quinta-feira, 10 de junho de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 11 de 13,  13 de Junho de 2010 (13 de Junho (Dia do Pastor)

TEMA – A EXCELÊNCIA DO MINISTÉRIO

TEXTO ÁUREO – “SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim”(Sl 131.1).


VERDADE PRÁTICA – Que a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória, porque Ele é o Senhor da glória!

HINOS SUGERIDOS – 003, 174, 269.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 45.1-5

1 – Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras, num livro, da boca de Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:

2 – Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque:

3 – Disseste: Ai de mim agora, porque me acrescentou o SENHOR tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não acho descanso.

4 –Isto lhe dirás: Assim diz o SENHOR: Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda esta terra.

5 – E procuras tu grandezas? Não as busques, porque eis que trarei  mal sobre toda a carne; diz o SENHOR; a ti, porém, darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores.

INTRODUÇÃO
Se Baruque esperava um sucesso imediato no ministério, vê-se agora decepcionado. Pois o monarca, tendo apostatado da fé, queima o rolo com as profecias de Jeremias, induzindo o povo a afastar-se ainda mais de Deus. Em seguida, recebe Baruque ordens de registrar novamente as palavras que se achavam no livro destruído pelo rei, agora com vários aditamentos.

Que perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso, seria obrigado a conviver com um aparente fracasso.

I. QUEM ERA BARUQUE
Poucos são os dados de que dispormos acerca de Baruque, escriba e fiel amigo do profeta Jeremias.

1. Pertencia a nobreza de Judá. Era ele filho de Nerias, irmão de Seraías, camareiro-mor do rei Zedequias (Jr 51.59). Provinha certamente de uma família que o havia educado para ser, em todas as coisas, uma bênçãos nas mãos de Deus. Aliás, Baruque, em hebraico, significa "abençoado".

Tem você preparado seu filho para ser uma bênçãos nas mãos de Deus? Invista em sua vida espiritual para que, mais tarde, não venha ele a dar-lhe aborrecimentos e tristeza sobre tristeza.

2. Era um jovem culto e bem educado. Baruque tanto sabia escrever com perfeição como ler perfeitamente em publico. Era um arauto perfeito. Portanto, um jovem graduado que colocara toda a sua formação acadêmica a serviço de Deus.

Querido jovem, estão os seus talentos nas mãos de Deus? "Desperta, faz-te pronto; poucos dias são que restam para o segador".

II. A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
o jovem Baruque era conhecido por seu zelo e coragem. Vejamos de que forma exerceu o seu ministério.

1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias. Como os pastores necessitam de secretários como Baruque! Em Jeremias 32.10, o profeta confia-lhe a escritura de uma propriedade que acabara de adquirir. Mero trabalho burocrático? Simples tarefa? É na execução das pequenas coisas que somos preparados para as grandes.

Talvez, neste momento, esteja você a realizar algo considerado humilde ou pequeno. o que você não sabe, porém, e que, no âmbito do Reino de Deus, jamais devemos desprezar as pequenas coisas (Zc 4.10; Lc 16.10).

2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias. Cabia-lhe também o registro das palavras que o profeta, inspirado pelo Espírito Santo, recebia do Senhor ( Jr 36.4).

Teria Baruque ciência da relevantíssima tarefa que realizava? Hoje, passados mais de 2.500 anos, ainda nos comovemos com a história de Jeremias, tudo porque um jovem escriba resolvera colocar todo o seu talento a serviço do Reino de Deus.

3. Lia as palavras de Jeremias. Assim como Moisés tinha Arão, e assim como Eliseu tinha a Geazi, tinha Jeremias também o seu escriba e porta-voz: Baruque. Vemo-lo, agora, a proclamar a todo o Judá as palavras que o profeta lhe mandara registrar (Jr 36.8). Primeiro, leu-as diante do povo; em seguida, perante os conselheiros do rei até que, finalmente, foi a mensagem lida diante do mesmo rei pela boca de um príncipe chamado jeudi (Jr 36.21).

III. A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
 A semelhança dos outros jovens, tinha Baruque suas expectativas. Conforme podemos depreender do texto bíblico, esperava ele um sucesso imediato na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos mais influentes profetas de Israel. Havia, porém, algumas lições que precisava aprender e com urgência.

1. A frustração de Baruque. Para quem esperava um sucesso imediato, eis que Baruque só vê dificuldades e frustrações. E se pensava que, com a leitura da profecia, o povo curvar-se-ia sem detenção ao Senhor, tal não acontece. Haja vista como o rei trata a mensagem profética: corta o rolo com o canivete de escrivão, e joga o pergaminho no braseiro (Jr 36.23).

2. A destruição de Jerusalém. Baruque também esperava viver numa cidade na qual viesse a ter possessões e, onde, tranquilamente, pudesse constituir um lar. E claro que tais coisas não constituem pecado. No entanto, tal demanda, naqueles dias, fazia-se proibitiva, pois o Senhor estava para destruir tudo o que plantara (Jr 45.4). Dessa forma, ter a alma como espólio, ou herança, já era um grande negócio.

3. O tratamento recebido por Jeremias. Se esperava ele descansar sob a fama e o prestígio de Jeremias, achava-se enganado. Pois o seu senhor era tratado em Judá como traidor. Haja vista a prisão que o profeta viu-se constrangido a amargar (Jr 38.6).

4. As acusações contra Baruque. Alem do mais, pesava sobre Baruque uma gravíssima acusação. Os nobres de Judá supunham que as palavras de Jeremias eram, na verdade, de Baruque. Sendo ele um jovem nobre e culto, pensavam, encontrava-se a induzir o profeta a pronunciar todas aquelas profecias contra Jerusalém e contra o Santo Templo (Jr 43.3).

IV. SUCESSO OU EXCELÊNCIA
Sabe por que ha tantos obreiros frustrados? Porque estão atrás apenas do sucesso ministerial. isso é uma tragédia para o homem de Deus!

1. A efemeridade do sucesso. o sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus. Dá-lhe riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual. Enche-lhe o templo, mas, não raro, de crentes vazios. Confere-lhe prestígio, entretanto, não lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece. Abre-lhe as portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso. O sucesso faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia e a perseverança de Esmirna.

O sucesso ministerial sem a excelência do Cristo de Deus nada é.

2. A glória da excelência. A excelência! É esta que devemos perseguir até que nos venha buscar o Senhor. Se com ela semeamos com lágrimas, com ela ceifaremos com alegria. Se com ela sofremos, com ela jubilaremos na presença do Rei. Além disso, quando fomos chamados ao ministério, o Senhor não nos disse que teríamos sucesso; através de seu apóstolo, assegurou-nos que excelente coisa estávamos nós almejando (1 Tm 3.1-3). Sabe por que Paulo jamais se sentiu frustrado? Ele perseguia a excelência ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11.13).O sucesso quem procurava era Demas que, no momenta mais difícil de Paulo, abandona-o por sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).

CONCLUSÃO
Jeremias, agora, exorta ao seu secretario a deixar os sonhos de grandeza, a fim de se dedicar a excelência da obra de Deus. Já não tinha o jovem a alma como despojo ou patrimônio? O que mais buscava?

O que você tem almejado, homem de Deus? O sucesso ou a excelência ministerial no trabalho do Senhor? É hora de reavaliarmos nossas prioridades. A grandeza pertence única e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vem a excelência!



Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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Um comentário:

Anônimo disse...

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