sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escola Bíblica Dominical




A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 09 de 13,  30 de Maio de 2010

TEMA – ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA

TEXTO ÁUREO – “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14.7).

VERDADE PRÁTICA – O que confia em Deus jamais será subvertido pelo desespero; em meio às crises, botará a esperança.

HINOS SUGERIDOS – 300, 304, 352.

LEITURA BIBLICA – Jeremias 30.7·11
7 - Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porem, será salvo dela.

8 - Porque será naquele dia, diz o SEENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos,

9 - mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.

10 - Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tomará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.

11 - Porque eu sou contigo, diz o SEENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente.

INTRODUÇÃO
A terra de Judá achava-se prestes a ser subvertida. Desta vez, não se limitariam os caldeus a levar os judaitas em cativeiro. Haveriam de destruir tudo; da mais singela cidade a imponente Jerusalém, tudo deitariam por terra. Até o Santo Templo, onde se achava a arca sagrada, pereceria. As tribulações dos filhos de Abraão não terminariam aí; seu futuro seria de apertos e estreitezas. No final dos tempos, seriam os judeus de tal forma provados, que o profeta chama este período de a "Angústia de Jacó".

Não obstante, Jeremias encontra forças para ter esperanças. Deus lhe mostra que, no porvir, olharia favoravelmente para Israel, transladando-o a sua terra, e restabelecendo-o como nação soberana.

Com o profeta Jeremias, aprenderemos hoje a crer contra a própria esperança (Rm 4.18). Aquele que confia em Deus, mesmo que a esperança venha a lhe morrer e seja ela sepultada, há de ressurgir em glória.

1.O QUE É A ESPERANÇA
A esperança é uma das virtudes cardeais da fé cristã (l Co 13.1 3). É conhecida também como virtude teologal. De tal forma é imprescindível que, sem ela, jamais lograríamos transpor os umbrais da eternidade.

1. Definição. A palavra esperança significa, entre outras coisas, a expectativa de se auferir algum bem ou beneficio futuro. No âmbito das Sagradas Escrituras, é a certeza do cumprimento das promessas que nos foram feitas por Deus (2 Co 1.20).

2. A esperança no livro de Jeremias. Embora conhecido como o profeta das lágrimas, devido aos seus muitos lamentos, pode Jeremias ser considerado também o profeta da esperança (Jr 14.8). Um dos momentos mais dramáticos de suas profecias dá-se quando ele, vislumbrando o mais longínquo porvir, mescla a esperança a da restauração futura de Israel com a angústia presente de Jacó.

II. A ANGÚSTIA DE JACÓ
No texto que hoje estudamos, Jeremias antecipa-nos uma grande e singular tribulação que se abaterá sobre Israel: "Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela" (Jr 30.7). Mas, o que vem a ser esta angústia?

1. A angústia de Jacó. É a tribulação que haverá de recair sobre Israel e também sobre os gentios, logo após o arrebatamento da Igreja. Será o momento mais difícil para a descendência de Abraão. Os profetas Ezequiel, Daniel, Zacarias e o próprio Cristo discorrem acerca desse acontecimento, que culminará com a conversão nacional do povo israelita.

2. Profecia de Ezequiel. Nos capítulos 38 e 39 de seu livro, o profeta fala sobre a invasão de Israel pelas tropas de Gogue e Magogue. Mas o Senhor dos Exércitos, conforme mostra claramente Ezequiel, intervirá em favor de seu povo, destruindo os exércitos que se houverem levantado contra a descendência de Abraão.

3. Profecia de Daniel. Em suas 70 semanas, prevê o profeta que o príncipe do povo que há de vir, firmará uma aliança com Israel por uma semana (Dn 9.27). Mas, na metade da semana, romperá a aliança, passando, a partir daí, a perseguir o povo judeu. Israel, porém, não será abandonado; o arcanjo Miguel levantar-se-á para lutar em favor do povo eleito (Dn 12.1).

4. Profecia de Zacarias. O profeta descreve que, no final dos tempos, exércitos de todas as partes ajuntar- se-ão para lutar contra Jerusalém. Mas no auge da luta, revelar-se-á o Senhor:

"E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul" (Zc 14.4). Será por essa época que todo o Israel reconhecerá o Senhor Jesus como o Messias prometido nas Escrituras (Zc 12.10).

Que ninguém se engane! As alianças que o Senhor Deus firmou com os patriarcas acham-se mais do que firmes. Israel não será esquecido nem abandonado por Deus. Ele jamais permitirá que o seu povo seja destruído (Rm 11.26).

III. O RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
Embora estivesse a testemunhar o pior momenta da história de Israel no Antigo Testamento, Jeremias sabia perfeitamente que o Senhor resgataria o seu povo: "Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize" (Jr 30.10).

Vejamos como esta profecia começou a ser cumprida:

1. A volta de Israel à sua terra. A nação de Israel começou a ser dispersa em 722 a.C., quando os assírios destruíram o Reino do Norte, levando cativas as dez tribos de Israel. Segundo se especula, as dez tribos perderam a sua identidade, misturando-se aos povos de sua dispersão. A profecia de Ezequiel, porém, diz o contrário: todas as tribos, inclusive a de Dã, voltarão à Terra de Promissões onde recuperarão sua formosa herança (Ez 48.1,2,32).

2. O restabelecimento do Estado de Israel. Quem diria que, três anos após o término da Segunda Guerra Mundial, estaria sendo proclamado o Estado de Israel? Deus fez o impossível acontecer. Mesmo com os seis milhões de judeus assassinados pela Alemanha de Hitler, Israel tornou-se realidade: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu a luz seus filhos" (Is 66.8).

No dia 14 de maio de 1948, era proclamado o Estado de Israel que, apesar de todas as oposições gentias, vem representando um eloquentíssimo e cabal testemunho do cuidado de Deus em relação ao seu povo.

3. A retomada de Jerusalém. Afirmou o Senhor Jesus em seu Sermão Profético: "E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24).

Podemos datar a inauguração do tempo dos gentios a partir de 586 a.C., ocasião em que os babilônios conquistaram e destruíram Jerusalém. No entanto, Deus começou a reverter tal situação em junho de 1967, quando os exércitos israelenses retomaram o lado oriental da Cidade Santa. Em 1980, o então primeiro-ministro Menachen Begin proclamou Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel.

Dias atribulados estão reservados a Jerusalém, mas o Senhor tem um firme compromisso com Sião, e jamais a desamparará.

CONCLUSÃO
Em todas aquelas dificuldades e tribulações, pôde Jeremias vislumbrar a esperança, mesmo crendo contra a esperança. De igual modo, acontece com cada um de nós individualmente: apesar das vicissitudes presentes, há um grande refrigério para todo aquele que ama e teme a Deus.

Deus é o que nos inspira a esperança mesmo onde não mais há esperança.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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segunda-feira, 24 de maio de 2010

MISSÕES EM BELÉM




Antes de ascender ao Céu, Jesus deu ordem aos discípulos:

"Permanecei na cidade". Ele se referia a descida do Espírito Santo ("a promessa do Pai"), dizendo em seguida o que isso significava: "até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49). A permanência em Jerusalém era "até que", mas não "depois de". Mas os discípulos gostaram tanto da experiência, que se instalaram em zonas de conforto, "até que" Jesus permitiu que uma grande perseguição se levantasse. Acossados, saíram por toda parte pregando a Palavra com grande poder.

Os pioneiros da Assembleia de Deus aprenderam bem essa lição. Tanto que, apenas dois anos após o início da Igreja-mãe, movidos pela ousadia da fé, enviaram o primeiro missionário a Portugal; assim como dezenas de missionários para todo o Brasil. Por isso, nossa Igreja cresceu tanto, aqui e lá fora, alcançando hoje 176 países.

Agora é tempo de voltarmos a nossa atenção outra vez para Belém "até que" um novo derramamento do Espírito seja consumado, como o Senhor tem prometido.

Participe conosco, ajude-nos a vencer o desafio de construção do Ginásio Centenário para vinte mil pessoas sentadas; ore e contribua. Quando o senhor derramar o Seu poder durante o Centenário, será o "até que" da nossa geração, o marco inicial de uma nova arrancada missionária de Belém para o mundo, "até que" Jesus venha.

Com amor e oração,




Samuel Câmara
        Pastor                                                ( Boletim semanal da Igreja)





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domingo, 23 de maio de 2010

O efeito da Justiça é a Paz


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Eu sempre me admiro com o fato do grande poder com o qual são investidos os juízes. E que grande responsabilidade isso encerra! O fato de os tribunais estarem abarrotados de processos mostra, antes de qualquer outra coisa, a confiança do povo em seus juízes e tribunais. Uma sociedade sem tribunais e juízes seria um regime de exceção e barbárie, uma completa derrota!
Lembro-me de que, no último dia 13, quinta-feira, estive participando da solenidade deposse de dois novos Desembargadores na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, quando a Dra. Gleide Pereira de Moura e o Dr. José Maria Teixeira do Rosário foram investidos da autoridade de Desembargadores. Ambos são tidos como exemplo de determinação e compromisso com suas funções.
Não os conhecendo bem, a respeito deles ouvi adjetivos como: diligentes, humildes, capazes, dedicados, atenciosos, fiéis aos princípios cristãos de justiça e equidade. Por isso são tão respeitados entre os que compõem o tripé da Justiça: Magistratura, Advogados e Ministério Público.
Louvei a Deus por nos ter dado homens e mulheres dispostos a “pagar o preço” de serem honestos e justos, mesmo quando essa é uma “moeda” de troca em desuso na sociedade. 
Tive a felicidade de saldar ex-Desembargadores, os quais ajudaram a moldar a história da nossa gente. Quantas de suas sentenças foram os vetores de justiça que trouxeram no seu bojo a paz social que hoje desfrutamos! Como diz a Bíblia: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Is 32.17). 
Como a vida é feita de encontros e desencontros, naquela ocasião fui surpreendido por Desembargadores que mencionaram a mim o falecimento da destacada funcionaria do Tribunal, nossa irmã em Cristo, Pérola Pacífico (“Perdemos uma Pérola” – disse um). Disseram terem ido ao seu velório no templo central da Assembleia de Deus, onde ela era membro ativa e onde sirvo como pastor.
Mas voltemos à grande responsabilidade de ser um juiz. O grande legislador Moisés, que lançou os fundamentos da nação israelita, teve seus dias de juiz. Ele passava longas horas julgando as causas do povo, desde cedo de manhã até tarde da noite. Vendo isso, Jetro, seu sogro, lembrou-lhe que isso poderia matá-lo e cansaria o povo; e deu-lhe uma grande lição de como partilhar sua liderança com outros homens capazes:
“Representa o povo perante Deus... Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo tempo” (Ex 18.13-24).
Salomão, rei de Israel, conhecido pela sua sabedoria, tão logo assumiu o reino enfrentou uma situação que exigia grande capacidade de julgamento. Trouxeram-lhe a causa de duas mulheres que lutavam pela guarda de uma criança. Como não houve acordo, mandou que partissem a criança ao meio e dessem uma parte para cada uma delas. Uma das mulheres (a verdadeira mãe) suplicou que o menino não fosse partido, mas dado à outra. Esta, ao contrário, exigia a partilha.
Então Salomão vaticinou: “Dai à primeira o menino vivo; não o mateis, porque esta é sua mãe”. Quando se ouviu a sentença que o rei havia proferido, “todos tiveram um profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça” (1 Rs 3.16-28).
O que há de comum nesses exemplos é que a tarefa de julgar é sagrada, pois, em última instância, é um “sacerdócio” que visa a decidir o futuro e a vida das pessoas. Julgar é de uma responsabilidade tal que ultrapassa as convenções sociais, até ao limite do princípio da autoridade, que emana do próprio Deus. Em suma, ao julgar, todo juiz faz o papel de “Deus”.
A própria Bíblia exorta todos à reflexão, numa mensagem direta aos que exercem a nobre missão de julgar:
"Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo" (Lv 19.15).
“Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos (Dt 16.19).
justiça exalta as nações” (Pv 14.34).
Oro para que o Senhor abençoe a todos os magistrados, a todos os dedicados servidores do Poder Judiciário, dando-lhes sabedoria e graça, para que a nossa sociedade tenha paz e segurança... para sempre!
Parabéns ao Tribunal de Justiça do Pará pela bela solenidade de posse dos novos Desembargadores!






quarta-feira, 19 de maio de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


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Lição 08 de 13, 23 de Maio de 2010

TEMA – O PODER DA VERDADEIRA PROFECIA

TEXTO ÁUREO – “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Is 8.20).

VERDADE PRÁTICA – Os dons espirituais não se destinam à autopromoção; são concedidos por Deus à Igreja, visando a edificação e a divulgação sobrenatural do Evangelho de Cristo.

HINOS SUGERIDOS – 71, 77, 252.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 28.5-12,16,1 7
5 - Então, falou Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta, aos olhos dos sacerdotes e aos olhos de todo o povo que estava na Casa do SENHOR.

6 - Disse, pois, Jeremias, o profeta: Amém! Que assim faça o SENHOR! Que o SENHOR confirme as tuas palavras que profetizaste e torne ele a trazer os utensílios da Casa do SENHOR e todos os do cativeiro da Babilônia a este lugar.

7 - Mas ouve, agora, esta palavra que eu falo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo:

8 - Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras e contra grandes reinos guerra, e mal, e peste.

9 -- O profeta que profetizar paz, somente quando se cumprir a palavra desse profeta e que será conhecido como aquele a quem o SENHOR, na verdade, enviou.

10 - Então, Hananias, o profeta, tomou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e o quebrou.

11 - E falou Hananias aos olhos de todo o povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Assim quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois de passados dois anos completos, de sobre o pescoço de todas as nações. E Jeremias, o profeta, se foi, tomando o seu caminho.

1 2 - Mas veio a palavra do SENHOR a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço do profeta Jeremias, dizendo:

16 - Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano, morreras, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR.

1 7 - E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.

INTRODUÇÃO
Quem já não se defrontou com um falso profeta? Inescrupulosos, arrogantes e com ares de santo, esses indivíduos jogam a igreja contra o seu pastor, induzem os obreiros a desinteligência e lançam os fieis à apostasia. Eles não vacilam em usurpar a glória que só é devida ao Senhor da glória.

Jeremias enfrentou grandes dificuldades por causa desses operários de Satanás. Patrocinados pelo estado e contando com a simpatia de boa parte da população, tinham eles como objetivo perverter os caminhos do Senhor, e desviar os filhos de Israel da verdade. O mesmo não ocorre em nossos dias?(2 Co 11.13; At 20.30,31). Hoje, conheceremos um desses falsos profetas: o arrogante, atrevido e insolente Hananias.

I. O QUE É O PROFETA
1. Definição. Profeta, segundo a Bíblia, é o homem que fala por Deus; é o porta-voz do Eterno. O vocábulo original do Novo Testamento, do qual veio a palavra portuguesa profeta, significa literalmente "aquele que fala em lugar de outrem".

2. A função do profeta. Era a função precípua do profeta proclamar os oráculos de Deus, a fim de reconduzir o povo à obediência da lei divina (Ez 33.7).

3. A prova de autenticidade do profeta. Não basta a profecia se cumprir para o profeta ser considerado autêntico (Dt 13.1-5). Isto porque, os enganadores, através de ardis e estratagemas, são capazes de desviar o rebanho de Cristo da verdade absoluta e inegociável do Calvário.

Como reconhecer o legítimo mensageiro de Deus? Se o profeta predisser alguma coisa, em nome do Senhor, e cumprir-se a sua profecia, não contrariando de forma alguma a Bíblia Sagrada, ele será de fato reconhecido como autêntico homem de Deus (Dt 21.22). É por isso que temos de julgar as profecias e discernir os espíritos (l Co 12.20; 14.29; l Jo 4.1).

II. O FALSO PROFETA HANANIAS ENTRA EM CENA
1. Quem era Hananias. A única coisa que se sabe deste tal Hananias é que era ele filho de Azur. Ele era do tipo que impressionava. Falava como profeta, tinha discurso de profeta e como profeta, vestia-se. Alias, era mais dramático que os profetas de Deus. Alem disso, só falava o que o povo queria ouvir. Vinha ele pregando a paz e determinando a prosperidade. Positivamente, tudo confirmava.

2. As palavras de Hananias. Foi no auge da crise de Judá que Hananias aparece para perturbar o povo e afrontar o profeta Jeremias. Este exortava Judá a arrepender-se de seus pecados, a curvar-se ante a vontade de Deus e a aceitar o jugo babilônico. "Politicamente correto", aquele induzia o povo a rebelião, dizendo-lhe que, dentro de dois anos, seriam os cativos repatriados e os tesouros do Santo Templo, devolvidos. Sua profecia jamais se cumpriu; no teste do verdadeiro profeta, estava reprovado (Dt 18.22).

Hananias falou o que o rei queria ouvir, profetizou o que o povo ansiava escutar e vaticinou o que todos almejavam acontecesse naquele momento.

Você, homem de Deus, não foi chamado para brincar de pregador; convocou-o o Senhor para atuar como pregoeiro da verdade, que e a Palavra de Deus. a seu único compromisso e com a verdade. Se não quiserem ouvi-lo, que o não ouçam. No entanto, todos haverão de saber que, em seu meio, esteve um autêntico pastor de almas e um legítimo proclamador da verdade divina (Ez 2.4,5).

3. O castigo de Hananias. Hananias em tudo parecia um profeta; a Palavra de Deus, porem, não estava com ele. E, por haver se insubordinando contra o Senhor, foi severamente punido: naquele mesmo ano, de conformidade com o que vaticinara Jeremias, morreu ingloriamente (Jr 28.15-17). Esse é o destino daquele que, sem temor nem tremor, brinca com o nome de Deus, zombando-lhe da santidade. Lembra-se daquela Jezabel que, em Tiatira, induzia os servos de Cristo ao pecado? (Ap 2.20). Ou de Balaão que ensinou Balaque a colocar tropeços diante dos filhos de Israel? (Ap 2.14).

Querido irmão, se você tem o dom profético, coloque-se a disposição de Deus. Deixe que Ele o use de acordo com a Sua vontade e direção. jamais queira abusar do que lhe não pertence. Seja humilde, reconhecendo sempre, em seu pastor, a autoridade máxima da igreja.

III. CUIDADO COM OS FALSOS PROFETAS
Alerta-nos o Senhor Jesus que, nos últimos dias, aparecerão muitos falsos profetas que, se possível, enganarão até mesmo os escolhidos (Mt 24.1 1). Por isso, os obreiros, mediante o Espírito Santo, devem manter-se alertas e vigilantes, a fim de que os lobos não lhes arrebatem as ovelhas. Eis alguns cuidados que haveremos de tomar.

1. A procedência do profeta. De onde vem o pregador, o avivalista, o conferencista e o pressuposto profeta? Busque saber se tem ele carta de recomendação; averigúe a validade dos documentos. Cuidados com os chamados clínicos pastorais que, sob o aparato da psicologia, se intrometem nas intimidades das ovelhas, induzindo muitos servos de Deus, homens e mulheres, à impureza. Precautele-se contra os que, de cidade em cidade, levantam vultosas somas. Não permita que o lobo espolie sua igreja. Mas não deixe de honrar os que, em espírito e verdade, pregam e ensinam a Palavra de Deus (1 Tm 5.17).

2. A qualidade da mensagem. O mensageiro fala a Palavra de Deus? Ou se acha em nosso meio para instilar o engano e a apostasia? Se vier com outra mensagem, ou evangelho, que seja considerado. anátema mesmo que tenha cara de anjo (GI 1.8).

3. A pretensão do profeta. A semelhança de Hananias, que não temeu enfrentar o homem de Deus, muitos são os profetas e profetisas que buscam dominar o pastor, o ministério e a igreja. Não aceite tais manobras! O cajado foi entregue a você, amado pastor, e não aos aventureiros que das ovelhas visam apenas a lã e a gordura.

INTRODUÇÃO
Cuidado com os falsos profetas! Estejamos alerta a fim de que não nos devorem o rebanho. Outrossim, não podemos desprezar as verdadeiras profecias (I Ts 5.20). Pois o Espírito Santo continua a falar através dos dons que distribui a Igreja. Equilíbrio e discernimento! Cada profecia deve ser considerada de acordo com as demandas e reivindicações da Bíblia. Nada, absolutamente nada, pode estar acima da Bíblia Sagrada - nossa única regra de fé e conduta.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.







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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Homenagem do Elevado Daniel Berg


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém


“Elevado Daniel Berg” é o nome do novo equipamento viário no cruzamento das Avenidas Julio Cesar e Pedro Álvares Cabral, a ser entregue à população no próximo domingo, às 9h, em seu ato inaugural. É uma justa homenagem a um servo de Deus que deu o melhor de seus dias para servir a essa cidade nas primeiras décadas do século passado.

Agradecemos à Câmara Municipal de Belém pela aprovação do Diploma Legal que homenageou Daniel Berg em nominar o “Elevado” com o seu antropônimo. Agradecemos a iniciativa do vereador Iran Moraes em propor tal comenda. Agradecemos ao Prefeito de Belém Duciomar Costa, que sancionou a Lei; assim como a Governadora do Pará Ana Julia Carepa, que acedeu gentilmente. Agradecemos a toda a população de Belém por tal preito de admiração a esse gigante da fé pentecostal. 

A gratidão de Belém à obra consumada por Daniel Berg em suas plagas, expressa nessa atitude solene, é uma virtude elogiável, muito mais quando a própria História oferece sobejos testemunhos dos desprendimentos desse homem de Deus em servir ao nosso povo.

Mas quem era Daniel Berg? O que o faz merecer tamanha honra?

DANIEL BERG nasceu em 19 de abril de 1884, na Suécia, na pequena cidade de Vargön (Ilha do Lobo). Quando contava 15 anos de idade, converteu-se a Cristo e foi batizado nas águas. Aos 18 anos, embarcou com destino aos Estados Unidos, em razão da grande depressão financeira que até então dominava a Suécia, a fim de tentar obter os meios de sobrevivência.

Após sete anos nos Estados Unidos, voltou para a Suécia a fim de rever seus familiares. Logo chegou ao seu conhecimento que um amigo seu recebera o batismo no Espírito Santo, algo novo para ele.  Procurando certificar-se dessa “nova” doutrina, Daniel Berg começou a estudar a Bíblia e buscou a Deus, no intuito de receber também “a promessa”. Sua oração foi respondida! Com o impacto da bênção, revestido do Poder do Alto, dedicou-se unicamente à causa do Senhor.

Mais tarde, Daniel Berg concluiu seus estudos teológicos no Instituto Bíblico, pois desejava ser um missionário. Nesse meio tempo, conheceu Gunnar Vingren e ambos passaram a buscar a Deus sobre os novos passos a serem dados. Assim, em 1910, através de uma profecia, Deus enviou Daniel Berg e Gunnar Vingren como missionários ao Pará.

Chegando a Belém no dia 19 de novembro de 1910, no navio Clement, os dois amigos encontraram muitas dificuldades, principalmente financeiras. Por esse motivo, Daniel Berg começou a trabalhar como fundidor especializado, investindo o que ganhava para dar suporte à obra: pagava a um professor de Língua Portuguesa para Gunnar Vingren, que o ensinava à noite; e também passou a adquirir literatura evangélica nos Estados Unidos para distribuição no serviço de evangelização que empreendeu.

Mais tarde, abandonou o trabalho de fundidor e passou a dedicar-se integralmente à obra do Senhor, ajudando milhares pessoas a receberem ajuda social, assim como cura divina e salvação. Tornou-se colportor, quando ia de casa em casa oferecendo Bíblias, numa época em que a Bíblia era lida unicamente nas missas, e em Latim. Desse modo, ele encheu Belém com a Palavra de Deus.

Seu vocabulário em Português era escasso, mas o Espírito Santo punha as palavras certas em sua boca, e ele gostava sempre de dizer: “Jesus Cristo salva, cura os enfermos e batiza com o Espírito Santo”.

 Daniel Berg casou-se com Sarah Berg e tiveram dois filhos: David e Deborah. Além de incansável cooperador na Assembleia de Deus em Belém, como apóstolo e evangelista, fundou várias igrejas em toda a extensão da Estrada de Ferro Belém-Bragança, que muitas vezes percorreu a pé. Abriu também trabalhos em Vitória (ES), Santos e São Paulo (SP), e cooperou ainda com a Igreja no Rio de Janeiro. Seu último campo ministerial foi na Igreja em Santo André (SP).

Quando esteve de volta ao Brasil, por ocasião dos cinquenta anos da Assembleia de Deus (Jubileu de Ouro), o Senhor deu-lhe o privilégio de ver “os frutos do penoso trabalho de sua alma”. Ele, humildemente, creditou toda a honra e glória a Jesus Cristo.

Se Daniel Berg ainda estivesse entre nós e lhe fosse conferida tal honra de ter um Elevado com o seu nome, certamente diria humildemente: “Elevado seja o nome precioso do Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele pertence a honra e a glória!”.










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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Escola Bíblica Dominical



A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 07 de 13, 16 de Maio de 2010

TEMA – O CUIDADO COM AS OVELHAS

TEXTO ÁUREO – "Eu sou o bom Pastor; e bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.11).

VERDADE PRÁTICA – Se não cuidarmos das ovelhas de Cristo, de acordo com o que nos prescreve o Sumo Pastor, como haveremos de comparecer perante ele?

HINOS SUGERIDOS – 127, 151, 432.

LEITURA BÍBLIA – Jeremias  23.1- 4; João 10.1- 5

Jeremias 23
1 - Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR.

2 - Portanto, assim diz o SENHOR, o Deus, de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR.

3, - E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão.

4 - E levantarei sobre elas pastores que as apascentem,e nunca mais

temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o SENHOR.

João 10
1 - Na verdade, na verdade , vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.

2 - Aquele, porem, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.

3 - A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome as suas ovelhas e as traz para fora.

4 - E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante de/as, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.

5 - Mas, de modo nenhum, seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.

INTRODUÇÃO
Pastor de ovelhas! Assim Davi comparou Deus no trato com o seu povo. De tal maneira ficou a imagem cristalizada na alma hebréia, que todos os seus guias passaram a ser vistos como pastores. O rei não era somente rei; era um pastor; sua obrigação: conduzir os israelitas ao regaço divino. Diz-se o mesmo do sacerdote e do profeta. Interceder e pastorear; e profetizar tem muito a ver com os ofícios de pastor confirme mostra-nos Jeremias e Ezequiel.

Infelizmente, foram os lideres de Israel esquecendo-se de suas responsabilidades. Estando já a nação fortalecida e desfrutando já de riquezas e abastanças, começaram os membros da família real e da casa sacerdotal a se portarem como meros soberanos e pontífices, menosprezando as necessidades do povo. Por isso, levanta o Senhor o profeta Jeremias, a fim de protestar contra o descaso com que os pastores de Israel e Judá tratavam suas ovelhas. Por haverem desprezado o redil que Deus lhes confiara, os hebreus estavam para ser desalojados de sua herança.

Que o Cristo de Deus nos ajude a cuidar de suas ovelhas. E que nenhuma se perca; cada pedacinho delas é precioso aos olhos do Senhor (Am 3.12).

I. O QUE É UM PASTOR
Nas Escrituras do Novo Testamento, o pastor é visto como o administrador do rebanho de Cristo (l Pe 5.1-8). Sua função é conduzir os santos ao Senhor Jesus, dispensando a estes os meios da graça.

1. Obrigações do pastor. A principal obrigação do pastor é apascentar e guardar cada uma das ovelhas que lhe confiou o Sumo Pastor. O ofício pastoral inclui duas coisas básicas: a oração intercessória e a ministrarão da Palavra de Deus (At 6.4).

Deve o pastor, por conseguinte, agir em relação às ovelhas tanto como sacerdote quanto como profeta. É sacerdote quando as apresenta a Deus em oração; e quando lhes fala a Palavra de Deus é profeta. Que os pastores jamais nos esqueçamos deste conselho de Bernard Ramm: "A tarefa fundamental de um pastor, na pregação, não é ser brilhante ou profundo, mas é ministrar a verdade de Deus".

II. OS PASTORES DE ISRAEL
No Antigo Testamento, pastores eram considerados os reis, os profetas e os sacerdotes. Assim também podemos considerar os patriarcas que, a semelhança de Abraão, tinham como missão guiar seus filhos na disciplina, a fim de que andassem como povo de Deus (Gn 18.19).

1. Os reis. O primeiro rei messiânico de Israel foi tirado de entre as ovelhas a fim de pastorear o seu povo (l Sm 16.1 1). Segue-se, pois, que o monarca israelita, para ser bem sucedido, haveria de ter uma alma de pastor. Na literatura profética, eram os reis vistos por Deus como os pastores de seu povo (Ez 34.5). Até um rei gentio foi designado por Deus para atuar como pastor dos filhos de Israel (Is 44.28).

2. Os sacerdotes. Também estes eram considerados pastores de Israel, principalmente os da casa de Arão, o sumo sacerdote de Deus (Is 61.6). A eles também os profetas dirigiram pesados reptos, pois, naquela crise, ao invés de pastorearem o rebanho de Deus, puseram-se a apascentar a si próprios (Jr 2.8). (Leia Ezequiel 34).

3. Os profetas. Não resta dúvida de que os verdadeiros profetas de Deus sempre atuaram como legítimos pastores de Israel. Alias, o profeta Amós foi vocacionado estando entre os pastores (Am 1.1).

Infelizmente, os ímpios reis hebreus, sabendo da grande influência dos profetas sobre o povo, resolveram criar uma classe do funcionalismo estatal, cuja função era justamente mentir. E, mentindo, combatiam eles os legítimos mensageiros de Deus. Haja vista o que acontecia, em Jerusalém no tempo de Jeremias. (Jr 2.8; 5.13; 26.8). E foram estes falsos profetas que,juntamente com seus patrões, levaram Judá a ruína.

Que isto jamais aconteça conosco! Fomos chamados para pastorear o rebanho, e a este devemos anunciar todo conselho de Deus (At 20.27). Ai de nós se fugirmos à nossa responsabilidade! Como haveremos de comparecer ante o tribunal de Cristo?

III. ISRAEL FOI DESTRUIDO POR LHE FALTAR VERDADEIROS PASTORES
Os pastores de Israel, ao invés de lhe anunciarem a Palavra de Deus, e conduzi-lo de conformidade com os preceitos divinos, desviaram-no com suas mentiras e falsidades.

Vinha o profeta de Deus e exortava o povo a emendar seus caminhos; caso contrário, haveria o Senhor de destruir Jerusalém, e levar o povo em cativeiro. Os reis, porém, acionavam os falsos profetas que lhes anunciava uma paz que não existia: "E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz" (Jr 8.11 ).

Lamentavelmente muitos púlpitos estão assim nos dias de hoje. Ao invés de se pregar a urgência de um avivamento e a necessidade de se ter uma vida santa diante de Deus, os falsos mestres e profetas apregoam uma paz que não é paz, uma prosperidade que nunca foi prosperidade. E o resultado não poderia ser mais desastroso para o povo de Deus.

À semelhança daqueles pastores de Israel, os mercenários estão a afugentar as ovelhas de Cristo e a dispersar o rebanho que nos confiou o Senhor  Jesus. Como será triste ouvir do Sumo Pastor este repto: ''Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o SENHOR!” (Jr 23.2).

Como pastores de Cristo, temos de conduzir o rebanho de acordo com as Sagradas Escrituras. É chegado o momenta de conscientizarmos o povo de Deus a buscar um poderoso avivamento para que não fiquemos envergonhados quando do arrebatamento da Igreja. Levemos também a Igreja a uma vida de santificação e de pureza, e que não saiamos por ai a apregoar uma paz que não é paz, e uma prosperidade que não passa de miséria.

IV. OS DEVERES DAS OVELHAS
Se os pastores têm deveres para com as ovelhas, as ovelhas de igual modo têm deveres e compromissos para com os seus pastores. Doutra forma, como os pastores poderiam conduzir o rebanho de Cristo? Vejamos o que devem fazer as ovelhas em relação aos seus pastores.

1. Honrar os pastores. "Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver" (Hb 13.7).

2. Obediência. "Obedecei aos vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (13.17).

3. Contribuição à Obra de Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (MI 3.10).

CONCLUSÃO
É chegado o momento de imitarmos o Sumo Pastor. No capítulo dez do Evangelho de João, fala o Senhor Jesus de seu ofício como o pastor enviado por Deus para tanger as ovelhas perdidas da Casa de Israel e as que se achavam em outros apriscos, para que haja um só rebanho - a Igreja.

Busquemos as almas perdidas. Reconduzamos ao aprisco as ovelhas desgarradas. Cuidemos das fracas e débeis. Afinal, um dia compareceremos diante do Sumo Pastor para prestar contas do rebanho que nos confiou Ele. Quanto às ovelhas, que honrem os seus pastores, devotando-lhes perfeito amor.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.