sábado, 10 de novembro de 2007

O EMBUSTE CHAMADO ECUMENISMO

Pr. José Barbosa de Sena Neto
pastorbarbosaneto@yahoo.com.br



O que de agora em diante iremos dizer ou afirmar, não tem nenhum intuito de ferir a quem quer que seja, muito menos aos sacerdotes católicos sinceros, muitos dos quais são meus amigos particulares, de freqüentarem a minha própria casa, e a todos lhes falo abertamente, sem receio ou medo, do grande amor de deus em Cristo Jesus, aos quais deposito o mais alto respeito, carinho e cordialidade, mas meu intuito inegociável é o de alertar a todos quantos me lêem, sobre os erros abomináveis dessa Igreja de Roma que, ao longo de 16/17 séculos vem mentindo e dizendo ser “a única Igreja verdadeira, fora da qual não há salvação”.



Desejamos que os católicos sinceros e honestos saibam que nenhuma igreja salva. Nenhuma religião salva. Quem salva é Jesus Cristo, pois foi Ele quem deu Sua preciosa vida e o Seu sangue imaculado para salvar a todos os que O reconhecem como “o grande Deus e Salvador” (Tt. 2.13) e aceitem o Seu sacrifício na cruz e, crendo em Sua ressurreição gloriosa, arrependam-se de seus pecados, mudam de vida pelo milagre do novo nascimento e se ajoelham confiadamente a Seus pés, a fim de serem salvos para sempre.



Como já afirmamos anteriormente, Avro Manhattan, jornalista e escritor inglês, nascido em 1914, foi um dos homens mais destemidos deste século, o qual enfrentou de frente a Igreja de Roma, desvendando as suas entranha perante a opinião pública, através de mais de seus 20 livros publicados sobre catolicismo romano, o qual teve a perspicácia e a coragem suficiente para desmascarar o maior tabu do mundo – “santa madre Igreja”.



Por causa disso, não poucas vezes, foi alvo, mesmo depois do Vaticano II, de perseguição da Igreja de Roma que, se não conseguiu eliminá-lo fisicamente, pelo menos o atingiu moral e financeiramente, até mesmo nos Estados Unidos, onde teve de refugiar-se, pelo fato de ele ter se tornado a maior autoridade do século em assuntos políticos e financeiros do Vaticano, o que lhe rendeu uma vida bastante difícil.



Vale salientar, que Avro Manhattan nasceu e viveu no intervalo das duas grandes guerras que o mundo já presenciou. Como jornalista experiente e consagrado escritor, ele escreveu sobre a III Guerra Mundial que o Papa Pio XII tentou deflagrar em nome da “Senhora de Fátima” , com a desculpa de ‘converter’ a Rússia soviética. Como Manhattan mostra claramente, em verdade, a Igreja de Roma não estava interessada na salvação espiritual da Rússia, mas na riqueza do Czar, da Igreja Ortodoxa e em seus despojos, e nos domínio do povo russo, a fim de fortalecer o seu poderio. Uma de suas principais tarefas no presente é certificar-se de que o holocausto da Croácia e a ditadura católica do Vietnã sejam esquecidos, tornando-se mera nota de rodapé de jornal de uma história remota. E quase o tem conseguido, visto como o mundo contemporâneo sabe muito pouco a respeito da verdadeira natureza do pano de fundo das intrigas religiosas destes dois tenebrosos episódios do fanatismo católico romano.



E isso a tal ponto que, ao contrário dois campos de concentração de Hitler, e Stalin, os horríficos campos croatas e as auto-imolações dos budistas do Vietnã, em protesto contra a interferência terrorista religiosa do Vaticano, já se tornaram tabus na mídia mundial de massa. Esse é um perigoso trunfo da pressão católica contemporânea e de seus parceiros políticos e econômicos. O esquecimento e até mesmo a ignorância são dois gêmeos perigosos neste mundo turbulento no qual vivemos e dele fazemos parte.



Qualquer papa que quiser mudar firmemente a política do Vaticano cairá fulminado pelo ódio dos conspiradores que reinam dentro dos muros silenciosos do Vaticano. Um desses mártires foi Albino Luciani – o João Paulo I , o papa-sorriso, como ficou conhecido -, que desejava ardentemente acabar com a corrupção que dominava o poder financeiro da “santa madre”, a começar do Banco do Vaticano (uma filial da Máfia), e pagou com a própria vida, tendo ficado apenas 33 dias no trono papal. No Concílio Vaticano II, no qual Albino Luciani, ainda bispo, desejava introduzir mudanças radicais, venceram os conspiradores de sempre e o resultado foi que a “santa madre” mudou apenas algumas doutrinas e práticas secundárias, que por falta de espaço não iremos enumerá-las.



Se Albino Luciani, o Papa João Paulo I, não tivesse sido assassinado, por envenenamento, quem sabe a Igreja de Roma estaria vivendo dias melhores, conforme era o desejo desse papa socialista cristão, realmente dedicado à causa de Cristo e do pobres e humildes. Sua vida é um exemplo de bondade, daí por que ainda temos esperança de que dentro do Catolicismo existam alguns escolhidos do Senhor – “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, para que não incorras nas suas pragas; pois os seus pecados se acumulam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela” (Ap. 18.4).



Seu sucessor, o recém falecido Papa João Paulo II, quando em melhor estado de saúde, em suas inúmeras viagens, pregava a paz e amor entre os homens. O Papa João Paulo II chegou a pedir perdão em “seu nome e no de todos os católicos do mundo inteiro” – não em nome da Igreja Católica, pois ela é infalível, não pode errar! – pelos crimes horrendos praticados pelo Catolicismo, durante a “Santa Inquisição” da Idade Média. Mas o que dizer do holocausto dos judeus, dos sérvios, dos vietnamitas do sul, das perseguições contra os malteses, contra os mexicanos e tantos outros? Foram crimes cometidos neste século, principalmente na época de Pio XII, o qual o próprio Papa João Paulo II que pediu perdão esteve desejando canonizá-lo....



O ecumenismo é uma fraude e das piores que Roma já tem imposto ao mundo. Queira Deus que o “anjo da paz” – João Paulo II – morra em pleno gozo de sua forma, pois ele é mais uma vítima dos ‘sistema’, como tantos outros. Ele aí está sendo manipulado pelo todo-poderoso jesuíta cardeal Joseph Ratzinger, o homem mais forte atualmente no Vaticano, o qual lhe dita as ordens para ser por ele pronunciadas em seus discursos escritas pelo próprio punho do cardeal jesuíta. O ecumenismo não pode ser boa coisa, simplesmente porque está arrebanhando os povos do mundo inteiro, numa estrada de mão única para o Vaticano, para ficar debaixo do “báculo de Pedro”. Deveria ser chamado de ‘ecumomesmo’, pois é um monstro devorador dos cristãos incautos, que acreditam nas mentiras da Igreja de Roma.



Nas décadas de 70/80, a grande vítima foi o ex-padre católico romano, Dr. Aníbal Pereira Reis, o qual se tornou pastor batista da Convenção Batista Brasileira, que desafiou a Igreja de Roma. O ex-padre Aníbal, o qual o persegui impiedosamente, pois assim o fiz na ignorância, no tempo da minha incredulidade, quando eu também era padre católico romano, o qual foi condenado a morte pela ‘Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Oficio), cujo então prefeito era o seu ex-professor de teologia, o cardeal Agnelo Rossi, através de duas cartas do então prefeito, as quais foram publicadas pelo ex-padre nas últimas páginas de alguns de seus livros, a fim de poder “continuar respirando”. Ele afirmou em um de seus livros: “O ecumenismo é cilada. É uma tática blandiciosa para envolver os crentes. É emboscada. É perfídia. É ardil. É uma diabólica trama, que, a pretexto de uma aproximação amigável, cordata e cordial, objetiva cercear o ímpeto evangelizante dos crentes. É o maior blefe do século XX! Aceitar o ecumenismo é cair no mais ridículo ‘conto do vigário’ .” Não nos esqueçamos destas palavras, jamais!




* pastor, ex-sacerdote católico romano, conferencista, palestrante de seminário para casais, pedagogo, professor, educador,
apologista.

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