sábado, 27 de agosto de 2011

Escola Bíblica Dominical L09 3T 11



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 09 de 13, 28 de agosto de 2011.

Tema – Preservando a Identidade da Igreja

Texto Áureo –Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Co 11.3).

Verdade Prática – Só existe um meio de a Igreja de Cristo preservar a sua identidade como a agência por Excelência do Reino de Deus: obedecer amorosa e incondicionalmente a Bíblia Sagrada.

Leitura Bíblica – Atos 20.25-32
25 – E, agora, na verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o Reino de Deus, não vereis mais o meu rosto.

26 – Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos;

27 – porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.

28 – Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apas­centardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.

29 – Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho.

30 – E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.

31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não ces­sei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós.

32- Agora, pois, irmãos, encomen­do-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, veremos como se preservar a Identidade da Igreja de Cristo. Você sabe o que é identidade? Segundo o Dicionário Caldas Aulete, é o "conjunto de características próprias de uma pessoa ou um grupo que possibilitam a sua identificação ou reconhecimento".

Muitos na atualidade, engana­dos pelo astuto Satanás, apartaram-­se da simplicidade do Evangelho, dando ouvido a doutrinas de homens e até de demônios. Vivemos tempos trabalhosos e difíceis, por isto preci­sam os vigiar, a fim de manter a nossa identidade como povo de Deus!

I.  O QUE É A IGREJA
1. Definição. No grego, o vocábulo igreja é ekklesia. o termo, literalmente, refere-se à reunião de um povo, assembleia ou igreja local (Mt 18.17; At 15.4). A "igreja é um organismo místico composto por todos os que, pela fé, aceitaram o sacrifício vicário de Cristo". Ao estabelecer a Igreja, Jesus tinha um propósito: levar os salvos a adora­rem a Deus, proclamando-o através do testemunho e da pregação do Evangelho.

2. As duas principais dimensões da Igreja. A Igreja não é uma mera organização, mas um organis­mo vivo. O Novo Testamento mostra que ela é divina e terrena. Vejamos:
a) Divina. O Mestre amado disse: "[ ... ] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16.18). Jesus Cristo é a pedra, isto é, o único e o pro­fundo alicerce da Igreja (1 Co 3.11). Portanto, a característica divina da Igreja está na pessoa de Jesus Cristo (Ef 2.20). Ele a fundou, edificou-a e conserva-a através do Espírito Santo para nossa consolação Jo 14.16; 15.26).

b) Terrena. O Corpo de Cristo e composto por judeus e gentios. An­tes do advento da Igreja, ambos os povos estavam separados. Todavia, mediante a cruz de Nosso Senhor, passaram a constituir uma só grei (Ef 2.14). Isto denota a diversidade étnica e cultural da Igreja, pois esta é formada por pessoas oriundas de todas as nacionalidades, culturas e etnias. É a assembleia universal dos santos.

3. Sua identidade. A Igreja, como instituição divina, tem o seu manual de regra e conduta: a Bíblia Sagrada - a Palavra de Deus. Portanto, tudo o que o Senhor quer daqueles que creem em Jesus Cristo e fazem parte da sua Igreja é:
a) Um amor devotado ao Pai: "Amaras o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mt 22.37b).

b) Amar ao próximo: "Amaras o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.39b).

A Igreja Primitiva procurava com reverencia e zelo cumprir este ensino de Jesus: "E perseveravam na doutri­na dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (At 2.42). Os crentes, alem de pregar o Evangelho de Jesus, acolhiam as pessoas com amor e compaixão. A Igreja de Cristo ama a Deus e ao próximo.

II.  APRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE DA IGREJA
1. Na pregação e no ensi­no do evangelho. A Igreja do Senhor tem uma missão a cumprir neste mundo: anunciar a Palavra de Deus, viver de acordo com os mandamentos de Jesus Cristo e ensinar a toda a criatura a Palavra de Deus (Mt 28.19). Como Igreja, temos responsabilidade com a educação dos crentes e não-crentes. Jesus dedicou grande parte do seu ministério ao ensino. Ele pregava e ensinava a fim de que vidas fossem transformadas. Na Igreja Primitiva, os crentes "perseveravam na dou­trina dos apóstolos", mas tambem "na comunhão, e no partir do pão" (At 2.42-44).

2. No amor cristão. Jesus ensi­nou aos seus seguidores que o amor evidencia a comunhão com Ele e com o Pai: "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.35). Somente através de Jesus Cristo o amor de Deus é derramado em nossos cora­ções, levando-nos a cumprir o con­selho do apostolo João de amarmos uns aos outros (1 Jo 3.23).

3. Na defesa da fé. Cada crente deve preservar a doutrina de Cristo, lutando contra as várias distorções e heresias que surgem a cada dia (2 Jo vv.9,1 0;1 Tm 6.3­5). A doutrina bíblica não pode ser modificada, substituída ou anulada por supostas revelações, visões e profecias (At 20.27-30; 1 Tm 6.20). Tudo tem de ser devidamente aferido pelas Sagradas Escrituras. Façamos a defesa dos fundamentos de nossa fé, sem arrogância ou dissimulação, mas sobretudo com amor, respeito e mansidão (1 Pe 3.15).

III  ALGUNS PERIGOS QUE AMEAÇAM A IGREJA
1. A perda e o esfriamento do amor. Muitos crentes, diante dos cuidados e seduções deste mundo, acabam perdendo o primei­ro amor (Ap 2.4). De que adianta ir aos cultos, conhecer as doutrinas bíblicas e evangelizar, se o amor por Cristo e por sua obra já não é mais o mesmo do inicio de nossa fé? Nosso amor por Jesus deve ser puro, sincero e ardente (Mt 15.8). Voltemos imediatamente ao pri­meiro amor.

2. A perda do temor a Deus.
Num mundo onde impera o relativis­mo moral e ético, corremos o perigo de perder o temor e a reverencia ao Altíssimo. Temer a Deus e honrá-lo como o Senhor de nossas vidas. Quando o homem perde o temor a Deus, acaba cometendo toda a sorte de iniquidades.

A violência que vitima a socieda­de é o resultado da falta de temor a Deus. Tema ao Senhor, pois a Bíblia Sagrada promete que há recom­pensas para aqueles que honram e amam ao Pai: proteção da morte (Pv 14.26,27), provisão (Sl 34.9) e uma vida longa (Pv 10.27).

3. A perda da humildade. Jesus é o nosso exemplo perfeito de humildade (Jo 13.1-20; Fp 2.5-8). O Mestre não buscava a gloria deste mundo. Se fosse preciso, ia para o deserto ou até para outra cidade, a fim de fugir da gloria passageira deste século (Mc 1.45).

Muitos são os que permitiram o orgulho tomar conta de seus cora­ções. Eles se esquecem de que tudo neste mundo é efêmero: riqueza, fama e poder. A mensagem é o estilo de vida de Jesus eram simples. Por conseguinte, quando o crente perde a simplicidade cristã torna-se orgulhoso e insuportável inclusive para o próprio Deus. Vigiemos para que jamais venhamos a perder a humildade, pois a "soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra" (Pv 29.23).

CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo deve preservar o amor, a simplicidade e o temor a Deus a fim de que o mundo conheça a Cristo através do nosso testemu­nho. Conservemos a sã doutrina, pois o inimigo tenta macular a Noi­va de Cristo mediante as heresias, modismos e costumes mundanos. Sigamos o conselho de Paulo a Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvaras, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Tm 4.16).


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