Estamos cunstruindo esta grande Obra como um marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. (Costa)
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
As celebrações de aniversário da Assembleia de Deus em Belém têm sido marcadas, há mais de uma década, pelo tema “Pentecostes”: Pentecostes na Família, Pentecostes na Evangelização, Pentecostes no Discipulado, Pentecostes no Partir do Pão, Pentecostes em Oração, Pentecostes em Adoração, Pentecostes na Paz do Senhor Jesus, Pentecostes Semeando Boas Novas e, por fim, Pentecostes Rumo ao Centenário.
E por que Pentecostes? Ora, temos duas razões bem abrangentes e profundamente definidoras dessa dimensão temática em nossa caminhada. Primeiro, porque temos uma origem pentecostal, ou seja, nascemos sob a direção do Espírito Santo, debaixo do Seu soberano poder, com toda a plenitude da bênção de manifestação dos dons espirituais. Os missionários pioneiros nos trouxeram as boas novas do Evangelho não em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder (1 Co 2.4). Foi assim que fomos gerados.
Segundo, porque, agora que estamos nos preparando para a comemoração do nosso Centenário, isso tem o condão de nos despertar um pouco mais para o compromisso que Deus tem com a Igreja-mãe e a responsabilidade que temos para com o Brasil e o mundo.
O compromisso de Deus, em Sua soberania, de ter escolhido Belém como o berço do Pentecostes brasileiro nos diz também que não podemos abdicar do fato de que a Assembleia de Deus ainda tem um papel missionário determinante para este País e para o mundo. E a nossa geração tem a responsabilidade de encarar esses desafios e se preparar para fazer a sua parte.
Devemos estar absolutamente certos de que Pentecostes tem a ver com a vida toda da Igreja. Pentecostes tem a ver com a plenitude da bênção de Deus na família. Pentecostes tem a ver com missões e evangelização (a semeadura das boas novas), assim também com a continuidade do discipulado, pois o poder de Deus nos foi dado para ser compartilhado. Pentecostes gera comunhão e produz a paz do Senhor Jesus nos corações e nos relacionamentos, tornando-nos relevantes para produzirmos esse fruto como modelo para toda a sociedade.
Precisamos entender igualmente que todas essas dimensões espirituais só são possíveis em razão de Pentecostes andar sempre na esteira da oração e da adoração ao Deus vivo e verdadeiro. Porque Pentecostes é o próprio Deus visitando o seu povo e habitando entre nós, para que andemos em novidade de vida, não com recursos humanos e falíveis, mas a partir do santo poder que opera eficazmente em nós.
Estamos na semana dedicada a missões na Igreja–mãe, sabedores de que Pentecostes e Missões sempre andaram de mãos dadas em toda a nossa história e, agora, mais ainda, não poderia ser diferente. E é sobre isto que temos de nos deter, pois essa deve ser uma parte inalienável de nossa agenda espiritual.
Não podemos, em hipótese alguma, deixar arrefecer o nosso ardor evangelístico e missionário. Missões e evangelização são agentes geradores de vida para a igreja, sem os quais a vida espiritual se esvai, o Pentecostes se apaga, a relevância da Igreja se enfraquece.
Há quem pense que pode evangelizar e fazer missões sem o poder pentecostal. E, na contramão disso, há quem pense ser possível ser mantenedor desse poder sem o compromisso de compartilhar a vida de Deus na proclamação das boas novas. Ora, sobre a possibilidade de haver Pentecostes sem o braço evangelizador, ou missões sem Pentecostes, não é uma realidades animadora. Sempre que deixamos de evangelizar e fazer missões o poder pentecostal se acaba; e sempre que o Pentecostes fica vazio e sem sentido, é abandonada a ênfase evangelística e missionária.
A ação missionária é como o “fio da meada” que, puxado, organiza toda a vida da igreja; faz os crentes mais sérios e compromissados, mais consagrados a Deus. Voltar os olhos para missões é a retomada da visão original da igreja; é a oxigenação de que precisamos para que as debilidades todas do nosso caminhar diário como Igreja sejam debeladas pelo poder de Deus.
Precisamos voltar à visão original, temos de sair para onde os pecadores estão, como Jesus ordenou, embasados sempre com oração e jejum, na disposição de compartilhar do amor de Deus a todos os povos.
Quando temos a operação do poder pentecostal, o difícil é ficar trancados em quatro paredes, guardando a bênção para nós mesmos. E, quando nos deixamos usar por Deus, os resultados sempre falam por si sós.
De uma coisa sabemos: Centenário, só com Pentecostes!
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