição de Jesus o havia convencido da verdade a respeito de Cristo, pois ele estava entre o grupo que compareceu ao cenáculo depois da ascensão (At 1.13). Paulo, o maior perseguidor da fé cristã, também teve um encontro com o Cristo ressurreto. Ele mesmo conta como foi esse encontro (At 22.5-8). Jesus provou a Paulo que Ele estava vivo. Com isso, tornou-se Paulo o maior defensor dessa doutrina. Trata-se, pois, de um doutor da lei, líder da religião dos judeus e perseguidor dos cristãos que se converteram a Jesus.


IV. O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

1. A ressurreição do corpo. Deus garantiu que o corpo do Senhor Jesus Cristo não veria a corrupção, não se deterioraria (Sl 16.10); essa profecia cumpriu-se em sua ressurreição (At 2.24-30). O corpo que foi crucificado, não pôde ficar na sepultura. Jesus apresentou-se aos seus discípulos, dizendo ser Ele mesmo, e não uma aparição fantasmagórica. Isso prova que a sua ressurreição não foi em espírito. Ele ressuscitou em carne e osso (Lc 24.39,40).

2. Seu significado. A ressurreição de Cristo não consistiu apenas no fato de Ele tornar a viver, pois, se assim fosse, não haveria diferença das ressurreições registradas no Antigo Testamento, nem Jesus poderia ser considerado "as primícias dos que dormem" 1 Co 15.20); nem o "primogênito dentre os mortos" (Cl 1.18). A ressurreição de Cristo significa a sua glorificação e exaltação (Jo 7.39; Rm 6.4; Fp 3.20,21); a vitória esmagadora sobre Satanás, o pecado, a morte e o inferno (1Co 15.54-56; Ap 1.17,18). É a viga mestra e o pilar do cristianismo. Cristo foi o primeiro a ressuscitar para jamais voltar a morrer (1Co 15.20). Ele é o nosso precursor, a garantia de que, no final, ressuscitaremos para a vida eterna. Jesus determinou que sua morte e ressurreição fossem o centro da pregação do Evangelho (Lc 24.44-47).


CONCLUSÃO

A morte expiatória de Jesus foi uma realidade divina; mostra que o homem pode encontrar o perdão dos seus pecados, e assim ter paz com Deus (Rm 4.25). A ressurreição de Jesus prova que a sua morte expiatória foi aceita pelo Pai. Ele ressuscitou e os que já dormem no Senhor, quando do arrebatamento da Igreja, também ressuscitarão para a vida eterna juntamente com Ele.


Cópia do Comentário das:

Lições Bíblicas, Jovens e Adultos

1º Trimestre de 2008.

C P A D



Costa

quinta-feira, 20 de março de 2008

Vaticano rebate acusações de Bin Laden contra Bento 16

da France Presse, no Vaticano




O porta-voz do Vaticano afirmou, nesta quinta-feira, que as acusações ao papa Bento 16 atribuídas a Osama Bin Laden, o líder da rede terrorista Al Qaeda são infundadas e não constituem uma novidade.




Na quarta-feira, foi divulgada uma mensagem gravada por uma organização americana que vigia os sites de grupos extremistas na qual Bin Laden, líder da organização responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos afirmou que o papa estaria à frente de uma nova cruzada contra o Islã.




Dario Pignatelli/Reuters
Pope Benedict XVI delivers his blessing at the end of his weekly general audience in Paul VI hall at the Vatican March 19, 2008. REUTERS/Dario Pignatelli (VATICAN)
Papa Bento 16 concede sua benção no final de seu discurso ao público presente no Vaticano




Para o terrorista, Bento 16 teve "um papel importante" na publicação das charges do profeta Maomé em jornais dinamarqueses, numa tentativa de reavivar as cruzadas contra os muçulmanos. "As acusações não são uma novidade e não nos surpreendem. Além disso, carecem completamente de fundamento", declarou o padre Federico Lombardi à imprensa credenciada no Vaticano.




As ameaças contra o pontífice serão examinadas cuidadosamente pelo serviço antiterrorismo do Ministério do Interior italiano, responsável por garantir a segurança do papa.




Lombardi enfatizou ainda que a agenda do pontífice, que inclui as celebrações da Semana Santa e uma viagem, em abril, aos EUA, não sofrerão mudanças. "Os programas não serão modificados, nem serão reforçadas as medidas de segurança", declarou.




Charges

Ele também recordou que o papa, assim como o pontifício conselho para o diálogo inter-religioso, "desaprovaram a sátira contra o Islã em diversas ocasiões".




Em 27 de fevereiro, um comunicado conjunto de representantes da Universidade Al Azhar do Cairo, Egito e do Vaticano condenou a publicação na imprensa dinamarquesa de charges do profeta Maomé com ataques à religião.




As primeiras charges sobre Maomé foram publicadas em 2006 por um jornal dinamarquês. Então se desatou uma onda de protestos contra as caricaturas no mundo muçulmano que deixou um saldo de 11 mortos.




Na mensagem divulgada nesta quarta-feira, Bin Laden advertiu que haverá conseqüência por causa das caricaturas de Maomé.




O líder terrorista criticou também a União Européia por sua atitude durante a crise instaurada pelas charges e por seguir a política dos Estados Unidos. No vídeo, a suposta voz de Bin Laden pede "aos homens sensatos da União Européia que respeitem as normas das guerras e disputas morais".




Não é a primeira vez que o Papa alemão é alvo direto ou indireto de ameaças por parte de muçulmanos. Em 2006, depois de sua controvertida dissertação numa universidade alemã interligando o Islã e a violência, Bento 16 foi recriminado e insultado em inúmeras ocasiões durante as manifestações em massa organizadas em vários países muçulmanos





www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u384226.shtml

quarta-feira, 19 de março de 2008

Merkel: Holocausto enche a Alemanha de 'vergonha'

Reuters A chanceler alemã, Angela Markel, disse em discurso ao Parlamento de Israel que o Holocausto enche os alemães de vergonha. Merkel foi a primeira chanceler alemã a discursar ao Knesset - Reuters

JERUSALÉM - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez História nesta terça-feira ao se tornar a primeira chefe de Estado do país europeu a discursar no Parlamento de Israel. Merkel disse se curvar de vergonha diante das vítimas do Holocausto - o massacre de milhões de judeus pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial - e falou sobre o perigo que, segundo ela, representa o programa nuclear do Irã. A líder de Berlim fez a abertura e o fechamento do discurso em hebraico e foi muito aplaudida. Cinco dos 120 parlamentares do Knesset recusaram-se a assistir ao discurso.






- Falar a vocês nesta honrada assembléia é uma grande honra para mim - disse Merkel, em hebraico. - Agradeço a vocês por me permitir a falar em minha língua - continuou ela, em alemão.






" Falar a vocês nesta honrada assembléia é uma grande honra para mim. Agradeço a vocês por me permitir a falar em minha língua "

Depois de assumir a responsabilidade alemã pelo Holocausto na segunda-feira, ao visitar um museu em Jerusalém, Merkel voltou a tocar neste delicado tema.






- O Shoah enche os alemães de vergonha - comentou a chanceler, usando o termo em hebraico para se referir ao Holocausto. - Eu me curvo às vítimas, eu me curvo a todos que ajudaram os sobreviventes - acrescentou.






Merkel encerrou nesta terça-feira uma visita de três dias por ocasião do 60º aniversário de Israel, e prometeu "o endurecimento de sanções no Conselho de Segurança" da ONU se o Irã não detiver seu programa nuclear.






- Nossa responsabilidade histórica é parte da política de meu país. A segurança de Israel não é negociável - disse. - Se o Irã obtiver armas nucleares, as conseqüências serão desastrosas.






" Nossa responsabilidade histórica é parte da política de meu país. A segurança de Israel não é negociável "

Ela disse ainda que o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza deve terminar, mas evitou alusões à construção de colônias judias em território palestino, criticada pelos EUA e pela União Européia.






Ao falar durante a sessão, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, declarou que Merkel é uma "amiga constante" e que os "laços de Israel com a Alemanha transcenderam os eventos obscuros e sombrios".






Nos últimos dois anos, o Knesset teve dois discursos em alemão: de Horst Koehler e o do presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Poettering.







http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/18/merkel_
holocausto_enche_alemanha_de_vergonha_-426288209.asp

terça-feira, 18 de março de 2008

Obama critica pastor e defende união racial nos EUA

Reuters/Brasil Online







Por Caren Bohan






FILADÉLFIA (Reuters) - O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Barack Obama fez na terça-feira um discurso sobre temas raciais, em que criticou um pastor ao qual foi ligado, mas disse que não pode se desassociar dele.






Obama reagia à polêmica provocada por alguns sermões do pastor Jeremiah Wright, de uma igreja protestante de Chicago frequentada pelo senador por duas décadas.






"Temos uma escolha neste país. Podemos aceitar uma política que alimenta a divisão, o conflito, o cinismo. Ou, neste momento, nesta eleição, podemos nos unir e dizer: 'Não desta vez"', afirmou Obama.






Wright, que se aposentou recentemente, disse certa vez que os atentados de 11 de setembro de 2001 foram uma vingança contra a política externa dos EUA. Em outra ocasião, afirmou que o governo norte-americano é a fonte do vírus da Aids, e se manifestou contra o suposto racismo generalizado da sociedade.






"Não posso me dissociar dele da mesma forma que não posso me dissociar da comunidade negra", disse Obama, que pretende se tornar o primeiro presidente negro dos EUA.






O candidato afirmou que as declarações do pastor são não só polêmicas, mas também "expressam uma visão profundamente distorcida deste país -uma visão que vê o racismo branco como endêmico".






Obama disse que os EUA vivem "um impasse racial em que estamos parados há anos", mas que ele próprio -filho de uma branca do Kansas e de um negro do Quênia- é a prova de que isso pode ser superado.






"Afirmei uma firme convicção -uma convicção arraigada em minha fé em Deus e na minha fé no povo norte-americano- de que trabalhando juntos podemos transpor algumas das nossas velhas feridas raciais."




A campanha de Obama teme que a polêmica envolvendo o pastor lhe custe votos de brancos em Estados como a Pensilvânia, que realiza eleições primárias em 22 de abril.






"Eu sabia que ele era um crítico ocasionalmente feroz da política doméstica e externa norte-americana? É claro. Já o ouvi fazer comentários que poderiam ser considerados polêmicos quando eu estava sentando na igreja? Sim. Discordo fortemente de muitas de suas visões políticas? Absolutamente [sim]", disse.






Mas ele afirmou que os trechos polêmicos mostrados nos últimos dias em programas de TV e sites não refletem o caráter de Wright. "Imperfeito como ele possa ser, é como alguém da minha família. Ele fortaleceu minha fé, oficializou meu casamento e batizou minhas filhas", declarou Obama.






Na semana passada, a questão racial já havia entrado na campanha por causa de uma declaração de Geraldine Ferraro, ex-candidata a vice-presidente e seguidora de Hillary Clinton, rival de Obama pela indicação do partido.






Ferraro sugeriu que Obama não teria ido tão longe se não fosse um homem negro. O senador lamentou que alguém veja sua candidatura "como um exercício de ação afirmativa".






A campanha de Hillary pouco citou os sermões de Wright, mas disse que os eleitores deveriam ter essa questão em mente.






(Reportagem adicional de Andy Sullivan)





http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/18/
obama_critica_pastor_defende_uniao_racial
_nos_eua-426289679.asp

segunda-feira, 17 de março de 2008

Papa pede a iraquianos que honrem morte de arcebispo com a paz

Reuters/Brasil Online






CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Bento 16 pediu nesta segunda-feira que os católicos do Iraque trabalhem em nome da paz para honrar a memória do arcebispo católico caldeu sequestrado no país e encontrado morto na semana passada.




A morte de Paulos Faraj Rahho, arcebispo de Mosul, foi o maior ataque a atingir a comunidade cristã do Iraque desde a invasão do país por forças comandadas pelos EUA, em 2003.




O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, responsabilizou a Al Qaeda pela ação.




"Nós choramos a morte dele, a forma desumana com que a vida dele chegou ao fim na Terra", disse o papa durante uma missa no Vaticano celebrada em homenagem a Rahho.




"Mas hoje queremos agradecer a Deus por todo o bem que ele fez e que os cristãos saibam dar prosseguimento aos esforços para construir uma sociedade pacífica."




Rahho foi sequestrado no dia 29 de fevereiro por homens armados que atacaram o carro dele, matando o motorista do veículo e dois guardas. O corpo do arcebispo foi encontrado em uma cova rasa no leste de Mosul, na quinta-feira. Ainda não se sabe se Rahho, cujo estado de saúde era delicado, foi assassinado.




Policiais presentes no necrotério de Mosul disseram que o arcebispo parecia estar morto havia uma semana e que o corpo dele não tinha marcas de bala.




No domingo, o papa fez um apelo veemente em defesa do fim da violência no Iraque, afirmando: "Chega de massacres, chega de violência, chega de ódio no Iraque!".




Os caldeus pertencem a um ramo da Igreja Católica que pratica o antigo ritual do Oriente e formam a maior comunidade cristã do Iraque, um país majoritariamente islâmico.




(Por Phil Stewart)





http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/17/
papa_pede_iraquianos_que_honrem_morte_de_
arcebispo_com_paz-426266109.asp

domingo, 16 de março de 2008

Bento 16 pede a povo do Iraque que levante a cabeça e construa sua nação

da Efe, na Cidade do Vaticano




O papa Bento 16 pediu neste domingo ao povo iraquiano que "levante a cabeça" e seja ele mesmo, em primeiro lugar, o construtor da nação, em sermão durante a oração dominical do Angelus, realizada na praça São Pedro.




"Basta com os massacres, basta com a violência, basta com o ódio no Iraque", disse o papa.




O sumo-pontífice fez uma chamada ao povo iraquiano, "que há cinco anos sofre as conseqüências de uma guerra que provocou o transtorno de sua vida social e civil", para que seja ele, "em primeiro lugar, o construtor de sua vida nacional".




"Que sejam a reconciliação, o perdão, a justiça, o respeito da convivência civil entre tribos, etnias, grupos religiosos, o solidário caminho para a paz em nome de Deus", acrescentou Bento 16.




O papa fez essa chamada ao lembrar o arcebispo católico caldeu de Mosul (Iraque), Paulos Faraj Rahho, que foi encontrado morto em 13 de março após passar treze dias seqüestrado.




Sobre o sacerdote, o papa estimou sua "fidelidade a Cristo, à Igreja e a sua gente", já que Rahho decidiu permanecer no país, "apesar das várias ameaças" que tinha recebido.




sábado, 15 de março de 2008

Vaticano divulga lista de novos pecados capitais

Manipulação genética e uso de drogas foram alguns dos incluídos na nova lista.









Da BBC







A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental estão entre os novos pecados capitais pelos quais os cristãos devem pedir perdão, segundo a nova lista apresentada pela Santa Sé.







O Vaticano atualizou a lista de pecados capitais para adaptá-la à "realidade da globalização".







Os novos pecados capitais - merecedores de condenação segundo a Igreja Católica - serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça.





Publicada no domingo no jornal do Vaticano, Osservatore Romano, a lista foi divulgada depois que o Papa Bento 16 denunciou a "queda do sentimento de pecado no mundo secularizado", em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão.





Sociedade

Em entrevista ao Osservatore Romano, monsenhor Gianfranco Girotti, responsável pelo tribunal da Cúria Romana que trata das questões internas do Vaticano, afirmou que, ao contrário dos anteriores, os novos pecados vão além dos direitos individuais e têm uma dimensão social.





"Há várias áreas relacionadas aos direitos individuais e sociais dentro das quais incorrer em atitudes pecaminosas. Antes de mais nada, a área bioética, dentro da qual não podemos deixar de denunciar algumas violações de direitos fundamentais da natureza humana, através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle".





Na avaliação do prelado, a injustiça social e os crimes ambientais também estão na lista das novas ofensas pelas quais os fiéis devem pedir perdão e fazer penitência.





"A desigualdade social, onde os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres, alimentam uma insuportável injustiça social. Depois tem a área da ecologia, que hoje desperta grande interesse", apontou o responsável pelo tribunal vaticano.





Na entrevista, Girotti citou ainda o uso de drogas como um dos novos pecados que merecem condenação.





"A droga enfraquece a psique e obscura a inteligência, deixando muitos jovens fora do circuito da Igreja", explica.





Sociedade

Na interpretação de monsenhor Girotti, o pecado deixou de ser apenas uma questão pessoal e passou a ter maior influencia na sociedade.





"Antes, o pecado tinha uma dimensão individual, hoje tem uma impacto social, principalmente por causa da globalização. A atenção ao pecado agora é mais urgente devido aos reflexos maiores e mais destruidores que pode ter", disse Girotti.





Na entrevista ao jornal do papa, o monsenhor recordou que entre os grandes pecados estão o aborto e a pedofilia e comentou o escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres.





Ele admitiu que se trata de um problema grave, mas denunciou uma espécie de campanha contra a Igreja Católica por parte dos meios de comunicação.





"Estes fenômenos graves que foram denunciados demonstram a fragilidade humana e institucional da Igreja. Ela, porém, reagiu e continua reagindo para tutelar sua imagem e o bem do povo de Deus. Mas os meios de comunicação enfatizam o problema, prejudicando a imagem da Igreja", declarou o clérigo ao jornal.





Confissão





Monsenhor Gianfranco Girotti falou dos novos pecados aos padres reunidos no Vaticano até o final de semana passado, durante curso de atualização sobre o sacramento da confissão.





Durante o curso, o responsável pelo tribunal informou que cada vez menos católicos confessam os próprios pecados aos padres. Girotti denunciou que cerca de 60% dos fiéis na Itália não se confessam, citando estatísticas da Universidade Católica italiana.





Na entrevista ao Osservatore Romano, Girotti recordou as recomendações para se receber o perdão.





"Confissão em 15 ou máximo 20 dias antes ou depois de cometer o pecado, comunhão, oração segundo as intenções do papa, pureza e caridade", disse o clérigo.



http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL344282-5602,00.html