quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Escola Bíblica Dominical L08 3T 11




A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.



Lição 08 de 13, 21 de agosto de 2011
Tema – Igreja, Agente transformador da Sociedade
Texto Áureo – "E Jesus, tendo ouvido isso, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores" (Me 2.17).
Verdade Prática – Jesus confiou-nos a missão de transformar a sociedade, na qual estamos inseridos, através do Evangelho.
Leitura Bíblica – Marcos 2.13-17; Atos 2.37-41
Marcos 2
13 - E tornou a sair para o mar, e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava.
14 – E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega e disse-lhe:
Segue-me E, levantando-se, o seguiu.
15 – E aconteceu que, estando sen­tado à mesa em casa deste, tambem estavam sentados à mesa com Jesus e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores, porque eram muitos e o tinham seguido.
16 – E  os escribas e fariseus, vendo-o comer com os publicanos e pecadores, disseram aos seus discípulos: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores?
17 – E Jesus, tendo ouvido isso, disse-­lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Atos 2
37 – Ouvindo eles isto, compungiram­-se em seus corações e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
38 – E  disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39 – Porque  a promessa vos diz res­peito a vos, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.
40 – E  com muitas outras palavras isto testificava e os exortava, dizendo:
Salvai-vos desta geração perversa.
41 – De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.

INTRODUÇÃO
Jesus vivia de acordo com os cos­tumes e tradições da sociedade judai­ca. Ainda criança, foi levado, certa vez, por seus pais a Jerusalém por ocasião da páscoa. Quando adulto frequênta­va a sinagoga, pagava impostos e, sempre que convidado, participava de eventos sociais. Foi numa festa de casamento que realizou o seu primeiro milagre. Em seu estilo de vida simples e modesto, vivia como um homem do povo, embora fosse o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Foi em meio as pessoas que Ele transformou a sociedade e o mundo. Pregava, ensinava, curava os enfermos, libertava os oprimidos pelo demônio e compadecia-se dos que tinham fome. Ele cumpriu a sua missão de tal forma que ficou conhecido como o "amigo de pecadores" (Mt 11 .19).

Como Igreja de Deus, temos uma missão a cumprir junto a sociedade como sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14). Nossa missão é transforma-­la através do poder do Evangelho de Cristo.

I.  A IGREJA E A SOCIEDADE
1. O que é uma sociedade? O dicionário Houassis define socie­dade como "agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em colaboração, cidadania e fraternização mútuas". Deus não criou o homem para que vivesse isolado. Por isso constituiu a família (Gn 1.28), a célula básica da sociedade e da nação. A partir da família de Adão e Eva, os seres humanos começaram a formar outros agrupamentos sociais mais complexos. Sem a família a sociedade é impossível!.
o Senhor Jesus, ao vir a este mun­do nasceu em uma família. Verdadeiro homem e Verdadeiro Deus, conviveu numa sociedade imperfeita e pecado­ra, a fim de transforma-Ia através das boas novas de salvação.

2. Jesus e a sociedade. Desde a infância, Jesus sabia como agir e interagir numa sociedade organiza­da (Lc 2.52). Ele era amorosamente amistoso (Lc 2.39-51). Relacionava-se inclusive com os desprezados e margi­nalizados. Sua pregação e ensino eram inclusivos: alcançava os leprosos, os oprimidos pelo Diabo, cego, coxos, etc (Mt 4.15-17; Lc 7.21,22).

Ao contrario dos escribas e fari­seus, Jesus não se importava de estar na companhia de publicanos e peca­dores (Mc 2.15,16). Antes, investiu seu tempo nas pessoas que realmente dEle precisavam e desejavam ouvir a sua mensagem, pois segundo afirmou "não necessitam de medico os sãos, mas sim, os doentes" (Mt 9.12b). Siga­mos o exemplo do nosso Mestre!

3. A Igreja na sociedade. A Igreja de Cristo é como um farol em meio a escuridão deste mundo, por isto seus membros devem ter uma conduta ilibada (Fp 2.15). Caso contrário, não terão a credibilidade necessária ao pregar a Palavra de Deus. A Igreja do Senhor não deve ser insensível diante dos sofrimentos e mazelas que infelicitam a sociedade. Nossa obrigação é estender as mãos aos necessitados (1 Jo 3.17).

Sabemos que algumas medidas tem de ser tomadas pelo poder público para que os sofrimentos sociais sejam minorados. Todavia, a igreja local pode e deve contribuir, realizando campa­nhas como, por exemplo, alfabetização de adultos, exames preventivos, socorro as vitimas de tragédias e catástrofes, etc. Contribuamos, pois, com ações que cooperem para melhorar a sociedade, demonstrando, na prática, o amor de Cristo e a eficácia completa do Evangelho (1 Tm 6.5).

II.  A IGREJA E A PROTEÇÃO SOCIAL
1. Através da oração. Um recurso eficaz e poderoso para abençoar e proteger a nação e a intercessão do povo de Deus. A Igreja é exortada a orar por todos os homens, indistintamente, bem como pelas au­toridades constituídas (l Tm 2.1-8), a fim de termos uma vida tranquila e sossegada (v.2). Clamemos a Deus em favor da nação, pois "a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5.16b).

2. Por intermédio dos con­selhos divinos. A Palavra de Deus revela que os reis tementes ao Senhor recebiam conselhos e orientações dos profetas (2 Cr 20.14-18; Is 37.1-7). Os mensageiros do Senhor exerciam uma função social muito importante: denunciavam as injustiças sociais e os pecados do povo e dos governantes Jr 2.12,13,19; 25.3-7; MI1.1-2.17).

Hoje há chefes de Estado que tambem procuram conselhos de pastores. Clamemos a Deus para que levante homens autênticos para que falem ousadamente a sua Palavra. Sim, homens irrepreensíveis, a fim de aconselharem e confrontarem os pecados da nação (Mc 6.17,18).

3. Por meio dos valores cristãos. Quem não gostaria de viver numa sociedade cujas políticas publicas fossem justas e equânimes? No Decálogo (Ex 20) e no Sermão da Montanha (Mt 5-7), encontramos os fundamentos para se edificar uma nação mais justa e igualitária. Se a sociedade pautar o seu modo de viver pelos princípios estabelecidos por Deus nas Escrituras Sagradas, não mais assistiremos a sua degradação ética, moral e espiritual. Carecemos desesperadamente des­tes fundamentos. Tais princípios e valores vem rareando na família, na sociedade e no Estado. Que jamais venham a faltar na igreja. Tais princípios são atemporais e servem como um escudo a nação.

III.  A IGREJA E A ASSISTÊNCIA SOCIAL
1. A evangelização. Evange­lizando, a igreja muda o cenário da sociedade, na qual acha-se es­tabelecida. Cabe-nos igualmente minimizar o sofrimento alheio (1 Jo 3.18; Tg 2.14-18), manifestando o amor de Deus através de ações concretas. Dediquemo-nos, pois, a socorrer os enfermos, viciados em drogas, órfãos, viúvas e idosos desamparados. Em seu ministério, o Senhor Jesus ajudava a todos. Ele é o Servo de Jeová (Is 53.4; Lc 22.27; Fp 2.7). Paulo tambem muito se preocupava com os necessitados (l Co 11.1).

2. A ação social. Sem duvi­da, a evangelização e a suprema missão da Igreja de Cristo. Todavia, devemos conscientizar-nos de que a ação social tambem faz parte da tarefa que nos confiou o Senhor (Mt 28.19,20; Tg 1.26,27). Por acaso não agiam assim o Senhor Jesus e os apóstolos?

3. Restaurando a sociedade. A degradação dos valores familiares, as drogas, a criminalidade e outros sintomas igualmente maléficos evidenciam o caos em que vive a sociedade. Cabe a Igreja de Cristo, portanto, lutar contra tais coisas. Através da Palavra de Deus, conde­nemos a prostituição, a pedofilia, o aborto, a corrupção, etc. Não nos conformemos com a filosofia deste mundo (Rm 12.2), pois a Igreja do Senhor é "a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.15).

CONCLUSÃO
Como servos de Deus, somos agentes de sua graça salvadora para evangelizar, fazer missões e mostrar a todos, na prática, o nosso amor (GI 6.10). É tempo de oferecer a sociedade tanto o Pão que desceu do céu, Jesus Cristo, como o pão que brota da terra. o mesmo Senhor que ordenou: "Ide e pregai" tambem recomendou: "Dai-lhe vós de comer". Através da Bíblia Sagrada, influencie­mos e transformemos a sociedade, para que o nome de Cristo seja glorificado entre os homens.




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