quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Israel







DADOS GERAIS
Nome oficial: Estado de Israel (Medinat Yisra'el)
Capital: Jerusalém (não reconhecida pela ONU), Telaviv (sede da maioria das embaixadas estrangeiras)
Nacionalidade: israelense
Idioma: hebreu (oficial), árabe, línguas européias
Religião: judaísmo 81,4%, árabes e outros 18,6% (1994)
Moeda: shekel novo;cotação para 1 US$: 3,22 em out./1996







GEOGRAFIA
Localização: oeste da Ásia
Características: Deserto do Negev (50% do território), região montanhosa (N), planície costeira (centro)
Clima: mediterrâneo
Área: 20.700 km²
População: 5,8 milhões (1996)
Composição demográfica: judeus 81,4%, árabes e outros 18,6% (1994)
Cidades principais (hab.): Jerusalém (567.100), Telaviv (357.400), Haifa (246.500), Holon (162.800), Petah Tiqwa (151.100) (1991)
Patrimônio mundial: Antiga Cidade e Muros de Jerusalém







GOVERNO
República parlamentarista
Divisão administrativa: 6 distritos, 31 municipalidades, 115 conselhos locais e 49 regionais
Chefe de Estado: presidente Ezer Weizmann (Yahad) (desde 1993)
Chefe de governo: primeiro-ministro Binyamin Bibi Netanyahu (Likud) (1996)
Principais partidos: Trabalhista, Likud, Meretz (coalizão), Shas (religioso), yahad
Legislativo: unicameral – Assembléia, com 120 membros eleitos por voto direto para mandatos de 4 anos
Constituição em vigor: não há Constituição escrita







ECONOMIA
Agricultura: laranjas (475 mil t), grapefruit (370 mil t), tomate (365 mil t), batata (235 mil t), trigo (145 mil t) (1994)
Pecuária: aves (27 milhões), bovinos (362 mil), ovinos (330 mil) (1994)
Pesca: 18,6 mil t (1993)
Minérios: fosfato (2,6 milhões t), potássio (2,1 milhões de t), gás natural (24 mil m³) (1993)
Indústria: alimentícia, bebidas, tabaco, máquinas elétricas, refino de petróleo, carvão, metalúrgica, lapidação de diamantes
Parceiros comerciais: EUA (principal), Grã-Bretanha, Alemanha, Bélgica, Japão, Suíça







Israel

A criação do Estado de Israel ocorre em 1948, na Palestina , com o retorno dos judeus ao território de onde tinham sido expulsos 2 mil anos antes. Como idioma, retoma-se o hebraico, até então só utilizado em cerimônias religiosas. A sua fundação gera uma das mais importantes disputas territoriais do mundo, hoje motivo de complexas negociações de paz, com os palestinos, habitantes da região, e com os Estados árabes vizinhos.
Apesar do território em grande parte árido, Israel desenvolve uma agricultura moderna, com apoio de avançada tecnologia, o que permite a exportação de frutas e verduras. Conta também com uma indústria de ponta. Mas, mesmo tendo a economia mais desenvolvida do Oriente Médio , Israel depende muito da ajuda financeira e bélica do seu principal aliado, os Estados Unidos.







FATOS HISTÓRICOS – Pressionadas pelas constantes guerras com os vizinhos, às tribos judaicas unificam-se sob o comando de Saul, por volta de 1.029 a.C. Davi o sucede, em cerca de 1.000 a.C., e expande o território de Israel, que alcança o seu apogeu sob Salomão, entre 966 a.C. e 926 a.C. Com a morte de Salomão, um período de crise põe em xeque a sobrevivência da própria nação judaica, possibilitando sua conquista por vários povos (babilônios, assírios, persas, gregos e romanos). Jerusalém é destruída pelo general romano Tito, em 70 d.C. Expulsos do seu território, os judeus dispersam-se pelo mundo (ver a Diáspora judaica).






Em 636, os árabes ocupam a Palestina e convertem a maioria de seus habitantes ao Islã. Após sucessivas invasões, a região é dominada pelos turcos e incorporada ao Império Turco-Otomano por um longo período, de 1517 a 1917.
Sionismo – O atual Estado de Israel tem sua origem no sionismo (de Sion, colina da antiga Jerusalém), movimento surgido na Europa no século XIX e que prega a criação de um país livre e sem perseguições aos judeus. Seu ideólogo, Theodor Herzl, organiza na Basiléia, Suíça, o primeiro congresso sionista, que aprova a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental, onde o anti-semitismo é mais intenso, começam a se instalar na região, de população árabe majoritária.







Em 1909, criam o primeiro kibutz (colônia agrícola de caráter comunitário).
A Palestina é ocupada pelo Reino Unido durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918), com a retirada dos turcos. Em 1917, o chanceler britânico, Arthur Balfour, declara o apoio do seu país ao estabelecimento de um lar nacional dos judeus na Palestina, sob a condição de serem respeitados os direitos das comunidades não-judaicas ali existentes. Três anos mais tarde, o Reino Unido recebe um mandato da Liga das Nações para administrar a Palestina. Mas, sob a égide britânica, agravam-se os conflitos com as comunidades árabes, que têm anseios nacionais próprios e sentem-se ameaçadas pelo sionismo.







A perseguição aos judeus pelo regime nazista de Adolf Hitler , a partir de 1933, intensifica a migração para a Palestina. A administração britânica tenta conciliar os oponentes, limitando a entrada de judeus. Mas a entrada de imigrantes clandestinamente continua. Entre 1936 e 1939, uma guerra civil explode entre árabes e judeus.
Durante a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), prosseguem as hostilidades na Palestina. Grupos armados sionistas transformam ingleses em alvos de ataques terroristas. Com o final da guerra, a notícia do extermínio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, o Holocausto, aumenta o apoio internacional à criação de um Estado judaico.







Partilha da Palestina – Encerrado o conflito mundial, os ingleses retiram-se e delegam à Organização das Nações Unidas (ONU) a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem uma consulta prévia aos árabes palestinos, em 1947 a ONU vota a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Estes rejeitam o plano.
Em 14 de maio de 1948, é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Países árabes enviam tropas para impedir a sua criação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que passa a controlar 75% do território da Palestina, um terço a mais do que o determinado pela ONU. O restante da área da Cisjordânia é incorporado à Jordânia. Intimidados, cerca de 800 mil árabes fogem de Israel.
Em janeiro de 1949, Israel realiza suas primeiras eleições parlamentares e aprova leis para assegurar o controle religioso e educacional, além do Direito de Retorno a Israel para todos os judeus. A economia floresce com o apoio estrangeiro e remessas particulares de dinheiro.







Em 1956, Israel aproveita a crise do Canal de Suez e alia-se à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na Península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU, e sob pressão dos EUA e da URSS, as tropas israelenses retiram-se da região. Em 1964, uma reunião de chefes de Estado árabes, no Cairo, cria a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).







Guerras – O acúmulo de tensões entre árabes e israelenses leva a uma segunda guerra. Israel lança um ataque contra o Egito, à Síria e a Jordânia, em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho com a vitória de Israel e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã , na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelense.
O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat , chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelense faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano, onde a OLP mantém bases militares.







Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, o feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão, festa móvel) (ver Guerra do Yom Kippur). Num ataque surpresa, tropas do Egito e da Síria avançam no Sinai e em Golã , mas são repelidas dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva e a assinar um cessar-fogo. Os árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: usando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento de preços dos seus derivados.







Em outubro de 1974, países árabes reunidos em Rabat, no Marrocos, reconhecem a OLP como único representante do povo palestino.
Em maio de 1977 a coligação conservadora Likud ganha as eleições em Israel, depois de três décadas de hegemonia trabalhista. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, estimula a instalação de colonos israelenses nos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias.
Em novembro, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é visto como um tácito reconhecimento do Estado de Israel.







A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David, nos EUA (1978-1979), assinados por Begin e Sadat, com mediação do presidente americano Jimmy Carter . Além de estabelecer a paz entre Israel e Egito, firma o compromisso israelense de negociar a autonomia dos territórios palestinos. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. O mundo árabe repudia os acordos de Camp David e expulsa o Egito da Liga Árabe.
Invasão do Líbano – Em junho de 1982, o Exército israelense invade o Líbano e cerca Beirute, onde denuncia estar instalado o quartel-general da OLP.







Os invasores cortam água e eletricidade, o que atinge especialmente os civis. Um acordo obtido por americanos, europeus e árabes sauditas permite, porém, que a OLP deixe Beirute.
Em 16 de setembro de 1982, milicianos cristãos libaneses, aliados de Israel, massacram milhares de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, em Beirute, operação vingativa dos cristãos contra o atentado que matara, dois dias antes, Bechir Gemayel, o recém-eleito presidente libanês. Em 1983, os israelenses retiram-se do sul do Líbano, palco de ataques freqüentes dos xiitas libaneses. Mas a retirada só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima à fronteira.







Novas eleições, em 1984, terminam empatadas entre o Likud e os trabalhistas. O impasse é resolvido por um acordo que estabelece o revezamento no cargo de primeiro-ministro entre os líderes dos dois partidos. O trabalhista Shimon Peres governa até 1986 e o conservador Yitzhak Shamir, nos dois anos seguintes.







Intifada – Em 9 de dezembro de 1987 eclode a rebelião palestina nos territórios ocupados conhecida como Intifada (do árabe “revolta das pedras”). A insurreição alastra-se até o setor árabe de Jerusalém. Israel reprime com brutalidade, sofrendo severa condenação do Conselho de Segurança da ONU. A opino pública começa a se tornar favorável à OLP.
A Jordânia renuncia à reivindicação de soberania sobre a Cisjordânia, reforçando a posição palestina. Israel começa a receber a imigração maciça de judeus da União Soviética em desagregação.
Divergências quanto à colonização dos territórios ocupados provocam o rompimento da coligação Likud-trabalhistas. No início de 1990 Shamir forma um novo governo conservador, em aliança com pequenos partidos religiosos. Os EUA pressionam Israel a suspender a instalação de colônias judaicas na Cisjordânia e negociar com os palestinos. Shamir rejeita o arranjo norte-americano.

Em janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo (1990/91), Israel é bombardeado com mísseis Scud lançados pelo Iraque. A pedido do governo norte-americano, o país não revida (o que poderia destruir a coalizão anti-Iraque, que incluía países árabes).







Acordo de paz – As pressões dos EUA por um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos árabes intensificam-se após a Guerra do Golfo. Em outubro de 1991, realiza-se uma conferência “simbólica” árabe-israelense em Madri, na Espanha. Representantes palestinos participam como membros da delegação jordaniana, diante da recusa israelense em negociar com a OLP. O processo de paz inaugurado em Madri, no entanto, é levado em banho-maria pelo governo Shamir.







O impasse começa a ser rompido com a vitória, nas eleições de junho de 1992, dos trabalhistas liderados por Yitzhak Rabin , que defende negociações com os palestinos com base no princípio de “terra em troca de paz”. O novo primeiro-ministro anuncia o congelamento parcial da construção de casas judaicas nos territórios ocupados. Os EUA liberam um empréstimo de US$ 10 bilhões, que tinham bloqueado para conter a expansão israelense na Cisjordânia.
Em setembro de 1993, após meses de negociações secretas na Noruega, Israel e a OLP assinam um acordo de paz , em Washington.







O acordo prevê a instalação, em cinco anos, de um regime de autonomia limitada para os palestinos, inicialmente na Faixa de Gaza e na cidade de Jericó e, mais tarde, em toda a Cisjordânia. Determina ainda a retirada das tropas israelenses dos territórios, com o policiamento passando a ser feito por uma força palestina.
Em 1994, Israel e OLP levam adiante as negociações sobre a autonomia palestina na Cisjordânia. Entre fevereiro e outubro, porém, judeus e árabes que se opõem ao processo de paz realizam uma série de atentados. Mesmo assim o cenário de distensão no Oriente Médio é reforçado com a assinatura de um acordo de paz entre Israel e Jordânia, em 26 de outubro de 1994.







No início de 1995, dois militantes suicidas do grupo extremista islâmico Hamas explodem bombas num ponto de ônibus em Netanya. Morrem 21 judeus. Em resposta, o governo israelense fecha a fronteira, impedindo milhares de palestinos de trabalhar no país. Em março, Israel e a OLP retomam as negociações.
Finalmente, em 24 de setembro, Israel e OLP firmam o acordo de autonomia à Palestina inteira, após Israel ter assegurado a sua presença militar, em caráter provisório, em Hebron, para proteger os colonos judeus.







Assassinato de Rabin – Os avanços no calendário da paz acirram as divisões na sociedade israelense. Para reforçar sua posição política, Rabin lidera uma grande manifestação pela paz, em Telaviv, em 4 de novembro de 1995. Na saída do comício, é assassinado por um extremista judeu, Yigal Amir, de 25 anos, que é condenado à prisão perpétua, em março de 1996. O Likud, partido conservador, é extremamente criticado por ter tolerado e até incentivado a retórica extremista.







Dez dias depois do crime, o chanceler Shimon Peres, arquiteto do plano de paz, assume o governo e mantém o curso do processo de paz. Mas uma série de bombas explodem entre fevereiro e março de 1996 e matam 60 pessoas em Israel. A popularidade de Peres, visto como excessivamente tolerante em relação aos palestinos, despenca. Peres reage com duras medidas de segurança e em abril ordena uma retaliação desproporcional a ataques do grupo libanês Hezbollah ao norte de Israel, com grave ofensiva aérea no sul do Líbano, que provoca a morte de dezenas de civis e o êxodo de meio milhão de libaneses.







No dia 18 de abril, é bombardeada uma base da ONU na região, causando a morte de mais de 100 pessoas. Peres lamenta o engano, mas culpa o Hezbollah pelas baixas civis.
Processo de paz paralisado – Nas eleições de 29 de maio, paradoxalmente, Peres, do Partido Trabalhista, concorre com o lema “Paz e segurança”; seu adversário, Benyamin (Bibi) Netanyahu, do Likud, com “Segurança e paz”. Surgem dois novos partidos, o Terceira Via (um meio-termo entre as propostas trabalhistas e a dureza do Likud) e o B’Aliyah, dos imigrantes da ex-URSS. Os trabalhistas perdem cadeiras, mas mantêm-se como o maior bloco no Parlamento (34 das 120 cadeiras, contra 32 da coalizão do Likud). Netanyahu vence as eleições diretas para primeiro-ministro, uma novidade do pleito de 1996.







Para formar o governo, alia-se com os dois novos partidos e os religiosos. Depois de um mês resistindo às pressões da ala mais direitista de sua coalizão, Netanyahu nomeia ministro da Infra-Estrutura o ex-general Ariel Sharon, artífice da invasão do Líbano de 1982 e contrário à entrega de territórios aos palestinos. O processo de paz é refreado.
Em 17 de julho, Netanyahu enfrenta uma greve geral, em protesto contra a política de cortes orçamentários.







Em agosto, o governo revoga o decreto que proibia a expansão de colônias judaicas na Cisjordânia e aprova a construção de 1.800 casas na colônia de Kiryat Sefer. Fecha o escritório da OLP em Jerusalém e manda demolir uma casa mantida pela Autoridade Palestina na cidade. Sentindo-se acuados desde a posse de Netanyahu, que se recusa a encontrar-se com Arafat, os palestinos retomam os piores dias da Intifada em plena Jerusalém, em setembro.







Abertura do túnel – O estopim do novo conflito é a retomada da construção de um túnel que une a Via Dolorosa (o caminho que Jesus teria feito ao ir para a cruz) ao Muro das Lamentações (principal santuário do judaísmo), passando sob a mesquita de Al-Aqsa (o terceiro lugar mais sagrado do islamismo). As obras estavam paralisadas justamente por seu potencial de conflito. O governo israelense alega que o túnel aumentará de 70 mil para 400 mil o número de turistas que visitam anualmente os sítios arqueológicos, mas para os palestinos ele é visto como uma ameaça aos seus templos. Horas depois da abertura, de madrugada e sob forte proteção policial, começa a revolta palestina.







Agentes armados da polícia palestina trocam tiros com soldados israelenses, durante dias. Uma reunião entre Netanyahu e Arafat, convocada às pressas pelo presidente dos EUA, Bill Clinton, em Washington, em 1º de outubro, não leva a nenhum acordo, mas acalma os ânimos e os combates são suspensos. O conflito causa 60 mortes.







Dinheiro na Suíça – Em maio de 1996, cinco décadas depois do fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o Congresso Mundial Judaico obtém um acordo com a Associação dos Banqueiros Suíços que permite a uma comissão independente o “acesso ilimitado” às contas suíças secretas. Com isso será possível rastrear os bens de judeus saqueados pelo regime nazista e depositados no país. No mesmo mês, documentos revelados pelos aliados mostram que a Suíça, militarmente neutra, teve papel fundamental no financiamento do esforço de guerra nazista.




Fonte:








www.brasilescola.com/geografia/israel.htm

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