sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Papa apresenta segunda encíclica de pontificado

O Papa apresentou a segunda encíclica de seu pontificado, "Spe salvi" ("Salvos pela esperança"), na qual oferece um horizonte de esperança à humanidade, e afirma que a vida não acaba no vazio, e que haverá um Juízo Final.




Bento XVI ressaltou no texto a doutrina sobre a existência do purgatório e do inferno, mas afirmou que se o Juízo Final for "pura justiça, poderia se tornar apenas um motivo de temor para os homens".




"A graça nos permite esperar e seguir cheios de confiança ao encontro com o Juiz", afirmou.




A encíclica, carta solene dirigida pelo Papa aos bispos e fiéis católicos do mundo, está dividida em oito partes e contém 77 páginas.




Os capítulos são: "A fé é esperança"; "O conceito de esperança baseado na fé do Novo Testamento e na Igreja primitiva"; "A vida eterna"; "É individualista a esperança cristã?"; "A transformação da fé-esperança cristã no tempo moderno"; "A verdadeira fisionomia da esperança cristã"; "Locais de aprendizagem e de exercício da esperança" e "Maria estrela da esperança".




Os "locais de aprendizagem e de exercício da esperança" são subdivididos em três partes: a oração; o agir e sofrer; e o Julgamento de Deus.




Sobre o Julgamento de Deus (juízo final), o Papa escreveu que a fé nesse julgamento é antes de tudo a esperança, e reitera que "existe ressurreição da carne, justiça e o fim do sofrimento".




"Deus é e cria justiça. Este é nosso consolo e nossa esperança. Mas sua justiça também está na graça", destacou o Papa.




Bento XVI afirmou que "no final, no banquete eterno os maus não se sentarão indistintamente na mesa junto às vítimas, como se nada tivesse acontecido".




O texto começa com a passagem da Carta do apóstolo Paulo aos romanos, que diz que "na esperança fomos salvos", e afirma que o que distingue os cristãos é que sabem que sua vida "não acaba no vazio".




"O Evangelho não é só uma comunicação de coisas que se podem saber, mas comporta fatos e muda a vida. Quem tem esperança vive de outra maneira, uma vida nova", escreveu o Pontífice.




O Papa afirmou que Jesus não trouxe ao mundo uma mensagem sócio-revolucionária como a de Espártaco, ou de "libertação política" como Barrabás, mas deu algo muito maior: o encontro com o Deus vivo, com uma esperança mais forte que o sofrimentos da escravidão e que por isso transforma de dentro a vida e o mundo.




O Pontífice acrescentou que Cristo torna o homem verdadeiramente livre, e que o ser humano não é escravo do universo, nem das leis e da casualidade da matéria.




"Não são os elementos do cosmos que comandam o mundo e o homem, mas é um Deus pessoal que governa as estrelas, ou seja, o universo. Somos livres porque o céu não está vazio, porque o Senhor do universo é Deus, que em Jesus se revelou como Amor", ressaltou.




Após discorrer pela história, o Papa afirmou que há dois períodos de "concretização política" da esperança: a Revolução Francesa, "que considerou a razão e a liberdade como estrela-guia a ser seguida no caminho da esperança", e o Marxismo.




Segundo o Papa, o "erro fundamental de Marx foi esquecer o homem e sua liberdade".




"Marx achou que uma vez solucionada a economia tudo seria resolvido. Seu erro foi o materialismo", afirmou o Pontífice, que acrescentou que o homem precisa de Deus, pois caso contrário fica sem esperança.




Na reflexão sobre o marxismo, o Papa reconheceu que "com precisão pontual, embora de modo unilateral e parcial, Marx descreveu a situação de seu tempo e, com grande capacidade analítica, ilustrou os caminhos para a revolução".




Perguntado se isso significa um "reconhecimento" do Papa em relação a Marx, o cardeal Georges Cottier - que juntamente com o jesuíta Albert Vanhoye foi o encarregado de apresentar o texto - afirmou que "é quase um elogio, que demonstra a grande importância" que o Pontífice dá ao movimento operário.




Bento XVI afirmou que o homem nunca pode ser redimido somente por fora, e que quem promete um mundo melhor que durará para sempre faz uma "falsa promessa".




Sobre isso, acrescentou que também se enganam os que acham que o conhecimento científico pode redimir o homem, já que isso só pode ser feito por Deus, "que redime por amor". A ciência, segundo o Papa, também pode destruir a humanidade e o mundo.




A "Spe Salvi" é a segunda encíclica do Papa, após "Deus caritas est" (Deus é amor), de 2006. O Pontífice começou a prepará-la na Páscoa e prosseguiu com os trabalhos durante o verão do hemisfério norte, afirmou hoje o porta-voz vaticano, Federico Lombardi, que ressaltou que o documento foi escrito pelo próprio Bento XVI.




Da Agência EFE


http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia
=20071130172919&assunto=205&onde=1

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O "SEU JESUS" TEM QUE MORRER!...

Quase nem um discípulo crê que encontrou o que encontrou em Jesus, e, assim, uns ficam tomados da Grande Alegria de quem achou a Pérola de Grande Valor [mas quase sempre crendo que é só para ele]; ou, então, acham que é bom demais para ser verdade, e, assim, transferem a Plenitude da Revelação de Deus para uma outra Dimensão, pois julgam como Naamã, o siro, que não poderia, sendo verdadeiro, ao mesmo tempo ser tão simples.







Assim surgem dois pólos: os que acham que é só pra eles, e que até escondem a revelação; ou os que julgam que não pode ser assim, tão simples, tão aberto, tão para todos, e, por tal razão põem-se a buscar “novas revelações”, posto que não podem crer que seja de fato simples e para todos.





Senhor, mostra-nos o Pai e isto no basta”, pedido de Felipe (Jo. 14), revela todas essas dimensões, entretanto, revela uma mais, que é a incapacidade humana de crer que no Evangelho não há mistério, não há nenhuma revelação “iso-terica”, mas sim eso-térica [a primeira é para apenas dentro, a segunda é para fora]; pois o Evangelho é para todos.






Desde sempre que os discípulos ficam surtados pelo paganismo essencial (ICo 12 –“... guiados pelos ídolos mudos...”), desejando sempre pertencer a um grupo superior, seja no poder, seja na representação, seja na autoridade, seja no que for...






Nenhum dos verdadeiros apóstolos acharam que tinham um novo mover ou revelação; ao contrário, todos eles julgavam-se herdeiros do Evangelho eterno, e, por isso, eles estavam no mundo para ser Fundamento da Verdade do Evangelho, e não alicerces mutantes do Evangelho.






Os “evangelhos dos 2º e 3º séculos”, como o de “Maria Madalena”, Tomé, etc.] — são o resultados dos grupos “cristãos gnósticos” [naquele tempo baseados no Egito, entre o Cairo de hoje e Alexandria; e que eram iso-téricos] de terem evangelhos diferentes dos quatro aceitos [e que são decorrência uns dos outros: Marcos é o esqueleto; Mateus é um acréscimo do que Marcos não disse aos judeus; Lucas é Marcos e Mateus ampliados em certas coisas, e visando levar a mesma história-mensagem para o mundo greco-romano; e João é um Evangelho-mensagem que inclui aquilo que coerentemente faltava no que os três evangelhos anteriores deixaram de fora.






Os “evangelhos isotéricos” de Nag Hamad



[http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0024200006] contam histórias que supostamente somente os “cristãos isotéricos] conheceriam, como por exemplo, que Madalena seria a Madre Superiora do Grupo Apostólico, e que com Jesus ela tinha uma relação especial, conjugal, e que, portanto, isto dava amparo a visão gnóstica de uma prática de vida na qual havia “um Jesus de acordo” com eles; ou seja: de acordo com seus próprios






Mas quando Jesus disse a Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai”, Ele acaba com tudo isto; e lançava a base para o Jesus-Jesus, o qual, por mais que seja visto por pessoas diferentes, sempre fará uma síntese sinóptica para os discípulos; assim como Marcos, Mateus e Lucas são coerentes entre si, apesar de serem fruto de observações distintas, e, o de João, mesmo sem história cronológica dedica, carrega o mesmo espírito, posto que fale da mesma pessoa.






Assim, leia os evangelhos, mas antes exorcize os “evangelhos isotericos de sua denominação” de seus pressupostos de interpretação, e, assim, vá à Bíblia, e o que lhe parecer ser como Jesus, não hesite em assumir, e o que não parecer com Ele, saiba: era apenas sombra daquilo que em Jesus teve seu cumprimento e interpretação definitiva.






Talvez esta seja minha maior ênfase aqui neste site. Mas não me custa repetir tantas vezes quantas sejam necessárias.




Nele, que quer ser apenas Um para cada um de nós,

Caio



quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sonda "Venus Express" traz novos dados sobre planeta gêmeo da Terra


Foto: EFE: Cientistas da Agência Espacial Européia (ESA, em inglês) apresentaram hoje os resultados da missão da...





Paris, 28 nov (EFE).- Cientistas da Agência Espacial Européia (ESA, em inglês) apresentaram hoje os resultados da missão da sonda "Venus Express", ainda em andamento, com imagens inéditas que dão pistas sobre as especificidades de Vênus, planeta considerado gêmeo da Terra.





Lançada ao espaço em novembro de 2005, a sonda européia partiu com uma missão: encontrar uma resposta para o fato de Vênus, tão parecido com a Terra em termos de massa e tamanho, ter evoluído de uma forma tão distinta, até se transformar em um planeta inóspito.





"Esta é a pergunta de um milhão de dólares", disse hoje Fred Taylor, um dos cientistas responsáveis pela "Venus Express", na sede da ESA, em Paris.





Os dados compilados pela sonda européia revelaram algumas pistas sobre a atmosfera e o clima de Vênus. A temperatura chega aos 450ºC em sua superfície e a pressão atmosférica é quase cem vezes superior à da Terra.





O planeta mais brilhante do Sistema Solar é coberto por uma camada atmosférica quente de quase 100 quilômetros de espessura - "uma pele planetária", algo que o diferencia da Terra.





Segundo o cientista Giuseppe Piccioni, Vênus convive com uma "variabilidade enorme": os ventos, por exemplo, podem passar de 200 km/h a 50 quilômetros de altitude para 400 km/h a 70 km de altitude.





Estes fatores vêm acompanhados por ventos solares que, somados à falta de campo magnético do planeta, provocam a "perda" de atmosfera.





"Vênus perde íons de oxigênio, hidrogênio e hélio, e definitivamente perde água", explicou Piccioni.





Tal perda é vista na superfície planetária, onde a água é inexistente: "Os oceanos desapareceram, só há três centímetros de água na atmosfera", disse o físico Stanislav Barabash.
Para justificar a eliminação das superfícies aquáticas, os cientistas da ESA apontam para a numerosa presença de hidrogênio pesado nas moléculas de água, 150 vezes superior a das moléculas terrestres.





Outra revelação proporcionada pela "Venus Express" é a confirmação da existência de relâmpagos. Para Barabash, trata-se de uma poderosa fonte de energia que, na Terra, altera a química da atmosfera e, portanto, também deve modificar a de Vênus.





"Estes são os primeiros resultados globais dados pela sonda européia, que está no apogeu de sua trajetória", comentou Dmitri Titov, coordenador científico desta missão da ESA, cujo orçamento é de quase 220 milhões de euros.





A ESA prevê apresentar nos próximos meses os resultados das análises químicas da atmosfera de Vênus, assim como uma cartografia técnica de sua superfície. EFE ap bba/dp

terça-feira, 27 de novembro de 2007

OU SOMOS FILHOS DA GRAÇA OU FILHOS DA IRA...

Texto do Rv Caio Fábio

na Íntegra

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. (Efésios 2: 1-3)



O que Paulo diz acima é extremamente elucidativo no que diz respeito a ensinar-nos de onde vem a “ira de Deus”.


Já tenho dito inúmeras vezes que a “ira de Deus” não é uma ação divina de esmagamento humano, mas a simples retirada do Espírito da Graça que a todos protege; a todos os que andam em verdade e no temor de Deus; mesmo que não conheçam o Evangelho como “informação”.


Paulo diz que a “ira” da qual nos tornamos um dia “filhos” — outrora — é fruto de já termos nascido mortos em delitos (pecados deliberados) e em pecados (tortuosidade essencial de cada um). Por isto ele diz que se trata de algo na nossa “natureza”.


A ordem histórico-psicológica dos fenômenos descritos por Paulo é “mortos em pecados e delitos” (ao invés de ser “em delitos e pecados”).


Digo isto porque a doença primal é o “pecado essencial”; e que se manifesta como inclinação, como pulsão, como vontade, e como pensamentos; e que produzem o pecado deliberado (delitos).


Ou seja: todos os delitos são gerados pelos elementos de qualidade essencial que nos habitam a “natureza” do ser-caído.



Assim, nós temos:




1. A natureza essencial; e suas inclinações e fomentações de volição animal e dos pensamentos, estimulados pelas nossas “inclinações”.



2. Os delitos, os quais são gerados por tais pulsões de natureza essencial.



Ora, a tais elementos, são agregados outros fatores e influencias; a saber:



1. O curso deste mundo – que é o acumulo de todas as nossas pulsões e volições caídas, e que formam a massa e o volume daquilo que nós chamamos de “Humanidade” ou de “mundo”, no sentido negativo.



2. O príncipe da potestade do ar, e que atua nos filhos da desobediência – alusão aos espíritos que trabalham contra a vida humana; e que são associados ao diabo ou satanás.
Portanto, temos nossa natureza (volição, inclinação, vontade, instinto animal) sob a influencia daquilo que coletivamente nós mesmos criamos (o mundo), e que existe alimentando os principados e potestades que exercem sobre nós a mesma qualidade de influencia que lhes servimos como natureza e inclinação nossos.


É nesse contexto que Paulo nos chama de “filhos da ira” em nosso estado essencial, sem a consciência do Evangelho; ou, quando entregues às nossas vontades, pensamentos e inclinações.
Assim, a “ira” que sobre nós está, de fato, não vem de fora de nós, mas de nossa própria natureza intrínseca.


Ou seja: a ira de Deus é o andar humano sem Deus!


Desse modo, tudo quanto as Escrituras designam como juízo divino nada mais é que a volta daquilo que os humanos produzem em seu próprio caminho...


A natureza inclinada à morte, é filha de um andar sem entendimento de Deus, e que se entrega às suas próprias vontades, desejos e inclinações, os quais geram os pensamentos que haverão de se transformar em comportamento objetivo, moldando um mundo que alimenta os poderes espirituais que se servem da própria produção humana, e que recaem outra vez sobre os próprios homens como fator de influencia poderosa.


Ou seja: tais poderes “atuam” sobre os humanos; individual e coletivamente.
Andar sem este entendimento é caminhar no caminho da ira!


Ira...; porque o andar sem a consciência do amor de Deus e sem a determinação da vida em fé no que como Graça já nos foi feito, é aquilo que nos põe no chão da calamidade interior.


Assim, paradoxalmente, a “ira de Deus” nada mais que a maldade humana voltando-se sobre ele próprio.


A cura para tal mal é o perdão de Deus!


E isto é que é chocante para a maioria das pessoas. Sim! Porque sempre se pensa que é a moral ou o comportamentalismo os poderes que podem curar o homem — sendo que Paulo diz que tais coisas têm aparência de sabedoria, mas não possuem nenhum valor contra a sensualidade.
Assim, Paulo continua:



Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou; e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos; e, juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.



Desse modo, ainda que pudesse escrever um tratado sobre assunto tão vasto e de aplicações tão profundas e abrangentes, quero, todavia, apenas estimular você a tomar posse pela fé de todo o bem que da Graça nos vem; e, pelo qual, deixamos de viver sob a culpa que emula os instintos mais animais de nosso ser.



Se, todavia, crermos, a fé nos põe perdoados no caminho da Graça; que é a exata contraposição ao caminho da ira.



Existir como “filho da ira” é viver sem a consciência do perdão de Deus e de Sua Graça para conosco!



Ou o que sobra para a alma humana sem a consciência do amor de Deus?



Ora, sobra apenas a culpa essencial que estimula a pessoa a existir somente em função da busca de algum significado para a vida, o que, frequentemente a coloca exatamente na vereda das pulsões e em obediência aos estímulos que nela brotam consciente ou inconscientemente.



É a falta dessa consciência que alimenta o poder de toda forma de sacerdotalismo entre os humanos — seja religioso, seja moral, seja psicológico, etc.



Também todas as nossas neuroses e paranóias nascem desse chão no fundo do ser. Sim! Desse chão sem amor e perdão!



Pense nisto!





Nele, que fez por nós todas as coisas,





Caio

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Campanha alerta para o câncer de pulmão

Clarissa Borges, do A Tarde On Line


A distribuição e plantação de mudas no Jardim de Alah, em Salvador, foi a ação escolhida para chamar a atenção da população para o câncer de pulmão, tipo mais comum e mais letal da doença em todo o mundo. A campanha Consciência Viva, promovida pela Associação Brasileira de Câncer (ABCâncer), incluiu ainda distribuição de material informativo sobre a doença e consulta gratuita a especialistas que ficaram de plantão para prestar esclarecimento das 6h Às 16h.


Informado sobre a campanha pelo Jornal A TARDE, o aposentado Oscar Cardoso, 69, dirigiu-se ao local para tirar uma dúvida: queria saber se os 30 anos de tabagismo, vício que abandonou há 20 anos, ainda o colocam no grupo de risco da doença, já que 80% dos casos diagnosticados estão entre fumantes, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o médico do Núcleo de Oncologia da Bahia, Almiro Queiroz, os malefícios do cigarro podem perdurar no organismo por até 10 anos, mas a melhor forma de desfazer a dúvida é fazer uma avaliação médica.

Realizada simultaneamente em mais cinco capitais - Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo – a campanha Consciência Viva distribuiu 2.700 mil mudas de plantas, simbolizando 10% do número de casos diagnosticados no Brasil em 2006: 27 mil. Em todo o planeta, cerca de 1,3 milhão de casos são identificados por ano. Destes, 1,1 milhão de casos resultam em morte. A Bahia é um dos estados com menor incidência: teve 790 novos casos em 2006, dos quais 300 foram diagnosticados na capital. Em São Paulo, o número chegou a 7.590, e no Rio Grande Do Sul, a 4.070.


Diagnóstico - Segundo o médico, a letalidade da doença se deve à demora dos pacientes para procurar um médico. A idade média de diagnóstico é de 68 anos para homens e 66 para mulheres. “Os sintomas são silenciosos, geralmente são os mesmos que os fumantes já têm, como tosse e cansaço”, explica. O médico alerta que fumantes com mais de 40 anos devem consultar o médico com freqüência e submeter-se a um raio x do tórax pelo menos duas vezes por ano, maneira mais fácil de diagnóstico.


Os principais sintomas da doença são tosse e rouquidão persistentes, dores no peito e nas costas, respiração curta, fadiga, excreção de sangue, inchaço no pescoço e na face, perda de apetite e de peso, redução da capacidade física e crises freqüentes de bronquite e pneumonia. Além do fumo, o câncer pode estar ligado a outras causas, como exposição a arbestos (minerais usados em algumas indústrias) ou gás radônio, poluição e outras doenças pulmonares.


Os especialistas fazem questão de lembrar que fumantes passivos (aqueles que convivem com fumantes) também estão expostos ao risco. Por isso, o abandono do vício e o aumento da qualidade de vida são as medidas mais eficazes de prevenção à doença. Quem já teve o câncer de pulmão uma vez também tem maior chance de desenvolver um segundo tumor.


Apesar de, no passado, ter sido uma doença que praticamente só afetava homens, o câncer de pulmão é cada vez mais freqüente entre as mulheres. A voluntária da ABCâncer, Líliane Jacob, chama a atenção para um dado. No Brasil, onde a incidência da doença tem diminuído, aumentou em 0,2% entre as mulheres, em comparação com os homens afetados. “A doença diminui porque há uma diminuição do fumo, graças à conscientização da população, mas também há um crescimento da incidência no sexo feminino”, lembra.

do Site:

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=808941

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Papa nomeia cardeal o arcebispo de São Paulo, dom Odilio Scherer



Foto combo dos 23 novos cardeais que serão nomeados pelo papa Bento XVI, entre eles dom Odilio Scherer (o segundo à direita, na última linha)





CIDADE DO VATICANO (AFP) — Na segunda leva de promoções em seus dois anos e meio de pontificado, Bento XVI vai nomear, em cerimônia solene do Vaticano no próximo sábado, 23 novos cardeais, entre eles o arcebispo de São Paulo, dom Odilio Scherer.





Titular da arquidiocese de São Paulo desde março deste ano, dom Odilo, de 58 anos, teve como antecessores, neste posto, dom Paulo Evaristo Arns e dom Cláudio Hummes, ambos já nomeados cardeais.





Dom Odílio foi um dos religiosos responsáveis por acolher o Papa Bento XVI em maio deste ano, quando o chefe da Igreja Católico visitou São Paulo.





Segundo o Vaticano, este gaúcho de Cerro Largo é 'conhecido por sua inteligência e por ser bom administrador'e.





Descendente de imigrantes alemães da região do Sarre, próxima à Alemanha, o arcebispo de São Paulo é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Foi ordenado padre em 1976 no Paraná, onde foi criado. Assim como dom Cláudio, é considerado de linha moderada.





Por sete anos, entre 1994 e 2001, foi oficial da Congregação para os Bispos, órgão que analisa os postulantes à chefia das dioceses.





O anúncio dos novos 23 cardeais foi feito no final da audiência geral desta quarta-feira, quando Bento XVI confirmou a realização de um novo consistório - a assembléia de cardeais presidida pelo sumo pontífice - no dia 24 de novembro.





Com estas nomeações, o Colégio Cardinalício, passará a contar com 121 cardeais votantes em um eventual conclave, cerimônia fechada em que o futuro papa é escolhido. De acordo com a norma do direito canônico, deveriam existir 120 eleitores no colégio, mas como alguns dos atuais cardeais devem completar 80 anos nos próximos meses, perderão o direito ao voto.





Apenas os cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto no conclave. Segundo esta norma, dom Odílio terá direito a voto no próximo conclave.





Nesta nova nomeação, além de dom Odilo, outros 17 religiosos ainda não alcançaram esta idade. Atualmente, o Colégio Cardinalício conta com 181 membros, dentre os quais 77 são octogenários.





Entre os nomes da lista de novos cardeais anunciada por Bento XVI, estão Monsenhor Angelo Bagnasco, arcebispo de Gênova e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Monsenhor André Vingt-Trois, arcebispo de Paris, e o Monsenhor Giovanni Lajolo, presidente de Estado da Cidade do Vaticano e ex-ministro do Exterior da Santa Sé.




do Site:


sábado, 17 de novembro de 2007

Colisões e explosões em série explicam supernova gigante


Super-estrela formada pela fusão de dezenas de outras pode ter explodido mais de uma vez
Carlos Orsi, do estadao.com.br





Nasa






Ilustração da explosão de 2006gy, a segunda mais luminosa já registradaSÃO PAULO - Uma seqüência de colisões, envolvendo de dez a 100 estrelas ao longo de milhões de anos, gerou um astro colossal que, ao explodir, liberou mais energia que o Sol gerará em toda sua existência. Em seu momento de intensidade máxima, a supernova 2006gy produziu mais luz que 10 bilhões de sóis.






Quando sua descoberta foi anunciada, no início deste ano, 2006gy foi descrito como um fenômeno surpreendente e inexplicado, talvez merecedor de uma categoria à parte - a de "hipernova". Nesta semana, dois artigos publicados na revista Nature tentam dar conta do que se passou, exatamente, a 240 milhões de anos-luz da Terra.






Um dos artigos, assinado pela equipe de Simon Portegies Zwart, da universidade de Amsterdã, teoriza sobre como formação da estrela gigante - com mais de 100 vezes a massa do Sol - que acabou por dar origem a 2006gy. O segundo, encabeçado por Simon Woolsey, da Universidade do Sul da Califórnia, sugere como uma explosão tão luminosa poderia ter ocorrido. Embora desenvolvidos de forma independente, os trabalhos não são contraditórios.






"Creio que meu modelo oferece uma explicação bem razoável para a progenitora da supernova, onde nós meio que abandonados a questão de como toda a energia acaba escapando. Stan Woosley fornece um modelo atraente de como a energia na supernova pode se traduzir em luz visível, rádio e raios-X", diz Portegies Zwart.






Por sua vez, Woosley diz que "os modelos são de certa forma complementares, mas o nosso não precisa, necessariamente, de uma progenitora criada por colisão".






Se ambos estiverem corretos, 2006gy é o resultado final de uma evolução de milhões de anos - "de um a quatro milhões", segundo Portegies Zwart - no qual parte das estrelas de um aglomerado sofre uma seqüência de colisões até que, de 10 mil a 100 mil anos antes da explosão da supernova, duas estrelas muito maiores que o Sol finalmente se fundem, criando as condições para a detonação final.






Quando a explosão finalmente acontece, de acordo com o modelo de Woolsey, ela se dá em etapas: na primeira, "do tipo mais ordinário", segundo o cientista, o astro expele seu envelope mais externo, que se expande até 100 vezes o raio da estrela. Sete anos mais tarde, a estrela volta a expelir uma camada do revestimento que ficou mais próximo do núcleo.






Essa segunda camada tem menos massa e mais energia que a anterior. Expande-se mais rapidamente, alcança o envelope original - e é essa colisão que produz o brilho fantástico observado da Terra: 2006gy foi o segundo fenômeno mais luminoso já registrado. O campeão, a supernova 2005ap, foi confirmado em outubro e ainda aguarda explicação.






"Como as camadas já estavam a um raio muito grande, de 100 vezes a distância entre a Terra e o Sol, a luz da colisão escapou com facilidade, e quase toda a energia cinética (de movimento) da colisão converteu-se em luz", diz Woolsey. "Uma quantia de luz semelhante à que o Sol irradiará em toda a sua existência de 10 bilhões de anos irradiou-se em uns poucos meses".






Se o modelo da formação da estrela em colisões num aglomerado estiver correto, Portegies Zwart prevê que, assim que a poeira da supernova assentar, novas observações do mesmo trecho do céu onde ela apareceu revelarão as estrelas restantes do grupo.






O artigo na Nature diz que o aglomerado deve estar visível "em cerca de um ano", mas o cientista reconhece que a escala de tempo é incerta - pode variar, segundo estimativas baseadas na taxa atual de perda de intensidade do brilho da explosão, de um a três anos.






Já o modelo de Woolsey abre a possibilidade - "mas não a certeza", diz o astrônomo - de a estrela que gerou a supernova sofrer ainda uma nova explosão ao longo da próxima década. "Ou ela pode virar um buraco negro e sumir", reconhece.






quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sonda japonesa faz imagens em alta definição da Terra

da Folha Onlineda France Presse, em Tóquio









Na Íntegra








A agência espacial japonesa (JAXA) anunciou nesta quarta-feira (14) que fez a primeira imagem em alta definição da Terra.








As imagens foram captadas pela sonda lunar lunar Selene (Selenological and Engineering Explorer, na sigla em inglês) --apelidada de Kaguya, em homenagem a uma princesa que vai à lua em um conto japonês.








Reuters











A Terra vista a partir da superfície lunar em imagem captada pela sonda Kaguya; é a primeira imagem em alta definição do planeta








As imagens captadas pela Kaguya, que entrou na órbita da Lua no início de outubro, mostram um brilhante globo azul com uma faixa branca na parte da Antártida. Também é possível identificar a faixa de terra da Austrália.








As imagens foram feitas de uma distância de 380 mil km da Terra e mostram o planeta surgindo a partir do horizonte lunar.








Esta é a maior investigação da Lua desde as missões realizadas pela Apollo 11, dos Estados Unidos, na década de 1960.








O objetivo da missão é coletar dados geológicos, topográficos e ambientais do satélite terrestre.
O Japão tem expandido suas operações no espaço e pretende enviar um astronauta para a Lua até 2020.









Fonte:



http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u345653.shtml

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Padre Júlio Lancelotti presta depoimento nesta segunda

Outras testemunhas do caso também serão ouvidas na 31ª Vara Criminal do Fórum.Nesse processo, o padre é vítima de extorsão.


Do G1, em São Paulo

O padre Júlio Lancellotti e outras testemunhas de acusação deverão prestar depoimento na Justiça na tarde desta segunda-feira (12). Eles serão ouvidos na 31ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. A audiência está prevista para começar por volta das 14h. Nesse processo, o padre é vítima de extorsão. Os réus são Anderson Marcos Batista, Conceição Eletério e mais dois homens. Todos estão presos cumprindo mandado de prisão preventiva determinado pela Justiça e foram ouvidos na semana passada pelo juiz Caio Farto Salles.



O caso corre sob sigilo e a imprensa não poderá acompanhar a audiência. No final, advogados e promotores devem falar com os repórteres fora da sala de audiência. O advogado dos suspeitos, Nelson Bernardo da Costa, disse que entrou com pedido de revogação da prisão de seus quatro clientes. Para Costa, a extorsão não está caracterizada e não há provas de que o padre tenha sido forçado a dar dinheiro ao grupo em troca de alguma coisa.
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Saiba mais
» Acusações não podem provocar ‘guerra religiosa’, diz padre Júlio
» ‘Ninguém é culpado por antecipação’, diz Sobel em ato de apoio a padre Júlio
» Padre Júlio Lancellotti sofreu extorsão, conclui polícia
» Juiz decreta segredo em processo de extorsão contra padre Júlio
» Padre Júlio recebe apoio de amigos e reza com crianças
» Padre Júlio não se afastará da Igreja e do trabalho social, dizem amigos

Do Site:

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL177744-5605,00-PADRE+JULIO+LANCELOTTI+PRESTA+DEPOIMENTO+NESTA+SEGUNDA.html

domingo, 11 de novembro de 2007

Vaticano beatifica seu primeiro indígena na América do Sul







CHIMPAY, Argentina (AFP) — Ceferino Namuncurá se tornou, neste domingo, o primeiro indígena a ser beatificado na Argentina e na América do Sul, em uma cerimônia presidida pelo secretário do Vaticano, Tarcisio Bertone, em Chimpay, cidade natal do nativo mapuche, na Patagônia.





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Devotos carregam a imagem do índio Mapuche Ceferino Namuncura antes da cerimônia de beatificação em Chimpay, Argentina







"Ceferino é beato!", disse o secretário de Bento XVI, a uma multidão -de 120.000 pessoas, segundo a Polícia- que respondeu com uma salva de palmas emocionada, no santuário na província de Río Negro. O texto da beatificação foi lido em espanhol e mapuche.
Em seu Angelus deste domingo na Praça de São Pedro, Bento XVI pediu que Ceferino "interceda" pela Argentina.











Ceferino fez o milagre que decidiu sua beatificação com Valeria Herrera, de 31 anos, que hoje foi à capela do santuário em Río Negro.











Herrera soube que tinha câncer de útero no ano 2000 e, desesperada, lembrou da devoção de sua avó por Ceferino, a quem rezou para que pedisse a Deus por sua saúde.











"Precisas do milagre, então faça-o comigo porque sabes que tenho trabalhado entre os seus (com missionária católica na África) e quero continuar com isto. Me dê a mão, faça este milagre comigo", pediu Herrera a Caferino.











Dois dias depois, os médicos constataram atônitos que o tumor havia desaparecido.
O milagre foi decisivo para que o Papa firmasse, em julho passado, o decreto de beatificação de Ceferino.











Para a cerimônia de hoje, quando são esperadas 100.000 pessoas, foi montado um gigantesco palco que será ocupado por Bertone, o cardeal primaz da Argentina, Jorge Bergoglio, e cerca de 50 bispos da América Latina.











Ceferino nasceu em 26 de agosto de 1886, filho do cacique Manuel Namuncurá, herdeiro do cacique Calfucurá.











Calfucurá foi um legendário chefe mapuche que liderou uma longa resistência contra os colonizadores da Patagônia.











Durante uma sangrenta campanha militar - qualificada de genocídio pelos historiadores - foram aniquilados ou expulsos de suas terras milhares de mapuches, tehuelches e ranqueles, que até então dominavam a Patagônia.











Aos 11 anos, Caferino pediu para ir estudar em Buenos Aires e entrou para um colégio da comunidade dos Salesianos, onde aprendeu espanhol e se adaptou a vida dos "brancos", mas sem renegar suas origens.











Ceferino, que queria ser padre, viajou ao Vaticano e conheceu o Papa Pio X, antes de morrer em 1905 de tuberculose.












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Devotos carregam a imagem do índio Mapuche Ceferino Namuncura antes da cerimônia de beatificação em Chimpay, Argentina




Os restos de Ceferino foram repatriados em 1924 e se encontram no santuário de María Auxiliadora, em Fortín Mercedes, na província de Buenos Aires.













Do Site: http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8961019322982799871




sábado, 10 de novembro de 2007

O EMBUSTE CHAMADO ECUMENISMO

Pr. José Barbosa de Sena Neto
pastorbarbosaneto@yahoo.com.br



O que de agora em diante iremos dizer ou afirmar, não tem nenhum intuito de ferir a quem quer que seja, muito menos aos sacerdotes católicos sinceros, muitos dos quais são meus amigos particulares, de freqüentarem a minha própria casa, e a todos lhes falo abertamente, sem receio ou medo, do grande amor de deus em Cristo Jesus, aos quais deposito o mais alto respeito, carinho e cordialidade, mas meu intuito inegociável é o de alertar a todos quantos me lêem, sobre os erros abomináveis dessa Igreja de Roma que, ao longo de 16/17 séculos vem mentindo e dizendo ser “a única Igreja verdadeira, fora da qual não há salvação”.



Desejamos que os católicos sinceros e honestos saibam que nenhuma igreja salva. Nenhuma religião salva. Quem salva é Jesus Cristo, pois foi Ele quem deu Sua preciosa vida e o Seu sangue imaculado para salvar a todos os que O reconhecem como “o grande Deus e Salvador” (Tt. 2.13) e aceitem o Seu sacrifício na cruz e, crendo em Sua ressurreição gloriosa, arrependam-se de seus pecados, mudam de vida pelo milagre do novo nascimento e se ajoelham confiadamente a Seus pés, a fim de serem salvos para sempre.



Como já afirmamos anteriormente, Avro Manhattan, jornalista e escritor inglês, nascido em 1914, foi um dos homens mais destemidos deste século, o qual enfrentou de frente a Igreja de Roma, desvendando as suas entranha perante a opinião pública, através de mais de seus 20 livros publicados sobre catolicismo romano, o qual teve a perspicácia e a coragem suficiente para desmascarar o maior tabu do mundo – “santa madre Igreja”.



Por causa disso, não poucas vezes, foi alvo, mesmo depois do Vaticano II, de perseguição da Igreja de Roma que, se não conseguiu eliminá-lo fisicamente, pelo menos o atingiu moral e financeiramente, até mesmo nos Estados Unidos, onde teve de refugiar-se, pelo fato de ele ter se tornado a maior autoridade do século em assuntos políticos e financeiros do Vaticano, o que lhe rendeu uma vida bastante difícil.



Vale salientar, que Avro Manhattan nasceu e viveu no intervalo das duas grandes guerras que o mundo já presenciou. Como jornalista experiente e consagrado escritor, ele escreveu sobre a III Guerra Mundial que o Papa Pio XII tentou deflagrar em nome da “Senhora de Fátima” , com a desculpa de ‘converter’ a Rússia soviética. Como Manhattan mostra claramente, em verdade, a Igreja de Roma não estava interessada na salvação espiritual da Rússia, mas na riqueza do Czar, da Igreja Ortodoxa e em seus despojos, e nos domínio do povo russo, a fim de fortalecer o seu poderio. Uma de suas principais tarefas no presente é certificar-se de que o holocausto da Croácia e a ditadura católica do Vietnã sejam esquecidos, tornando-se mera nota de rodapé de jornal de uma história remota. E quase o tem conseguido, visto como o mundo contemporâneo sabe muito pouco a respeito da verdadeira natureza do pano de fundo das intrigas religiosas destes dois tenebrosos episódios do fanatismo católico romano.



E isso a tal ponto que, ao contrário dois campos de concentração de Hitler, e Stalin, os horríficos campos croatas e as auto-imolações dos budistas do Vietnã, em protesto contra a interferência terrorista religiosa do Vaticano, já se tornaram tabus na mídia mundial de massa. Esse é um perigoso trunfo da pressão católica contemporânea e de seus parceiros políticos e econômicos. O esquecimento e até mesmo a ignorância são dois gêmeos perigosos neste mundo turbulento no qual vivemos e dele fazemos parte.



Qualquer papa que quiser mudar firmemente a política do Vaticano cairá fulminado pelo ódio dos conspiradores que reinam dentro dos muros silenciosos do Vaticano. Um desses mártires foi Albino Luciani – o João Paulo I , o papa-sorriso, como ficou conhecido -, que desejava ardentemente acabar com a corrupção que dominava o poder financeiro da “santa madre”, a começar do Banco do Vaticano (uma filial da Máfia), e pagou com a própria vida, tendo ficado apenas 33 dias no trono papal. No Concílio Vaticano II, no qual Albino Luciani, ainda bispo, desejava introduzir mudanças radicais, venceram os conspiradores de sempre e o resultado foi que a “santa madre” mudou apenas algumas doutrinas e práticas secundárias, que por falta de espaço não iremos enumerá-las.



Se Albino Luciani, o Papa João Paulo I, não tivesse sido assassinado, por envenenamento, quem sabe a Igreja de Roma estaria vivendo dias melhores, conforme era o desejo desse papa socialista cristão, realmente dedicado à causa de Cristo e do pobres e humildes. Sua vida é um exemplo de bondade, daí por que ainda temos esperança de que dentro do Catolicismo existam alguns escolhidos do Senhor – “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, para que não incorras nas suas pragas; pois os seus pecados se acumulam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela” (Ap. 18.4).



Seu sucessor, o recém falecido Papa João Paulo II, quando em melhor estado de saúde, em suas inúmeras viagens, pregava a paz e amor entre os homens. O Papa João Paulo II chegou a pedir perdão em “seu nome e no de todos os católicos do mundo inteiro” – não em nome da Igreja Católica, pois ela é infalível, não pode errar! – pelos crimes horrendos praticados pelo Catolicismo, durante a “Santa Inquisição” da Idade Média. Mas o que dizer do holocausto dos judeus, dos sérvios, dos vietnamitas do sul, das perseguições contra os malteses, contra os mexicanos e tantos outros? Foram crimes cometidos neste século, principalmente na época de Pio XII, o qual o próprio Papa João Paulo II que pediu perdão esteve desejando canonizá-lo....



O ecumenismo é uma fraude e das piores que Roma já tem imposto ao mundo. Queira Deus que o “anjo da paz” – João Paulo II – morra em pleno gozo de sua forma, pois ele é mais uma vítima dos ‘sistema’, como tantos outros. Ele aí está sendo manipulado pelo todo-poderoso jesuíta cardeal Joseph Ratzinger, o homem mais forte atualmente no Vaticano, o qual lhe dita as ordens para ser por ele pronunciadas em seus discursos escritas pelo próprio punho do cardeal jesuíta. O ecumenismo não pode ser boa coisa, simplesmente porque está arrebanhando os povos do mundo inteiro, numa estrada de mão única para o Vaticano, para ficar debaixo do “báculo de Pedro”. Deveria ser chamado de ‘ecumomesmo’, pois é um monstro devorador dos cristãos incautos, que acreditam nas mentiras da Igreja de Roma.



Nas décadas de 70/80, a grande vítima foi o ex-padre católico romano, Dr. Aníbal Pereira Reis, o qual se tornou pastor batista da Convenção Batista Brasileira, que desafiou a Igreja de Roma. O ex-padre Aníbal, o qual o persegui impiedosamente, pois assim o fiz na ignorância, no tempo da minha incredulidade, quando eu também era padre católico romano, o qual foi condenado a morte pela ‘Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Oficio), cujo então prefeito era o seu ex-professor de teologia, o cardeal Agnelo Rossi, através de duas cartas do então prefeito, as quais foram publicadas pelo ex-padre nas últimas páginas de alguns de seus livros, a fim de poder “continuar respirando”. Ele afirmou em um de seus livros: “O ecumenismo é cilada. É uma tática blandiciosa para envolver os crentes. É emboscada. É perfídia. É ardil. É uma diabólica trama, que, a pretexto de uma aproximação amigável, cordata e cordial, objetiva cercear o ímpeto evangelizante dos crentes. É o maior blefe do século XX! Aceitar o ecumenismo é cair no mais ridículo ‘conto do vigário’ .” Não nos esqueçamos destas palavras, jamais!




* pastor, ex-sacerdote católico romano, conferencista, palestrante de seminário para casais, pedagogo, professor, educador,
apologista.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Sentido da Oração

Oração tem que deixar de ser um rito, e passar a ser um estado interior.As pessoas têm tanta dificuldade para separar um tempo para orar apenas porque não oram o tempo todo.

A oração precisa ser a conversa da alma consigo mesma na presença de Deus, e a conversa da alma com Deus enquanto fala de si mesma.

Ora, isto pode acontecer em todo o lugar, pois esse "ambiente" é móvel. É no caminho, é enquanto se está indo... e vivendo...

Quando a mente se habitua a pensar diante de Deus—qualquer pensamento—, e existe consciente de que sua essência se alimenta de Deus, todo e qualquer tempo, o tempo todo, é oração.

Deve-se orar sem cessar, e isto só é possível se a vida não tiver que cessar para se orar.

Eu oro em todo lugar e o tempo todo.

Cada letra que escolho para escrever aqui o faço em oração.

Cada frase, da construção, cada resposta, cada opinião, cada sentimento—bons e maus—, e cada percepção—indo do prazer de um banho às alegrias do amor; indo das tristezas comigo mesmo à gratidão por conquistas interiores e exteriores!

Enfim, tudo é oração quando a vida acontece sem "departamentos" diante de Deus.

Creio que as pessoas têm tanta dificuldade de orar porque Deus é um "departamento" da vida delas, e porque a oração é ainda um sub-departamento da "Seção Deus".

Mas quando toda a vida é vida com Deus, e quando a Deus é toda a nossa vida, orar passa ser como respirar.

E a gente respira para viver, mesmo nas piores horas da vida.

O Salmo 139 ensina o significado de Deus para uma consciência para quem a totalidade da vida acontece em Deus.

"Se subo aos céus, lá estás... se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também!

"Depois que a fé nos coloca em Deus com essa naturalidade, orar passa a ser uma coisa tão espontânea quanto respirar, e o separar um tempo para a oração em solitude e silêncio no quarto ou em algum lugar, não é um peso, é a continuidade da vida.

Era assim com Jesus.

O propósito é que seja assim com a gente!

Nele, que nos ensina a oração como vida e a vida como oração,

Caio

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Obesidade aumenta risco de câncer em mulheres, diz estudo

da BBC Brasil


Um estudo da Universidade de Oxford concluiu que, a cada ano, cerca de 6 mil mulheres de meia-idade ou idosas do Reino Unido desenvolvem câncer por causa do excesso de peso.


A pesquisa, publicada pela Associação Médica Britânica e financiada pelo Cancer Research UK, descobriu ainda que a obesidade responde por 50% dos casos de câncer do útero e de um tipo de câncer do esôfago.


Os cientistas examinaram a incidência do câncer em 1,2 milhões de mulheres com idades entre 50 e 64 anos, durante sete anos. Mais de 45 mil casos de câncer e 17 mil mortes decorrentes da doença ocorreram neste período.


"Estimamos que o excesso de peso ou a obesidade respondem por cerca de 6 mil dos 120 mil novos casos de câncer que surgem anualmente em mulheres dessa faixa etária na Reino Unido", disse Gillian Reeves, chefe da equipe responsável pela pesquisa.
Mama e útero


Segundo ela, o estudo mostra que o sobrepeso tem um impacto maior no risco para alguns tipos de câncer. "Cerca de 60% desses 6 mil novos casos de câncer a cada ano por causa da obesidade atingem a mama ou o útero", afirmou Reeves.


A pesquisa também descobriu que a ligação entre o peso e o risco de câncer também depende do estágio da vida da mulher.


O risco de câncer de mama por causa da obesidade aumenta apenas depois da menopausa. Já o risco para o câncer de intestino é maior antes deste período.


Leia mais


Australianos descobrem "interruptor" da fome
Cientistas identificam gene que emite sinais de fome
Pesquisa indica que vacina para obesidade funciona em rato
Livro explica a obesidade e suas principais formas de tratamento
Livro desmitifica o câncer, discute tratamentos e chances de cura; leia capítulo
Dieta de sete dias ajuda a perder peso e a manter a saúde


Especial


Leia o que já foi publicado sobre obesidade

Do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u343454.shtml

Termina operação de menina com quatro pernas e quatro braços

da Efe, em Nova Déli


A operação da menina Lakshmi Tatma, 2, que nasceu com quatro pernas e quatro braços, terminou hoje com sucesso no sul da Índia, depois de 27 horas de trabalho dos médicos, informou a agência indiana "PTI".


"Lakshmi está bem e sua situação é estável", declarou à agência a coordenadora-chefe do Hospital Sparsh, em Bangalore, Mamata Patil.


A operação foi conduzida por uma equipe de 36 cirurgiões. Eles manterão agora uma observação de 48 a 72 horas. A menina descansa com ventilação assistida na unidade de terapia intensiva.
A equipe conseguiu separar a espinha dorsal que Lakshmi compartilhava com o corpo de sua irmã gêmea, que não se desenvolveu corretamente.


A operação começou na terça-feira. Foi um processo no qual os cirurgiões tiveram que retirar os braços, pernas e rins da gêmea e reconstruir a pélvis da menina.


"Conseguimos separar os ossos que cobrem a espinha dorsal e separar Lakshmi da sua gêmea parasita no nível ósseo", declarou à emissora "IBN" o neurocirurgião Thimappa Hegde.


A menina nasceu numa família muito pobre, no distrito de Araria, perto da fronteira com o Nepal. Muitos aldeões acharam que ela era uma reencarnação da deusa Lakshmi, que tem oito braços.


"Todos começaram a rezar para minha filha. E nós também", declarou seu pai, Shambhu.


Mas ele logo se deu conta de que a criança precisava de atendimento médico urgente. Os médicos acreditam que, sem a cirurgia, Lakshmi não superaria a adolescência.


A operação tem um custo calculado de 250 mil rúpias (US$ 6.400). Mas o hospital decidiu não cobrar nada.


"Por favor, rezem para que seja um sucesso", declarou a mãe de Lakshmi, Poonam, pouco antes de a sua filha entrar na sala de cirurgia. Os pais esperam agora que sua filha possa desenvolver uma vida normal.

Do Site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u343396.shtml

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Menina com quatro braços e quatro pernas operada hoje (foto

Uma menina indiana, nascida com quatro braços e quatro pernas será submetida, amanhã, a uma cirurgia que durará cerca de 40 horas. Os médicos tentarão lhe dar uma chance de ter uma vida normal.




Lakshmi Tatma tem dois anos, o nome da menina é de origem Hindu, e significa "deusa da riqueza, que tem quatro braços". Quando nasceu, em uma família pobre do Estado indiano de Bihar, ela foi considerada "enviada de Deus".A cirurgia irá exigir o que existe de mais moderno nas técnicas cirurgicas para separar o resto do corpo de Lakshmi.




Veja fotos




Sem a operação, que será feita no Narayana City, nos arredores de Bangalore, Lakshmi teria poucas chances de sobrevivência além da adolescência.





Do Site:




segunda-feira, 5 de novembro de 2007

O MITO DAS “APARIÇÕES DE FÁTIMA”

Pr. José Barbosa de Sena Neto


pastorbarbosaneto@yahoo.com.br



Fátima, no princípio do século, era uma pequena aldeia, onde seus moradores viviam da agricultura de subsistência e da criação de ovelhas. A terra árida e pedregosa, fornecia, com muito suor, o pão de cada dia para os camponeses, todos humildes. Aljustel, é uma localidade bem próxima, na época habitada por 25 famílias, perfazendo um total de cem pessoas. Ali nasceram Lúcia de Jesus e seus primos Francisco e Jacinta Marto. Entre abril e outubro de 1916, as três crianças afirmaram ter tido, por três vezes, uma ‘visão’ em comum de uma ‘criatura’ que lhes teria dito: “Os Corações Santíssimos de Jesus e de Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente sacrifícios, de tudo que puderdes. Atraí, assim, sobre a vossa pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai, com submissão, o sofrimento que o Senhor vos enviar”. Por aí já se pressente “um outro evangelho”!



Será que houve mesmo as ditas “aparições de Fátima”? Ou não passam de mito, de invencionice fajuta? A pregação assustadora e de cores dantescas que os padres faziam nas chamadas “missões populares”, pelas paróquias portuguesas, não podem ter impressionado tanto as crianças, que elas acabaram por ver e ouvir tudo aquilo que viam e ouviam, quando ouviam os pregadores e os próprios párocos, na assim chamada “santa missa” paroquial e na catequese? As “aparições” não serão uma hábil ‘montagem pastoral’, preparada, como uma espécie de parábola pastoral da época, bem ao gosto popular, com a finalidade de, através dela, catequizar uma população analfabeta que, de outro modo, não o chegaria a ser? A catequese familiar e paroquial, mais as pregações dominicais e outras, então, muito freqüentes, constituíam um gênero de terror não menos intenso e, também, não menos nefasto e assassino.



Os livros de Lúcia de Jesus – chamados de as “Memórias da Irmã Lúcia” I e II – livros delirantes e bizarros, surpreenderam tanto os críticos romanistas de Fátima que estes passaram a chamar-lhes “Fátima II”, tão diferentes eles eram dos relatos primitivos de 1917, que, por isso, passaram a ser referidos como “Fátima I” e que não passam, estes últimos, de curtos depoimentos, mais ou menos ingênuos, das três crianças ditas “videntes”. Estes livros não deixam dúvidas a quem os souber ler nas entrelinhas, criticamente, sem se deixar envolver no misticismo religioso quase doentio, em que eles nos aparecem escritos. O terror é uma constante nas vidas dessas três crianças. Em 1917, as três crianças alegaram ter tido novamente ‘visões’ em comum, dessa vez com “nossa senhora”. Pairava a ‘criatura’, segundo elas, sobre uma pequena árvore, conhecida por azinheira, muito encontrada em regiões áridas, e teria ordenado que, nos próximos seis meses, a cada dia 13, ao meio dia, os primos voltassem àquele local, para receber novos ‘ensinamentos’. Durante as ‘aparições’, Francisco, então com nove anos, apenas ouviria sons, que não conseguiria identificar. Jacinta, com sete anos, veria e ouviria perfeitamente a ‘criatura’. Lúcia, com dez anos, veria, ouviria e conversaria.



Depois das ‘visões’, os três não tinham forças nem para falar, tamanho era o seu abatimento físico. Logo na suposta ‘primeira aparição’, teria sido perguntado: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido?” Diante da resposta afirmativa das crianças, a ‘criatura’ teria ordenado: “Ides, pois, ter muito que sofrer”. Na ‘aparição’ do dia 13 de outubro de 1917, a ‘criatura’ teria pedido que fosse construída uma capela em sua honra, exatamente naquele local, comunicando que, em breve, Francisco e Jacinta, morreriam. Teria dito ainda: “O meu imaculado coração será o refúgio e o caminho para conduzir a Deus”. Vemos nestas afirmações algo sacrílego, um “outro evangelho”, pois, a Bíblia Sagrada, entretanto, é clara quando diz: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”(João 14.6).



Segundo registra a crença popular da localidade, após essa ‘aparição’, o Sol teria se tornado como um disco de prata, girando sobre si mesmo. Desde então, não mais cessaram de recorrer a “senhora de Fátima” milhares de ‘peregrinos’ de todo o mundo, perfazendo um total anual de quatro milhões. O ‘fenômeno’ do Sol, “durou doze minutos” , mas o fato de dois milhões de pessoas no mundo inteiro jamais terem notado o Sol se agitando, rodopiando e pulando fora de sua órbita, não preocupava a Igreja Romana, que sempre sustentou este fato sem nenhuma comprovação científica!



Lúcia de Jesus, nasceu no dia 22 de março de 1907 – era a única sobrevivente, estando com 98 anos quando veio a falecer, recentemente -, sendo a última de sete irmãos, cinco moças e um rapaz. Alguns clérigos mais fanáticos do catolicismo obscurantista e moralista de então, haviam conseguido arrastar a pequena Lúcia, pouco depois de 1917, para fora da aldeia e encurralaram-na, primeiro, no Asilo de Vilar, no Porto, e, depois, num convento da Galiza. Foram ao ponto de lhe arrancar o nome – o mesmo que tirar-lhe a identidade! – e passaram a chamar-lhe Irmã Maria das Dores. Ao mesmo tempo, proibiram-lhe que falasse a quem quer que seja sobre as ‘aparições’. Deram ordens à Irmã Maria das Dores – atualmente ela é, de novo, Irmã Maria Lúcia de Jesus, acrescido, e do Coração Imaculado – sempre em nome, é claro, do voto de obediência, para que ela escrevesse, sob as ordens do seu confessor! E até lhe forneceram, antes de cada relato, orientações muito precisas sobre o que ela deveria escrever. Fajutisse! Por isso, “Fátima II”!!! O que a Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado havia relatado antes continuava a ser insuficiente para impor Fátima à Igreja Romana e ao mundo! A ordem agora é: escrever tudo o que recordasse sobre o Francisco, como tinha feito para a Jacinta. Uma nova história das ‘aparições’, com mais pormenores. Tudo o que ainda pudesse ‘recordar’ sobre a Jacinta.



Jacinta e Francisco Marto eram crianças alegres, que viviam a correr pelos campos. Após as ‘aparições’ , tornaram-se tristes e pensativos. Essa mudança era, para os moradores da localidade, sinal de que as “aparições” não poderiam ser algo divino, pois lhes teria feito mal. Francisco e Jacinta morreram aos onze e dez anos, respectivamente. Francisco foi o primeiro, no dia 04 de abril de 1919, às 22hs. O pai de Lúcia havia morrido pouco antes, por causa de uma pneumonia dupla, que o levou em menos de 24 horas. Ele se orgulhava de nunca ter tido uma dor de cabeça sequer. Jacinta ainda esteve por dois anos acamada pela mesma enfermidade. No ano anterior ao qual a doença se manifestou, em outubro de 1918, a menina disse sentir muita dor de cabeça e sede, mas se recusou a beber qualquer líquido durante todo o dia, em “sacrifício pelos pecadores”. Seu sofrimento aumentava a cada dia, mas, segundo relata a Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, acreditava estar sendo abençoada, por poder oferecer suas dores pelos pecados do mundo! A Palavra de Deus diz: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hb 10.12). A Irmã Lúcia afirma que Jacinta, em seu leito de dor, teria tido uma visão da ‘virgem’. Esta lhe teria dito que morreria na solidão, após muitos sofrimentos, necessários para reparação dos pecados contra o “Coração Imaculado de Maria”. Até o dia de sua morte, em 20 de fevereiro de 1920, às 22h30m, Jacinta teve uma grande ferida aberta em seu peito, que jamais se fechou.



Só uma teologia idólatra, como a da “deusa/senhora de Fátima”, poderia acabar de matar de medo, de fome e sede duas crianças portuguesas da aldeia de Aljustel, Francisco e Jacinta, e seqüestrar para o resto da vida, por sinal longa – 98 anos! – uma terceira criança, a Maria Lúcia, só porque, naquela altura, todas as três começaram a dizer que a ‘criatura’ lhes apareceu e falou! O Francisco bem dizia que nunca ouviu anda, mas de nada lhe valeu, porque continuaram a considerá-lo em pé de igualdade com as outras duas e, hoje, acaba de ser ‘canonizado’ pela Cúria Romana, juntamente com a Jacinta! Só uma teologia idólatra e diabólica, como a da “senhora/deusa de Fátima” , pôde justificar e alimentar dolorosas e prolongadas guerras frias mundiais, movidas por infantis anticomunismos primários, mas, entretanto, ignorar, por completo, os campos de extermínios nazistas, cujo papa Pio XII foi silenciado por Adolf Hitler, a preço de barras de ouro, recentemente descobertas e divulgadas pela revista Visão, de Portugal, daí por que ele foi chamado de “O Papa de Hitler”, canonizar outros crimes hediondos, como a guerra colonial na África, sacralizar ditadores como o ditador de Portugal, Antônio de Oliveira Salazar e seu comparsa cardeal Antônio Cerejeiras e impor regimes fascistas como o dele, ao mesmo tempo que mantinha resignadas e conformadas na miséria mais imerecida, no analfabetismo e no obscurantismo mais que atrozes, populações inteiras. Voltaremos ao assunto. Com certeza.



* O autor foi sacerdote católico romano por 22 anos, é batista bíblico, está disponível para realizar conferências evangelísticas, quando convidado. Nada cobra, e que isto fica claro desde já. Já percorreu todos os estados brasileiros dando o seu testemunho de vida NO Senhor, com excelentes resultados, sempre com casa cheia. É autor do livro “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre” . Contatos: Rua Carolino de Aquino, 38 – Bairro de Fátima – Fone: (0xx85) 3226.3391 – 60.050-140 – FORTALEZA – CE.

Oferecido pelo Autor

domingo, 4 de novembro de 2007

E O MUNDO NÃO ACABOU!

"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou. estejais vós tambem." Jo.14:3


E o mundo não acabou!

A mídia veiculou nas últimas semanas que o mundo acabaria no dia 11 de agôsto de 1999, 4a. feira da semana finda, segundo uma das "profecias" de NOSTRADAMUS. E, por incrível que pareça, muitos crentes chegaram a comentar como algo possível de acontecer. Misericórdia! Gente, vamos estudar a Bíblia! A Bíblia é nossa única regra de fé e prática para nosso viver diário.Qual livro ou qual carta da bíblia Nostradamus escreveu? A bíblia, a Palavra de Deus, é uma coleção de 66 livros, em dois Tomos (Velho e Novo Testamento), escritos num período de cerca de 1600 anos, sendo que o Novo Testamento foi escrito e concluído no 1o. século de nossa Era, coerente e harmônica consigo mesmo, porque o Autor é o mesmo. Nostadamos (nome verdadeiro: Michel de Notredame) nasceu em 1503 d.C., em St. Rémy, em Provença, França, e morreu em 1566 d.C. Estudou Filosofia e Medicina, graduando-se em 1529 d.C., mas se tornou Astrólogo (não Astrônomo). Em 1547 d.C., começou a fazer predições, publicando em 1555 d.C. um livro de "profecias" em rima, intitulado OS SÉCULOS, que se compunha de quadras grupadas às centenas, cada uma delas formando um "século". Diz-se que algumas de suas "profecias" se confirmaram e sua fama alcançou o mundo todo. O significado de suas adivinhações, contudo, sempre foi motivo de controvérsia. Sobre o momento presente, ele predisse que, no último eclipse total do Sol deste 2o. milênio, seria o prenúncio do fim dos tempos, com grandes mudanças para o planeta Terra. A mídia já está falando que ele disse que o mundo vai acabar.


Curioso ser Nostradamos contemporâneo de MARTINHO LUTERO, o Reformador da Igreja. Lutero nasceu em 1483, em Eisleben, Alemanha. Em 31.10.1517 afixou suas 95 Teses nas portas da Catedral de Wittemberg, através das quais PROTESTAVA contra os desvios da Igreja e o seu maior pecado, de ocultar a VERDADE dos fiéis. A bíblia traduzida para línguas vivas (alemão, francês, inglês, espanhol) já tinha cerca de 30 anos quando Nostradamus escreveu suas "profetadas".


O mundo - incluindo a Terra - foi feito por Deus e não terá seu fim conforme as previsões dos homens, mas, sim, de acôrdo com as Profecias que estão na bíblia, a infalível Palavra de Deus. Se cremos que Deus veio ao mundo na Pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, temos que crer que Jesus Cristo virá buscar Sua Igreja, pois assim Ele prometeu. O mundo não acabará antes que a cronologia dos acontecimentos se sucedam pela ordem. O Universo é regido por Leis divinas; a História tambem. A 1a. vinda de Jesus Cristo ao mundo foi ato Redentor de Deus. A 2a. vinda de Jesus ao mundo acontecerá em duas fases bem distintas: A primeira, Ele virá para ARREBATAR a Igreja fiel da Terra, os salvos; a segunda, Ele virá com a Igreja, para estabelecer Seu Reino de mil anos (o milênio). Entre a 1a. e a 2a. fases, acontecerá o que a bíblia chama de Grande Tribulação, e durará sete anos. O Arrebatamento da Igreja é, portanto, a consumação deste período da História. A Igreja não passará pela Grande Tribulação. Os salvos reinarão com Cristo durante os mil anos - o Milênio! -- na terra, em paz perfeita, amor, respeito, segurança, alegria, harmonia; nesse tempo, Satanás e seus anjos estarão estarão presos e amarrados no abismo, e não tentarão a humanidade. ( Ap.20:1-3). Aleluia! Depois do Milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo para seduzir as nações, mas, logo em seguida será capturado pelo Senhor Jesus: "O Diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como tambem o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos." (Ap.20:10).


Com o ARREBATAMENTO da Igreja será, sim, o fim do mundo para os que ficarem neste mundo, pois não haverá mais oportunidade de salvação, uma vez que o Espírito Santo terá sido levado da terra tambem. O mundo ficará insonso. Hoje, é o Espírito Santo que convence o homem dos seus pecados, da justiça e do juizo. Para o salvo em Cristo, o Arrebatamento será o maior momento de glorificação a Jesus, pois subirá com Cristo para estar para sempre com o Senhor.


O que é ARREBATAMENTO? Por definição, é tirar com violência, arrancar, tirar à força, levar bruscamente. Jesus virá para ARRANCAR, ARREBATAR Sua Igreja do cáos do mundo em que vivemos. Como a bíblia fala das Bodas do Cordeiro, será o momento em que o Noivo, Jesus, virá para buscar Sua Noiva, a Igreja, para as Bodas Celestiais, conforme Ap. 21:9. "...veio um dos sete anjos...e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a Noiva, a esposa do Cordeiro."

Quem participará do ARREBATAMENTO? Serão ARREBATADOS somente os salvos, os que crêem em Jesus como seu Salvador e Senhor, conforme Atos 1:10 a 12 . Importante notar que não se trata simplesmente o fato de ser membro de uma Igreja; isto não é credencial para ser arrebatado. A distinção entre nós, homens, é ser filho de Deus em Cristo Jesus. É a relação da fé salvadora. E será na seguinte ordem, conforme 1 Ts. 4: v.16, Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; v.17, os que estiverem vivos por ocasião de Sua vinda, serão arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares.


Continuarei esta Pastoral no próximo domingo, se Deus o permitir. Há muita coisa a ser dita. Não deixe de ler para que a mensagem fique completa.


Que Deus abençoe Você, fortalecendo sua fé, edificando em Sua Palavra e colocando dentro de Você um forte desejo de esperar, ansiosamente, a vinda de Jesus para buscar os salvos.E, por falar em arrebatamento, Você tem a certeza de que vai subir com Jesus?


Fonte: Pr. Ageo Silva


Pr. Ageo Silva


Do Site:

sábado, 3 de novembro de 2007

A IGREJA DOS HOMENS

E texto foi a mim enviado por seu Autor. Ele é proprietário do Site que remos em seu Texto, por certo tem suas razões e expõe sua opinião, fruto de um direito intrínceco em cada indivíduo essencialmente no momento da Criação.


Todos nós em um país democáratico, devemos por direito publicar o que pensamos e queremos, desde que isso não tire nossos direito e nem o de outro ou outros.


Recomendo que este assunto seja lido, porém que antes de qualquer julgamento, tenhamos o cuidado de axaminarmos o capítulo 18 de Mateus e em especial, os vv 15 a 20 deste capítulo, minunciosamente e com a respnsabilidade de servo sujeito também ao julgamento de Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.




A íntegra do texto



"http://acaoreacao.blogspot.com/2007/10/igreja-dos-homens-por-riva-moutinho.html






22 Outubro 2007





A IGREJA DOS HOMENS



Por Riva Moutinho





Jesus nunca disse não ao meu ir a Ele e nunca disse: afasta-te de mim; estando eu próximo a Ele.





Se por um lado o catolicismo instituiu a excomunhão, por outro, o protestantismo, o judaísmo e outras nomearam a exclusão. No fundo ambas significam a mesma coisa: excluir, retirar do meio... ambas são atos de condenação, ao qual, sentencia o excluído ou o excomungado a viver fora do grupo ao qual pertencia, logo esse ser condenado torna-se proibido de congregar, de compartilhar, de usufruir o que as demais pessoas pertencentes ao grupo usufruem.





Quando vejo tal ato condenatório sendo realizado em outros lugares como em empresas, partidos políticos ou em grupos de amizades, em nada me causa estranheza, no entanto, como podem as igrejas, que se consideram Igrejas de Cristo realizarem tal ação? Ainda que houvesse discordância de alguém com relação à interpretação ensinada, poderiam estas excluírem, dos seus meios, alguém? Sendo estas igrejas – como elas mesmas dizem – igrejas seguidoras de Cristo; teve Jesus a mesma ação em relação a alguma oposição?





A razão destas igrejas religiosas excluírem seus membros é simples: Lembra de um dito popular que uma maçã podre estraga todas as outras boas estando esta no mesmo saco? A diferença é que a “maçã podre” são aqueles que duvidam, que colocam em “cheque” a instituição, que se levantam para dizerem: “Olha, vocês estão fazendo coisas que não estão na Palavra.”, ou seja, são todos aqueles que desafiam os poderes e status adquiridos, ao longo dos tempos, por estas instituições.





Lutero foi excomungado pelo papa Leão X, o rei Henrique VIII, da Inglaterra, não obtendo permissão para divorciar-se e casar-se novamente, o fez, por conta própria em 1533, gerando a fúria do papa Clemente VII que o excomungou; o rei Afonso II, de Portugal, após investir grandes quantias dos lucros, que seriam destinados à Igreja Católica, para unificar seu país, teve sua excomunhão decretada pelo papa Honório III.





Independente da religião, exemplos não nos faltariam; então, se a questão é poder, porque então agem em nome de Deus? Se a questão é dinheiro, por que não agem em nome próprio? A resposta é simples: São todas as mentiras que criaram que os sustentam e é o desconhecimento do povo à Palavra de Cristo que os perpetuam neste poder perverso.





Jesus nunca excluiria alguém. No exemplo de João 4:1-18, a mulher samaritana, nem por questões políticas-sociais-culturais, foi excluída de um bate-papo a sós. Em João 8:1-11, a Lei não fez Jesus condenar à adúltera. Em João 13:1-11, Jesus lava os pés dos discípulos, incluindo o de Judas, o qual, mesmo tendo conhecimento que seria traído, não impôs restrições. As negativas de Pedro em João 18 não levaram Cristo a excluí-lo do meio dos discípulos. E nem a Saulo de Tarso que foi perseguidor implacável dos cristãos de sua época.





Cristo veio para incluir e não para excluir. Por isto Ele deu a sua própria vida: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16) Aquele que vai a Ele, Nele está: “... e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” ( João 6:37) E mais, Ele diz em João 10:28: “... ninguém as arrebatará da minha mão.” e repete, incisivamente, no verso seguinte: “... ninguém pode arrebatar.”





Logo, se Jesus se dá por nós, nos incluindo, e nos protege de modo que ninguém pode nos separar Dele; a exclusão gerada por estas igrejas possuem apenas o caráter do impacto psicológico que tal comunicado possa gerar no seu réu sentenciado.





Aos excluídos de todas as religiões digo: Jesus nunca os excluiu e nunca os excluirá, de modo que vocês são livres para expressarem o que são, tornando-se seres conscientemente libertos da ação maligna de toda pseudo igreja de Cristo.





Assim, somos livres para nos indignarmos frente a tanta gente hipócrita que cria um falso evangelho e o dissemina adoecendo milhões de vidas espalhadas pelo mundo. Somos livres do medo da “exclusão” ou da “excomunhão” que estas igrejas religiosas possam proclamar a nós.





Assim, sou de Cristo e sei que, mesmo sendo eu uma criatura tão cheia de defeitos, Ele não permite que alguém venha a me arrebatar e não me condena a viver no isolamento por qualquer atitude que eu venha a realizar.





Por fim, faço minhas as palavras de Lutero: "Eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus".






Riva Moutinho




um excluído da igreja dos homens, porém, incluído por Deus para ser Igreja de Cristo.





Postado por Riva Moutinho às Segunda-feira, Outubro 22, 2007 "