sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escola Bíblica Dominical




A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 09 de 13,  30 de Maio de 2010

TEMA – ESPERANDO CONTRA A ESPERANÇA

TEXTO ÁUREO – “Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos” (Jó 14.7).

VERDADE PRÁTICA – O que confia em Deus jamais será subvertido pelo desespero; em meio às crises, botará a esperança.

HINOS SUGERIDOS – 300, 304, 352.

LEITURA BIBLICA – Jeremias 30.7·11
7 - Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porem, será salvo dela.

8 - Porque será naquele dia, diz o SEENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos,

9 - mas servirão ao SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.

10 - Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tomará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.

11 - Porque eu sou contigo, diz o SEENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de todo, não te terei por inocente.

INTRODUÇÃO
A terra de Judá achava-se prestes a ser subvertida. Desta vez, não se limitariam os caldeus a levar os judaitas em cativeiro. Haveriam de destruir tudo; da mais singela cidade a imponente Jerusalém, tudo deitariam por terra. Até o Santo Templo, onde se achava a arca sagrada, pereceria. As tribulações dos filhos de Abraão não terminariam aí; seu futuro seria de apertos e estreitezas. No final dos tempos, seriam os judeus de tal forma provados, que o profeta chama este período de a "Angústia de Jacó".

Não obstante, Jeremias encontra forças para ter esperanças. Deus lhe mostra que, no porvir, olharia favoravelmente para Israel, transladando-o a sua terra, e restabelecendo-o como nação soberana.

Com o profeta Jeremias, aprenderemos hoje a crer contra a própria esperança (Rm 4.18). Aquele que confia em Deus, mesmo que a esperança venha a lhe morrer e seja ela sepultada, há de ressurgir em glória.

1.O QUE É A ESPERANÇA
A esperança é uma das virtudes cardeais da fé cristã (l Co 13.1 3). É conhecida também como virtude teologal. De tal forma é imprescindível que, sem ela, jamais lograríamos transpor os umbrais da eternidade.

1. Definição. A palavra esperança significa, entre outras coisas, a expectativa de se auferir algum bem ou beneficio futuro. No âmbito das Sagradas Escrituras, é a certeza do cumprimento das promessas que nos foram feitas por Deus (2 Co 1.20).

2. A esperança no livro de Jeremias. Embora conhecido como o profeta das lágrimas, devido aos seus muitos lamentos, pode Jeremias ser considerado também o profeta da esperança (Jr 14.8). Um dos momentos mais dramáticos de suas profecias dá-se quando ele, vislumbrando o mais longínquo porvir, mescla a esperança a da restauração futura de Israel com a angústia presente de Jacó.

II. A ANGÚSTIA DE JACÓ
No texto que hoje estudamos, Jeremias antecipa-nos uma grande e singular tribulação que se abaterá sobre Israel: "Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela" (Jr 30.7). Mas, o que vem a ser esta angústia?

1. A angústia de Jacó. É a tribulação que haverá de recair sobre Israel e também sobre os gentios, logo após o arrebatamento da Igreja. Será o momento mais difícil para a descendência de Abraão. Os profetas Ezequiel, Daniel, Zacarias e o próprio Cristo discorrem acerca desse acontecimento, que culminará com a conversão nacional do povo israelita.

2. Profecia de Ezequiel. Nos capítulos 38 e 39 de seu livro, o profeta fala sobre a invasão de Israel pelas tropas de Gogue e Magogue. Mas o Senhor dos Exércitos, conforme mostra claramente Ezequiel, intervirá em favor de seu povo, destruindo os exércitos que se houverem levantado contra a descendência de Abraão.

3. Profecia de Daniel. Em suas 70 semanas, prevê o profeta que o príncipe do povo que há de vir, firmará uma aliança com Israel por uma semana (Dn 9.27). Mas, na metade da semana, romperá a aliança, passando, a partir daí, a perseguir o povo judeu. Israel, porém, não será abandonado; o arcanjo Miguel levantar-se-á para lutar em favor do povo eleito (Dn 12.1).

4. Profecia de Zacarias. O profeta descreve que, no final dos tempos, exércitos de todas as partes ajuntar- se-ão para lutar contra Jerusalém. Mas no auge da luta, revelar-se-á o Senhor:

"E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul" (Zc 14.4). Será por essa época que todo o Israel reconhecerá o Senhor Jesus como o Messias prometido nas Escrituras (Zc 12.10).

Que ninguém se engane! As alianças que o Senhor Deus firmou com os patriarcas acham-se mais do que firmes. Israel não será esquecido nem abandonado por Deus. Ele jamais permitirá que o seu povo seja destruído (Rm 11.26).

III. O RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
Embora estivesse a testemunhar o pior momenta da história de Israel no Antigo Testamento, Jeremias sabia perfeitamente que o Senhor resgataria o seu povo: "Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize" (Jr 30.10).

Vejamos como esta profecia começou a ser cumprida:

1. A volta de Israel à sua terra. A nação de Israel começou a ser dispersa em 722 a.C., quando os assírios destruíram o Reino do Norte, levando cativas as dez tribos de Israel. Segundo se especula, as dez tribos perderam a sua identidade, misturando-se aos povos de sua dispersão. A profecia de Ezequiel, porém, diz o contrário: todas as tribos, inclusive a de Dã, voltarão à Terra de Promissões onde recuperarão sua formosa herança (Ez 48.1,2,32).

2. O restabelecimento do Estado de Israel. Quem diria que, três anos após o término da Segunda Guerra Mundial, estaria sendo proclamado o Estado de Israel? Deus fez o impossível acontecer. Mesmo com os seis milhões de judeus assassinados pela Alemanha de Hitler, Israel tornou-se realidade: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu a luz seus filhos" (Is 66.8).

No dia 14 de maio de 1948, era proclamado o Estado de Israel que, apesar de todas as oposições gentias, vem representando um eloquentíssimo e cabal testemunho do cuidado de Deus em relação ao seu povo.

3. A retomada de Jerusalém. Afirmou o Senhor Jesus em seu Sermão Profético: "E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24).

Podemos datar a inauguração do tempo dos gentios a partir de 586 a.C., ocasião em que os babilônios conquistaram e destruíram Jerusalém. No entanto, Deus começou a reverter tal situação em junho de 1967, quando os exércitos israelenses retomaram o lado oriental da Cidade Santa. Em 1980, o então primeiro-ministro Menachen Begin proclamou Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel.

Dias atribulados estão reservados a Jerusalém, mas o Senhor tem um firme compromisso com Sião, e jamais a desamparará.

CONCLUSÃO
Em todas aquelas dificuldades e tribulações, pôde Jeremias vislumbrar a esperança, mesmo crendo contra a esperança. De igual modo, acontece com cada um de nós individualmente: apesar das vicissitudes presentes, há um grande refrigério para todo aquele que ama e teme a Deus.

Deus é o que nos inspira a esperança mesmo onde não mais há esperança.


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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