A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é
fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a
divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares
desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil,
publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado
através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional,
utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar
esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no
Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil
acesso.
Lição 09 de
13, 30 de Maio de 2010
TEMA – ESPERANDO CONTRA A
ESPERANÇA
TEXTO ÁUREO – “Porque
há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda se renovará, e não
cessarão os seus renovos” (Jó 14.7).
VERDADE PRÁTICA – O que
confia em Deus jamais será subvertido pelo desespero; em meio às crises, botará
a esperança.
HINOS SUGERIDOS –
300, 304, 352.
LEITURA BIBLICA – Jeremias
30.7·11
7 - Ah! Porque aquele dia é tão grande,
que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porem, será
salvo dela.
8 - Porque será naquele dia, diz o
SEENHOR dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e
quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos,
9 - mas servirão ao SENHOR, seu Deus,
como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.
10 - Não temas, pois, tu, meu servo Jacó,
diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei das terras
de longe, e a tua descendência, da terra do seu cativeiro; e Jacó tomará, e
descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem o atemorize.
11 - Porque eu sou contigo, diz o
SEENHOR, para te salvar, porquanto darei fim a todas as nações entre as quais
te espalhei; a ti, porém, não darei fim, mas castigar-te-ei com medida e, de
todo, não te terei por inocente.
INTRODUÇÃO
A
terra de Judá achava-se prestes a ser subvertida. Desta vez, não se limitariam
os caldeus a levar os judaitas em cativeiro. Haveriam de destruir tudo; da mais
singela cidade a imponente Jerusalém, tudo deitariam por terra. Até o Santo
Templo, onde se achava a arca sagrada, pereceria. As tribulações dos filhos de Abraão
não terminariam aí; seu futuro seria de apertos e estreitezas. No final dos
tempos, seriam os judeus de tal forma provados, que o profeta chama este período
de a "Angústia de Jacó".
Não
obstante, Jeremias encontra forças para ter esperanças. Deus lhe mostra que, no
porvir, olharia favoravelmente para Israel, transladando-o a sua terra, e
restabelecendo-o como nação soberana.
Com o
profeta Jeremias, aprenderemos hoje a crer contra a própria esperança (Rm
4.18). Aquele que confia em Deus, mesmo que a esperança venha a lhe morrer e
seja ela sepultada, há de ressurgir em glória.
1.O
QUE É A ESPERANÇA
A esperança
é uma das virtudes cardeais da fé cristã (l Co 13.1 3). É conhecida também como
virtude teologal. De tal forma é imprescindível que, sem ela, jamais lograríamos
transpor os umbrais da eternidade.
1. Definição. A
palavra esperança significa, entre outras coisas, a expectativa de se auferir
algum bem ou beneficio futuro. No âmbito das Sagradas Escrituras, é a certeza
do cumprimento das promessas que nos foram feitas por Deus (2 Co 1.20).
2. A esperança no livro de Jeremias.
Embora conhecido como o profeta das lágrimas, devido aos seus muitos lamentos,
pode Jeremias ser considerado também o profeta da esperança (Jr 14.8). Um dos
momentos mais dramáticos de suas profecias dá-se quando ele, vislumbrando o
mais longínquo porvir, mescla a esperança a da restauração futura de Israel com
a angústia presente de Jacó.
II.
A ANGÚSTIA DE JACÓ
No
texto que hoje estudamos, Jeremias antecipa-nos uma grande e singular tribulação
que se abaterá sobre Israel: "Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não
houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo
dela" (Jr 30.7). Mas, o que vem a ser esta angústia?
1. A angústia de Jacó. É a
tribulação que haverá de recair sobre Israel e também sobre os gentios, logo após
o arrebatamento da Igreja. Será o momento mais difícil para a descendência de Abraão.
Os profetas Ezequiel, Daniel, Zacarias e o próprio Cristo discorrem acerca
desse acontecimento, que culminará com a conversão nacional do povo israelita.
2. Profecia de Ezequiel. Nos
capítulos 38 e 39 de seu livro, o profeta fala sobre a invasão de Israel pelas
tropas de Gogue e Magogue. Mas o Senhor dos Exércitos, conforme mostra claramente
Ezequiel, intervirá em favor de seu povo, destruindo os exércitos que se
houverem levantado contra a descendência de Abraão.
3. Profecia de Daniel. Em
suas 70 semanas, prevê o profeta que o príncipe do povo que há de vir, firmará
uma aliança com Israel por uma semana (Dn 9.27). Mas, na metade da semana,
romperá a aliança, passando, a partir daí, a perseguir o povo judeu. Israel,
porém, não será abandonado; o arcanjo Miguel levantar-se-á para lutar em favor
do povo eleito (Dn 12.1).
4. Profecia de Zacarias. O profeta
descreve que, no final dos tempos, exércitos de todas as partes ajuntar- se-ão
para lutar contra Jerusalém. Mas no auge da luta, revelar-se-á o Senhor:
"E,
naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte
de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio,
para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do
monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul" (Zc
14.4). Será por essa época que todo o Israel reconhecerá o Senhor Jesus como o
Messias prometido nas Escrituras (Zc 12.10).
Que ninguém
se engane! As alianças que o Senhor Deus firmou com os patriarcas acham-se mais
do que firmes. Israel não será esquecido nem abandonado por Deus. Ele jamais permitirá
que o seu povo seja destruído (Rm 11.26).
III.
O RESTABELECIMENTO DE ISRAEL
Embora
estivesse a testemunhar o pior momenta da história de Israel no Antigo
Testamento, Jeremias sabia perfeitamente que o Senhor resgataria o seu povo:
"Não temas, pois, tu, meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó
Israel; porque eis que te livrarei das terras de longe, e a tua descendência,
da terra do seu cativeiro; e Jacó tornará, e descansará, e ficará em sossego, e
não haverá quem o atemorize" (Jr 30.10).
Vejamos
como esta profecia começou a ser cumprida:
1. A volta de Israel à sua terra. A nação
de Israel começou a ser dispersa em 722 a.C., quando os assírios destruíram o
Reino do Norte, levando cativas as dez tribos de Israel. Segundo se especula,
as dez tribos perderam a sua identidade, misturando-se aos povos de sua dispersão.
A profecia de Ezequiel, porém, diz o contrário: todas as tribos, inclusive a de
Dã, voltarão à Terra de Promissões onde recuperarão sua formosa herança (Ez
48.1,2,32).
2. O restabelecimento do Estado de
Israel. Quem diria que, três anos após o término da Segunda
Guerra Mundial, estaria sendo proclamado o Estado de Israel? Deus fez o impossível
acontecer. Mesmo com os seis milhões de judeus assassinados pela Alemanha de
Hitler, Israel tornou-se realidade: "Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu
coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra em um só dia? Nasceria
uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu a luz seus
filhos" (Is 66.8).
No
dia 14 de maio de 1948, era proclamado o Estado de Israel que, apesar de todas
as oposições gentias, vem representando um eloquentíssimo e cabal testemunho do
cuidado de Deus em relação ao seu povo.
3. A retomada de Jerusalém. Afirmou
o Senhor Jesus em seu Sermão Profético: "E cairão a fio de espada e para
todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios,
até que os tempos dos gentios se completem" (Lc 21.24).
Podemos
datar a inauguração do tempo dos gentios a partir de 586 a.C., ocasião em que
os babilônios conquistaram e destruíram Jerusalém. No entanto, Deus começou a
reverter tal situação em junho de 1967, quando os exércitos israelenses retomaram
o lado oriental da Cidade Santa. Em 1980, o então primeiro-ministro Menachen
Begin proclamou Jerusalém como a capital una e indivisível de Israel.
Dias
atribulados estão reservados a Jerusalém, mas o Senhor tem um firme compromisso
com Sião, e jamais a desamparará.
CONCLUSÃO
Em
todas aquelas dificuldades e tribulações, pôde Jeremias vislumbrar a esperança,
mesmo crendo contra a esperança. De igual modo, acontece com cada um de nós
individualmente: apesar das vicissitudes presentes, há um grande refrigério
para todo aquele que ama e teme a Deus.
Deus
é o que nos inspira a esperança mesmo onde não mais há esperança.
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições
Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
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