quarta-feira, 23 de junho de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 13 de 13,  27 de Junho de 2010.

TEMA – ESPERANÇA NA LAMENT AÇÃO

TEXTO ÁUREO – “As misericórdias do Senhor  são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim”( Lam 3.22).

VERDADE PRÁTICA – Por serem trabalhosos estes últimos dias, a presente hora é de contrição e súplicas diante do Senhor. Que Ele nos ouça o clamor e avive-nos espiritualmente, enquanto ainda há esperança.

HINOS SUGERIDOS – 182, 194, 465.

LEITURA BÍBLICA – Lamentações 1.1-5,12

1 - Como se acha solitária aquela cidade dantes tão populosa! Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações; e princesa entre as províncias tornou-se tributária!

2 - Continuamente chora de noite, e as suas lágrimas correm pelas suas faces; não tem quem a console entre todos os seus amadores; todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela, tornaram-se seus inimigos.

3 - Judá passou ao cativeiro por causa da aflição e por causa da grandeza da sua servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores a surpreenderam nas suas angústias.

4 - Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha a reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura.

5 - Os seus adversários a dominaram, os seus inimigos prosperam; porque o SENHOR a entristeceu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos vão em cativeiro na frente do adversário.

1 2 - Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que me entristeceu o SENHOR, no dia do furor da sua ira.

INTRODUÇÃO
Em suas Lamentações, Jeremias mostra toda a sua dor e agonia; mostra uma angustia que ia além das fronteiras da aflição e das ânsias mais incontidas; mostra porque é conhecido como o profeta das lágrimas. Numa insuperável poesia, identifica-se ele como o homem que viu a aflição de seu povo. E, vendo-a, como ficar indiferente? Viu o exercito caldeu arrasar os muros de Jerusalém, deitar por terra o Santo Templo, derribar os mais sublimados edifícios da Cidade Santa, humilhar a realeza davídica e dizimar a flor mais fina e bela da sociedade judaica. Havia dor semelhante a sua? Não obstante, encontra ele esperança onde nenhuma esperança havia.

Que exemplo! Se estamos acrisolados por sofrimentos que parecem estar além de nossos limites, tenhamos, nas promessas de Deus, esperança contra toda a esperança! Apesar dos lamentos presentes, no porvir, Deus não nos deixará exilados de suas consolações.

I. O QUE SÃO AS LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS
1. As lamentações na Bíblia Hebraica. No Antigo Testamento usado pelos judeus, as Lamentações de Jeremias encontram-se entre os chamados cinco rolos, juntamente com os livros de Rute, Ester, Eclesiastes e Cantares.

Com a tradução do Antigo Testamento para o grego, os Setenta resolveram colocar as Lamentações logo após o livro do profeta Jeremias. Em grego, este é o título das Lamentações: threnoi, que carrega este significado: chorar em alta voz. Ao traduzir a porção sagrada ao latim, Jerônimo deu-lhe este titulo: Liber Threnorum - Livro das Lamentações. É por isto que, em português, trenódia significa "canto plangente" ou "lamentação".

2. Tema e Data. Segundo Doonald Stamps, assim haveremos de sumariar o tema das Lamentações de Jeremias: Tristeza Presente e Esperança Futura.

As evidências internas e externas indicam terem sido as Lamentações compostas um ano depois da destruição de Jerusalém. Sugere-se o ano de 585 a.C.

3. O propósito das lamentações. Jeremias escreveu-as para chorar e lastimar: 1) A queda da monarquia da Casa de Davi; 2) A destruição de Jerusalém, de seus muros e do Santo Templo; 3) A deportação dos judeus mais abastados e nobres para a distante Babilônia.

O livro tem como propósito levar o crente a interceder pela Casa de Israel, junto a Deus, a fim de que o Senhor volte a olhar favoravelmente o seu povo.

4. A importância das lamentações. As Lamentações de Jeremias são lidas no nono dia do mês hebreu de abe, por volta de meados de julho, ocasião em que os israelitas rememoram a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor.

5. As lamentações no Novo Testamento. Embora as Lamentações não sejam citadas no Novo Testamento, vemos em Cristo Jesus um lamentador que, em vários aspectos, lembra a Jeremias. A semelhança deste, chorou a sorte de Jerusalém e dos filhos de Abraão. Já leu você as Lamentações de Jeremias? Medite principal mente no capitulo três, e veja o quanto sofreu o homem de Deus diante da ruína de seu povo.

II. O HOMEM QUE VIU TODAS AS DORES DE JERUSALÉM
Jeremias bem poderia haver escapado a todas aquelas angustias. Optou, porém, por sofrer com o povo de Deus, assisti-lo em seus sofrimentos e administrar-lhe as consolações de Jeová. Ele acompanhou a sua nação até as últimas conseqüências. Sabe o que isto representa?

1. Homem de dores. Assim identifica-se o profeta em suas Lamentações: "Eu sou o homem que viu a aflição pela vara do seu furor"  (Lm 3.1). Ao mesmo tempo, declina  ele o tema de seu livro: aflição.

Ao contrário do que alguns podem supor, não foi Jeremias um fraco ou alguém emocionalmente perturbado. Ele postou-se diante de toda aquela tragédia com singular heroísmo. Tem você coragem e determinação para sofrer as aflições e angústias do povo de Deus? (1 Co 12.25-27).

2. A lamentação das lamentações. Nesse mesmo capítulo, vai o profeta descrevendo todo o seu sofrer. Leia com vagar toda essa passagem. Acredito que, em toda a Bíblia, não há sofrimento semelhante ao seu. A única exceção é a do Senhor Jesus que haveria de ser conhecido como o homem de dores e que sabe o que e padecer (Is 53.3-7).

Ao ver o seu povo de tal forma humilhado, o profeta sente-se castigado por Jeová: "Desviou os meus caminhos e fez-me em pedaços; deixou-me assolado. Armou o seu arco, e me pôs como alvo a flecha" (Lm 3.11,12). Mas, apesar de tudo, sabia ele que as misericórdias do Senhor são infinitas. Se Deus nos fere, nos ungirá também as feridas.

Tem você participado do sofrimento do povo de Deus? Ou tem-no abandonado nos momentos de dificuldades e provações? Jesus poderia ter permanecido nos céus, longe de todo o nosso sofrer. Mas o que fez Ele? Esvaziando-se de sua glória, veio a este mundo, onde se submeteu á morte, e morte de cruz (Fp 2.5-1 1).

III. POR QUE É PRECISO LAMENTAR
Jeremias não se restringe aos lamentos. Veja de que forma intercede por sua cativa e despojada gente: "Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes. Por que nos rejeitarias total mente? Por que te enfurecerias contra nós em tão grande maneira?" (Lm 5.20,21).

Tem você intercedido pelo povo de Deus e por sua família? Ou agasta-se em comiserações e pesares? É hora de lamentar, sim, mas que nossos lamentos cheguem aos céus como a mais forte das intercessões. Que tal seguir este conselho de Jeremias: "Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança. Dê a face ao que o fere; farte-se de afronta. Porque o Senhor não rejeitará para sempre" (Lm 3.29-31).

CONCLUSÂO
No auge de sua dor, o profeta celebra a vontade de Deus (Lm 3.25-28).Talvez esteja você, querido irmão, passando por momentos difíceis e angustiosos. Não se deixe abater; mesmo no auge da provação, encontraremos, em Deus, motivos de regozijo e plenas consolações. No Senhor, nossos lamentos riem.

Nesta oportunidade, agradeço a todos os irmãos que oraram por mim, quando de meu transplante de fígado. o Senhor concedeu-me uma segunda chance de vida. Aleluia! "Irmãos, orai por nós" (1 Ts 5.25).



Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

 




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domingo, 20 de junho de 2010

Centenário Pentecostal




Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




A contagem regressiva já começou! E hoje é o primeiro dia de um ano inteiro para a Assembleia de Deus em Belém e no Brasil completar o ciclo histórico que culminará na comemoração do seu Centenário.

Há exatos 99 anos, um pequeno grupo de crentes evangélicos de Belém e dois missionários da Suécia, Daniel Berg e Gunnar Vingren, estavam cultuando a Deus conjuntamente em preciosos momentos de oração, louvor e adoração.

Esse culto tinha uma característica peculiar, algo que os diferenciava radicalmente dos demais religiosos que existiam não somente na capital paraense, mas em todo o Brasil: eles experimentavam manifestações espirituais sobrenaturais, nas quais, como os discípulos nos templos bíblicos, falavam em outras línguas e profetizavam, assim como demonstravam o poder de Deus para salvação dos perdidos, libertação dos cativos e cura de enfermos.

Era justamente esse poder sobrenatural que marcava e diferenciava a nascente comunidade pentecostal. Antes mesmo de 18 de junho, data oficial de fundação da Assembleia de Deus, as manifestações pentecostais já eram vivenciadas pelos primeiros membros da novel igreja.

Quando Celina Albuquerque começou a falar em “línguas estranhas” em êxtase espiritual, exatamente como as Escrituras relatam que aconteceu com os discípulos da Igreja Primitiva no dia de Pentecostes (Atos 2.1-12), ela tornou-se reconhecidamente a primeira pessoa no Brasil a ser batizada com o Espírito Santo.

A presença do poder pentecostal como normalidade na vida da igreja não somente tornou aquele grupo diferente, mas trouxe a capacidade de servir a Deus em uma dimensão mais ampla. Como quem serve a Deus no poder do pentecostes é movido por uma motivação avivada para alcançar e abençoar outras vidas, os pioneiros se lançaram na proclamação do evangelho em Belém, nas demais cidades paraenses e, posteriormente, em todos os estados do País.

O Espírito Santo colaborou com esse pequeno rebanho, enquanto o Senhor estendia as Suas mãos para salvar, libertar, curar e abençoar muitas vidas. Esse poder os tornou ousados na proclamação do evangelho, pois, mesmo em face às perseguições de outros grupos religiosos e resistências espirituais da maldade, eles continuaram nas manifestações do poder pentecostal, de modo que muitos mais crentes passaram a glorificar o nome do Senhor Jesus e incontáveis vidas foram alcançadas pelo amor de Deus.

O resultado foi um crescimento extraordinário, que fez da Assembleia de Deus a maior denominação evangélica do Brasil, hoje com cerca de 20 milhões de membros, centenas de milhares de pastores e dezenas de milhares de templos espalhados pelo Brasil, além de um intenso trabalho missionário que leva o evangelho a todo o mundo, inclusive através dos meios de comunicação de massa.

De modo semelhante ao dia de Pentecostes, em Jerusalém, quando muitos foram atraídos pelo poder pentecostal, viram e ouviram os discípulos falando em outras línguas e glorificando ao Senhor Deus, esperamos agora que muitos sejam atraídos a Belém, a fim de participarem conosco deste momento pentecostal marcante.

Venha conosco celebrar sob a presença e o poder de Deus e brade conosco o nosso grito de celebração: Assembleia de Deus em Belém – 99 anos de Pentecostes Rumo ao Centenário! Saudamos bem-vindas as caravanas de pastores de vários estados do Brasil, os quais participaram da nossa Convenção Centenária da Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil (CIMADB) e continuam abrilhantando as nossas festividades.

Neste sábado, às 18h, ocorrerá a Grande Concentração Pentecostal no Estádio do Mangueirão, que será transformado no “cenáculo a céu aberto” lotado de adoradores, quando esperamos ter um grande derramamento do poder do Espírito Santo sobre todo o povo de Deus.

Enquanto marcha rumo ao Centenário, a Assembleia de Deus em Belém tem diante de si enormes desafios. Por sua natureza, um desafio é o “ato de incitar alguém para que faça algo, geralmente além de suas possibilidades”.

Os primeiros assembleianos tiveram os seus desafios e os cumpriram sob o poder de Deus. Prova disso é que a mensagem chegou até nós no mesmo poder de pentecostes. Agora é a vez da “geração do Centenário”. Temos o dever de celebrar no mesmo poder sobrenatural que caracterizou os humildes começos dessa grande obra de Deus.

Portanto, só deve nos interessar uma celebração plena do Poder Pentecostal, onde Deus manifeste abundante e poderosamente a Sua glória para suprir as nossas necessidades e nos capacite para alcançar as nossas metas, transformando vidas e demonstrando com muitas provas incontestáveis que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador.

A minha oração é esta: “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; confirma sobre nós as obras das nossas mãos” e nos conceda um Centenário Pentecostal!









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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Escola Bíblica Dominical

A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 12 de 13, 20 de Junho de 2010.

TEMA – A OPÇÃO PELO POVO DE DEUS 

TEXTO ÁUREO – “Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo” (Hb 11. 25, 26).

VERDADE PRÁTICA – Como homens de Deus, esta é a única alternativa: optar em permanecer com o povo de Deus, ainda que isto nos custe sacrifícios, perda e até a própria vida.

HINOS SUGERIDOS – 28, 77, 96.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 40.1-6

1 - Palavra que veio a Jeremias, da parte do SENHOR, depois que Naburazadã, capitão da guarda, o deixou ir de Ramá, quando o tomou, estando ele atado com cadeias no meio de todos os do cativeiro de Jerusalém e de Judá, que foram levados cativos para a Babilônia;

2 - porque o capitão da guarda levou a Jeremias e lhe disse. O SENHOR, teu Deus, pronunciou este mal contra este lugar;

3 – e  o SENHOR o trouxe e fez como tinha dito, porque pecastes contra o SENHOR e não obedecestes a sua voz; pelo que vos sucedeu tudo isto.

4 – Agora, pois, eis que te soltei, hoje, das cadeias que estavam sobre as tuas mãos. Se te apraz vir comigo para a Babil6nia, vem, e eu velarei por ti; mas, se te não apraz vir comigo para Babilônia, deixa de vir. Olha: toda a terra está diante de ti; para onde parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai.

5 - Mas, como ele ainda não tinha voltado, disse-lhe: Volta a Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã, a quem o rei da Babilônia pôs sobre as cidades de Judá, e habita com ele no meio do povo; ou, se para qualquer outra parte te aprouver ir, vai. Deu-lhe o capitão da guarda sustento para o caminho e um presente e o deixou ir.

6 - Assim, veio Jeremias a Gedalias, filho de Aicão, a Mispá e habitou com ele no meio do povo que havia ficado na terra.

INTRODUÇÃO
O que Jeremias profetizara, cumpriu-se. Jerusalém foi destruída; O povo jaz cativo; os mortos acumulam-se nas ruas e nas praças!

Em meio a tragédia, o comandante babilônio oferece uma opção ao profeta. Se quisesse, poderia ficar em Judá com o remanescente. Ou, então, ser levado a Babilônia onde seria tratado com real deferência. Uma vez mais, demonstrando sua fidelidade a Deus e sacrificando-se pelo povo a quem tanto amava sem ser amado, opta Jeremias por permanecer em Judá.

Neste domingo, o Senhor também nos chama a fazer uma opção. Pela fé, optou Moises pelo povo de Deus: "Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa" (Hb 11.25,26).

I. AS PROFECIAS DE JEREMIAS SE CUMPREM
1. A destruição de Jerusalém. Aquele ano jamais seria esquecido: 586 a.C. No calendário hebreu, corria o décimo mês do nono ano do rei Zedequias (Jr 39.1). Nesta data, os exércitos de Babilônia derribam os muros de Jerusalém e profanam a mais formosa das cidades. Em seguida, deitam por terra o Santo Templo, matam ao rei Zedequias e levam cativos, à Babilônia, os judeus mais aquinhoados e ricos. Na terra, já tomada pela desolação e pavor, deixam apenas os pobres e desvalidos.

Para se ter uma imagem mais clara desta tragédia, leia as seguintes passagens: Jeremias 39; 2 Reis 25 e 2 Crônicas 36.

2. O fiel cumprimento das palavras de Jeremias. Cumprem-se as palavras de Jeremias; nenhuma delas cai por terra. Ali estava um homem de Deus que falou em nome de Deus, mas o povo de Deus não lhe deu ouvidos. Onde, agora, os profetas que, superficialmente, curavam as feridas do povo? Onde aqueles que prometiam paz e prosperidade? Que esta lição seja devidamente considerada por todos nós.

II. A OPÇÃO DE JEREMIAS
1. Jeremias sob custódia. Com a captura de Jerusalém, o profeta fica sob a custódia de Nebuzaradã (Jr 40.1,2), que o encontrara nas cercanias de Ramá, localizada a poucos quilômetros ao norte de Jerusalém. Esta cidade, pertencente a tribo de Benjamim, serviu provavelmente de centro de triagem para separar os judeus que seguiriam a Babilônia dos que permaneceriam na terra.

Algemado, o profeta é levado à presença do capitão babilônio que, seguindo a instrução de seus superiores, trata-o com respeito e consideração (Jr 40.1,4). Afinal, Jeremias sempre aconselhara os reis de Judá a não se arvorarem contra Babilônia nem a bandearem para o lado dos egípcios.

2. A teologia em boca de ímpio. Quando o capitão da guarda babilônica encontrou a Jeremias, pôs-se a teologizar: "O SENHOR, teu Deus, pronunciou este mal contra este lugar; e o SENHOR o trouxe e fez como tinha dito, porque pecastes contra o SENHOR e não obedecestes a sua voz; pelo que vos sucedeu tudo isto" ( Jr 40.3,4).

Como um gentio idólatra e estranho à comunidade de Israel poderia ter uma ideia tão clara da justiça de Deus? De qualquer forma, havia ele entendido perfeitamente a justiça divina, enquanto que os judeus, iludidos pelos falsos profetas e pregadores, esperavam uma paz que não existia e uma prosperidade que já era miséria.

É hora de despertarmos dessa letargia, e passar a entender o que nos tem reservado o Senhor (Ef 5.14-18). Se perseverarmos na fé, herdaremos as eternas bem-aventuranças. Caso contrário: seremos destruídos (Is 30.21).

3. A opção de Jeremias. O mesmo Nebuzaradã oferece uma opção a Jeremias: "Agora, pois, eis que te soltei, hoje, das cadeias que estavam sobre as tuas mãos. Se te apraz vir comigo para a Babilônia, vem, e eu velarei por ti; mas, se te não apraz vir comigo para Babilônia, deixa de vir: Olha: toda a terra está diante de ti; para onde parecer bom e reto aos teus olhos que vás, para ali vai" ( Jr 40.5).

O profeta poderia ter optado por Babilônia onde certamente haveria de ser bem tratado. Mas lá já estavam dois profetas: Daniel e Ezequiel. Ao passo que, em Judá, nenhum pastor havia para aquela gente abandonada. Por isso, opta Jeremias por ficar com os restantes do povo de Deus. Assim, põe-se sob a proteção de Gedalias - um nobre judeu encarregado de governar a terra em nome do governo babilônio.

Você já fez a sua opção pelo povo de Deus? O povo de Deus necessita de quem lhe cuide da alma e lhe unte as feridas.

III. COMO OS HERÓIS DA FÉ FIZERAM SUAS OPÇÕES
A semelhança de Jeremias, muitos foram os homens e mulheres que optaram pelo povo de Deus. Vejamos alguns deles.

1. A opção de Abraão. Vivia o patriarca confortavelmente em Ur dos Caldeus, quando Deus o chamou a peregrinar até à terra de Canaã, onde dele faria o Senhor uma grande nação. E diz a Bíblia que Abraão saiu, em obediência à Palavra do Senhor, sem saber para onde ia (Gn 12.1-3). Ao fazer a sua opção, Abraão não era nem israelita nem judeu; não passava de um gentio que, pela fé, aceitara plenamente a vontade divina (Dt 26.5).

2. A opção de José. O jovem governante do Egito bem poderia ter ignorado a penúria de seus irmãos, e havê-Ios castigado como eles o mereciam. Mas o que fez Jose? Optou por socorrê-Ios na angustia, pois para isto fora guindado a um cargo tão elevado (Gn 45.3-8).

3. A opção de Moisés. Moisés abriu Mao de toda a luxúria do Egito, pois não ignorava a missão que lhe confiara o Senhor (Hb 11.23-26).

4. A opção de Ester. Ester também poderia haver optado por ficar no palácio de Assuero, desfrutando de todas as benesses e cortesanias, enquanto seu povo era trucidado pelo malvado Hamã. Mesmo com o risco de perder a vida, enfrentou ela o perigo. E, assim, com oração e jejum salvou os judeus de morte certa (Et 4.14-1 6).

5. A opção de Jesus. Que incomparável exemplo nos oferece o Senhor Jesus! Embora igual a Deus, renunciou a glória que sempre desfrutara junto ao Pai, a fim de morrer por nós pecadores. Este é o exemplo que devemos seguir. Esvaziou-se de sua gloria para que viéssemos a compartilhar de todos os bens que nos preparou o bondoso Deus (Fp 2.5-11).

CONCLUSAO
Já fez sua opção pelo povo de Deus? Ou ainda esta a divertir-se com os privilégios oferecidos por este mundo? Quantos obreiros que, ao invés de levar adiante o ministério que lhes confiou o Senhor Jesus, não estão a trocar a gloria de Deus por aquilo que não e de nenhum valor! E quantos jovens que, desprezando o chamamento ministerial de Deus, não estão a optar pelo efêmero e passageiro mundo (1 jo 2.17).

Jeremias optou por sofrer com o povo de Deus, levando alento aquela gente que já não tinha qualquer esperança. Qual a sua opção?


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.













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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


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Lição 11 de 13,  13 de Junho de 2010 (13 de Junho (Dia do Pastor)

TEMA – A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO

TEXTO ÁUREO – “SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim”(Sl 131.1).


VERDADE PRÁTICA – Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória, porque Ele é o Senhor da glória!

HINOS SUGERIDOS – 003, 174, 269.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 45.1-5

1 – Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras, num livro, da boca de Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:

2 – Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque:

3 – Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o SENHOR tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não acho descanso.

4 –Isto lhe dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra.

5 – E procuras tu grandezas? Não as busques, porque eis que trarei  mal sobre toda a carne; diz o SENHOR; a ti, porém, darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.

INTRODUÇÃO
Se Baruque esperava um sucesso imediato no ministério, vê-se agora decepcionado. Pois o monarca, tendo apostatado da fé, queima o rolo com as profecias de Jeremias, induzindo o povo a afastar-se ainda mais de Deus. Em seguida, recebe Baruque ordens de registrar novamente as palavras que se achavam no livro destruído pelo rei, agora com vários aditamentos.

Que perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso, seria obrigado a conviver com um aparente fracasso.

I. QUEM ERA BARUQUE
Poucos são os dados de que dispormos acerca de Baruque, escriba e fiel amigo do profeta Jeremias.

1. Pertencia a nobreza de Judá. Era ele filho de Nerias, irmão de Seraías, camareiro-mor do rei Zedequias (Jr 51.59). Provinha certamente de uma família que o havia educado para ser, em todas as coisas, uma bênçãos nas mãos de Deus. Aliás, Baruque, em hebraico, significa "abençoado".

Tem você preparado seu filho para ser uma bênçãos nas mãos de Deus? Invista em sua vida espiritual para que, mais tarde, não venha ele a dar-lhe aborrecimentos e tristeza sobre tristeza.

2. Era um jovem culto e bem educado. Baruque tanto sabia escrever com perfeição como ler perfeitamente em publico. Era um arauto perfeito. Portanto, um jovem graduado que colocara toda a sua formação acadêmica a serviço de Deus.

Querido jovem, estão os seus talentos nas mãos de Deus? "Desperta, faz-te pronto; poucos dias são que restam para o segador".

II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
o jovem Baruque era conhecido por seu zelo e coragem. Vejamos de que forma exerceu o seu ministério.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias. Como os pastores necessitam de secretários como Baruque! Em Jeremias 32.10, o profeta confia-lhe a escritura de uma propriedade que acabara de adquirir. Mero trabalho burocrático? Simples tarefa? É na execução das pequenas coisas que somos preparados para as grandes.

Talvez, neste momento, esteja você a realizar algo considerado humilde ou pequeno. o que você não sabe, porém, e que, no âmbito do Reino de Deus, jamais devemos desprezar as pequenas coisas (Zc 4.10; Lc 16.10).

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias. Cabia-lhe também o registro das palavras que o profeta, inspirado pelo Espírito Santo, recebia do Senhor ( Jr 36.4).

Teria Baruque ciência da relevantíssima tarefa que realizava? Hoje, passados mais de 2.500 anos, ainda nos comovemos com a história de Jeremias, tudo porque um jovem escriba resolvera colocar todo o seu talento a serviço do Reino de Deus.

3. Lia as palavras de Jeremias. Assim como Moisés tinha Arão, e assim como Eliseu tinha a Geazi, tinha Jeremias também o seu escriba e porta-voz: Baruque. Vemo-lo, agora, a proclamar a todo o Judá as palavras que o profeta lhe mandara registrar (Jr 36.8). Primeiro, leu-as diante do povo; em seguida, perante os conselheiros do rei até que, finalmente, foi a mensagem lida diante do mesmo rei pela boca de um príncipe chamado jeudi (Jr 36.21).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
 A semelhança dos outros jovens, tinha Baruque suas expectativas. Conforme podemos depreender do texto bíblico, esperava ele um sucesso imediato na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos mais influentes profetas de Israel. Havia, porém, algumas lições que precisava aprender e com urgência.

1. A frustração de Baruque. Para quem esperava um sucesso imediato, eis que Baruque só vê dificuldades e frustrações. E se pensava que, com a leitura da profecia, o povo curvar-se-ia sem detenção ao Senhor, tal não acontece. Haja vista como o rei trata a mensagem profética: corta o rolo com o canivete de escrivão, e joga o pergaminho no braseiro (Jr 36.23).

2. A destruição de Jerusalém. Baruque também esperava viver numa cidade na qual viesse a ter possessões e, onde, tranquilamente, pudesse constituir um lar. E claro que tais coisas não constituem pecado. No entanto, tal demanda, naqueles dias, fazia-se proibitiva, pois o Senhor estava para destruir tudo o que plantara (Jr 45.4). Dessa forma, ter a alma como espólio, ou herança, já era um grande negócio.

3. O tratamento recebido por Jeremias. Se esperava ele descansar sob a fama e o prestígio de Jeremias, achava-se enganado. Pois o seu senhor era tratado em Judá como traidor. Haja vista a prisão que o profeta viu-se constrangido a amargar (Jr 38.6).

4. As acusações contra Baruque. Alem do mais, pesava sobre Baruque uma gravíssima acusação. Os nobres de Judá supunham que as palavras de Jeremias eram, na verdade, de Baruque. Sendo ele um jovem nobre e culto, pensavam, encontrava-se a induzir o profeta a pronunciar todas aquelas profecias contra Jerusalém e contra o Santo Templo (Jr 43.3).

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA
Sabe por que ha tantos obreiros frustrados? Porque estão atrás apenas do sucesso ministerial. isso é uma tragédia para o homem de Deus!

1. A efemeridade do sucesso. o sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus. Dá-lhe riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual. Enche-lhe o templo, mas, não raro, de crentes vazios. Confere-lhe prestígio, entretanto, não lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece. Abre-lhe as portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso. O sucesso faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia e a perseverança de Esmirna.

O sucesso ministerial sem a excelência do Cristo de Deus nada é.

2. A glória da excelência. A excelência! É esta que devemos perseguir até que nos venha buscar o Senhor. Se com ela semeamos com lágrimas, com ela ceifaremos com alegria. Se com ela sofremos, com ela jubilaremos na presença do Rei. Além disso, quando fomos chamados ao ministério, o Senhor não nos disse que teríamos sucesso; através de seu apóstolo, assegurou-nos que excelente coisa estávamos nós almejando (1 Tm 3.1-3). Sabe por que Paulo jamais se sentiu frustrado? Ele perseguia a excelência ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11.13).O sucesso quem procurava era Demas que, no momenta mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).

CONCLUSÃO
Jeremias, agora, exorta ao seu secretario a deixar os sonhos de grandeza, a fim de se dedicar a excelência da obra de Deus. Já não tinha o jovem a alma como despojo ou patrimônio? O que mais buscava?

O que você tem almejado, homem de Deus? O sucesso ou a excelência ministerial no trabalho do Senhor? É hora de reavaliarmos nossas prioridades. A grandeza pertence única e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vem a excelência!



Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Israel mata quatro em ataque a barco palestino

Soldados israelenses abriram fogo na madrugada desta segunda-feira (7) contra um barco palestino na costa de Gaza. Quatro pessoas morreram e outras duas estariam desaparecidas, de acordo com médicos palestinos ouvidos pelo "New York Times".  As Forças Armadas de Israel disseram que o barco levava militantes armados, em roupas de mergulho, que se preparavam para atacar o país.

O UOL Notícias informou anteriormente que o total de mortos havia chegado a cinco, com base na rádio oficial de Israel, mas agências de notícias confirmaram posteriormente quatro mortos.
Tensão em Israel

Segundo testemunhas, o barco no qual se encontravam os ativistas foi atacado por lanchas motorizadas e helicópteros israelenses no litoral palestino, à altura do campo de refugiados de Nuseirat, ao sul da cidade de Gaza. Duas horas depois, foram resgatados os corpos de quatro pessoas usando traje de mergulho. Os mortos tinham 34, 25, 21 e 20 anos, segundo uma fonte hospitalar.

Um porta-voz do exército israelense confirmou que uma patrulha da marinha avistou uma embarcação com um grupo a bordo a caminho de realizar um ataque terrorista, sem dar maiores detalhes.

Um chefe das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, um grupo armado vinculado ao Fatah, o partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, afirmou que os quatro mortos eram ativistas do grupo, mas afirmou que se tratava de um treinamento e não de uma operação.

Os ataques de hoje ocorrem exatamente uma semana depois de as Forças Armadas do país atacarem uma frota humanitária no litoral de Gaza, que resultou em nove passageiros mortos. O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Oren, disse ontem que o país rejeita a proposta de um inquérito internacional sobre a operação da semana passada. 
Raio-x de Israel:

A proposta de uma investigação envolvendo outros países foi discutida em um telefonema na manhã de ontem entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o primeiro-ministro de Israel, Binyamyn Netanyahu.

Também ontem foram deportados de Israel sete dos 11 ativistas que chegaram ao país no sábado para tentar embarcar um carregamento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza – cuja região é mantida sob embargo pelos israelenses. Em 2007, o governo de Israel estabeleceu o bloqueio ao território palestino depois de o grupo Hamas ter assumido a região.



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