sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As dificuldades nossas de todos os dias

  
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

 


Geralmente, parece não custar nada fazer parte do grupo que costumeiramente se mostra queixosa das dificuldades, uma vez que reclamar de obstáculos é parte intrínseca de algumas culturas. Mas se alguém lhe dissesse para jamais se queixar, pois as dificuldades seriam responsáveis por grande parte de seu sucesso profissional ou de suas rendas, o que você diria?

Há inúmeras tarefas na vida que não envolvem nenhuma responsabilidade, apenas rotina, e não apresentam dificuldade alguma. Nessa esteira, há milhões de empregos que são até seguros, mas apenas modestamente remunerados. Em contrapartida, os empregos que dão “dores de cabeça” justificam os grandes salários. Por quê?

Ora, todos descobrimos, no decorrer da vida, um pouquinho de cada vez, que cada etapa da vida tem que ser plenamente vencida, não importando o tipo de desafio enfrentado. Aprendemos, igualmente, que não existe o caso de estarmos totalmente prontos para a vida, pois ela mesma nos ensina que viver é uma competição que jamais acaba, que é preciso ter coragem para vivê-la integralmente e fazer frente a todos os desafios.

Com o tempo, é necessário adquirir alguma capacidade de enfrentar com bravura os problemas da vida, ou graças ao acúmulo de experiências, ou decorrente dos conselhos sábios de verdadeiros amigos.

O enfrentamento de um problema depende muitas vezes da perspectiva com que olhamos o desafio. Por exemplo, se você é jovem e a empresa em que trabalha repentinamente abre falência, alguém inexperiente achará que você é um desempregado derrotado.

Alguém experiente, porém, dirá que você é uma pessoa de sorte. Talvez você esbraveje: “De sorte? Ora, eu acabo de perder vários anos da minha vida, talvez nem mesmo receba algum dinheiro, e você diz que eu tenho sorte?”

Então eu lhe direi que você tem sorte! Pois é sempre sorte quando alguém se desaponta cedo, porque logo aprende o caminho da coragem de perseverar e recomeçar. Digno de pena é aquele que, só aos 50 ou 60 anos, tendo vivido uma vida mansa e serena, de repente se acha diante de um desastre, ou envolto em uma grande e inescapável adversidade. Como sua alma não está enrijecida, não estando intimamente fortalecido por batalhas e provações anteriores, nunca aprendeu a recomeçar, e agora, “velho” demais para aprender, vem a sentir-se imobilizado pela apatia e autocomiseração.

Decerto, quando chegamos à meia-idade, geralmente estamos prontos para fazer a grande descoberta de conhecermos efetivamente que as dificuldades da vida não são intermitentes, são crônicas; não são uma interrupção caprichosa do processo normal da vida, elas constituem a própria vida!

O poeta Gonçalves Dias preconizou essa maravilhosa descoberta na famosa Canção do Tamoio: “Não chores da vida, meu filho, viver é lutar. A vida é combate que aos fracos abate, que aos fortes e aos bravos só pode exaltar”.

Com efeito, para enfrentar a vida e suas agruras é preciso ter coragem. Como disse Winston Churchill: “A coragem é a primeira das qualidades humanas, pois é a que garante as demais”. Muitos, porém, param nesse ponto; diante das dificuldades, ficam acuados e receosos de prosseguir. O magnífico conselho do missionário cristão David Livingstone, o grande desbravador da África, aponta o caminho a ser seguido: “Eu irei não importa aonde, contanto que seja para frente”.

Sem dúvida, assim como entendemos que todos os caminhos fáceis são de descida, sabemos também que a vida plenamente vivida é aquela cheia de riscos e dificuldades. Aqueles que querem erigir um “muro existencial” para evitar riscos, acabam se alijando da própria vida. Desse modo, muitos talentos se perdem por falta de alguma coragem. Todos os dias descem ao túmulo muitas pessoas obscuras de quem a timidez tolheu a iniciativa ou paralisou.

Uma parábola conta que um velho sábio perguntou aos jovens discípulos qual seria o lugar mais rico da terra. Os jovens falaram de muitos lugares: as minas de ouro, os campos petrolíferos, as minas de diamante. Falaram também das bolsas de valores, circulando trilhões de dólares diuturnamente, entre outras coisas. O velho sábio, porém, respondeu: “O lugar mais rico da terra são os cemitérios”.

Diante da perplexidade dos discípulos, ele acrescentou: “É nos cemitérios que estão enterrados grandes tesouros perdidos para sempre: as músicas que nunca foram cantadas, os livros que não foram escritos, as poesias jamais declamadas. Lá estão enterrados os sonhos não vividos e os projetos não realizados, de quem apenas passou pela vida, mas não viveu”.

Se você se sente abatido pelas dificuldades da vida, lembre-se que Jesus Cristo enfrentou o maior de todos os sacrifícios, pois morreu pelos nossos pecados e ressuscitou. Ele nos deu exemplo para termos uma vida abundante aqui na terra e a vida eterna no Céu. Entrega, pois, o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele fará!






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Escola Bíblica Dominical L09 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição  09 de 13, 26 de Fevereiro de 2012

Tema – Dízimos e Ofertas

Texto Áureo – “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7).  

Verdade Prática – A chave da verdadeira prosperidade está em ser fiel a Deus em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e ofertas.

LEITURA BÍBLICA
Malaquias 3.10,11; 2 Coríntios 9.6-8
Malaquias

10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.

2 Coríntios

6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.

7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.

8 - E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra,

INTRODUÇÃO
A lição de hoje tem como objetivo estudar um tema muito conhecido e ainda tratado de forma equivocada por alguns. As distorções provenientes da Teologia da Prosperidade comprometem as práticas bíblicas de o crente ofertar e dizimar para a Obra do Senhor. Nesta aula, porém, você terá oportunidade de verificar o assunto à luz das Escrituras Sagradas.

I - DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA
1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer "a décima parte". No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma através das diversas normas ou leis que as regulamentaram. Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).

No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32).

2. O Novo Testamento. Os que supõem estar a prática do dizimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; SI 110.4).

Jesus não veio ab-rogar a lei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Ele não apenas reconheceu a observância da prática do dízimo, mas a recomendou (Mt 23.23). Nas epístolas, Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento.

II -  A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO
1. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8; CI1.17). Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: "Bendito seja o Deus Altíssimo!", respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20). O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (lz 7.2).

2. Reconhecimento do valor do próximo. Deuteronôrnio registra que havia um tipo de dízimo que deveria ser repartido entre os pobres (Dt 14.28,29; 26.12-15). Esse "dízimo comunitário" devia ser praticado a cada três anos. O propósito é mostrar apreço pelos menos favorecidos. Inclusive, há uma promessa de a bênção do Senhor estar sobre todas as atividades de quem cumprir esse preceito.

III -  DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS
1. A bênção da multiplicação. Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10). Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (MI 3.10,11). O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.

2. A bênção da restituição. A Bíblia revela que o Senhor é um Deus de restituição (Jl 2.25). O profeta Joel mostra que a terra de Israel era atacada constantemente por gafanhotos que, em diferentes estágios de desenvolvimento, destruíam as suas lavouras. Para garantir a sobrevivência do povo, Deus promete restituir o que a praga consumiu UI 1.4; 2.25; Na 3.16). Malaquias associa o devorador àquele "que consome o fruto da terra" (MI 3.1 1). A referência aplica-se, num primeiro plano, às pragas de gafanhotos, e num segundo plano a toda ação do mal sobre o povo.

3. A bênção da provisão. Na Antiga Aliança, o Senhor prometeu "derramar bênçãos sem medida" sobre o seu povo (MI 3.10). Na Nova Aliança, Ele deseja que o crente tenha "toda suficiência" (2 Co 9.8). A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo (2 Co 3.5; 9.8). Tal suficiência é vista como sendo a provisão divina para os filhos de Deus. Deve ser lembrado, no entanto, que essa suficiência não deve ser confundida simplesmente com a aquisição de posses materiais, mas o ter o necessário para viver com dignidade e, principalmente, possuir paz com Deus e alegrar-se nEle (Fp 4.1 1; 2 Ts 3.16). Por toda a Escritura, observamos o cuidado do Senhor no sentido de prover para o seu povo aquilo que é necessário para o seu viver (Mt 6.25-33). Quando conscientizarmo-nos que estamos honrando o Senhor com nossos dízimos e ofertas, Ele derramará sobre nós sua provisão.

CONCLUSÃO
Vimos, pois, que a prática dos dízimos e das ofertas sempre esteve presente na história do povo de Deus. Evidentemente que fica para nós o princípio de que somos abençoados não porque contribuímos, mas contribuímos porque já somos abençoados. Deus reconhece a voluntariedade do crente em contribuir para o seu Reino e, por graça e misericórdia, derrama sobre nós as suas muitas e ricas bênçãos.


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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ainda resta um fio de esperança

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



O que fazer quando a esperança se esvai? Esta será a indagação básica de muitas almas aflitas e esgotadas, principalmente após a folia de Momo, quando os excessos de todo tipo cobrarem o seu implacável preço.

O escritor John Castleberry conta o que aconteceu com um desalentado homem, que buscou todos os tipos de prazeres em inúmeros Pubs londrinos, mas que, por fim, cansado e exaurido, dirigiu-se a uma elevada torre a fim de suicidar-se. Contudo, um pouco antes, deteve-se em uma praça para observar uma exposição de quadros de pintores célebres.

A atenção daquele homem foi providencialmente despertada para o famoso quadro do pintor Watt, denominado “A esperança”, que mostrava uma jovem com os olhos vendados sentada numa esfera escura, que representava o universo, a dedilhar uma harpa que continha apenas uma corda inteira, ou seja, “um fio de esperança”; as demais tinham arrebentado. Tal observação foi suficiente para que ele refletisse que ainda lhe restava um lar e um inocente filhinho por quem lutar. Mudando de ideia e com um novo ânimo de viver, sentia que agora tinha o seu fio de esperança.

Isso ilustra que toda pessoa precisa de esperança, mesmo que seja “um fio”, senão entra fatalmente numa espiral de depressão e desespero. Principalmente num mundo marcado por encantos fúteis e desencantos escarnecedores, a esperança é um artigo não somente valioso mas também imprescindível.

Há desencantos de toda ordem na vida. Desencanto com a economia, quando esta é embalada pela busca desenfreada do lucro, pela mais valia da especulação do capital, mas em detrimento do valor do trabalhador e do seu trabalho. Desencanto com as artes, que em geral beiram a fronteira da loucura e se inspiram na fonte da futilidade. Desencanto com o mau uso da ciência, quando é transformada no grande vilão da deterioração ambiental. Desencanto com as lideranças, principalmente a política, com suas infindáveis e não cumpridas promessas. Desencanto com a religião, quando não oferece respostas e, em vez disso, gera escândalos e guerras. Enfim, sobra o desencanto com a própria vida, pela inexistência de um fio de esperança.

Há pessoas com problemas antigos, alguns peculiarmente difíceis; outros têm sido enganados no tocante aos seus verdadeiros problemas, gastando a poupança de uma vida toda e recebendo em troca apenas paliativos.

Alguns tiveram a esperança repetidamente despedaçada, vivendo assaltados pelo medo; porque tentaram e falharam, vivem deprimidos e derrotados. Outros desistiram de tentar, acalentando tendências suicidas, pois sofreram experiências abaladoras e deixaram de crer na possibilidade da esperança.

Mas de que esperança precisamos e o que devemos fazer para obtê-la? Ou será que existe algum fio de esperança, algo no qual possamos colocar a nossa confiança?

A esperança de que precisamos tem que abranger uma dimensão que não somente aponte soluções para o futuro mas também apresente respostas à vida presente. Por isso ela não deve encerrar o sentido de incerteza que se aderiu ao nosso vocábulo português, quando dizemos cautelosamente: “Espero que assim seja”.

Esperança, no conceito bíblico, não tem esse sentido, pois, ao contrário, sempre significa uma expectação confiante. Quando Paulo escreveu a Tito acerca da “bendita esperança” do evangelho, por exemplo, ele o exortava a que dirigisse o olhar para adiante, para a “feliz expectativa” da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).

O apóstolo não embalava a menor ideia de incerteza no tocante a esse fato, mas falava com absoluta convicção do poder de Jesus de mudar a nossa vida, perdoar os nossos pecados e nos fazer participantes dessa mesma esperança.

O evangelho exibe uma dupla esperança: no futuro, vinculado ao retorno de Cristo, à ressurreição do corpo e ao aniquilamento do pecado, da dor e de todos os outros tipos de males do mundo. Isso inclui a esperança da perfeição final por causa da presença gloriosa de Cristo. Mas não promete que só comeremos do “bolo” quando esse tempo chegar; na verdade, podemos começar a “cortar as fatias” aqui e agora.

Há a esperança de uma vida nova e abundante, agora mesmo, como disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10). Uma vida plena metaforizada na imagem de uma fonte jorrando eternamente: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).

Quem beber das águas barrentas do Carnaval e seus prazeres carnais jamais satisfará a sua sede de sentido de vida. Porém, ainda resta um inquebrantável “fio de esperança”, ele está em Jesus, que ama você, morreu e ressuscitou para lhe dar, aqui e agora, a verdadeira alegria e a vida eterna.



E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

 


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Escola Bíblica Dominical L08 1T 12

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2012. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 08 de 13 19 de Fevereiro de 2012

Tema - O PERIGO DE QUERER BARGANHAR COM DEUS

Texto Áureo - "Que darei eu ao SENHOR por todos os benefícios que me tem feito?" (SI 116.12).

Verdade Prática – Deus nos concede as suas bênçãos não porque tenhamos algum poder de barganha, mas porque Ele nos ama e quer aprofundar o seu relacionamento com cada um dos seus filhos.

LEITURA BÍBLICA Mateus 4.1-11
1 - Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.

5 - Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,

6 - e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.

7 - Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.

8 - Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.

9 - E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.

10 - Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.

11 - Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que o desejo de se barganhar com Deus é algo totalmente reprovável, pois contraria todos os princípios da Palavra de Deus. Com a introdução de certas heresias e modismos no contexto evangélico, a velha prática da barganha voltou a induzir as pessoas a usar a fé, e até mesmo a Bíblia, para obter vantagens duvidosas e até ímpias. É uma tentativa de
chantagear a Deus.

Agindo dessa forma, o crente já não busca a Deus com o coração de um verdadeiro adorador, mas como um mercador espertalhão que procura levar vantagem em tudo. Os pregadores da prosperidade vêm transformando a santíssima fé numa moeda de troca. Cuidado, Deus não se deixa escarnecer.

I - A BARGANHA A BÍBLIA
1. No Antigo Testamento. O livro de relata a história do patriarca que, abençoado por Deus, teve sua família e bens perdidos em pouquíssimo tempo (1-2). Sua fidelidade, porém, era algo que transcendia todas as suas posses. Assim, mesmo tendo o Diabo dito que Já negaria ao Senhor se viesse a perder tudo (1.6-12; 2.1-10), isto não aconteceu (1 .22). Ele não precisou barganhar com o Senhor para ser abençoado; sua fidelidade a Deus foram suficientes (42.10-17).

2. Em o Novo Testamento. Até mesmo ao próprio Cristo o tentador teve coragem de propor uma barganha (Mt 4.8-10). Mais tarde, Simão, o mago, ofereceu dinheiro a Pedro e a João em troca da capacidade de se conceder o batismo com o Espírito Santo (At 8.14-24). E por causa disso, foi duramente repreendido pelos apóstolos. Cuidado, não se negocia com coisas santas.

3. As Escrituras condenam a barganha. As Escrituras evidenciam que barganhar com Deus é tentar negociar o inegociável: a simplicidade do Evangelho de Cristo Jesus (2 Co 11.3). O meigo nazareno é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), por isso, devemos servi-lo voluntária e espontaneamente, certos de que Ele tem cuidado de nós (1 Pe 5.7). As Sagradas Escrituras destacam o amor como o elemento supremo de devoção a Deus e de profunda compaixão pelo próximo. Em Cristo, somos impulsionados a amar uns aos outros sem esperar nada em troca, pois é exatamente isto que nos caracteriza como discípulos do Mestre (Jo 13.35).

II -  PRESSUPOSTOS DA "TEOLOGIA DA BARGANHA"
1. A falsa doutrina do direito legal. A teologia da barganha tem como pressuposto a doutrina do direito legal do crente. Segundo essa crença exótica e antibíblica, Jesus Cristo, ao morrer na cruz, conquistou para os crentes muitos direitos. Cabe agora ao cristão conscientizar-se da existência deles e reivindicar, para si, a sua concretização. Dessa forma, a posse da bênção é um direito líquido e certo e que não depende da vontade divina.

A doutrina do direito legal, ensinam os falsos mestres, deu amplos poderes ao crente. E este, agora, pode usá-los como moeda de troca sem levar em conta o querer divino. Os tais ensinadores acreditam que Deus não tem direito de dizer "não" a quem Ele conferiu o direito de exigir. A suma desse ensino perigoso e bizarro é que o fiel ganha todos os direitos e Deus perde toda a soberania! Ou seja, segundo esse aleijão doutrinário, Deus não passa de um fantoche nas mãos do crente. No entanto, ignoram os pregadores da Teologia da Prosperidade o fato de o Soberano não dividir a sua glória com ninguém (Is 42.8).

2. A prática do determinismo. Já é bastante conhecida a famigerada doutrina do determinismo que ensina, entre outras coisas, que não é mais preciso orar e sim determinar! Para os que propagam essa teologia, a vontade divina, pouco importa. A verdade, porém, é que Deus não é refém de lei alguma, pois Ele é soberano (ls 55.8). Ele criou todas as coisas e de todas é Senhor.

A expiação de Cristo proveu a bênção da cura tanto da alma como do corpo (1 Pe 2.24; Mt 8.16,17). Ele proveu-nos também o direito à vida eterna e a provisão para uma vida plena (Jo  10.10). Não obstante, isso não significa que o crente não passará por adversidades, sofrimentos ou tampouco que ele jamais virá a
adoecer. A Palavra de Deus afirma que a redenção plena do ser humano só será uma realidade quando, por Cristo, e nos últimos dias, a glória final for revelada nos filhos de Deus (Rm 8.19,23; Ap 21.4,5).

III -  O PERIGO DE BARGANHAR COM DEUS
1.    O perigo de se ter um Deus imanente, mas não transcendente. Embora, Deus seja o grande Criador, intervém na sua criação e se relaciona com ela (imanência) (2 Co 6.16). Não estamos entregues à própria sorte. O Senhor tem prazer em nos abençoar. Entretanto, não podemos nos esquecer que Ele é soberano e está acima de toda criação (transcendência).

Podemos vê-lo nas coisas criadas (SI 19.1), mas isso não significa que tudo é Deus, porque Ele é distinto de sua criação (transcendência). Ao priorizar a relação de Deus com a criação, a Teologia da Prosperidade ignora propositalmente a soberania e a vontade divinas. O Todo-Poderoso acaba por torna-se uma simples marionete nas mãos do ser humano. Nessa concepção, o papel de Deus assemelha-se ao de um garçom que existe apenas para servir e satisfazer as exigências dos seus clientes.

2. O perigo de se transformar o sujeito em objeto. A teologia da barganha transforma o acessório em objetivo. Transforma gente em mercadoria e a fé em um grande negócio! Observa-se hoje que muitos
pregadores midiáticos mantêm seus ministérios não para glória de Deus, mas para atenderem a uma demanda do mercado religioso. É um evangelho que procura satisfazer vontades e não necessidades. O culto, que à luz da Bíblia, deve estar em torno de Deus, passa a ser tão somente um momento de autossatisfação. Isto quer dizer que os bens materiais passam a ser a razão de viver das pessoas. É a adoração à criatura em vez de ao Criador (Rm 1.24,25).

3. O perigo da espiritualidade fundamentada em técnicas e não em relacionamentos. A prática da barganha transforma o relacionamento com Deus em algo meramente técnico e interesseiro. Para que gastar horas buscando a Deus em oração se é possível encurtar o caminho através de "fórmulas de fé" que têm o poder de colocar Deus na parede? A fé é reduzida a uma fórmula e Deus a um bem de consumo! O relacionamento com o Eterno deixa de existir e é substituído por um jogo de interesses onde se objetiva unicamente a aquisição de vantagens materiais e muitas vezes iníquas. Tal ensino faz da vida cristã algo superficial e vergonhoso. Aquilo que Paulo ensinou sobre a piedade (1 Tm 4.7) perde completamente a sua razão de ser, pois as posições invertem-se e Deus passa a ser, inconscientemente, na cabeça de algumas pessoas, algo que pode ser controlado ao seu bel-prazer.

CONCLUSÃO
Não podemos cair na tentação de barganhar com Deus. Isto por uma razão bastante simples: nada temos de real valor para propor em troca e muito menos o direito de assim procedermos. O profeta Isaías afirmou que até os nossos mais exaltados atos de justiça não passam de trapos de imundícia diante dEle (ls 64.6). Para sermos abençoados necessitamos de Deus em todas as coisas e em todo o tempo. Ele em nenhum momento se nega a abençoar-nos, segundo a sua soberana e perfeita vontade (Mt 6.10; 26.42).


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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Whitney Houston: vida e morte

Whitney
Ela nasceu Whitney Elizabeth Houston em um bairro com padrão de classe média na cidade de Newark,  New Jersey, Estados Unidos, em 9 de agosto de 1963. Viveu lá até seus quatro anos de idade, quando a família mudou-se para a cidade de East Orange.
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Caçula de uma família de três filhos, seu pai era John Russell Houston Jr  e a mãe era Cissy Houston. A mãe, sua prima, Dionne Warwick e a madrinha, Aretha Franklin, eram cantoras do gospel, Rhythm and Blues e soul. Além dessas influências ao canto, recebeu influência direta da convivência com a cantora Roberta Flack.
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Recebeu de sua ancestralidade a genética do sangue de escravos africanos, nativos indígenas, imigrantes italianos e holandeses. Teve na infância a influência cristã evangélica, aos onze anos cantava no coral de uma Igreja Batista, e conviveu no meio do movimento pentecostal. Este composto genético trouxe ao mundo uma mulher com cordas vocais potentes e uma bela voz em timbre soprano. Dona de pulmões poderosos, como poucas pessoas, ela soube aproveitar a caixa torácica e o diafragma em nível técnico excelente. A influência do seu círculo de origem musical com certeza a impeliu a cantar. E ela quis cantar além do estilo R & B, soul e gospel, misturou as influências do canto, mesclou teclados e sintetizadores, criou o seu estilo próprio, que surpreendeu a todos.
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Em 1978, ela registrou pela primeira vez sua voz num disco de sua mãe, Think It Over. E depois passou a fazer vocais em discos de famosos, como Chaka Khan e Jermaine Jackson, irmão do famoso Michael.
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Em 1980, aos dezesseis anos, Whitney usou a beleza para ganhar dinheiro, começou a fotografar como uma modelo profissional para revistas importantes. Tornou-se a primeira mulher negra a aparecer numa revista de moda depois de ilustrar e ter a imagem bem recebida nas páginas da revista Seventeen. Posteriormente, apareceu na Glamour e revista Cosmopolitan, e outras. No mesmo ano, apareceu cantando e dançando em comercial do refrigerante Canada Drink, na televisão. Desde jovem ela demonstrou consciência social. Como modelo, se recusou a trabalhar para agências que faziam negócios com a África do Sul, devido ao regime do apartheid.
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No começo da década dos idos de 1980, Whitney Houston namorou o jogador de futebol americano Randall Cunningham, e depois o ator Eddie Murphy.
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Em 1983 ela assinou seu primeiro contrato como cantora, na gravadora Arista Records, contrato de gravação para distribuição mundial. Naquele ano, ela fez sua estreia nacional na televisão no programa The Merv Griffin Show. Dois anos depois estava nas lojas seu primeiro disco, que tinha seu nome. O álbum bateu o True Blue, de Madonna, nas vendagens, vendeu 25 milhões de cópias e foi apontado como o álbum de estreia mais bem vendido de todos os tempos.
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No ano de 1987 ela lançou o segundo álbum, e foi a artista mais vendida nos Estados Unidos e Reino Unido. Ela também conseguiu o feito de colocar sete músicas no primeiro lugar das paradas de sucesso no ranking da revista Billboard, ultrapassando os Beatles e os Bee Gees, que haviam alcançado seis. Até hoje ela não foi superada. 
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Em 1989, Whitney criou a Fundação Whitney Houston for Children, instituição sem fins lucrativos, voltada às crianças carentes, diabéticas, aidéticas e vítimas de câncer. Através dela, promoveu shows de caridade. O show Classic Whitney, televisionado pela HBO, arrecadou 300 mil dólares. Ao longo da carreira, sua filantropia também focou a educação dos negros, integrando-os em universidades. No mesmo ano, embarcou numa turnê com BeBe & CeCe Winans fazendo backing vocal, mostrando que o sucesso não fez perder a cabeça.
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Em janeiro de 1991, ela cantou The Star Spangled Banner (o hino nacional norte-americano) no 25º Super Bowl em Tampa na Flórida. Depois lançado como single e vídeo, se tornaria a única versão do hino nacional norte-americano a virar um "hit", vendendo um milhão de cópias. O dinheiro arrecadado com as vendas do single foi revertido à Cruz Vermelha Norte-Americana. Ainda em 1991, Whitney usou sua identificação com o público em prol das vítimas da Guerra do Golfo, quando fez um show beneficente exibido pela HBO sob o título Welcome Home Heroes with Whitney Houston.
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Em 1992, estrelou ao lado de Kevin Costner o filme O Guarda-Costas. Estrondoso sucesso de bilheteria, gerando mais de 500 milhões de dólares no mundo todo. Ela colocou a voz em seis novas canções para a trilha-sonora do filme. I Will Always Love You ultrapassou todas as expectativas, tornou-se um mega "hit" para a cantora, a décima música a alcançar o primeiro lugar nos Estados Unidos, permaneceu 14 semanas no topo dos sucessos, foi  o single com mais cópias vendidas nos Estados Unidos, dez milhões.
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Também em 1992, casou-se com o cantor Bobby Brown e chocou a todos. Ela tinha uma imagem serena enquanto ele era considerado um bad-boy, e era pai de filhos em relação anterior. A união estranhada tinha razão de ser, pois o matrimônio provocou diversos escândalos. Separou-se em 2007. Brown, enquanto marido foi preso diversas vezes, após a separação foi preso por deixar de pagar a pensão para seus filhos.
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Em 1993 seu pai faleceu. Nasceu Bobbi Kristina, a filha dela com Bobby Brown. Acusou o marido de praticar violência doméstica. Viajaram à Israel, e ela revelou que nunca se sentiu tão bem quanto havia se sentido naquele país.
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Em 1994 ela esteve no Brasil em turnê por São Paulo e Rio de Janeiro. E, nos Estados Unidos, ao lado de Pelé apareceu no gramado do jogo Brasil e Itália, quando cantou no desfecho da Copa do Mundo de Futebol. 
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1995 foi ano de outro filme e novo single bem-sucedidos. Whitney Houston foi homenageada por seu trabalho filantrópico pelo VH1 Honors, em reconhecimento ao seu trabalho humanitário.
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No ano de 1996 Whitney filmou com Denzel Washington, ator cristão, o remaker The Preacher's Wife (no Brasil, Um Anjo em Minha Vida). Quando lançou o único álbum gospel da carreira, trilha-sonora do filme, e o mesmo se transformou no álbum gospel mais vendido da história, também indicado ao Oscar de melhor trilha-sonora original. Ela cantou catorze das quinze quinze faixas do álbum, incluindo os "hits" I Believe in You and Me e Step by Step.
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1997: Whitney rodou um especial para o canal de televisão ABC, como atriz e produtora, uma versão do clássico Cinderela, interpretando a Fada Madrinha. A atração foi recorde de audiência, mais de sessenta milhões de telespectadores. A produção entrou para a história como um dos programas mais vistos na televisão norte-americana. Recebeu o The First Annual Triumphant SPIRIT Awards da Essence Magazine, em reconhecimento ao seu trabalho humanitário.
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No ano de 1998 gravou um dueto com Mariah Carey, When You Believe, para a trilha-sonora do filme animado O Príncipe do Egito. O single ganhou o Oscar de Melhor Canção Original. Ainda em 1998, lançou novo álbum, My Love Is Your Love, que não era trilha-sonora de filme, como os lançados nos oito anos anteriores. O álbum vendeu doze milhões de cópias no mundo todo, sendo cinco milhões somente nos Estados Unidos e Whitney ganhou seu sexto Grammy. Saiu em turnê e ganhou elogios de público e crítica. E recebeu o Trumpet Awards, em reconhecimento ao seu trabalho humanitário.
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Em 1999 Whitney lançou o álbum duplo The Greatest Hits, uma compilação dos maiores "hits", ao lado de inéditas e remixes, o lançamento vinha acompanhado de DVD com entrevistas, imagens de bastidores e de videoclipes. Neste mesmo ano também participou do projeto Divas.
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Em 2000 a cantora esteve afastada do público.
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Em 2001, voltou aos holofotes em Nova York, para homenagear Michael Jackson, que celebrava  trinta anos de sua carreira solo.  Após esse concerto, houve boatos que Whitney Houston havia morrido. Devido aos ataques terroristas do 11 de Setembro o single The Star Spangled Banner foi relançado e se tornou top de vendas nas paradas americanas, arrecadando mais de 1 milhão de dólares. O dinheiro arrecadado foi doado para fundos de apoio aos bombeiros e à polícia de Nova York.
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Em Dezembro de 2002, Whitney lançou Just Whitney. A cantora revelou ao seu público que era consumidora de cocaína, maconha, alcool e outras drogas. Entrou no foco de tablóides devido os problemas. Respondeu duramente todas as críticas de ordem pessoal. A repercussão deixou a desejar. E fracassou. 
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Em 2003, a MTV americana juntamente com a Revista Blender nomeou Whitney como a terceira maior cantora entre as 22 Maiores Vozes da música por votação online e por leitores da revista. Em Novembro, lançou um álbum de Natal, One Wish: The Holiday. A faixa inédita ficou por conta de One Wish, música que deu nome ao álbum, considerado o melhor do estilo gospel contemporâneo.
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Em 2004, a cantora passou por cinco dias de internação em clínica de reabilitação do vício em drogas. Em Fevereiro, doou um milhão de rublos para o Russian Aid Fund (Fundo de Apoio Russo) para ajudar as vítimas de um ataque terrorista no metrô de Moscou. Os fundos foram criados por suas performances em Moscou naquele ano. Em 14 de Setembro, fez uma interpretação ao vivo de I Believe In You And Me e I Will Always Love You  no World Music Awards, como tributo a seu produtor e antigo amigo Clive Davis.
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2005 também foi marcado por internamentos devido aos mesmos motivos. E por embarcar na turnê internacional Soul Divas, acompanhada de Dione Warwick e Natalie Cole. Foi também o ano em que Whitney participou do Being Bobby Brown. Neste programa de televisão, um reality show, o público da cantora vislumbrou os altos e baixos dela, a sua privacidade foi muito devassada. Seu comportamento bruto e aparência nervosa no programa foram considerados fatores de seu declínio na carreira.
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Em 2006, envolvida em escândalos por ser usuária de drogas, Whitney divorciou-se do cantor Bobby Brown alegando sofrer violências domésticas praticadas por ele. Contudo, afirmou estar bem, referindo-se às dependências do álcool e química. Apareceu em eventos públicos usando a grife Armani ao lado da prima Dionne Warwick, foi ovacionada pelo público. Apareceu na capa da revista brasileira Raça Brasil, que a homenageou por lutar contra seu vício.
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No ano de 2007, Whitney foi eleita a A Rainha da Balada, pelo site Black American Web, que destacou sua trajetória como cantora, detalhando seus feitos. Anunciou-se retorno da cantora em 2009 com CD de músicas inéditas.
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Em 8 de maio 2008, participou em Londres do evento beneficente Caudwell Children’s Legend Ball, para levantar fundos para crianças. O fundador da instituição, John Caudwell, em entrevista à revista Marie Claire disse: “Estamos entusiasmados em ter uma artista do calibre da Whitney”. Vivendo em Laguna Beach, próxima de Warren Boyd, seu consultor que a ajudou no problema com as drogas. A cantora dedicou-se à filha Bobbi Kristina e também à sua nova produção fonográfica. Ela renovou contrato com a gravadora Arista Records por 100 milhões de dólares, o acordo seria para diversos álbuns.
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31 de Agosto de 2009. A espera terminou. Foi lançado o aguardado álbum de retorno de Whitney Houston, intitulado I Look To You.  A estreia aconteceu com 305 mil cópias vendidas na primeira semana, posto dos mais vendidos nos Estados Unidos, e o primeiro lugar em mais doze países.
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Em 14 de Setembro de 2009, Whitney Houston pôs fim ao silêncio após sete anos calada, apareceu no programa The Oprah Winfrey Show. A cantora respondeu sobre a relação conturbada com o ex-marido, fé, família, problemas com as drogas. Depois, fez excursão promocional pelas televisões euroréias para promover o disco. Precisou interromper turnê na Europa devido probleamas de saúde. No mesmo ano, foi homenageada no American Music Awards em Los Angeles, recebeu troféu das mãos do ator Samuel L. Jackson e agradeceu ao público por recebê-la de volta ao showbiz. Foi aplaudida de pé.
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No início de 2010, Whitney relançou uma edição especial de seu primeiro álbum, intitulado Whitney Houston – The 25th Anniversary Deluxe Edition, celebrando seus 25 anos de carreira;  foi homenageada no BET Honors Award, o evento foi realizado no teatro Warner, em Washington, DC e exibido em 29 de Janeiro de 2010. Jennifer Hudson cantou o clássico I Will Always Love You e Kim Burrell cantou I Believe in You.
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Em 23 de Fevereiro de 2010, Whitney recebeu o NAACP Image Awards por melhor vídeoclipe para I Look To You e também recebeu uma indicação ao Echo Awards, a versão alemã do Grammy, por Melhor Artista Internacional.
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Whitney Houston compareceu ao evento BET's Celebration of Gospel 2011, em Los Angeles, e surpreendeu o público. Cantou ao lado de Kim Burrel a canção I Look To You, dando muitos "aleluias" e "thank you Lord", comovendo todos os presentes e telespectadores. Assista ao vídeo deste momento.

 

Viajou em turnê pela Ásia, Austrália e Europa, arrecadou uma estimativa de mais de 36 milhões de dólares com os shows.
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11 de Fevereiro de 2012, sábado: De acordo com o site "TMZ", um representante da artista informou que Whitney morreu durante a tarde em sua casa. A informação foi dada à agência Associated Press, e logo começou a circular. Porém, outra corrente corrigiu a informação noticiando que ela foi encontrada falecida numa suíte do Berverly Hilton, hotel em Los Angeles, EUA. Hospedou-se na cidade para participar do Grammy Award, no domingo, quando homenagiaria o empresário e produtor musical Clavy Davis na premiação do Grammy.
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A cantora faleceu quando estava no apartamento com uma assistente e dois grarda-costas. Por demorar a sair do banheiro, foi chamada com batidas na porta e não atendeu. A porta foi arrombada. Ela foi encontrada dentro da banheira, com a cabeça submersa na água e os pés levantados encostados na borda. Cogita-se que tenha se afogado após dormir, mas há a hipótese de haver morrido antes de submergir.
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Os paramédicos foram chamados e compareceram rapidamente, pois estavam no prédio para o evento do Grammy. Tentaram reanimá-la durante 20 minutos, conseguiram ressuscitá-la por alguns instantes, mas a vida voltou por pouco tempo. Ela foi declarada oficialmente em óbito às 15h55 do horário local.
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Sua mãe declarou que conversou com a filha por telefone, durante meia hora, pouco antes de ela morrer, ligação feita pela Whitney, e não notou nenhum problema. Elas fizeram planejamento para ida ao Grammy e sentarem-se próximas de Diane Warwick, para quem também telefonou em seguida. Não havia vestígios que a cantora consumiu álcool. Drogas ilegais não foram encontradas no quarto, apenas recipientes de medicamentos com prescrições médicas - o ansiolítico Xanax -  para o qual tinha receita. O remédio é clinicado contra a depressão e ansiedade, provoca sedação e sonolência se misturado ao álcool..
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Em 9 de Fevereiro, quinta-feira, Whitney subiu ao palco de Kelly Price, em Hollywood. Com voz rouca, cantaram juntas em número não combinado a canção Jesus Loves Me
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Na noite de 12 de Fevereiro, Domingo, na festa onde Whitney se apresentaria homenageando Clavy Davis, recebeu homenagem póstuma. A organização do evento escalou a cantora Jennifer Hudson, revelada no programa American Idol, para em tributo a ela, que cantou o tema do filme O Guarda-Costas, I Will Always Love You.
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Whitney vendeu 170 milhões de álbuns em sua carreira, chegou 30 vezes no topo da parada da Billboard Music Award, 22 American Music Award, ganhou seis prêmios Grammys, dois Emmy Award, e somou um total de 415 prêmios ao longo da carreira.  Planejava lançar um novo álbum neste ano.
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Que ela possa ter alcançado o maior e melhor prêmio de todos, a vida eterna com Deus.
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Ela deixou a filha única Bobbi Kristina com dezenove anos.
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Deus console sua família.
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E.A.G.



Matéria produzida pelo Ubeblogs


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