Por: (Pr
Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da
Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a
Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais
uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a
reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo
indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011.
Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 07 de 13, 14 de agosto
de 2011.
Tema – A Beleza do Serviço
Cristão
Texto Áureo – “Ora, se eu,
Senhor e Mestre os pés, vós deveis tambem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13.14).
Verdade Prática – A vida
cristã só faz sentido neste mundo quando servimos a Deus e ao próximo em
perfeito amor.
Leitura Bíblica – João
13.12-17; Atos 2.42-47
12 - Depois
que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa,
disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
1 3 - Vós me chamais Mestre e Senhor
e dizeis
bem, porque eu o sou.
14 - Ora,
se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis
tambem lavar os pés uns aos outros.
1 5 - Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós tambem.
16 - Na verdade, na verdade vos
digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que
aquele que o enviou.
17 - Se sabeis essas coisas, bem aventurados sois se as fizerdes.
Atos 2
42 - E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
43 - Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais
se faziam pelos apóstolos.
44 - Todos os que
criam estavam juntos e tinham
tudo em comum.
45 - Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo
cada um tinha necessidade.
46 – E, perseverando unânimes todos os dias
no templo e partindo
o pão
em casa, comiam juntos com alegria e singeleza
de coração,
47 - louvando
a Deus e caindo na
graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar.
INTRODUÇÃO
É com amor altruísta e desinteressado
que devemos servir ao Senhor Jesus e ao próximo. No Reino de Deus, o serviço só tem valor quando o amor divino está presente no coração daqueles
que professam servir a Jesus (1 Co 13.3). Por conseguinte, servir ao próximo,
como Jesus ensinou, equivale a servir a Deus.
Libertos
da servidão do pecado, trabalhemos com alegria e ação de graças para o nosso Senhor e Rei (Mt 20.28). Auxiliemos ao nosso próximo
como gostaríamos de ser auxiliados (Mc 12.31; Lc 10.25-37; 1 Jo 3.16). Esta e a
mais perfeita lei do amor.
I. AS CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO DE CRISTO
1. Amor. O amor, a disposição em servir a
Deus e ao próximo, a abnegação e a diligência são marcas registradas do servo
que realmente ama a Cristo. Ele está sempre disposto a apoiar e ajudar ao próximo,
sem esperar nada em troca. Como Isaias - "Eis-me aqui" (Is 6.8) - e
sua filosofia de vida. o servo fiel não tem preferência por tarefa, pois seu
desejo é ajudar ao necessitado. Para o servo de Cristo não há tarefas
boas ou ruins, pois o amor a Deus e ao próximo faz com
que todos os obstáculos sejam transpostos (1 Jo 4.18).
2. Compromisso. Servir a Deus é um grande privilégio.
Como servos do Altíssimo temos um compromisso com Ele e com o próximo (Mc 12.30,31). Temos uma missão a cumprir.
Devemos executá-la com excelência (Lc 9.62), pois o verdadeiro servo procura sempre dar o seu melhor (Ef 6.5-9). Com zelo e cuidado o servo deve demonstrar o amor divino por
intermédio de suas ações e palavras, exaltando sempre o nome do Senhor. o seu
alvo e a sua meta são: "darei o melhor de mim".
3. Humildade. Aquele que serve ao Senhor não deve jamais vangloriar-se
dos seus feitos, pois nossa capacidade e recursos vem de Deus (2 Co 3.5). Todo
o sucesso na obra de Deus deve ser atribuído
tao somente ao Todo-Poderoso (Fp 2.13). Reconhecer esta verdade ajuda-nos I a
blindar a alma contra o orgulho, a vaidade, o egoísmo, a hipocrisia e outras
armadilhas do coração (Pv 4.23; Mt 15.19). Manter um caráter integra no exercício
do serviço cristão tem de ser o nosso objetivo.
II. O SERVIÇO CRISTÃO
1. Ordenado pelo
Senhor. Jesus, nosso Mestre, deu-nos o inigualável exemplo de
serviço (Mt 20.28). A Bíblia Sagrada faz alusão as palavras de Cristo sobre a
honra que o Pai Celestial concedera aqueles que
o servem: "Se alguem me serve, siga-me, e, onde eu estiver, ali estará
tambem o meu servo. E, se alguem me servir, meu Pai o honrará" (Jo 12.26).
Servir a Cristo requer um compromisso pessoal com Ele, guardando os seus
ensinamentos, negando a nós mesmos e seguindo-o incondicionalmente (Mc 8.34).
2. Em relação a Deus. Tambem servimos ao Senhor mediante a nossa adoração. A
palavra adoração, no grego, é um termo que designa ministério ou serviço; é o
culto ao Supremo Criador (Lc 1.23; Hb 10.11; Jo 4.23,24). O termo tambem é
usado para indicar o culto da Igreja Primitiva (At 2.42). Portanto, o culto cristão
é celebração, é vida, é entrega, é serviço para, e a Deus.
3. Em relação ao próximo. O livro de Atos dos Apóstolos mostra
que a Igreja Primitiva possuía um cuidado singular para com os necessitados
(2.42-47). Ela estabeleceu, inclusive, um fundo social para ampará-los (2.45;
4.34,35). Este comportamento está consoante ao ensino de Cristo (Mc 12.31) e ao
dos apóstolos: "Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos"
(GI 6.10). Precisamos seguir o exemplo dos crentes da Igreja Primitiva,
promovendo o Evangelho e o alívio do sofrimento alheio (At 6.1-7).
III. A MISSÃO DA IGREJA NESTE MUNDO
1. Proclamar a
Palavra de Deus. A Igreja precisa, com urgência, levar o Evangelho de
Cristo até aos confins da terra. Para cumprir plenamente a sua missão, ela deve
utilizar-se de todos os meios disponíveis: Rádio, jornais, culto ao ar livre,
campanhas evangelísticas, etc. A mídia, quando utilizada com eficiência, ética
e sabedoria, tem um papel preponderante na proclamação da mensagem cristã.
2. Viver em comunhão.
O amor e a comunhão entre os irmãos são a prova do fervoroso amor da Igreja
ao Senhor. Onde há contendas e divisões, a igreja esfria-se em seu amor a
Cristo e ao próximo. O amor e a comunhão são características que evidenciam o
tipo de relação que tem de haver entre nós e o Senhor Jesus. Tais características
servem de testemunho aos não crentes, pois demonstram, na prática, a mensagem
que pregamos Jo 13.34,35; At 2.42,47; 2 Co 8.4; 1 Jo 1.7). A comunhão dos
santos pode ser vista na experiência da conversão (l Jo 1.3), na participação
da Ceia do Senhor (1 Co 10.16), nos sofrimentos alheios (Fp 3.10; Tg 5.16) e no
relacionamento com nossos
irmãos em Cristo (Rm 12.18; Ef2.14; Hb 12.14).
3. Servir a Deus e ao próximo. Salvos em Cristo, temos a responsabilidade
e o compromisso de servir a Deus e ao próximo (Mc 10.43; 2 Co 8.13,14; Hb
6.10). A dedicação do servo de Deus (gr. diakonia) para com o
necessitado é uma expressão de fé e espiritualidade por expressar o amor de
Deus (1 Jo 3.16). Não podemos esquecer-nos de que a fé e a ação devem caminhar
juntas. A Palavra de Deus assegura-nos que a "fé sem obras e morta"
(Tg 2.7). Infelizmente, muitos confessam a Cristo como Salvador, mas não servem
a Deus e nada fazem em favor do seu semelhante.
CONCLUSÃO
A pregação da Palavra de Deus, a comunhão
e a prática do serviço formam o tripé da Missão Integral da Igreja. O homem é
um ser integral. Portanto, o Evangelho de Cristo tambem é integral. Eis porque
temos de pregar o Evangelho a toda criatura, amenizar o sofrimento do enfermo,
matar a fome ao faminto e amparar aqueles que precisam de um ombro amigo.
Quando os crentes colocam-se a disposição de Deus para realizar a sua obra
integralmente, a igreja local tambem cumpre, integral mente, o serviço cristão
(Mt 28.19,20; Gn 1.26,28).
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