domingo, 31 de agosto de 2008

Cientistas acham sinais de cidades ancestrais no Xingu




Cientistas acham sinais de cidades ancestrais no Xingu

Traços de cidades estão quase totalmente cobertos pela floresta Clique para ampliar a imagem

Cientistas disseram ter encontrado evidências da existência de comunidades urbanas tão complexas quanto as da Europa Medieval ou as





Cientistas disseram ter encontrado evidências da existência de comunidades urbanas tão complexas quanto as da Europa Medieval ou as da Grécia Antiga na região do Alto Xingu, na Amazônia.







Em um artigo publicado na revista científica Nature, pesquisadores da Universidade da Flórida afirmaram ter encontrado sinais da existência de vilarejos e cidades cercadas por muralhas, conectadas por redes de estradas e organizadas ao redor de grandes praças centrais.







Há também sinais de atividades agropecuárias extensivas, inclusive possíveis resquícios de criações de peixes.







Essas aglomerações urbanas datam de antes da chegada dos europeus, em 1492, e estão quase completamente cobertas pela floresta tropical, segundo os cientistas.







Descendentes

Os pesquisadores disseram que, apesar de os indícios da existência dessas cidades estarem quase invisíveis, foram identificados por membros da tribo Kuikuro, que habita a região.







Esses índios, segundo os cientistas, são descendentes diretos dos povos que habitaram essas cidades.







Os cientistas também usaram imagens de satélite e tecnologia de navegação por GPS para mapear essas comunidades antigas, em um trabalho realizado ao longo de uma década.






Os pesquisadores afirmaram que um aspecto importante dessa descoberta é a constatação de que uma região da Amazônia antes considerada intacta na verdade já foi cenário de extensiva atividade humana no passado.







Conforme os cientistas, essas descobertas poderão fornecer lições para estimular o desenvolvimento sustentável da região.








Fonte: BBC Brasil











http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=3&id=12725

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Jovens e Adelescentes Assembléia de Deus Belém PA





































A Igreja Assembléia de Deus em Belém, continua empenhada na Evangelização dos habitantes desta cidade, como no início. Contando como diferença os vários templos espalhados por toda a cidade.












Essa Igreja ultimamente está organizada por áreas, e cada área é coordenada por um Pastor, que por sua vez, harmonicamente com os das respectivas congregações de sua área, organizam a forma de trabalharem a evangelização em sua área e tudo isso sob a coordenação do Pastor Samuel Câmara Presidente da Igreja em Belém – PA.













A área da Sacramenta organizou em suas 17 congregações para os dias 27, 28, 29, 30 31 do corrente mês, um grande Congresso de Jovens e adolescentes, assim denominado; ABALA SACRAMENTA, onde estarão pregando os Pastores nos seguintes lugares e dias:







26 / 08 Congregação Júlio César II Pastor Enaldo Brito

28 / 08 Congregação Barreiro Pastor Raimundo Soares

30 / 08 Congregação Sacramenta Pastor José Araújo.

Sendo que dia 31 será o enceramento em cada Congregação da área.













A Igreja convida a todos para que venham participem dessa festa dos céus entre nós. Esperamos muitas maravilhas de Deus entre seu povo.












Costa






Aborto em caso de anencefalia é tema de debate no STF











Agência Brasil







BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) ouve nesta terça-feira especialistas com o objetivo de instruir os ministros para o julgamento da ação que propõe a garantia do direito à antecipação terapêutica do parto em casos de anencefalia (falta de cérebro) do feto. O encontro começa às 9h deta terç-feira no auditório do Anexo 2 B do tribunal. Mais dois debates serão feitos com o mesmo objetivo - nos dias 28 de agosto e 4 de setembro.







A Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) em parceria com a organização não-governamental Anis Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, em 2004 tem o objetivo de garantir o direito de escolha das mulheres e proteger os profissionais de saúde que quiserem realizar o procedimento.







A ADPF 54 foi proposta em junho de 2004 pela CNTS. Em 1º de julho de 2004, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu liminar autorizando que mulheres grávidas de fetos com anencefalia possam antecipar o parto, desobrigando os profissionais de saúde de obter autorização judicial para realizar os procedimentos clínicos. Em outubro do mesmo ano, o STF cassou a liminar, fazendo com que as mulheres grávidas de anencéfalos voltassem a pedir na Justiça, caso a caso, a autorização.







Desde 1989, foram concedidas mais de 3 mil autorizações judiciais permitindo que mulheres interrompessem a gestação em casos de anomalias fetais incompatíveis com a vida extra-uterina.






http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/08/26/e260832649.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Considerações sobre a vida e morte











Até onde vai a vida e começa a sobrevida?

Passei algum tempo tentando encontrar o melhor tema para inaugurar minha coluna nesse espaço. Queria algo que trouxesse a idéia de início, de ponto de partida. Algo que possuísse uma idéia apaziguadora e ao mesmo tempo, incomodasse. Bom, definido esse perfil, não precisei de muito tempo para chegar ao tema central: a morte.






Mas o que é morte? Uma nuvem negra que paira sobre a vida humana? Um ponto aparentemente desconhecido, na periferia de uma gaussiana? Um animal feroz e incansável correndo atrás de sua presa e essa sabendo que se tropeçar, cansar-se ou não for rápida e esperta o suficiente, fatalmente será alcançada?






Willian Randolph Hearst, proibiu que se usasse essa palavra morte na sua presença. Filipe II, rei da Macedônia e pai de Alexandre, o Grande, ao contrário, chegou a designar um empregado para que diariamente lhe dissesse: “Lembre-se Felipe, de que você vai morrer”.






Foi Quintana quem disse: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver". Pois em sua visão, deixar de viver era certamente um problema maior que a própria morte. Pensamento compartilhado por Niels Bohr (o mesmo do modelo atômico), quando declarou que “o sentido da vida está em que não há sentido uma vida sem sentido”.






Se Quintana está certo, muito dos recursos heróicos para evitar que um paciente morra, seriam na verdade uma violência ao principio do “deixar de viver”, pois há dores que fazem algum sentido, como as do parto: uma vida nova nasce. Mas há dores que não se justificam, como prolongar a agonia de um paciente para manter a consciência tranqüila do médico ou da família, por terem feito o que o costume obriga, e que se dá a esse costume o nome de ética, sem se questionar se de fato houve “ética”, uma vez que "reverência pela vida" é o supremo princípio ético do amor.






É interessante notar que na saúde como um todo, você tem disponível um profissional para cada peculiaridade, mas não existe um “morteoterapeuta”, um profissional especialista para cuidar dos que estão morrendo. Cuidar da vida que se prepara para partir, para que seja de forma suave, sem dores e digna, longe de tubos, agulhas e ambientes que nos provocam arrepios.






Você nesse momento estará dizendo bem baixinho, que é dever dos médicos fazer o possível para que a vida continue. Eu concordo, mas saliento que não é dever exclusivo dos médicos, é nosso. Eu, a meu modo, luto também pela vida. A literatura mantém vivo Machado de Assis, Camões, Pessoa, Renato Russo, Agostinho e tantos outros. A questão é até onde vai a vida e começa a sobrevida?






Bem, o tema era morte, mas não me vi capaz de defini-la perfeitamente, talvez definindo vida, possa formar um conceito mais exato de morte. Mas afinal, o que é vida? Mais precisamente o que é vida de um ser humano? Talvez um ziguezigue num monitor cardíaco? Acredito que seja algo mais do que um coração batendo e ondas cerebrais. Não acredito ser a definição biológica a mais completa, quiçá a mais correta.






Um dia me disseram que morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos “is” a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços... Sentimentos.






Vejo que também é complicada a tarefa de definir vida, será que é possível defini-la estando vivo? O que se dirá então, sobre a tentativa de definir morte estando vivo?






Mas e aí, será que podemos concluir que independente do conhecimento da morte e da dificuldade de se conceituar vida, de fato a vida vale a pena? Acredito que essa pergunta não caberia a um homem, mas sim a um embrião.





Por Antunes Weide
Colunista Brasil Escola





Religião - Brasil Escola





www.brasilescola.com/religiao/consideracoes-sobre-vida-morte.htm






domingo, 24 de agosto de 2008

A arte de ensinar e a arte de aprender (I)


















Entre a arte de ensinar e a arte de aprender existe uma grande diferença, não obstante acharem-se ambas intimamente vin­culadas. Em geral, quem começa a aprender o faz sem saber por quê; pensa que é por necessidade, por uma exigência de seu temperamento, por um desejo ou por muitas outras coi­sas, às quais costuma atribuir esse porquê. Mas quando já co­meça a vincular-se àquilo que aprende, vai despertando nele o interesse e, ao mesmo tempo, reanimam-se as fibras ador­mecidas da alma, que começa a buscar, chamando ao estudo, os estímulos que irão criar a capacidade de aprender.






Porém, que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar res­postas satisfatórias. Aprende-se e continua-se aprendendo, ad­quirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diversa índole. Primeiro se aprende para satisfazer às ne­cessidades da vida, tratando de alcançar, por meio do saber, uma posição, e solucionar ao mesmo tempo muitas das situa­ções que a própria vida apresenta. Quando se completa a me­dida do estudo, parece como se na mente se produzisse uma desorientação: o universitário, ao conquistar seu título, aquele outro ao culminar sua especialização. Enfim, quando essa vi­da de estudos está terminada, começam as atividades nas dife­rentes profissões, o que paralisa a atividade anterior da mente dedicada ao estudo; muitos até chegam a esquecer aquela cons­tante preocupação que antes tinham, de alcançar cada dia um conhecimento a mais, encontrando-se como os que, tendo fi­nalizado o percurso de um caminho, não sentem a necessidade de dar um passo além, por não acharem o incentivo de um obje­tivo capaz de o propiciar. Eis aí uma das causas de onde pro­vém tanta desorientação nos seres humanos.






A arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo

De outra parte, os que, além dos estudos da profissão aprendem outras coisas, o fazem muitas vezes sem ter disso verdadeira consciência. Acumulam este, esse e aquele conheci­mento, mas depois – salvo exceções – não sabem o que fa­zer com eles; não sabem usá-los em seu próprio bem, nem no bem dos demais. Assim é como vêm aprendendo ao acaso, em uma e outra parte, sem ter um guia que os leve para uma meta segura e lhes permita fazer de tudo uma aprendizagem útil pa­ra si mesmos e para seus semelhantes.






Ao dar a conhecer seus ensinamentos, a Logosofia mani­festa que existe uma imensidão desconhecida para o homem, na qual este deve penetrar. Dá a conhecer, além disso, que enquanto se interna nessa imensidão que é a Sabedoria, isto é, enquan­to aprende, pode também ensinar, porque a arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo, ou, dito de outro modo, enquanto de uma parte o ser aprende, aplica de outra esse conhecimento a si mesmo e, ensinando a si mes­mo, sabe depois como ensinar aos demais com eficiência.
Trechos extraídos do livro Introdução ao Conhecimento Logosófico págs. 259 e 260





www.logosofia.org.br/artigos/default.aspx






sábado, 23 de agosto de 2008

Jerusalém, Jerusalém











Jerusalém, Jerusalém




Israel é o principal assunto da Bíblia, ocupando a maior parte de suas páginas. As muitas profecias referentes ao seu passado, presente e futuro são vitais para a compreensão da Palavra de Deus. Infelizmente, elas são ignoradas, anuladas por “explicações teológicas” ou simplesmente rejeitadas pela vasta maioria dos cristãos professos, grande parte dos quais insiste que Israel foi substituído pela Igreja.






Contudo, Jeremias declara que Israel jamais deixará “de ser uma nação” (Jeremias 31.35-37). Paulo, em apenas um sermão, refere-se três vezes a Israel como uma entidade ininterrupta (Atos 13.17,23,24). Sobre as doze portas da Jerusalém celestial estão escritos os nomes das “doze tribos dos filhos de Israel ” (Apocalipse 21.12) – portanto, as dez tribos não se perderam, de modo algum! Juntem-se a isso os nomes dos “doze apóstolos do Cordeiro”, nos fundamentos da cidade (Apocalipse 21.14). Ignorando isso, a “teologia da substituição” é uma das várias doutrinas católicas romanas adotadas por Lutero, Calvino e outros grandes reformadores, sendo aceita por muitos como teologia da Reforma.






Jesus Cristo, o Salvador e Redentor de todos os que nEle crêem, é, sem dúvida, o assunto mais importante das Escrituras – contudo, sem Israel , não existiria um Salvador. Jesus é um judeu, descendente de Abraão, Isaque e Jacó, através do rei Davi, o que Lhe dá o direito de governar Israel e o mundo. Ele nasceu em Israel , ali viveu todos os seus dias terrenos e (com algumas exceções) ministrou exclusivamente aos judeus, conforme Mateus 15.24: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel ”. Ele ordenou aos Seus discípulos: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel ” (Mateus 10.5-6). Após a Cruz e a Ressurreição, porém, Ele ordenou: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19 e Marcos 16.15). Mesmo assim, o Evangelho continua sendo “primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1.16).






Jerusalém
Ignorando milhares de cidades maiores, com belezas e recursos naturais
superiores, Deus escolheu Jerusalém, dizendo: “[nela] porei o meu nome
para sempre” (2 Reis 21.7 e 2 Crônicas 33.7). Na foto: a Porta de Damasco,
em Jerusalém.

Em outros artigos, temos visto que a inacreditável vastidão do espaço torna impossível a penetração das fronteiras do Cosmo, quer seja por naves ou pelo rádio. Como é assombroso, portanto, que o Criador tenha escolhido um minúsculo planeta e uma pequena cidade do mesmo para ser permanentemente o centro do Universo! Ignorando milhares de cidades maiores, com belezas e recursos naturais superiores, Deus escolheu Jerusalém, dizendo: [nela] porei o meu nome para sempre” (2 Reis 21.7 e 2 Crônicas 33.7).






Deus declarou que nos últimos dias Ele faria de Jerusalém “uma pedra pesada para todos os povos” (Zacarias 12.3). Para que isso se tornasse realidade, deveria existir uma organização mundial. A ONU foi formada em 1945, a tempo de votar que Israel voltasse à existência, após 1.800 anos de destruição e dispersão. E Jerusalém tornou-se um peso tão grande que a ONU tem gasto um terço do seu tempo debatendo e condenando Israel , uma nação minúscula que representa apenas 1/1.000 da população mundial. Finalmente, a III Guerra Mundial será travada por causa de Jerusalém, quando os exércitos do Anticristo buscarem frustrar os planos de Deus para Israel , na tentativa de completar a última “solução final do problema judeu” de Hitler, com a destruição de Israel e de todos os judeus do mundo inteiro.






Duas vezes na Bíblia Jerusalém é chamada “cidade do nosso Deus” (Salmo 48.1,8); duas vezes, “cidade de Deus” (Salmo 46.4 e Salmo 87.3); oito vezes, “santa cidade” ou “cidade santa” (Neemias 11.1; Isaías 48.2; Isaías 52.1; Mateus 4.5; etc.). Deus decretou que jamais existirá uma cidade igual a Jerusalém! Ela é mencionada 811 vezes na Bíblia e nenhuma vez no Corão, revelando a mentira de que Jerusalém sempre foi sagrada para os muçulmanos. Somente após o renascimento de Israel como nação, essa falsa alegação foi inventada para justificar os ataques islâmicos contra Israel como uma “potência ocupadora”. Os EUA, a ONU, a União Européia (UE) e outros países aceitam essa mentira como base para uma “paz” que pretendem impingir a Israel

com os vizinhos muçulmanos, os quais estão determinados a destruir o Estado judeu.






Toda a história de Jerusalém, inclusive sua destruição (em 70 d.C.) e sua restauração “nos últimos dias”, foi predita pelos profetas hebreus e por Jesus Cristo: “Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mateus 24.2)“...esta cidade será reedificada... Jerusalém jamais será desarraigada ou destruída” (Jeremias 31.38-40). Ainda em processo de realização, em face da ferrenha oposição do mundo e de Satanás, a caminhada rumo ao cumprimento das profecias de restauração (nenhuma delas podendo ser aplicada à Igreja) é a maior prova que Deus dá de Sua existência e de que a Bíblia é a Sua Palavra infalível – uma prova vital que a “teologia da substituição” rejeita.






Que os cristãos queiram negar os propósitos divinos para Israel é algo além da possibilidade de compreensão. Igualmente inacreditável é que, através da história, Israel tenha rejeitado o Senhor Deus e as bênçãos que Ele lhe daria. Essa rebelião tem persistido, apesar das espetaculares demonstrações do poder e da proteção de Deus: a divisão do Mar Vermelho; a direção através de uma coluna de fogo à noite e uma nuvem de dia; a água brotando da rocha; o maná fresco diário; o fato de escutarem Deus falando com voz audível; a queda dos muros de Jericó, a miraculosa derrota dos exércitos muito superiores ao seu próprio exército, etc.






Essa indesculpável descrença continua ainda hoje por parte da maioria dos judeus, no mundo inteiro, bem como também na Igreja. A vasta maioria dos judeus continua rejeitando Cristo como o seu Messias, apesar do cumprimento de centenas de profecias, as quais comprovam a Sua identidade messiânica, além de qualquer disputa. Conforme predisseram os seus próprios profetas, o Messias veio e tem sido rejeitado pelo Seu povo e pelo mundo. Além do mais, eles se juntam aos heréticos teólogos da substituição, recusando-se a reconhecer a mão de Deus em preservar os judeus como um povo étnico identificável, e em levá-los de volta à sua terra, após 2.500 anos de dispersão.






Através da história, Israel rejeitou o Senhor Deus e as bênçãos que Ele lhe dava: a divisão do Mar Vermelho; a direção através de uma coluna de fogo à noite e uma nuvem de dia; a água brotando da rocha.

Nada pode exemplificar melhor o apaixonado desejo divino de abençoar Israel e sua determinada rejeição dEle e das bênçãos que deseja outorgar-lhe, do que o angustioso lamento de Cristo sobre Jerusalém. Contemplando a cidade de Deus do Monte das Oliveiras, Jesus chorou sobre ela: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Lucas 13.34).






O Novo Testamento registra apenas um exemplo de Cristo chorando sobre Jerusalém. Então, como pôde Ele dizer que havia chorado sobre Jerusalém vezes sem conta? Obviamente, Ele estava afirmando ser o Deus de Israel, o qual tinha enviado continuamente os Seus profetas: “...começando de madrugada, vos enviou o Senhor todos os seus servos, os profetas... Todavia, não me destes ouvidos, diz o Senhor...” (Jeremias 25.3-7).






Quanto à teologia da substituição: sim, existem muitas semelhanças entre Israel e a Igreja: ambos são chamadas povo “eleito” de Deus (Isaías 45.4; Mateus 24.31; 1 Pedro 1.2); ambos são chamadas povo “peculiar” separado do mundo (Levítico 20.24-26; Deuteronômio 14.2; Tito 2.14; 1 Pedro 2.9); ambos seriam odiados e perseguidos pelo mundo (até a morte) (Salmo 119.161; Salmo 143.3; Mateus 24.9; João 15.20; João 17.14); ambos seriam chamados à santidade (Levítico 20.7; 1 Pedro 1.15).






Existem, contudo, muitas diferenças: a Israel são prometidos um país e uma cidade nesta terra; à Igreja é prometido um lar no céu. Israel será governado por Cristo; a Igreja governará Israel e o mundo junto com Ele. Dois terços de todos os judeus na terra serão mortos sob o Anticristo; a Igreja não estará na terra nesse tempo, pois será unida a Cristo nas bodas realizadas no céu (Apocalipse 19.7-8). Israel reconhecerá Cristo pela primeira vez no tempo de Sua Segunda Vinda; a Igreja chegará do céu com Ele, em triunfo (Zacarias 14.4-5 e Judas 14), como Sua noiva, para nunca mais deixá-lO.






Israel tem permanecido quase sempre em total descrença, até mesmo nos dias de Moisés (Salmo 81.8-13), enquanto a Igreja foi fiel no princípio e cairá na apostasia somente “nos últimos dias” (Atos 20.29-30 e 2 Tessalonicenses 2.3). Apesar da queixa de que os israelitas não merecem estar na terra de Israel por causa de sua rebeldia e rejeição a Cristo, sua descrença não é pior hoje do que no princípio, quando Deus trouxe o Seu povo à terra, sob o comando de Josué. A caminho da Terra Prometida, Israel se rebelou constantemente e adorou os ídolos, até mesmo sob Moisés.






Israel abandonará a apostasia, em completa transformação e restauração nesta terra (Ezequiel 36-37), enquanto a Igreja mergulhará cada vez mais na apostasia, até a hora do Arrebatamento (Atos 20.29-31; 2 Tessalonicenses 2.3; Judas 3-4) e somente será aperfeiçoada no céu. Israel já tem resvalado desde o princípio; a Igreja começou bem, mas está em processo de queda, à medida em que vai aumentando a apostasia, nos últimos dias. Em minhas recentes reuniões, em muitos lugares através da Inglaterra, uma grande porcentagem dos que as assistiam havia fugido de igrejas apóstatas.






A Gruta de Lourdes, na França.
A Gruta de Lourdes, na França.

Assim como Israel, com a idolatria, adotava deuses das nações ao seu redor, também a Igreja, através do crescente Movimento Ecumênico, tem abraçado falsas doutrinas. Os ingleses, cujos antepassados permaneceram firmes contra as hediondas heresias de Roma, apesar do fogo e da espada, agora se vangloriam de sua união com a prostituta da Babilônia. Enquanto estive na Inglaterra, pensei constantemente em Hugh Latimer e Nicolas Ridley, os quais, em 1555, foram amarrados à mesma estaca, em Oxford, por terem se recusado a aceitar a suposta “transubstanciação” da hóstia no corpo literal de Cristo. À medida em que cresciam as chamas, Latimer exclamava: “Fique confortado, mestre Ridley, e seja corajoso. Hoje, pela graça de Deus, vamos brilhar como uma candeia na Inglaterra, a qual confio que jamais será apagada”. Tragicamente, [hoje] essa chama é quase invisível. A Reforma do século 16, que transformou a Inglaterra e a Europa, é agora repudiada pela vasta maioria dos cristãos e líderes eclesiásticos.






Billy Graham diz que suas crenças são basicamente as mesmas dos católicos romanos ortodoxos. Ele afirma que a missa é o “evangelho correto e legítimo” e se vangloria de que a Igreja Católica Romana lhe deu as boas-vindas, em toda parte onde foi. Chuck Colson, um arquiteto do ECT (Evangélicos e Católicos Juntos), defende a união com Roma e assiste à missa em companhia de sua esposa católica romana. Rick Warrren, James Dobson e outros que conhecem tão bem o Evangelho, trabalham com os católicos, enquanto suas igrejas deixam de admoestar que o Catolicismo é um caminho rumo ao inferno.






Como eu gostaria de ver esses homens visitando Lourdes, na França (onde minha esposa Ruth e eu estivemos há algum tempo), sem ficar mortificados no espírito e afligidos em suas consciências. Nossos corações ficaram abalados por causa das milhares de pobres pessoas iludidas que chegam a Lourdes, diariamente, em fluxos contínuos, muitas delas em cadeiras de rodas ou sobre muletas. À medida que a enorme fila se movimenta vagarosamente pela gruta, onde “Maria” apareceu a Bernadete, em 1858, muitas mãos se levantam para acariciar as paredes, esperando cura e bênção. Alguns ficam recitando baixinho, em suspiros, a “Oração a Nossa Senhora de Lourdes”: “Ó Virgem Maria, Mãe de Misericórdia, vós sois o refúgio dos pecadores, a saúde dos enfermos e o conforto dos aflitos... Pela vossa aparição na Gruta de Lourdes, vós a transformastes num privilegiado santuário, onde vossos favores são dados ao povo que a ele acorre, do mundo inteiro... Então, venho até vós, com ilimitada confiança... Atendei, ó Mãe amorosa, minhas petições...”. Mãe de Misericórdia... Refúgio dos pecadores... Vossa glória...? Quanta blasfêmia!






Essa “Maria” católica é a figura dominante em toda parte para onde nos voltamos em Lourdes. Jesus só aparece como um bebê em seus braços (até mesmo no céu), pendurado na cruz ou morto em seu regaço, aos pés da cruz. Na catedral principal, por trás do altar, está pendurada uma enorme “Maria”, com estas palavras: “A Jesus por Maria”. Jesus é reconhecido como Mediador com Deus, porém “Maria” seria o único caminho para Jesus! Não se vê qualquer exaltação a Jesus. Sobre as centenas de pedras com as quais a catedral foi construída, encontram-se gravados louvores e orações a “Maria”.






Multidões de almas iludidas, carregando velas de todos os tamanhos (adquiridas na vizinhança, a preços variados), andam, depois de passarem pela gruta, em duas fileiras para o local onde as velas devem ser colocadas, acendendo umas nas outras, as quais se juntam numa fogueira contínua. Milhares dessas velas queimam simultaneamente, dia e noite, com a cera líquida escorrendo para caixas de metal, as quais são substituídas várias vezes por dia, sendo levadas de volta à fábrica, a fim de serem recicladas em muitas outras velas, para renderem mais dinheiro à igreja. Em cada seção, por sobre as velas, estão escritas estas palavras, em várias línguas: “Esta luz prolonga a minha oração”.






Lourdes
Essa “Maria” católica é a figura dominante em toda parte para onde nos voltamos em Lourdes. Jesus só aparece como um bebê em seus braços (até mesmo no céu), pendurado na cruz ou morto em seu regaço, aos pés da cruz.

Os devotos seguidores de “Maria” podem ainda encomendar missas pagas a serem rezadas na “intenção” de alguém, em qualquer parte do mundo. Fora da área delimitada, as ruas da cidade são margeadas por lojas, cujas caixas registradoras estão continuamente tilintando com as vendas de indulgências, crucifixos e todos os tipos de materiais sagrados que a igreja tenha imaginado como veículos das bênçãos da “Virgem”, cada um a seu preço. Entre os mais vendidos estão as garrafas plásticas de variados tamanhos, com a figura da “Virgem Maria”, nas quais será colocada a água da fonte sagrada.





A apostasia de Israel, inclusive a adoração aos ídolos, não era pior do que as práticas de Roma, às quais os evangélicos têm aderido, na parceria ecumênica. O mundo inteiro, e também a Igreja, encontra-se em rebelião contra Deus. A prova dessa rebelião é vista em toda parte.






Em um cemitério da Normandia, fiquei de coração partido ao ver as fileiras de mais de 9.000 cruzes de mármore branco, marcando os túmulos dos homens que morreram na invasão de junho de 1944, a qual libertou a Europa. Cada marco traz o nome, a patente, a corporação e a data da morte do soldado. Incapaz de suportar tanto horror, comecei a soluçar incontrolavelmente, com o coração pesado, indagando: “Senhor, por que fizeste o homem? Tu sabias todo o mal que disso resultaria. O que significam essas cruzes? Quantos desses homens criam em Cristo, que morreu pelos pecados deles?”






Aqui e ali se encontrava uma estrela de Davi, em mármore branco. Um número surpreendente dessas lápides não tinha nomes, mas apenas a explicação: “Aqui jaz em honorável glória um camarada de armas, conhecido apenas por Deus”. Pensei em tantos que não estavam descansando, mas em eterna agonia, nas chamas do inferno. E novamente, com o peito sufocado, soluçando irreprimivelmente, sussurrei, vezes sem conta: “Senhor, por quê?”






Eu sabia que Deus criou o homem para outorgar amor e bênção sobre ele. Este mundo mau de hoje não é o que Deus criou e Ele não pode ser culpado disso. Este é o mundo feito pelo homem, em desafio ao Deus Criador, tentando agir como sendo o seu próprio Deus.






Meus soluços foram apenas um eco do próprio coração de Deus – que deveria tocar os nossos. O Pai sofre por este mundo, quer seja pela rejeição de muitos séculos do Seu amor pelos escolhidos, os judeus, ou pela apostasia da igreja “cristã” de hoje, ou pelos perdidos que torcem os seus narizes diante de Sua oferta de perdão e vida eterna em Sua presença.






Oremos para que um verdadeiro arrependimento ainda alcance a Igreja e o mundo, a fim de alegrar o coração do Pai, e que Cristo possa ver “o fruto do penoso trabalho de sua alma” (Isaías 53.11) e ficar satisfeito.






Escutamos o lamento ininterrupto: “Jerusalém, Jerusalém!”, ecoando através dos séculos, apesar dos judeus e dos gentios terem crucificado o Messias nessa cidade. Agora Ele chora pelo mundo inteiro. Que nós, como enviados de Sua compaixão, façamos todo o possível para resgatar tantos quantos pudermos, antes que seja, para sempre, tarde demais! (Dave Hunt - TBC - http://www.beth-shalom.com.b







www.beth-shalom.com.br/artigos/jerusalem_jerusalem.html







sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A Assembléia de Deus - Belém - PA












A Igreja Assembléia de Deus, congregação Barreiro, está construindo seu Templo localizado á Rua Stélio Maroja nº 1369.














O povo congregado nesse Templo, é formado por pessoas muito humildes financeiramente, mas são pessoas de boa vontade demonstradamente pelo que faz.














O povo de Deus, é o mais forte no mundo, resiste a tudo em nome do Senhor Jesus Cristo, e por isso mesmo lançou-se na construção de seu Templo irresistivelmente, ao ponto de não ver nada que o possa impedir em seus planos. E como dissemos acima, é um povo humilde e precisa de ajudas.














O nosso desejo é de ver nossa obra concluida o mais breve possível e em função das nossas necessidades, oferecemo-vos a oportunidade de nos ajudar nesta obra dedicada ao Reino de Deus.














Se Deus lhe deu o querer e o poder de ajudar-nos, isto é sua ordem para participar desta construção ao nosso lado. entre em contato pelos E-mail: templobarreiro@hotmail.com ou domingostcosta@yahoo.com.br e lhes informaremos como dar sua contribuição.














Conheça nossa Construção. O que não for possível de perto, veja através desta foto sebre o texto.











Costa








quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Operação de mudança de sexo é procedimento delicado e de longo prazo





Operação de mudança de sexo é procedimento delicado e de longo prazo





Veja as principais dúvidas relacionadas à cirurgia, que passará a ser oferecida pelo SUS.
Alteração só é indicada para quem tem desordem mental específica ou ambigüidade genital.





Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo






O Sistema Único de Saúde (SUS) deve começar a oferecer a operação de mudança de sexo como um de seus serviços, por determinação do Ministério da Saúde. O procedimento é delicado, envolve riscos e é recomendado apenas para um grupo muito específico de pacientes. Confira as principais dúvidas a respeito desse tema espinhoso abaixo, sanadas com informações fornecidas por especialistas do Departamento de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário de Ghent (Bélgica) e pelo médico Luiz Gonzaga de Freitas Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e chefe do serviço de urologia do Hospital Infantil Darcy Vargas.





1)Para que pessoas a operação de mudança de sexo é indicada?
Existem razões psicológicas (as mais comuns) e anatômicas para recomendar o procedimento. Entre adultos, o problema conhecido como desordem de identidade de gênero (GID, na sigla inglesa) refere-se a pessoas que apresentam uma insatisfação profunda com o sexo a que pertencem. Popularmente conhecida como “ter nascido no corpo errado”, a GID causa transtornos psicológicos profundos em seus portadores, os quais, em geral, acabam buscando a operação, ou ao menos o tratamento hormonal para tornar seu organismo mais compatível com o de seu “sexo mental”.





Há também problemas anatômicos, em geral congênitos (a chamada ambigüidade genital), que levam os médicos a recomendar esse tipo de cirurgia. Por deformidades de nascença, meninos ou meninas podem nascer com seus órgãos genitais externos sem a aparência ou a função que se esperaria de seu sexo genético (determinado pelos cromossomos X e Y). Nesses casos, a cirurgia pode ser realizada ainda na primeira infância.







2)Quais são os passos preparatórios para a cirurgia?
No caso de adultos, o acompanhamento médico e psicológico durante pelo menos dois anos antes da operação é essencial para confirmar que a pessoa realmente está ciente e desejosa de correr os riscos acarretados pelas mudanças radicais em seu organismo.







Um dos primeiros passos clínicos é a terapia hormonal, que começa a dar ao organismo do paciente as características do sexo biológico oposto, inclusive em termos morfológicos – quadris mais largos para homens que sentem que seu sexo “real” é o feminino. Cirurgias plásticas também podem acelerar esse processo, modificando da maneira desejada o rosto dos pacientes.







3)Como é a operação para pessoas do sexo masculino?
Dependendo dos efeitos dos hormônios femininos e dos desejos do paciente, é possível a implantação de uma prótese mamária de silicone, não muito diferente da usada por pessoas que pertencem geneticamente ao sexo feminino.







Para a criação da genitália feminina propriamente dita, os testículos são removidos e a pele do pênis, incluindo seus vasos sangüíneos e terminações nervosas, é invertida, de maneira a formar o interior da nova vagina. A glande (a ponta do pênis) normalmente é transformada no clitóris da paciente.







4)Como é a operação para pessoas do sexo feminino?
Em muitos casos, a única alteração substancial é a remoção dos seios (prática que também diminui o risco de câncer de mama), aliada a cirurgias plásticas que dão ao tórax do paciente a aparência de um peitoral tipicamente masculino.







A remoção dos ovários, do útero e dos demais órgãos femininos internos também é comum. Os médicos ainda estão longe de replicar a forma e a função do pênis nesses pacientes, embora seja possível a colocação de um falo e de testículos prostéticos. Nesse caso, a uretra do paciente pode ser conectada à prótese peniana, de forma que ele possa urinar por ela.







5)A capacidade de sentir prazer sexual é a mesma após o procedimento?
Os relatos variam. No caso de transexuais do sexo feminino, não deve haver problemas de natureza sexual caso não sejam feitas modificações em seu aparato genital externo.
No caso de transexuais do sexo masculino, a vaginoplastia (cirurgia que produz a nova vagina) é planejada de forma a manter a sensibilidade erógena da pele que pertencia ao pênis, mas isso nem sempre funciona. Algumas pacientes relatam que o interior do novo órgão pode adquirir características de mucosa, como uma vagina verdadeira, enquanto outras precisam utilizar lubrificação durante o ato sexual.







6)O que muda no acompanhamento médico do paciente após a cirurgia?
A necessidade do uso de hormônios sexuais em geral é contínua, o que exige acompanhamento médico permanente. No caso das pacientes que passaram por vaginoplastia, é necessário também o uso constante de instrumentos para manter a dilatação vaginal, que pode diminuir ao longo do tempo.







http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL731899-5603,00-OPERACAO+DE+MUDANCA+DE+SEXO+E+PROCEDIMENTO

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Israel







DADOS GERAIS
Nome oficial: Estado de Israel (Medinat Yisra'el)
Capital: Jerusalém (não reconhecida pela ONU), Telaviv (sede da maioria das embaixadas estrangeiras)
Nacionalidade: israelense
Idioma: hebreu (oficial), árabe, línguas européias
Religião: judaísmo 81,4%, árabes e outros 18,6% (1994)
Moeda: shekel novo;cotação para 1 US$: 3,22 em out./1996







GEOGRAFIA
Localização: oeste da Ásia
Características: Deserto do Negev (50% do território), região montanhosa (N), planície costeira (centro)
Clima: mediterrâneo
Área: 20.700 km²
População: 5,8 milhões (1996)
Composição demográfica: judeus 81,4%, árabes e outros 18,6% (1994)
Cidades principais (hab.): Jerusalém (567.100), Telaviv (357.400), Haifa (246.500), Holon (162.800), Petah Tiqwa (151.100) (1991)
Patrimônio mundial: Antiga Cidade e Muros de Jerusalém







GOVERNO
República parlamentarista
Divisão administrativa: 6 distritos, 31 municipalidades, 115 conselhos locais e 49 regionais
Chefe de Estado: presidente Ezer Weizmann (Yahad) (desde 1993)
Chefe de governo: primeiro-ministro Binyamin Bibi Netanyahu (Likud) (1996)
Principais partidos: Trabalhista, Likud, Meretz (coalizão), Shas (religioso), yahad
Legislativo: unicameral – Assembléia, com 120 membros eleitos por voto direto para mandatos de 4 anos
Constituição em vigor: não há Constituição escrita







ECONOMIA
Agricultura: laranjas (475 mil t), grapefruit (370 mil t), tomate (365 mil t), batata (235 mil t), trigo (145 mil t) (1994)
Pecuária: aves (27 milhões), bovinos (362 mil), ovinos (330 mil) (1994)
Pesca: 18,6 mil t (1993)
Minérios: fosfato (2,6 milhões t), potássio (2,1 milhões de t), gás natural (24 mil m³) (1993)
Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, máquinas elétricas, refino de petróleo, carvão, metalúrgica, lapidação de diamantes
Parceiros comerciais: EUA (principal), Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica, Japão, Suíça







Israel

A criação do Estado de Israel ocorre em 1948, na Palestina , com o retorno dos judeus ao território de onde tinham sido expulsos 2 mil anos antes. Como idioma, retoma-se o hebraico, até então só utilizado em cerimônias religiosas. A sua fundação gera uma das mais importantes disputas territoriais do mundo, hoje motivo de complexas negociações de paz, com os palestinos, habitantes da região, e com os Estados árabes vizinhos.
Apesar do território em grande parte árido, Israel desenvolve uma agricultura moderna, com apoio de avançada tecnologia, o que permite a exportação de frutas e verduras. Conta também com uma indústria de ponta. Mas, mesmo tendo a economia mais desenvolvida do Oriente Médio , Israel depende muito da ajuda financeira e bélica do seu principal aliado, os Estados Unidos.







FATOS HISTÓRICOS – Pressionadas pelas constantes guerras com os vizinhos, às tribos judaicas unificam-se sob o comando de Saul, por volta de 1.029 a.C. Davi o sucede, em cerca de 1.000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o seu apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C. Com a morte de Salomão, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da própria nação judaica, possibilitando sua conquista por vários povos (babilônios, assírios, persas, gregos e romanos). Jerusalém é destruída pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos do seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo (ver a Diáspora judaica).






Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria de seus habitantes ao Islã. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos e incorporada ao Império Turco-Otomano por um longo período, de 1517 a 1917.
Sionismo – O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX e que prega a criação de um país livre e sem perseguições aos judeus. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza na Basiléia, Suíça, o primeiro congresso sionista, que aprova a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, começam a se instalar na região, de população árabe majoritária.







Em 1909, criam o primeiro kibutz (colônia agrícola de caráter comunitário).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), com a retirada dos turcos. Em 1917, o chanceler britânico, Arthur Balfour, declara o apoio do seu país ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na Palestina, sob a condição de serem respeitados os direitos das comunidades não-judaicas ali existentes. Três anos mais tarde, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Mas, sob a égide britânica, agravam-se os conflitos com as comunidades árabes, que têm anseios nacionais próprios e sentem-se ameaçadas pelo sionismo.







A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler , a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. A administração britânica tenta conciliar os oponentes, limitando a entrada de judeus. Mas a entrada de imigrantes clandestinamente continua. Entre 1936 e 1939, uma guerra civil explode entre árabes e judeus.
Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), prosseguem as hostilidades na Palestina. Grupos armados sionistas transformam ingleses em alvos de ataques terroristas. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta o apoio internacional à criação de um Estado judaico.







Partilha da Palestina – Encerrado o conflito mundial, os ingleses retiram-se e delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem uma consulta prévia aos árabes palestinos, em 1947 a ONU vota a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Estes rejeitam o plano.
Em 14 de maio de 1948, é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Países árabes enviam tropas para impedir a sua criação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que passa a controlar 75% do território da Palestina, um terço a mais do que o determinado pela ONU. O restante da área da Cisjordânia é incorporado à Jordânia. Intimidados, cerca de 800 mil árabes fogem de Israel.
Em janeiro de 1949, Israel realiza suas primeiras eleições parlamentares e aprova leis para assegurar o controle religioso e educacional, além do Direito de Retorno a Israel para todos os judeus. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro.







Em 1956, Israel aproveita a crise do Canal de Suez e alia-se à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na Península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU, e sob pressão dos EUA e da URSS, as tropas israelenses retiram-se da região. Em 1964, uma reunião de chefes de Estado árabes, no Cairo, cria a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).







Guerras – O acúmulo de tensões entre árabes e israelenses leva a uma segunda guerra. Israel lança um ataque contra o Egito, à Síria e a Jordânia, em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho com a vitória de Israel e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã , na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelense.
O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat , chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelense faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano, onde a OLP mantém bases militares.







Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, o feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão, festa móvel) (ver Guerra do Yom Kippur). Num ataque surpresa, tropas do Egito e da Síria avançam no Sinai e em Golã , mas são repelidas dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva e a assinar um cessar-fogo. Os árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: usando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento de preços dos seus derivados.







Em outubro de 1974, países árabes reunidos em Rabat, no Marrocos, reconhecem a OLP como único representante do povo palestino.
Em maio de 1977 a coligação conservadora Likud ganha as eleições em Israel, depois de três décadas de hegemonia trabalhista. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, estimula a instalação de colonos israelenses nos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias.
Em novembro, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é visto como um tácito reconhecimento do Estado de Israel.







A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David, nos EUA (1978-1979), assinados por Begin e Sadat, com mediação do presidente americano Jimmy Carter . Além de estabelecer a paz entre Israel e Egito, firma o compromisso israelense de negociar a autonomia dos territórios palestinos. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. O mundo árabe repudia os acordos de Camp David e expulsa o Egito da Liga Árabe.
Invasão do Líbano – Em junho de 1982, o Exército israelense invade o Líbano e cerca Beirute, onde denuncia estar instalado o quartel-general da OLP.







Os invasores cortam água e eletricidade, o que atinge especialmente os civis. Um acordo obtido por americanos, europeus e árabes sauditas permite, porém, que a OLP deixe Beirute.
Em 16 de setembro de 1982, milicianos cristãos libaneses, aliados de Israel, massacram milhares de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, em Beirute, operação vingativa dos cristãos contra o atentado que matara, dois dias antes, Bechir Gemayel, o recém-eleito presidente libanês. Em 1983, os israelenses retiram-se do sul do Líbano, palco de ataques freqüentes dos xiitas libaneses. Mas a retirada só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima à fronteira.







Novas eleições, em 1984, terminam empatadas entre o Likud e os trabalhistas. O impasse é resolvido por um acordo que estabelece o revezamento no cargo de primeiro-ministro entre os líderes dos dois partidos. O trabalhista Shimon Peres governa até 1986 e o conservador Yitzhak Shamir, nos dois anos seguintes.







Intifada – Em 9 de dezembro de 1987 eclode a rebelião palestina nos territórios ocupados conhecida como Intifada (do árabe “revolta das pedras”). A insurreição alastra-se até o setor árabe de Jerusalém. Israel reprime com brutalidade, sofrendo severa condenação do Conselho de Segurança da ONU. A opino pública começa a se tornar favorável à OLP.
A Jordânia renuncia à reivindicação de soberania sobre a Cisjordânia, reforçando a posição palestina. Israel começa a receber a imigração maciça de judeus da União Soviética em desagregação.
Divergências quanto à colonização dos territórios ocupados provocam o rompimento da coligação Likud-trabalhistas. No início de 1990 Shamir forma um novo governo conservador, em aliança com pequenos partidos religiosos. Os EUA pressionam Israel a suspender a instalação de colônias judaicas na Cisjordânia e negociar com os palestinos. Shamir rejeita o arranjo norte-americano.

Em janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo (1990/91), Israel é bombardeado com mísseis Scud lançados pelo Iraque. A pedido do governo norte-americano, o país não revida (o que poderia destruir a coalizão anti-Iraque, que incluía países árabes).







Acordo de paz – As pressões dos EUA por um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos árabes intensificam-se após a Guerra do Golfo. Em outubro de 1991, realiza-se uma conferência “simbólica” árabe-israelense em Madri, na Espanha. Representantes palestinos participam como membros da delegação jordaniana, diante da recusa israelense em negociar com a OLP. O processo de paz inaugurado em Madri, no entanto, é levado em banho-maria pelo governo Shamir.







O impasse começa a ser rompido com a vitória, nas eleições de junho de 1992, dos trabalhistas liderados por Yitzhak Rabin , que defende negociações com os palestinos com base no princípio de “terra em troca de paz”. O novo primeiro-ministro anuncia o congelamento parcial da construção de casas judaicas nos territórios ocupados. Os EUA liberam um empréstimo de US$ 10 bilhões, que tinham bloqueado para conter a expansão israelense na Cisjordânia.
Em setembro de 1993, após meses de negociações secretas na Noruega, Israel e a OLP assinam um acordo de paz , em Washington.







O acordo prevê a instalação, em cinco anos, de um regime de autonomia limitada para os palestinos, inicialmente na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó e, mais tarde, em toda a Cisjordânia. Determina ainda a retirada das tropas israelenses dos territórios, com o policiamento passando a ser feito por uma força palestina.
Em 1994, Israel e OLP levam adiante as negociações sobre a autonomia palestina na Cisjordânia. Entre fevereiro e outubro, porém, judeus e árabes que se opõem ao processo de paz realizam uma série de atentados. Mesmo assim o cenário de distensão no Oriente Médio é reforçado com a assinatura de um acordo de paz entre Israel e Jordânia, em 26 de outubro de 1994.







No início de 1995, dois militantes suicidas do grupo extremista islâmico Hamas explodem bombas num ponto de ônibus em Netanya. Morrem 21 judeus. Em resposta, o governo israelense fecha a fronteira, impedindo milhares de palestinos de trabalhar no país. Em março, Israel e a OLP retomam as negociações.
Finalmente, em 24 de setembro, Israel e OLP firmam o acordo de autonomia à Palestina inteira, após Israel ter assegurado a sua presença militar, em caráter provisório, em Hebron, para proteger os colonos judeus.







Assassinato de Rabin – Os avanços no calendário da paz acirram as divisões na sociedade israelense. Para reforçar sua posição política, Rabin lidera uma grande manifestação pela paz, em Telaviv, em 4 de novembro de 1995. Na saída do comício, é assassinado por um extremista judeu, Yigal Amir, de 25 anos, que é condenado à prisão perpétua, em março de 1996. O Likud, partido conservador, é extremamente criticado por ter tolerado e até incentivado a retórica extremista.







Dez dias depois do crime, o chanceler Shimon Peres, arquiteto do plano de paz, assume o governo e mantém o curso do processo de paz. Mas uma série de bombas explodem entre fevereiro e março de 1996 e matam 60 pessoas em Israel. A popularidade de Peres, visto como excessivamente tolerante em relação aos palestinos, despenca. Peres reage com duras medidas de segurança e em abril ordena uma retaliação desproporcional a ataques do grupo libanês Hezbollah ao norte de Israel, com grave ofensiva aérea no sul do Líbano, que provoca a morte de dezenas de civis e o êxodo de meio milhão de libaneses.







No dia 18 de abril, é bombardeada uma base da ONU na região, causando a morte de mais de 100 pessoas. Peres lamenta o engano, mas culpa o Hezbollah pelas baixas civis.
Processo de paz paralisado – Nas eleições de 29 de maio, paradoxalmente, Peres, do Partido Trabalhista, concorre com o lema “Paz e segurança”; seu adversário, Benyamin (Bibi) Netanyahu, do Likud, com “Segurança e paz”. Surgem dois novos partidos, o Terceira Via (um meio-termo entre as propostas trabalhistas e a dureza do Likud) e o B’Aliyah, dos imigrantes da ex-URSS. Os trabalhistas perdem cadeiras, mas mantêm-se como o maior bloco no Parlamento (34 das 120 cadeiras, contra 32 da coalizão do Likud). Netanyahu vence as eleições diretas para primeiro-ministro, uma novidade do pleito de 1996.







Para formar o governo, alia-se com os dois novos partidos e os religiosos. Depois de um mês resistindo às pressões da ala mais direitista de sua coalizão, Netanyahu nomeia ministro da Infra-Estrutura o ex-general Ariel Sharon, artífice da invasão do Líbano de 1982 e contrário à entrega de territórios aos palestinos. O processo de paz é refreado.
Em 17 de julho, Netanyahu enfrenta uma greve geral, em protesto contra a política de cortes orçamentários.







Em agosto, o governo revoga o decreto que proibia a expansão de colônias judaicas na Cisjordânia e aprova a construção de 1.800 casas na colônia de Kiryat Sefer. Fecha o escritório da OLP em Jerusalém e manda demolir uma casa mantida pela Autoridade Palestina na cidade. Sentindo-se acuados desde a posse de Netanyahu, que se recusa a encontrar-se com Arafat, os palestinos retomam os piores dias da Intifada em plena Jerusalém, em setembro.







Abertura do túnel – O estopim do novo conflito é a retomada da construção de um túnel que une a Via Dolorosa (o caminho que Jesus teria feito ao ir para a cruz) ao Muro das Lamentações (principal santuário do judaísmo), passando sob a mesquita de Al-Aqsa (o terceiro lugar mais sagrado do islamismo). As obras estavam paralisadas justamente por seu potencial de conflito. O governo israelense alega que o túnel aumentará de 70 mil para 400 mil o número de turistas que visitam anualmente os sítios arqueológicos, mas para os palestinos ele é visto como uma ameaça aos seus templos. Horas depois da abertura, de madrugada e sob forte proteção policial, começa a revolta palestina.







Agentes armados da polícia palestina trocam tiros com soldados israelenses, durante dias. Uma reunião entre Netanyahu e Arafat, convocada às pressas pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, em Washington, em 1º de outubro, não leva a nenhum acordo, mas acalma os ânimos e os combates são suspensos. O conflito causa 60 mortes.







Dinheiro na Suíça – Em maio de 1996, cinco décadas depois do fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Congresso Mundial Judaico obtém um acordo com a Associação dos Banqueiros Suíços que permite a uma comissão independente o “acesso ilimitado” às contas suíças secretas. Com isso será possível rastrear os bens de judeus saqueados pelo regime nazista e depositados no país. No mesmo mês, documentos revelados pelos aliados mostram que a Suíça, militarmente neutra, teve papel fundamental no financiamento do esforço de guerra nazista.




Fonte:








www.brasilescola.com/geografia/israel.htm