sábado, 27 de agosto de 2011

Escola Bíblica Dominical L09 3T 11



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 09 de 13, 28 de agosto de 2011.

Tema – Preservando a Identidade da Igreja

Texto Áureo –Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3).

Verdade Prática – Só existe um meio de a Igreja de Cristo preservar a sua identidade como a agência por Excelência do Reino de Deus: obedecer amorosa e incondicionalmente a Bíblia Sagrada.

Leitura Bíblica – Atos 20.25-32
25 – E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.

26 – Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos;

27 – porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.

28 – Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apas­centardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

29 – Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.

30 – E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não ces­sei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.

32- Agora, pois, irmãos, encomen­do-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, veremos como se preservar a Identidade da Igreja de Cristo. Você sabe o que é identidade? Segundo o Dicionário Caldas Aulete, é o "conjunto de características próprias de uma pessoa ou um grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento".

Muitos na atualidade, engana­dos pelo astuto Satanás, apartaram-­se da simplicidade do Evangelho, dando ouvido a doutrinas de homens e até de demônios. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis, por isto preci­sam os vigiar, a fim de manter a nossa identidade como povo de Deus!

I.  O QUE É A IGREJA
1. Definição. No grego, o vocábulo igreja é ekklesia. o termo, literalmente, refere-se à reunião de um povo, assembleia ou igreja local (Mt 18.17; At 15.4). A "igreja é um organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrifício vicário de Cristo". Ao estabelecer a Igreja, Jesus tinha um propósito: levar os salvos a adora­rem a Deus, proclamando-o através do testemunho e da pregação do Evangelho.

2. As duas principais dimensões da Igreja. A Igreja não é uma mera organização, mas um organis­mo vivo. O Novo Testamento mostra que ela é divina e terrena. Vejamos:
a) Divina. O Mestre amado disse: "[ ... ] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). Jesus Cristo é a pedra, isto é, o único e o pro­fundo alicerce da Igreja (1 Co 3.11). Portanto, a característica divina da Igreja está na pessoa de Jesus Cristo (Ef 2.20). Ele a fundou, edificou-a e conserva-a através do Espírito Santo para nossa consolação Jo 14.16; 15.26).

b) Terrena. O Corpo de Cristo e composto por judeus e gentios. An­tes do advento da Igreja, ambos os povos estavam separados. Todavia, mediante a cruz de Nosso Senhor, passaram a constituir uma só grei (Ef 2.14). Isto denota a diversidade étnica e cultural da Igreja, pois esta é formada por pessoas oriundas de todas as nacionalidades, culturas e etnias. É a assembleia universal dos santos.

3. Sua identidade. A Igreja, como instituição divina, tem o seu manual de regra e conduta: a Bíblia Sagrada - a Palavra de Deus. Portanto, tudo o que o Senhor quer daqueles que creem em Jesus Cristo e fazem parte da sua Igreja é:
a) Um amor devotado ao Pai: "Amaras o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37b).

b) Amar ao próximo: "Amaras o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.39b).

A Igreja Primitiva procurava com reverencia e zelo cumprir este ensino de Jesus: "E perseveravam na doutri­na dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42). Os crentes, alem de pregar o Evangelho de Jesus, acolhiam as pessoas com amor e compaixão. A Igreja de Cristo ama a Deus e ao próximo.

II.  APRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DA IGREJA
1. Na pregação e no ensi­no do evangelho. A Igreja do Senhor tem uma missão a cumprir neste mundo: anunciar a Palavra de Deus, viver de acordo com os mandamentos de Jesus Cristo e ensinar a toda a criatura a Palavra de Deus (Mt 28.19). Como Igreja, temos responsabilidade com a educação dos crentes e não-crentes. Jesus dedicou grande parte do seu ministério ao ensino. Ele pregava e ensinava a fim de que vidas fossem transformadas. Na Igreja Primitiva, os crentes "perseveravam na dou­trina dos apóstolos", mas tambem "na comunhão, e no partir do pão" (At 2.42-44).

2. No amor cristão. Jesus ensi­nou aos seus seguidores que o amor evidencia a comunhão com Ele e com o Pai: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35). Somente através de Jesus Cristo o amor de Deus é derramado em nossos cora­ções, levando-nos a cumprir o con­selho do apostolo João de amarmos uns aos outros (1 Jo 3.23).

3. Na defesa da fé. Cada crente deve preservar a doutrina de Cristo, lutando contra as várias distorções e heresias que surgem a cada dia (2 Jo vv.9,1 0;1 Tm 6.3­5). A doutrina bíblica não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecias (At 20.27-30; 1 Tm 6.20). Tudo tem de ser devidamente aferido pelas Sagradas Escrituras. Façamos a defesa dos fundamentos de nossa fé, sem arrogância ou dissimulação, mas sobretudo com amor, respeito e mansidão (1 Pe 3.15).

III  ALGUNS PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA
1. A perda e o esfriamento do amor. Muitos crentes, diante dos cuidados e seduções deste mundo, acabam perdendo o primei­ro amor (Ap 2.4). De que adianta ir aos cultos, conhecer as doutrinas bíblicas e evangelizar, se o amor por Cristo e por sua obra já não é mais o mesmo do inicio de nossa fé? Nosso amor por Jesus deve ser puro, sincero e ardente (Mt 15.8). Voltemos imediatamente ao pri­meiro amor.

2. A perda do temor a Deus.
Num mundo onde impera o relativis­mo moral e ético, corremos o perigo de perder o temor e a reverencia ao Altíssimo. Temer a Deus e honrá-lo como o Senhor de nossas vidas. Quando o homem perde o temor a Deus, acaba cometendo toda a sorte de iniquidades.

A violência que vitima a socieda­de é o resultado da falta de temor a Deus. Tema ao Senhor, pois a Bíblia Sagrada promete que há recom­pensas para aqueles que honram e amam ao Pai: proteção da morte (Pv 14.26,27), provisão (Sl 34.9) e uma vida longa (Pv 10.27).

3. A perda da humildade. Jesus é o nosso exemplo perfeito de humildade (Jo 13.1-20; Fp 2.5-8). O Mestre não buscava a gloria deste mundo. Se fosse preciso, ia para o deserto ou até para outra cidade, a fim de fugir da gloria passageira deste século (Mc 1.45).

Muitos são os que permitiram o orgulho tomar conta de seus cora­ções. Eles se esquecem de que tudo neste mundo é efêmero: riqueza, fama e poder. A mensagem é o estilo de vida de Jesus eram simples. Por conseguinte, quando o crente perde a simplicidade cristã torna-se orgulhoso e insuportável inclusive para o próprio Deus. Vigiemos para que jamais venhamos a perder a humildade, pois a "soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra" (Pv 29.23).

CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo deve preservar o amor, a simplicidade e o temor a Deus a fim de que o mundo conheça a Cristo através do nosso testemu­nho. Conservemos a sã doutrina, pois o inimigo tenta macular a Noi­va de Cristo mediante as heresias, modismos e costumes mundanos. Sigamos o conselho de Paulo a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvaras, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Tm 4.16).


domteicos@gmail.com 







A bênção de estar no lugar certo








Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




Numa família de camponeses havia dois irmãos, sendo o mais velho jovial, responsável e trabalhador, cuja vida prosperava sempre. O mais moço, ao contrário, desocupado e irresponsável, tinha por hábito deitar-se numa rede enquanto lançava dardos numa porta, tornando-se um excelente atirador, ao ponto de dardejar insetos com absoluta precisão. Não podendo suportar tal situação e cansado de sustentar sozinho a casa, o mais velho desafiou o caçula a ganhar algum dinheiro, nem que fosse com sua aptidão para dardejar. Assim, levou-o ao Palácio Real e solicitou aos oficiais que os levassem à presença do rei.

O rei, então, mandou um dos oficiais trazer cem dardos, ordenando que ele os atirasse em insetos previamente postados. Depois, conferiu que o moço tinha acertado todos os alvos “na mosca”. Impressionado, o rei despediu os irmãos e disse ao oficial: “Acompanhe estes moços até a saída do Palácio, pague a cada um cinco moedas de prata e aplique quarenta chibatadas no moço dos dardos”. Indagado sobre o porquê disso, o rei respondeu: “As moedas são para recompensá-lo pelo talento desenvolvido; as chibatadas são para que aprenda a não mais desenvolver um precioso talento para algo tão inútil”.

Moral da história: o exercício de um talento inútil pouco serve a quem o possui e nada contribui para a sociedade. Assim, cabe perguntar: para que serve o talento desenvolvido por você? Ele é necessário para promover uma justa cooperação na sociedade, ou é apenas um meio de ir levando a vida sem viver a satisfação de ser útil? Sua resposta indica se você é a pessoa certa ou não para a posição que ora ocupa na vida.

Não resta dúvida que encontrar a pessoa certa para o lugar certo é um dos maiores desafios da sociedade, principalmente quando pensamos a sociedade como um organismo, onde cada membro desempenha suas funções de acordo com seus talentos específicos.

Pensemos, pois, na sociedade como um corpo. Essa foi a ideia que Paulo, o apóstolo, desenvolveu em relação à funcionalidade da Igreja, o corpo místico de Cristo, que pode ser perfeitamente apropriada para refletirmos a vida em sociedade.

Paulo disse: “Porque o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários (...) e não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor um dos outros” (1 Co 12.14-22).

A sociedade deveria funcionar de modo semelhante, mas há gritantes anomalias. Há pessoas que, por estarem na posição errada, para a qual não foram preparadas, são como olhos lutando desesperadamente para desempenharem as funções do ouvido. Isso nos remete à base do problema, que alia a vocação e a educação que desenvolve os meios de exercê-la. Ninguém pode negar que esse problema educacional se encontra na raiz da necessidade essencial de capacitação profissional em nosso país.

Há aqueles que, por falta de oportunidade ou por mera preguiça existencial, desenvolvem talentos inúteis para a sociedade, algo como um olho que treina para só enxergar bem quando for colocado na parte de trás da cabeça. Nesse grupo se encontram os preguiçosos contumazes, os que só querem levar vantagem, e também os criminosos de todos os níveis, do reles ladrão de galinha ao corrupto de colarinho branco. Estes não se dão conta de que gastam muito mais energia psíquica tramando e fazendo mal, ou apenas não fazendo bem algum, do que gastariam se praticassem o bem.

Estes sempre mandam uma mensagem: estamos no lugar errado!


Precisamos, portanto, buscar sempre a pessoa certa para o lugar certo. Quando depender de nós, lutemos para estar mais bem preparados para servir. Ou então, se temos de escolher os nossos líderes, que olhemos antes para sua vida e conduta, para não sermos coniventes com suas injustiças.


De qualquer modo, para cada pessoa, sempre restará esta pergunta: você está no lugar certo?





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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Guerra Geométrica ou a Geometria da Guerra


por Herman Glanz


– Novas formas de guerra se apresentam, mas que continuam sendo guerra, porque a finalidade é matar gente e um grupo se impor sobre os outros – guerra simétrica, guerra assimétrica, e ainda há a guerra da informação, com a guerra do cinismo e a guerra da realidade. Estamos falando dos recentes ataques a Israel.

Na quinta-feira, aproveitando a situação de descuido da fronteira do Egito, no Sinai, com Gaza e com Israel, terroristas de Gaza foram para o Egito e de lá entraram em Eilat, Israel e mataram 8 israelenses e feriram 40. Era uma fronteira calma, com o Egito de Mubarak controlando o local.

Caiu Mubarak, a Junta governante deixou a fronteira frouxa e Israel não dava a devida proteção ao local devido à tradicional calmaria. E lembremos que no Sinai está estacionada uma Força de Paz da ONU. Israel reagiu, saiu atrás dos terroristas, entrou no Sinai, matou alguns terroristas, entrou em Gaza e matou outros, todos fazendo parte de células terroristas que promovem os ataques a Israel.

Na entrada no Sinai acabaram mortos policiais egípcios, estando em curso uma investigação se as mortes decorreram da ação israelense ou dos terroristas. Evidentemente as Forças de ONU condenaram Israel pela violação da fronteira, mas nada é dito sobre a passagem livre dos terroristas pelo Sinai, que deveria ser impedida tanto pelos egípcios como pelas Forças da ONU.

A entrada de forças egípcias no Sinai não é impedida pela ONU, pois se diz para combater terroristas da al-Keida. Mas já se negocia alterar o tratado com Israel, para permitir certas tropas egípcias no Sinai. A condenação também é assimétrica. Tudo para que Israel não se defenda.

Vejamos como saem as notícias na guerra da informação:

Na primeira página, os jornais apresentam um cabeçalho: ‘Israel invade Gaza e mata palestinos’. No interior dos jornais, no final do caderno, nas páginas de noticias do exterior, se lê que, em reação aos ataques de ‘militantes’, não se fala em terroristas, Israel entra na Faixa de Gaza e mata grupo de células terroristas. Falam, também, na morte de policiais egípcios, da declaração de Israel lamentando as mortes egípcias e do inquérito para apurar responsabilidades. O New York Times coloca que existem vítimas quando ambos os lados trocam fogo, ninguém sabendo do que se passa realmente. Mas fica a notícia da primeira página: ‘Israel ataca a Faixa de Gaza e mata palestinos’. Portanto, o grande público, que só lê as manchetes, fica sabendo que Israel ataca e mata palestinos.

Depois vem o cinismo do Hamas – de Gaza: declara O Hamas considera que, devido ao ataque israelense, fica rompida a trégua com Israel! Que cinismo! Os foguetes caíam permanentemente em Israel, atirados de Gaza, então, que trégua era essa? Perpetraram os ataque no sul de Israel, então tal ataque constituía trégua? Só ontem e hoje já foram mais de 100 foguetes, que mataram um israelense. Mas a notícia sai nos jornais culpando Israel por romper a trégua. No fundo, tanto a ONU como os terroristas querem que Israel não se defenda. O Hamas quer expulsar Abbas, para que não saia em vantagem com a decisão da Assembléia da ONU em setembro próximo. O Conselho de Segurança da ONU ainda não tomou medidas contra essa ofensiva, se é que as tomará. Eis uma nova assimetria, a da mídia. Eis a geometria da guerra. Tudo igual – morram os judeus!

Na Líbia, fala-se que Kadafi está acuado, os rebeldes ganhando terreno e que deve sair em 1º de setembro. O que está ocorrendo mesmo? Kadafi tem de sair, e os rebeldes, quem são? Quem dá armas e munições e garante suprimentos aos rebeldes? Virá mesmo a democracia? É verdade que alguma coisa de democracia deverá vir, algo marchará para uma melhoria, muito embora possa vir outro ditador. O mesmo se deve dizer da Síria, onde as sanções ao ditador Bashir Assad estão sendo tomadas pela ONU, depois de uma grande demora para adotá-las, mas não se sabe quem virá, quem são os que se rebelam. Fala-se que já foi deposto Assad. Por enquanto, esqueceram do Bahrein e do Yemen e de outras rebeliões da Primavera Árabe.

Enquanto Ahmadinejad vocifera no Irã, ameaçando Israel, Hizbollah diz se preparar para atacar Israel com uma corrente de distúrbios e mártires, numa onda de ataques sem precedentes. Mas isto é outra história e aguardemos para quando setembro vier. E lembrando dos dez anos do 11 de setembro de 2001.

Interceptações

Somente no sábado 8 interceptações pelo sistema Escudo de Ferro neutralizou:
13h em direção a Ashkelon (Grad),
14h em direção de Nahal Oz (Qassam),
14h40 em direção de Saad (Qassam),
17h25 em direção de Nirim (Qassam),
18h40 em direção de Kissoufim (Qassam),
19h15 em direção de Erez (Qassam),
19h45 em direção de Nirim (Qassam),
19h50 em direção de Béersheva et Ofakim (Grad ).
De sexta à noite à sábado à noite 53 tiros terroristas da Faixa de Gaza (Grad,Qassam e obuses de morteirod) dirigidos a Israel.





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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CENTENÁRIO DE COMUNHÃO ENTRE AS NAÇÕES





Dentre tantas maravilhas realizadas por Deus em nossa festa do Centenário, destacamos a comunhão vivida por todos nossos irmãos, nas ruas, nas esquinas, nas praças, e em todos os lugares da cidade, resultado da ação direta do Espírito Santo sobre Belém.

A igreja-mãe foi abraçada e amada por milhares de irmãos visitantes, durante todo o período da festa. Dentre estes, cabe-nos destacar alguns dos nossos missionários transculturais que vieram a Belém para se unir a nós em comunhão, como o casal missionário Cláudio Castelo e Léa (e filhos), que percorreu mais de 16.000km de estradas, vindo do Equador, para celebrar com a igreja-mãe. O casal Márcio Peixeira e Luciane, com os filhos, que saiu de Moçambique, África.
 
Do Timor Leste, recebemos os casais Eliel e Luciana Pantoja, Rogério e Francisca Assunção, Carmenci Reis, e até o diretor da obra naquele país, Pastor Davi Sampaio.

Muitos irmãos de várias outras nações aqui chegaram para se alegrar por cem anos de fundação da Igreja-mãe. Por ações como essa, dentre outras geradas por Deus, a igreja marcha impoluta, unida e universal, com uma visão global, e sempre conduzida pelo Espírito Santo.

Apoiemos em orações e súplicas, amor e dádiva, todos nossos missionários que por aqui passaram, e agora retornam ao campo de trabalho, e todos os que, não estando presentes entre nós, prosseguem ligados em espírito, como afirmam as Sagradas Escrituras.

Fraternalmente em Cristo,
Pastor Kadmiel Pacífico da Costa
Secretário de Missões / AD Belém





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Escola Bíblica Dominical L08 3T 11




A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.



Lição 08 de 13, 21 de agosto de 2011
Tema – Igreja, Agente transformador da Sociedade
Texto Áureo – "E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores" (Me 2.17).
Verdade Prática – Jesus confiou-nos a missão de transformar a sociedade, na qual estamos inseridos, através do Evangelho.
Leitura Bíblica – Marcos 2.13-17; Atos 2.37-41
Marcos 2
13 - E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
14 – E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe:
Segue-me E, levantando-se, o seguiu.
15 – E aconteceu que, estando sen­tado à mesa em casa deste, tambem estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
16 – E  os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
17 – E Jesus, tendo ouvido isso, disse-­lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Atos 2
37 – Ouvindo eles isto, compungiram­-se em seus corações e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
38 – E  disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 – Porque  a promessa vos diz res­peito a vos, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
40 – E  com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo:
Salvai-vos desta geração perversa.
41 – De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.

INTRODUÇÃO
Jesus vivia de acordo com os cos­tumes e tradições da sociedade judai­ca. Ainda criança, foi levado, certa vez, por seus pais a Jerusalém por ocasião da páscoa. Quando adulto frequênta­va a sinagoga, pagava impostos e, sempre que convidado, participava de eventos sociais. Foi numa festa de casamento que realizou o seu primeiro milagre. Em seu estilo de vida simples e modesto, vivia como um homem do povo, embora fosse o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Foi em meio as pessoas que Ele transformou a sociedade e o mundo. Pregava, ensinava, curava os enfermos, libertava os oprimidos pelo demônio e compadecia-se dos que tinham fome. Ele cumpriu a sua missão de tal forma que ficou conhecido como o "amigo de pecadores" (Mt 11 .19).

Como Igreja de Deus, temos uma missão a cumprir junto a sociedade como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Nossa missão é transforma-­la através do poder do Evangelho de Cristo.

I.  A IGREJA E A SOCIEDADE
1. O que é uma sociedade? O dicionário Houassis define socie­dade como "agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração, cidadania e fraternização mútuas". Deus não criou o homem para que vivesse isolado. Por isso constituiu a família (Gn 1.28), a célula básica da sociedade e da nação. A partir da família de Adão e Eva, os seres humanos começaram a formar outros agrupamentos sociais mais complexos. Sem a família a sociedade é impossível!.
o Senhor Jesus, ao vir a este mun­do nasceu em uma família. Verdadeiro homem e Verdadeiro Deus, conviveu numa sociedade imperfeita e pecado­ra, a fim de transforma-Ia através das boas novas de salvação.

2. Jesus e a sociedade. Desde a infância, Jesus sabia como agir e interagir numa sociedade organiza­da (Lc 2.52). Ele era amorosamente amistoso (Lc 2.39-51). Relacionava-se inclusive com os desprezados e margi­nalizados. Sua pregação e ensino eram inclusivos: alcançava os leprosos, os oprimidos pelo Diabo, cego, coxos, etc (Mt 4.15-17; Lc 7.21,22).

Ao contrario dos escribas e fari­seus, Jesus não se importava de estar na companhia de publicanos e peca­dores (Mc 2.15,16). Antes, investiu seu tempo nas pessoas que realmente dEle precisavam e desejavam ouvir a sua mensagem, pois segundo afirmou "não necessitam de medico os sãos, mas sim, os doentes" (Mt 9.12b). Siga­mos o exemplo do nosso Mestre!

3. A Igreja na sociedade. A Igreja de Cristo é como um farol em meio a escuridão deste mundo, por isto seus membros devem ter uma conduta ilibada (Fp 2.15). Caso contrário, não terão a credibilidade necessária ao pregar a Palavra de Deus. A Igreja do Senhor não deve ser insensível diante dos sofrimentos e mazelas que infelicitam a sociedade. Nossa obrigação é estender as mãos aos necessitados (1 Jo 3.17).

Sabemos que algumas medidas tem de ser tomadas pelo poder público para que os sofrimentos sociais sejam minorados. Todavia, a igreja local pode e deve contribuir, realizando campa­nhas como, por exemplo, alfabetização de adultos, exames preventivos, socorro as vitimas de tragédias e catástrofes, etc. Contribuamos, pois, com ações que cooperem para melhorar a sociedade, demonstrando, na prática, o amor de Cristo e a eficácia completa do Evangelho (1 Tm 6.5).

II.  A IGREJA E A PROTEÇÃO SOCIAL
1. Através da oração. Um recurso eficaz e poderoso para abençoar e proteger a nação e a intercessão do povo de Deus. A Igreja é exortada a orar por todos os homens, indistintamente, bem como pelas au­toridades constituídas (l Tm 2.1-8), a fim de termos uma vida tranquila e sossegada (v.2). Clamemos a Deus em favor da nação, pois "a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5.16b).

2. Por intermédio dos con­selhos divinos. A Palavra de Deus revela que os reis tementes ao Senhor recebiam conselhos e orientações dos profetas (2 Cr 20.14-18; Is 37.1-7). Os mensageiros do Senhor exerciam uma função social muito importante: denunciavam as injustiças sociais e os pecados do povo e dos governantes Jr 2.12,13,19; 25.3-7; MI1.1-2.17).

Hoje há chefes de Estado que tambem procuram conselhos de pastores. Clamemos a Deus para que levante homens autênticos para que falem ousadamente a sua Palavra. Sim, homens irrepreensíveis, a fim de aconselharem e confrontarem os pecados da nação (Mc 6.17,18).

3. Por meio dos valores cristãos. Quem não gostaria de viver numa sociedade cujas políticas publicas fossem justas e equânimes? No Decálogo (Ex 20) e no Sermão da Montanha (Mt 5-7), encontramos os fundamentos para se edificar uma nação mais justa e igualitária. Se a sociedade pautar o seu modo de viver pelos princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras Sagradas, não mais assistiremos a sua degradação ética, moral e espiritual. Carecemos desesperadamente des­tes fundamentos. Tais princípios e valores vem rareando na família, na sociedade e no Estado. Que jamais venham a faltar na igreja. Tais princípios são atemporais e servem como um escudo a nação.

III.  A IGREJA E A ASSISTÊNCIA SOCIAL
1. A evangelização. Evange­lizando, a igreja muda o cenário da sociedade, na qual acha-se es­tabelecida. Cabe-nos igualmente minimizar o sofrimento alheio (1 Jo 3.18; Tg 2.14-18), manifestando o amor de Deus através de ações concretas. Dediquemo-nos, pois, a socorrer os enfermos, viciados em drogas, órfãos, viúvas e idosos desamparados. Em seu ministério, o Senhor Jesus ajudava a todos. Ele é o Servo de Jeová (Is 53.4; Lc 22.27; Fp 2.7). Paulo tambem muito se preocupava com os necessitados (l Co 11.1).

2. A ação social. Sem duvi­da, a evangelização e a suprema missão da Igreja de Cristo. Todavia, devemos conscientizar-nos de que a ação social tambem faz parte da tarefa que nos confiou o Senhor (Mt 28.19,20; Tg 1.26,27). Por acaso não agiam assim o Senhor Jesus e os apóstolos?

3. Restaurando a sociedade. A degradação dos valores familiares, as drogas, a criminalidade e outros sintomas igualmente maléficos evidenciam o caos em que vive a sociedade. Cabe a Igreja de Cristo, portanto, lutar contra tais coisas. Através da Palavra de Deus, conde­nemos a prostituição, a pedofilia, o aborto, a corrupção, etc. Não nos conformemos com a filosofia deste mundo (Rm 12.2), pois a Igreja do Senhor é "a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).

CONCLUSÃO
Como servos de Deus, somos agentes de sua graça salvadora para evangelizar, fazer missões e mostrar a todos, na prática, o nosso amor (GI 6.10). É tempo de oferecer a sociedade tanto o Pão que desceu do céu, Jesus Cristo, como o pão que brota da terra. o mesmo Senhor que ordenou: "Ide e pregai" tambem recomendou: "Dai-lhe vós de comer". Através da Bíblia Sagrada, influencie­mos e transformemos a sociedade, para que o nome de Cristo seja glorificado entre os homens.




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terça-feira, 16 de agosto de 2011

PAI, UM RETRATO DE DEUS PARA A FAMÍILA



Muitas vezes nós, filhos, temos a impressão de que nossos pais são insensíveis, durões e até mesmo, intransigentes. Talvez isso ocorra porque olhamos para eles e vemos aquela barba espessa ou fina, mas que arranha nosso rosto. Ou porque ao ecoar a voz grossa dos nossos pais, chegam a nos assustar. Ou porque as mãos grandes que eles tem, se comparadas com as nossas, nos espantam.

Essas são as nossas impressões, mas a verdade é que um pai sempre terá um coração alegre e sincero para brincar, amor e carinho para nos dar e, sobretudo, sempre estará atento e a posto para nos proteger de qualquer ameaça e risco. Isso se confirma ao lembrarmos-nos da missão singular de um pai quando, em apoio à mãe, enfrenta as caladas da noite para acalentar um filho que chora. Isso é ser pai! E isso está arraigado no coração de um pai.

Quando lemos no livro de Salmos que o salmista Davi dirá: “Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação” (Sl. 89.26), temos a convicção de que o Deus Pai planejou presentear a humanidade com algo que é próprio de sua deidade, que retrata o seu coração: o sentimento de zelo, de guarda e de salvação. E isso foi concedido a cada pai terreno. Contudo, como ser humano, o pai não é infalível. Por isso, tem fraquezas, limitações e enganos. Mas não deixa de ser pai!

Neste dia dos pais, nós, filhos, devemos reconhecer este excelente papel concedido por Deus a eles. Que possamos atender e reagir com alegria as instruções que eles nos transmitem. Afinal, um pai sempre dará os melhores conselhos e estará pronto para nos salvar, mesmo que estejamos dentro de uma tempestade ou de um incêndio de mentiras.

Um pai mostrará a verdade, mostrará as oportunidades que o mundo dá. Por essas e por outras tantas razões, cabe a nós, filhos, compreender o amor de Deus Pai em nos dar nossos queridos papais.

Todo dia, declare ao seu querido papai: “Você é um presente de Deus para mim”.

Feliz dia dos Pais!




Pr. Kadmiel Pacífico







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domingo, 14 de agosto de 2011

Escola Bíblica Dominical L07 3T 11


Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)



A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
       
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
       
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 07 de 13, 14 de agosto de 2011.

Tema – A Beleza do Serviço Cristão

Texto Áureo – “Ora, se eu, Senhor e Mestre os pés, vós deveis tambem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13.14).

Verdade Prática – A vida cristã só faz sentido neste mundo quando servimos a Deus e ao próximo em perfeito amor.

Leitura Bíblica – João 13.12-17; Atos 2.42-47
12 - Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
1 3 - Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou.
14 - Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis tambem lavar os pés uns aos outros.
1 5 - Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós tambem.
16 - Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
17 - Se sabeis essas coisas, bem aventurados sois se as fizerdes.
Atos 2
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
44 - Todos os que criam estavam jun­tos e tinham tudo em comum.
45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, se­gundo cada um tinha necessidade.
46 E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
47 - louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.

INTRODUÇÃO
É com amor altruísta e desinte­ressado que devemos servir ao Se­nhor Jesus e ao próximo. No Reino de Deus, o serviço só tem valor quando o amor divino está presente no coração daqueles que professam servir a Jesus (1 Co 13.3). Por conseguinte, servir ao próximo, como Jesus ensi­nou, equivale a servir a Deus.

Libertos da servidão do pecado, trabalhemos com alegria e ação de graças para o nosso Senhor e Rei (Mt 20.28). Auxiliemos ao nosso próximo como gostaríamos de ser auxiliados (Mc 12.31; Lc 10.25-37; 1 Jo 3.16). Esta e a mais perfeita lei do amor.

I.  AS CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO DE CRISTO
1. Amor. O amor, a disposição em servir a Deus e ao próximo, a abnegação e a diligência são marcas registradas do servo que realmente ama a Cristo. Ele está sempre dis­posto a apoiar e ajudar ao próximo, sem esperar nada em troca. Como Isaias - "Eis-me aqui" (Is 6.8) - e sua filosofia de vida. o servo fiel não tem preferência por tarefa, pois seu desejo é ajudar ao necessitado. Para o servo de Cristo não há tarefas boas ou ruins, pois o amor a Deus e ao próximo faz com que todos os obstáculos sejam transpostos (1 Jo 4.18).

2. Compromisso. Servir a Deus é um grande privilégio. Como servos do Altíssimo temos um com­promisso com Ele e com o próximo (Mc 12.30,31). Temos uma missão a cumprir. Devemos executá-la com excelência (Lc 9.62), pois o verdadei­ro servo procura sempre dar o seu melhor (Ef 6.5-9). Com zelo e cuidado o servo deve demonstrar o amor divino por intermédio de suas ações e palavras, exaltando sempre o nome do Senhor. o seu alvo e a sua meta são: "darei o melhor de mim".

3. Humildade. Aquele que serve ao Senhor não deve jamais vangloriar-se dos seus feitos, pois nossa capacidade e recursos vem de Deus (2 Co 3.5). Todo o sucesso na obra de Deus deve ser atribuído tao­ somente ao Todo-Poderoso (Fp 2.13). Reconhecer esta verdade ajuda-nos I a blindar a alma contra o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a hipocrisia e outras armadilhas do coração (Pv 4.23; Mt 15.19). Manter um caráter integra no exercício do serviço cristão tem de ser o nosso objetivo.

II.  O SERVIÇO CRISTÃO
1. Ordenado pelo Senhor. Jesus, nosso Mestre, deu-nos o inigualável exemplo de serviço (Mt 20.28). A Bíblia Sagrada faz alusão as palavras de Cristo sobre a honra que o Pai Celestial concedera aqueles que o servem: "Se alguem me serve, siga-me, e, onde eu estiver, ali estará tambem o meu servo. E, se alguem me servir, meu Pai o honra­rá" (Jo 12.26). Servir a Cristo requer um compromisso pessoal com Ele, guardando os seus ensinamentos, negando a nós mesmos e seguindo-o incondicionalmente (Mc 8.34).

2. Em relação a Deus. Tam­bem servimos ao Senhor mediante a nossa adoração. A palavra adoração, no grego, é um termo que designa ministério ou serviço; é o culto ao Supremo Criador (Lc 1.23; Hb 10.11; Jo 4.23,24). O termo tambem é usado para indicar o culto da Igreja Primitiva (At 2.42). Portanto, o culto cristão é celebração, é vida, é entre­ga, é serviço para, e a Deus.

3. Em relação ao próximo. O li­vro de Atos dos Apóstolos mostra que a Igreja Primitiva possuía um cuidado singular para com os necessitados (2.42-47). Ela estabeleceu, inclusive, um fundo social para ampará-los (2.45; 4.34,35). Este comportamento está consoante ao ensino de Cristo (Mc 12.31) e ao dos apóstolos: "Então, en­quanto temos tempo, façamos o bem a todos" (GI 6.10). Precisamos seguir o exemplo dos crentes da Igreja Primiti­va, promovendo o Evangelho e o alívio do sofrimento alheio (At 6.1-7).

III.  A MISSÃO DA IGREJA NESTE MUNDO
1. Proclamar a Palavra de Deus. A Igreja precisa, com urgência, levar o Evangelho de Cristo até aos confins da terra. Para cumprir plenamente a sua missão, ela deve utilizar-se de todos os meios dis­poníveis: Rádio, jornais, culto ao ar livre, campanhas evangelísticas, etc. A mídia, quando utilizada com eficiência, ética e sabedoria, tem um papel preponderante na proclamação da mensagem cristã.

2. Viver em comunhão. O amor e a comunhão entre os irmãos são a prova do fervoroso amor da Igreja ao Senhor. Onde há contendas e divisões, a igreja esfria-se em seu amor a Cristo e ao próximo. O amor e a comunhão são características que evidenciam o tipo de relação que tem de haver entre nós e o Senhor Jesus. Tais características servem de testemunho aos não crentes, pois demonstram, na prática, a mensagem que pregamos Jo 13.34,35; At 2.42,47; 2 Co 8.4; 1 Jo 1.7). A comunhão dos santos pode ser vista na experiência da conversão (l Jo 1.3), na participação da Ceia do Senhor (1 Co 10.16), nos sofrimentos alheios (Fp 3.10; Tg 5.16) e no relacionamento com nossos irmãos em Cris­to (Rm 12.18; Ef2.14; Hb 12.14).

3. Servir a Deus e ao próximo. Salvos em Cristo, temos a responsa­bilidade e o compromisso de servir a Deus e ao próximo (Mc 10.43; 2 Co 8.13,14; Hb 6.10). A dedicação do servo de Deus (gr. diakonia) para com o necessitado é uma expressão de fé e espiritualidade por expressar o amor de Deus (1 Jo 3.16). Não podemos es­quecer-nos de que a fé e a ação devem caminhar juntas. A Palavra de Deus assegura-nos que a "fé sem obras e morta" (Tg 2.7). Infelizmente, muitos confessam a Cristo como Salvador, mas não servem a Deus e nada fazem em favor do seu semelhante.

CONCLUSÃO
A pregação da Palavra de Deus, a comunhão e a prática do serviço formam o tripé da Missão Integral da Igreja. O homem é um ser integral. Portanto, o Evangelho de Cristo tam­bem é integral. Eis porque temos de pregar o Evangelho a toda criatura, amenizar o sofrimento do enfermo, matar a fome ao faminto e amparar aqueles que precisam de um ombro amigo. Quando os crentes colocam­-se a disposição de Deus para realizar a sua obra integralmente, a igreja local tambem cumpre, integral men­te, o serviço cristão (Mt 28.19,20; Gn 1.26,28).




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