domingo, 29 de agosto de 2010

Pão Bolorento



Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara. (Costa)



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém


O experiente General Josué, líder do povo de Israel na campanha de conquista da Terra Prometida, tinha acabado de obter retumbantes vitórias, destruindo as cidades fortificadas de Jericó e Ai pelo poder do Senhor. Os gibeonitas estavam com medo, pois sabiam que seriam os próximos, de modo que usaram de astúcia para salvar suas vidas.

Eles foram ter com Josué fingindo-se embaixadores de uma terra distante. Como prova, mostraram sacos velhos sobre os seus jumentos, velhos odres de vinho, sandálias e roupas velhas e remendadas, assim como o pão seco e bolorento que traziam. (Js 9.1-15)

Eles intentavam firmar uma aliança, de que não seriam destruídos. Sem consultarem ao Senhor, Josué e os líderes fizeram um pacto com os inimigos de Israel, os quais Deus havia mandado destruir.

Que lições espirituais podemos tirar desse incidente que, posteriormente, custou caro aos israelitas?

A primeira lição que aprendemos é que, se colocarmos o raciocínio humano antes da orientação divina, andando confiados no que vemos, em vez de andar por fé, certamente erraremos!

O apóstolo Paulo esclarece que a Igreja do Senhor Jesus Cristo está envolvida numa guerra espiritual: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).

Em outras palavras: a nossa guerra não é contra coisas visíveis, portanto, não devemos julgar pela mera aparência (o pão bolorento), e sim pelo discernimento do que veem os olhos espirituais. Nossa guerra é de natureza espiritual, contra espíritos enganadores que gerenciam a maldade em todas as suas expressões.

O apóstolo Pedro adverte que devemos ser sóbrios e  vigilantes, pois “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8). Essa é uma maneira de Satanás se apresentar, quando sua intenção é intimidar e tirar vantagem disso.

O Diabo apenas ruge “como leão”. Ele parece leão, mas não é, embora seja perigoso. O Leão verdadeiro está conosco, é o Leão de Judá, o Senhor Jesus Cristo. Não devemos temer o inimigo, pois “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4). Por isso é que devemos temer muito mais o “pão bolorento” dos truques de Satanás do que o “rugir de leão” de seus ataques frontais.

A segunda lição é que vitórias espirituais anteriores não são “zonas de conforto”, que nos deixam desatentos das ciladas do inimigo de nossas almas. As nossas vitórias são um sinal claro de que devemos continuar dependendo da orientação e da presença constante do Senhor em nossa vida. Vitórias não são vetores de autoconfiança, de que podemos alguma coisa sozinhos; antes, são sinais de dependência; e tampouco representam alguma garantia de que venceremos batalhas futuras.

Mesmo tendo sido vitoriosos nos assaltos mais óbvios do inimigo, como em Jericó e Ai, a autoconfiança exagerada fez o povo de Israel cair facilmente numa armadilha. Assim pode acontecer conosco, se não vigiarmos com sobriedade e deixarmos de depender do Senhor.

Lembremo-nos de que foi exatamente numa “zona de conforto” que Satanás encontrou as condições propícias para tentar Davi e induzi-lo a pecar com Bate-Seba e, assim, desencadear um terrível juízo de Deus sobre sua vida e família. (Leia 2 Sm 11)

A terceira lição indica de onde devemos tirar a autoridade de nossa orientação. Josué e os líderes deviam ter consultado ao Senhor, mas não o fizeram. Eles tinham de depender da orientação da Palavra de Deus. Pois, se somos governados pela autoridade da Palavra do Senhor, se dependermos totalmente do poder do Espírito Santo, dificilmente seremos pegos na teia dos engodos de Satanás.

Na vida, há uma variedade enorme de pães bolorentos, daquelas coisas que parecem representar realidades aceitáveis, mas que, na verdade, são apenas armadilhas de Satanás.

São muitos os casos de pessoas que se tornam presas fáceis por causa dos bolorentos valores mundanos adquiridos em filmes e novelas. Cresce o número de casais que se separam porque um dos cônjuges se enredou em relacionamentos pecaminosos nos porões bolorentos da internet. Muitos jovens e adolescentes têm sido seduzidos pelos apelos do satanismo, disfarçado que vem do bolor de bruxos bonzinhos ou de vampiros românticos.

John Wesley escreveu: “Não deixe nenhum lugar desprotegido, nenhuma fraqueza na alma, tome cada virtude, cada graça, e com elas fortaleça o todo”. É assim que discernimos e evitamos os pães bolorentos das artimanhas do inimigo e consolidamos nossa vitória.


E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv







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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara. (Costa)



(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do que é publicado pela Revista abaixo indicada: 
               

Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010. Comentarista: ESEQUIAS SOARES, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.




Lição 09 de 13, 29 de agosto de 2010

TEMA – JESUS - O CUMPRIMENTO PROFÉTICO DO ANTIGO PACTO
TEXTO ÁUREO - "E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos" (Lc 24.44).

VERDADE PRÁTICA – O Senhor Jesus é o centro das Escrituras Sagradas e está presente em seu conteúdo, história e instituições, de maneira direta e indireta.

HINOS SUGERIDOS – 291, 380, 465.

LEITURA BÍBLICA – A tos 3.18-26

18 - Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus
profetas havia anunciado: que
o Cristo havia de padecer.

19 - Arrependei-vos, pois, e convertei- vos, para que sejam apagados os
vossos pecados,
e venham, assim, os J: tempos do refrigério pela presença
do Senhor.

20 - E envie ele a Jesus Cristo, que já .1 dantes vos foi pregado,

 21 - o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração
de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas,
desde
o princípio.

22 - Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos
irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto
vos disser.

23 - E acontecerá que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo.

24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.

25 - Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos
pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as
famílias da terra.

26 - Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.


INTRODUÇÃO
O conteúdo do Antigo Testamento acerca da obra redentora de Deus, em
Cristo, é muito rico em detalhes e não se restringe às profecias. Os escritores
do Novo Testamento reconhecem a presença de Cristo na história da redenção, nas instituições e nas festas sagradas do Antigo Testamento.

I. FIGURAS PROFÉTICAS
1. As prefigurações. A paixão de Cristo foi prefigurada na instituição da páscoa, no Egito (Êx 12.3-13). O cordeiro sacrificado diariamente apontava para Cristo que padeceu durante a comemoração dessa grande festa
judaica (Lc 22.15), pois "Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1 Co
5.7). Os sofrimentos de Davi, descritos no Salmo 22, prefiguram os vitupérios
e flagelos de Jesus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (SI
22.1; Mt 27.46; Mc 15.34).

2. A linguagem profética. Ao retornar do Egito, a sagrada família foi habitar em Nazaré: "E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno"
(Mt 2.23). O profeta Jeremias, por exemplo, predisse que Jesus seria traído conforme lemos em Mateus 27.9. Leia também o que escreveu Zacarias
(Zc 11.12,13). Os profetas, segundo podemos observar, eram harmônicos
entre si, pois todos eram inspirados por um único Espírito - o Espírito Santo
de Deus.

II. INSTITUiÇÕES PROFÉTICAS
1. Israel. Quando José, Maria e o menino Jesus retornaram do Egito, depois da morte de Herodes, o Grande, Mateus registrou esse fato como o cumprimento de uma profecia: "Do Egito chamei o meu Filho" (Mt 2.1 5). Essa passagem está em Oseías 1 1.1: "Quando Israel era menino, eu o amei; do Egito chamei a meu filho". Qualquer hebreu do mundo pré-cristão, ao ler essa passagem, logo concluiria tratar-se da saída dos filhos de Israel do Egito, e não estaria errado, pois o profeta está, de fato, referindo-se ao evento da libertação do Egito. No entanto, vemos aqui também uma profecia
messiânica.

2. O tabernáculo. Representava a presença de Deus no meio do povo. Deus mandou Moisés construir o tabernáculo, porque almejava habitar no meio dos filhos de: Israel:  "E me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx 5.8). No tabernáculo (Êxodo caps. 25 - 40) está a figura de Cristo: "E o' Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Não somente isso, mas cada peça e utensílio do tabernáculo apontam igualmente para Cristo e sua obra salvífica (Hb 9.8-10).

3. O sacerdócio. A ordem de Arão, também conhecida como sacerdócio levítico, foi instituída por Moisés como o sistema sacerdotal dos hebreus. Era o exercício do santo ministério no Antigo Testamento. A consagração de Arão e o seu ministério prefiguram a obra de Cristo; isso está muito claro na epístola aos Hebreus (Hb 5.4,5). Já no Antigo Testamento, a palavra profética anunciava a mudança no sistema sacerdotal (Jr 31.31-34; Hb 8.8-12) e a substituição do sacerdócio arônico pela ordem sacerdotal de Melquisedeque (SI 110.4; Hb 7.11,17).

III. PROFECIAS DIRETAS ACERCA DO NASCIMENTO DE JESUS
Á Origem humana de Jesus. Imediatamente à Queda do homem, no Éden, Deus prometeu o Redentor, no entanto, o seu perfil foi sendo revelado por Ele, nas Escrituras, ao longo do tempo. O Antigo Testamento anunciou de antemão a divindade absoluta do Messias (ls 9.6; ler também Hb 1.8; Rm 9.5). Quanto à origem humana de Jesus, Ele é chamado de semente da mulher (Gn 3.15), ou seja, seria um ser humano nascido de mulher (GI 4.4), mas sem pecado (Mt 1.20; Hb 4.15).

2. O descendente dos patriarcas de Israel. Deus prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, ancestrais do povo hebreu, que por meio deles seriam abençoadas todas as famílias da terra, uma promessa messiânica (Gn
12.3; 17.19; 24.14), que se cumpriu em o Novo Testamento (Lc 3.33, 34). A palavra profética foi tornando-se cada vez mais clara e específica, e revelou que Ele viria da descendência de Judá (Gn 49.10), o que se cumpriu (Hb 7.14). Os profetas disseram que o Salvador seria um descendente de Davi (Jr 23.5,6) e essa palavra também se cumpriu (Mt 22.42; Lc 1.32; Jo 7.42; Rm 1.3; Ap 22.16).

3. Nascido de uma virgem. A palavra profética fala da concepção virginal de Cristo (ls 7.14). Deus interveio sobrenaturalmente, a fim de que a virgem concebesse sem haver tido qualquer contato com um homem. No entanto, havia uma dificuldade natural para que a profecia se cumprisse. Como poderia uma donzela aparecer grávida numa sociedade crente em Deus e conservadora como ajudaica? Mas Deus tudo providenciou para que a sua palavra se cumprisse. Maria já estava casada; todavia, ainda não  havia coabitado com José, seu marido (Mt 1.18, Lc 1.34,35).

 4. O local de nascimento de Jesus. Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento de Jesus, ela vivia em Nazaré (Lc 1.26, 27). A palavra profética, porém, indica a cidade de Belém de Judá como o local do nascimento do Messias (Mq 5.2). Para isso, Deus mobilizou o próprio imperador romano, César Augusto, para que baixasse um decreto, obrigando cada pessoa em Israel a alistar-se na cidade de seu nascimento. Sendo José belemita, foi com Maria para Belém, ocasião em que ela deu à luz o Salvador (Lc 2.9-11).

5. O massacre das crianças de Belém. O brutal assassinato das
crianças da região de Belém por ordem de Herodes, o Grande (Mt 2.16), foi o cumprimento de uma profecia de Jeremias Jr 31.15).

IV. PROFECIAS SOBRE AS OBRAS DE JESUS
1. A visão messiânica em Moisés (vv.22,23). O Novo Testamento revela que o povo judeu aguardava a vinda do Messias, conforme escrevera Moisés: "havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei" (Jo 1.45). O apóstolo Paulo explicou: "dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer" (At 26.22). O apóstolo Pedro, na sua pregação na área externa do Templo, afirma que Moisés anunciou a vinda do Messias, e que a missão deste seria semelhante à do legislador dos hebreus - fazer a mediação entre o povo e Deus (1 Tm 2.5).
2. Sua vida e ministério. O profeta Isaías anunciou que o Messias haveria de habitar em Naftali, nos confins de Zebulon (ls 9.1-4); o Novo Testamento o confirma (Mt 4.13). O profeta Zacarias predisse a sua entrada triunfal em Jerusalém, montado num jumento (Zc 9.9); os Evangelhos registram o referido
acontecimento (Mt 21.1-1 1). A palavra profética anuncia também a sua traição; seria traído por um amigo (SI 41.9), ou seja, por Judas Iscariotes
(Mt 26.14-16; Jo 13.2; 17.12).

3. Seu sofrimento, morte e ressurreição (vv. 18, 26). O Antigo Testamento anunciou com abundância de detalhes a paixão de Cristo, principalmente o capítulo 53 de Isaías (ver Lição 5). Todavia, Deus prometeu ressuscitá-Io da morte (SI 16.10); os Evangelhos narram esse sublime acontecimento (Mt 28.1-5). O apóstolo Pedro ressalta esse fato e o seu cumprimento (At 2.25-32), o qual tornou-se o tema principal da mensagem apostólica (1 Co 15.4- 20). Seu retorno ao céu também estava na mensagem dos profetas (SI 24) e cumpriu-se 40 dias depois de sua ressurreição (At 1.9-11).

CONCLUSÃO
Jesus é o começo e o fim do Antigo Testamento, cujos livros concentram-se no Messias. Ele é o centro das Escrituras Sagradas. Tudo o que estudamos na presente lição prova de maneira consistente e robusta que é impossível a alguém manipular tais circunstâncias, a fim de forçar o cumprimento das profecias bíblicas.






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sábado, 21 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

 Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara. (Costa)

Lição 08 de 13, 22 de Agosto de 2010.

TEMA – JOÃO BATISTA-O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PÁCTO

TEXTO ÁUREO – “A Lei e os profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele” (Lc 16.16).

VERDADE PRÁTICA – João Batista convocou o povo ao arrependimento, confissão de pecados e retorno a Deus, bem como foi o precursor de Jesus, o Messias.


HINOS SUGERIDOS - 018, 321, 410.

LEITURA BÍBLICA – Mt 11.7-15
7 - E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento?
8 - Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que se trajam ricamente estão nas casas dos reis.
9 - Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta;
10 - porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho.
11 - Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 - E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apoderam dele.
13 - Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João.
14 - E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.
1 5 - Quem tem ouvidos para ouvir ouça.

INTRODUÇÃO
João Batista é o personagem que demarca a transição da Antiga para a Nova Aliança e serve de ponte entre o Antigo e o Novo Testamento. Além disso, foi o precursor do Messias e tinha como uma de suas principais atividades o batismo em água. De certa forma, acabou introduzindo o rito, que veio a tornar-se a primeira ordenança da Igreja. Nesta oportunidade, trataremos da origem, ministério e mensagem de João Batista, o último profeta veterotestamentário.
     
I. A ORIGEM DE JOÃO BATISTA
1. Sua família. João Batista veio de uma piedosa família, formada pelo sacerdote Zacarias e Isabel, sua esposa. Seu pai era "da ordem de Abias" e sua mãe "das filhas de Arão" (Lc 1.5). Na época de Davi, o número de sacerdotes havia se multiplicado de tal modo que o segundo rei de Israel resolveu estabelecer o sistema de serviço, do qual a ordem de Abias era a oitava (1 Cr 24.3-6,10). Os descendentes de Arão continuaram a se multiplicar tanto que, nos anos que precederam o nascimento de Jesus, o sacerdote
só tinha uma oportunidade na vida de servir no altar (Lc 1.8-10). E foi nesse contexto que o anjo Gabriel anunciou a Zacarias o nascimento de João Batista (Lc 1.13).

2. Seu nome e seu nascimento. O anúncio, a escolha do nome e a concepção de João Batista demonstram que ele teria uma importante missão a cumprir. Tudo aconteceu em razão de uma intervenção direta de Deus, pois Isabel, sua mãe era estéril e, além disso, ela e Zacarias "eram avançados em idade" (Lc 1.7), à semelhança de Abraão e Sara (Gn 11.30; 21 .2). Isso prova que algo incomum estava acontecendo. Até mesmo o nome da criança foi uma escolha divina, pois o anjo ordenara a Zacarias que pusesse no menino "o
nome de João" (Lc 1.13).

Apesar de ser um nome comum naquela época, não o era na família de Zacarias (l,c 1.59-63). A alcunha de "Batista" foi dado em função de o seu ministério consistir em grande parte na prática de batizar. Literalmente, João Batista significa João, o Batizador. Conforme o anjo ainda comunicara a Zacarias, "muitos" se alegrariam com o nascimento de João (Lc 1.14,58), pois tal acontecimento era prova inequívoca de que o Senhor ainda amava Israel (lc 1.65-80).

3. Sua estatura espiritual e sua missão. O anjo Gabriel discorre sobre a estatura espiritual de João Batista, declarando que ele seria "grande diante do Senhor" e "cheio do Espírito Santo, desde o ventre de sua mãe" (Lc 1.15). Sua missão era converter os filhos de Israel a Deus e "preparar ao Senhor um povo bem disposto" (Lc 1.16,17). "Bem disposto" para o quê? Sem dúvida alguma, para o que o próprio pai, Zacarias, profetizou por ocasião da circuncisão do menino, afirmando que a criança seria profeta do Altíssimo e precursor do Messias (Lc 1.76).

11. A PERSONALIDADE DE JOÃO BATISTA
1. O testemunho de Jesus (v.7a). Pouco tempo após batizar o Senhor Jesus, João Batista foi preso. Ao ouvir acerca das realizações de Cristo, ele mandou que dois de seus discípulos fossem até ao Senhor e o inquirisse acerca do cumprimento de sua missão messiânica (Mt 11.3). Jesus mandou então que contassem a Batista, na prisão, "as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêm, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.4,5).
Isto é, não havia apenas sinais no ministério do Senhor Jesus Cristo, mas também e, principalmente, a mensagem do evangelho.

2. Sua espiritual idade e devoção (v.7b). Após essa resposta, o Senhor Jesus passa a falar sobre a grandiosidade do ministério de João Batista. O Filho de Deus revela que o povo não saiu ao deserto para ouvir qualquer pessoa, mas um homem destemido e cheio do Espírito Santo; um homem que falava a verdade divina, exortando os pecadores ao arrependimento; um homem que não temia as ameaças dos poderosos. Era inconcebível pensar que João Batista havia fraquejado por estar preso, pois ele não era "uma cana agitada pelo vento", mas um vigoroso cedro capaz de resistir a fortes tempestades. Ele estava na masmorra de Herodes (Mt 14.10-12), porém, demonstrava um forte compromisso e preocupação com a obra de Deus.

3. Sua personalidade (v.S). Com as perguntas retóricas - "Que fostes ver no deserto? [ ... ] Um homem ricamente vestido?" - Jesus estava dizendo que esse tipo de personalidade não caracterizava João. Pois, os que o ouviram no deserto podiam estar certos de que, mesmo encarcerado, o Batista continuaria sendo o mesmo João: um homem santo e destemido que, por opção própria, usava vestes de pelos de camelo e cinto de couro.

III. JOÃO BATISTA, O ÚLTIMO PROFETA
1. "Muito mais que profeta" (v.9). O testemunho público de Jesus confirma o que o Espírito Santo havia falado por boca de Zacarias: João seria "profeta do Altíssimo" (Lc 1.76). Cristo foi além; afirmou que João era "muito mais do que profeta". Ele declarou ser o Batista um mensageiro enviado por Deus como o precursor do Messias (v. 1 O), cumprindo assim a profecia de Malaquias (MI 3.1). Jesus acrescentou que dentre os mortais, não houve ninguém maior do que João (v.11). E isso, por algumas razões:
a) Porque os profetas falaram a respeito de João (ls 40.3; MI 3.1);
b) porque João teve o privilégio de ver o cumprimento principal dos oráculos proféticos do Antigo Testamento: O Senhor Jesus;
c) por ter sido o precursor do Messias;
d) porque batizou o Senhor Jesus nas águas; e) porque pode participar da salvação que os profetas apenas predisseram; e finalmente f) porque chegou ao clímax do ministério profético, tal como havia no Antigo
Testamento (Lc 16.16).

2. O término da dispensação da lei (v.13). Pelas razões acima apresentadas, João é o mais excelente de todos os profetas; com ele se encerra a Antiga Aliança. João Batista é o único personagem do Novo Testamento com quem Deus se comunicava da mesma maneira que Ele falava aos profetas do Antigo Testamento: "[ ... ] veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias" (Lc 3.2 - ARA; d. Jr 1.2).

3. "O Elias que havia de vir" (v.14). Ao comparar o ministério de João Batista ao de Elias, Jesus confirma o oráculo de Malaquias (4.5,6). Em outras palavras, João veio na virtude e no espírito de Elias (Lc 1.17), ou seja: exercendo um ministério igual ao de Elias. E o Senhor Jesus o reafirma em outra ocasião (Mt 17.12,13). Isso, porém, não deve levar ninguém a pensar que João era Elias reencarnado por duas razões básicas: Elias foi arrebatado vivo para o céu, portanto; não morreu (2 Rs 2.11). Além disso, reencarnação é algo que não existe e nem é permitido por Deus (2 Sm 12.23; SI 78.39; Hb 9.27).

Elias e João Batista tinham as mesmas características: ambos vestiam-se de pelos e usavam cinto de couro (2 Rs 1.8; Mt 3.4), ministravam no deserto (1 Rs 19.9,10,15; Lc 1.80), e eram incisivos ao pregarem contra reis ímpios (1 Rs 21.20-27; Mt 14.1-4).

CONCLUSÃO
João continua sendo um exemplo de coragem e humildade que devemos seguir. Essa voz no deserto precisa ser mantida contra o pecado e contra a corrupção. Oremos para que Deus continue a levantar homens e mulheres santos, destemidos e cheios do Espírito Santo para a expansão do Reino de Deus.


Reproduzido e publicado por: 

Pr – Domingos Teixeira Costa

Revista Trimestral, Comentarista: ESEQUIAS SOARES, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.







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sábado, 14 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

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LIÇÃO 07 de 13,  15 de agosto de 2010


TEMA - OS FALSOS PROFETAS


TEXTO ÁUREO –Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele(Dt 18.22).


VERDADE PRÁTICA – O alvo dos falsos profetas é desconstruir a verdade do evangelho e combater os autênticos arautos do Senhor.


HINOS SUGERIDOS – 288, 505, 508.

LEITURA BÍBLICA - Jeremias 28.2-4,12-15
2 - Assim fala o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei
o jugo do rei da Babilônia.

3 - Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da Casa do SENHOR que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei da Babilônia, levando-os para a Babilônia.

4 - Também a Jeconias, filho de jeoaquim, rei de Judá, e a todos os do cativeiro de Judá que entraram na Babilônia eu tornarei a trazer a este lugar, diz o SENHOR, porque quebrarei  o jugo do rei da Babilônia.


12 - Mas veio a palavra do SENHOR a Jeremias, depois que Hananias, o profeta, quebrou o jugo de sobre o pescoço do profeta Jeremias, dizendo:

13 - Vai e fala a Hananias, dizendo: Assim diz o SENHOR: jugos de madeira
quebraste. Mas, em vez deles, farei jugos de ferro.

14 - Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: jugo de ferro pus sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia; e servi-lo-ão, e até os animais do campo lhe dei.

15 - E disse Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve, agora, Hananias: não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.

INTRODUÇÃO
Dentre os falsos profetas do Antigo Testamento encontram-se também os das divindades pagãs. Vamos, porém, enfocar os falsos profetas de Israel que, por não terem o temor de Deus, usavam o nome do Senhor para enganar o povo. Há, especialmente, dois casos horrendos nas Escrituras Sagradas: o relato de Zedequias, filho de Quenaana, e seu grupo de profetas, que conseguiram impressionar o rei Acabe (1 Rs 22.5-28; 2 Cr 18.4-27), e o falso profeta Hananias.

I. A FALSA MENSAGEM PROFÉTICA
1. A celeste mensagem de Jeremias. No início do reinado de Zedequias, o profeta Jeremias colocou sobre seu pescoço uma canga de madeira com tiras de couro (27.1,2; 28.10,12,13) e foi enviado por Deus a Judá e a Jerusalém (27.3), exortando o povo à submissão ao rei de Babilônia (27.6-8). Assim como o boi é dominado pelo jugo de seu dono, as nações deveriam
sujeitar-se ao domínio dos caldeus, pois seria inútil tentar livrar-se de Nabucodonosor (27.12,13).

2. O falso profeta Hananias (v. 1 ). No mesmo ano em que o Senhor transmitiu essa mensagem por meio de Jeremias, surgiu um falso profeta - "Hananias, filho de Azur, o profeta de Gibeão" (v. 1 ) - para confrontar a mensagem do arauto de Deus. O falso profeta desafiou Jeremias no Templo de Jerusalém diante do povo e dos sacerdotes. A Palavra de Deus adverte-nos de que haverá entre nós, na própria igreja, falsos profetas (2 Pe 2.1,2; Leia ainda At 20.30; 1 Tm 4.1; 1 Io 4.1).

3. A mensagem de Hananias (vv.3,4) e a reação do profeta de Deus. O farsante Hananias procurava contradizer a mensagem de Jeremias acerca do destino de Jeconias (nome alternativo de Joaquim, filho de Jeoaquim, também chamado de Conias [cf. Jr 37.1]) e do fim do cativeiro. O profeta de Deus afirmava ser impossível Jeoaquim retornar de Babilônia ( Jr 22.24-27), o que realmente aconteceu, pois o rei veio a morrer em Babilônia durante o reinado de Evil-Merodaque Jr 52.31-34; 2 Rs 25.27-30). Da mesma forma, os oráculos divinos anunciavam setenta anos para o domínio babilônio sobre os judeus (Jr 25.11; 29.10), o que, a despeito de o povo israelita ser escolhido de Deus, também veio a se cumprir (2 Cr 36.22,23; Dn 9.2).

Contudo, o falso profeta Hananias trouxe uma mensagem que todos queriam ouvir: a volta de Joaquim e o fim do jugo caldeu em dois anos (Jr 28.2-4). Era, portanto, a palavra dele contra a de Jeremias, e isso colocava o homem de Deus em desvantagem, pois o povo esperava uma mensagem de triunfo.

Entretanto, como se pode ver no capítulo 28 e versículos 5 a 9, Jeremias reitera a Palavra do Senhor, com destaque para o versículo 6, quando o profeta diz um "amém" irônico, advertindo o povo a não empolgar nem se entusiasmar com os oráculos de Hananias. Apesar de um discurso bonito e de uma mensagem agradável, faltava ainda o teste do tempo como ensina Deuterônomio 18.22. A Bíblia ensina que o profeta só será reconhecido como tal após suas predições se cumprirem (28.9).

II .O FALSO PROFETA DESMASCARADO
1. A arrogância de Hananias. Duas características de um falso profeta são a audácia e a arrogância. E o falso profeta Hananias apresentava essas más qualidades. A Palavra de Deus diz que, enquanto o profeta Jeremias representava a situação futura de Israel usando um jugo no pescoço, Hananias tomou o jugo e, diante do povo, quebrou-o, reafirmando seu discurso positivista: "Assim quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois de passados dois anos completos" (v.11). Era uma situação difícil para Jeremias, que limitou-se a "tomar o seu caminho". Para nós, que estamos cientes de que a verdade estava do lado de Jeremias, é fácil compreender. Todavia, imagine o povo naquela época assistindo esse embate, com o agravante do falso profeta usar a chancela (ainda que falsa) de uma suposta autoridade espiritual: "Assim fala o SENHOR dos Exércitos" ou "assim diz o SENHOR" (w.2,4, 11). Como discernir o verdadeiro do falso?

2. O jugo de madeira é substituído por um de ferro (vv.13, 14). A ousadia de Hananias acarretou ainda mais a ira divina. Deus mandou Jeremias voltar e declarar ao falso profeta: "Jugos de madeira quebraste. Mas, em vez deles, farei jugos de ferro" (v. 1 3). Dessa forma, a servidão seria ainda pior, pois, agora o jugo seria de ferro, ou seja, ninguém poderia
quebrá-Io (v.14).

3. O julgamento do falso profeta Hananias e a confirmação de Jeremias como profeta de Deus (vv.l 5-1 7). Como tudo tem o seu tempo, chegou a hora de o falso profeta Hananias ser desmascarado. Disse-lhe Jeremias: "[ ... ] não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras" (v. 1 5). A mensagem do falso profeta, apesar de agradável, era falsa; não provinha do Senhor. Noutras palavras, era uma mentira  ruinosa que contribuiu para a queda da nação e o exílio do povo.

Hananias pagaria com a própria vida por sua rebelião contra o Senhor; disse-lhe Deus: "Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano, morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR" (v.16). Essa era a pena que a lei determinava para os falsos profetas (Dt 18.20). O início do confronto entre o verdadeiro e o falso profeta aconteceu no "quinto mês" (v. 1 ). Hananias morreu "no mesmo ano, no sétimo mês" (v. 1 7). Isso mostra que a profecia de Jeremias cumpriu-se em menos de dois meses. Hananias foi desmascarado e morto; Jeremias, confirmado como profeta de Deus. Por que o povo não se arrependeu de seus pecados, e continuou a confiar nas mentiras dos falsos profetas? A resposta é simples: os rebeldes optam por acreditar apenas naquilo que lhes agrada. Essa é a tendência do ser humano.

11I. O DOM DE DISCERNIR É O GRANDE INIMIGO DOS FALSOS PROFETAS
1. O discernimento do povo de Deus. Um dos dons espirituais mais necessários é o de discernimento. Isto porque o falso profeta, sendo um imitador muito eficiente, pode confundir o povo de Deus, uma vez que suas mensagens concordam com aquilo que as pessoas esperam, gostam e sonham. Entretanto, o crente que teme a Deus tem o discernimento, mediante o Espírito Santo, para distinguir a verdade do erro. Alguns exemplos bíblicos demonstram que, às vezes, a mentira e a verdade estão mais que evidentes (Êx 7.12; 1 Rs 22.18,37). Oremos, pois, a Deus, rogando-lhe o dom de discernimento de espíritos.

2. A luta da verdade de Deus contra a mentira diabólica..O apóstolo Pedro deixou claro que a presença do verdadeiro não é suficiente para impedir a manifestação do falso. Ao falar dos autênticos profetas hebreus do Antigo Testamento, o apóstolo ressaltou que "também houve entre o povo falsos profetas" (2 Pe 2.1). Ao longo dos séculos, percebeu-se que onde há o verdadeiro, há também o falso. Para cada Moisés, há um Janes e Jambres (2 Tm 3.8); para cada Micaías, há um Zedequias, filho de Quenaana (1 Rs 22.11); para cada Jeremias, há um Hananias, filho de Azur.

3. Os discípulos do profeta Hananias. À semelhança de Hananias, muitos falsos profetas estão por aí causando estragos nas igrejas e trazendo problemas até para a sociedade. Portanto, estejamos atentos e vigilantes.

CONCLUSÃO
Os falsos profetas continuam a arruinar a vida de muita gente. Por causa deles, muitos alteram e comprometem o plano de Deus para a sua vida e ministério. Outros, afastam-se de seus familiares e amigos e passam a evitar a igreja, rejeitando os pontos fundamentais da fé cristã. Que Deus nos livre de tais embusteiros. Fiquemos, pois, com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: "Acautelai-vos, que ninguém vos engane" (Mt 24.4).


Reproduzido e publicado por: 

Pr – Domingos Teixeira Costa

Revista Trimestral, Comentarista: ESEQUIAS SOARES, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.





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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

De volta à visão original


Estamos cunstruindo esta grande Obra como um marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. (Costa)




Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



As celebrações de aniversário da Assembleia de Deus em Belém têm sido marcadas, há mais de uma década, pelo tema “Pentecostes”: Pentecostes na Família, Pentecostes na Evangelização, Pentecostes no Discipulado, Pentecostes no Partir do Pão, Pentecostes em Oração, Pentecostes em Adoração, Pentecostes na Paz do Senhor Jesus, Pentecostes Semeando Boas Novas e, por fim, Pentecostes Rumo ao Centenário.

E por que Pentecostes? Ora, temos duas razões bem abrangentes e profundamente definidoras dessa dimensão temática em nossa caminhada. Primeiro, porque temos uma origem pentecostal, ou seja, nascemos sob a direção do Espírito Santo, debaixo do Seu soberano poder, com toda a plenitude da bênção de manifestação dos dons espirituais. Os missionários pioneiros nos trouxeram as boas novas do Evangelho não em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder (1 Co 2.4). Foi assim que fomos gerados.

Segundo, porque, agora que estamos nos preparando para a comemoração do nosso Centenário, isso tem o condão de nos despertar um pouco mais para o compromisso que Deus tem com a Igreja-mãe e a responsabilidade que temos para com o Brasil e o mundo.

O compromisso de Deus, em Sua soberania, de ter escolhido Belém como o berço do Pentecostes brasileiro nos diz também que não podemos abdicar do fato de que a Assembleia de Deus ainda tem um papel missionário determinante para este País e para o mundo. E a nossa geração tem a responsabilidade de encarar esses desafios e se preparar para fazer a sua parte.

Devemos estar absolutamente certos de que Pentecostes tem a ver com a vida toda da Igreja. Pentecostes tem a ver com a plenitude da bênção de Deus na família. Pentecostes tem a ver com missões e evangelização (a semeadura das boas novas), assim também com a continuidade do discipulado, pois o poder de Deus nos foi dado para ser compartilhado. Pentecostes gera comunhão e produz a paz do Senhor Jesus nos corações e nos relacionamentos, tornando-nos relevantes para produzirmos esse fruto como modelo para toda a sociedade.

Precisamos entender igualmente que todas essas dimensões espirituais só são possíveis em razão de Pentecostes andar sempre na esteira da oração e da adoração ao Deus vivo e verdadeiro. Porque Pentecostes é o próprio Deus visitando o seu povo e habitando entre nós, para que andemos em novidade de vida, não com recursos humanos e falíveis, mas a partir do santo poder que opera eficazmente em nós.

Estamos na semana dedicada a missões na Igreja–mãe, sabedores de que Pentecostes e Missões sempre andaram de mãos dadas em toda a nossa história e, agora, mais ainda, não poderia ser diferente. E é sobre isto que temos de nos deter, pois essa deve ser uma parte inalienável de nossa agenda espiritual.

Não podemos, em hipótese alguma, deixar arrefecer o nosso ardor evangelístico e missionário. Missões e evangelização são agentes geradores de vida para a igreja, sem os quais a vida espiritual se esvai, o Pentecostes se apaga, a relevância da Igreja se enfraquece.

Há quem pense que pode evangelizar e fazer missões sem o poder pentecostal. E, na contramão disso, há quem pense ser possível ser mantenedor desse poder sem o compromisso de compartilhar a vida de Deus na proclamação das boas novas. Ora, sobre a possibilidade de haver Pentecostes sem o braço evangelizador, ou missões sem Pentecostes, não é uma realidades animadora. Sempre que deixamos de evangelizar e fazer missões o poder pentecostal se acaba; e sempre que o Pentecostes fica vazio e sem sentido, é abandonada a ênfase evangelística e missionária.

A ação missionária é como o “fio da meada” que, puxado, organiza toda a vida da igreja; faz os crentes mais sérios e compromissados, mais consagrados a Deus. Voltar os olhos para missões é a retomada da visão original da igreja; é a oxigenação de que precisamos para que as debilidades todas do nosso caminhar diário como Igreja sejam debeladas pelo poder de Deus.

Precisamos voltar à visão original, temos de sair para onde os pecadores estão, como Jesus ordenou, embasados sempre com oração e jejum, na disposição de compartilhar do amor de Deus a todos os povos.

Quando temos a operação do poder pentecostal, o difícil é ficar trancados em quatro paredes, guardando a bênção para nós mesmos. E, quando nos deixamos usar por Deus, os resultados sempre falam por si sós.

De uma coisa sabemos: Centenário, só com Pentecostes!









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