sábado, 7 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso. 

Estamos construindo esta grande Obra como um marco da Geração do 1º Centenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo  (Costa)
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Lição 06 de 13, 08 de Agosto de 2010

TEMA – PROFETAS MAIORES E MENORES


TEXTO ÁUREO  – “E começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24.27).


VERDADE PRÁTICA – Embora sejam classificados em maiores e menores, os profetas do Antigo Testamento foram todos, de igual modo, inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo de Deus.  

HINOS SUGERIDOS – 259, 306, 499.

LEITURA BÍBLICA – Romanos 9.25-29

25 -,Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada.

26 - E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo, aí
serão chamados filhos do Deus vivo.

27 - Também Isaias clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo.

28 - Porque o SENHOR executará a sua palavra sobre a terra, completando-a e abreviando-a.

29 - E como antes disse Isaias: Se o SENHOR dos Exércitos nos não deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes
a Gomorra.

INTRODUÇÃO
Todos os profetas, tanto os pré-clássicos como os clássicos, têm a mesma autoridade divina e igualmente falaram em nome do Senhor. Os chamados clássicos são os profetas literários, divididos em dois grupos: Maiores e Menores. A lição de hoje apresenta um breve estudo do texto da Leitura Bíblica em Classe e, em seguida, uma explanação acerca de dois grupos dos livros proféticos em consideração.
                                                      
I. OSEIAS O PROFETA MENOR
1. Oséias em o Novo Testamento. É sabido que a "Bíblia" dos tempos do Novo Testamento consistia exatamente no que hoje conhecemos como o Antigo Testamento. Por isso, o apóstolo Paulo fundamentava sua pregação e seu ensino na Lei e nos Profetas e dizia que não pregava outra coisa senão o que "os profetas e Moisés disseram. que devia acontecer" (At 26.22). No texto de Romanos 9, por exemplo, o apóstolo dos gentios cita o nome de Oséias (v.25a) e faz referência ao texto do profeta (Os 2.23).  

Note na Leitura Bíblica em Classe que, em seguida, o apóstolo Paulo cita outro profeta, Isaías. Algo que chama a atenção e o fato de o apóstolo citar os dois profetas exatamente na ordem em que se encontram em nossa Bíblia: Oséias, o primeiro dos Profetas Menores e Isaías, dos Maiores. 

2. A vocação dos gentios prevista em Oseías. A história deste profeta, como já foi dito na segunda lição, é um dos casos raros. em que a condição pessoal do profeta serviu para retratar a mensagem divina; é o que chamamos de “oráculo por ação". Sua história dramática é conhecida por todos os que lêm a Palavra de Deus. Até mesmo os nomes de seus filhos descreviam a situação do relacionamento entre o Senhor e Israel. Lo-Ami, terceiro filho de Gomer, mulher do profeta Oseías, era ilegítimo, pois ela havia adulterado (Os 1.8,9). Esse nome significa "não-povo-meu", isto é, "não és meu filho".

Assim como o adultério rompe os laços matrimoniais, Israel, por causa de sua infidelidade a Deus, havia quebrado o concerto divino firmado no Sinai. Entretanto, a profecia contempla um fim glorioso para Israel: "I ... ] a Lo-Ami direi: Tu és meu povo!" (Os 2.23). É exatamente essa a mensagem que o apóstolo aplica aos gentios que se convertem mediante o evangelho de Cristo: “Chamarei meu povo ao que não era meu povo" (Rm 9.25).

3. A interpretação apostólica. Assim como os hebreus desviados dos dias de Oseías ofereciam sacrifícios aos deuses falsos, os gentios adoravam aos ídolos. Tais cultos eram, na verdade, oferecidos aos demônios (1 Co 10.20). Entretanto, Deus mudaria a sorte de "Lo-Ami" (nesse caso, a utilização de seu nome consiste em uma sinédoque representando Israel), pois "no lugar
onde se lhes dizia: Vós não sois meu povo, se lhes dirá: Vós sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10). Da mesma forma, Paulo interpretou o texto de Oseías, declarando que o Senhor Deus igualmente mudou a condição dos gentios que se converteram à fé cristã: "Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo" (v.26).

II. ISAÍAS - O PROFETA MAIOR
1. Explanação apostólica (v.27). O apóstolo Paulo aplica a profecia de Isaías acerca do remanescente fiel aos judeus de sua geração, porque apenas uma minoria deles veio a crer em Jesus. A explanação apostólica tem sua razão de ser. O profeta Isaías, preanunciando a destruição do Reino do Norte pelos assírios, destaca "os resíduos" de Israel (Is 10.20), que, sendo poupados por Deus, viriam posteriormente a se converter (v.21). Em outras palavras, a maior parte daquele povo ia perecer (ls 10.22).

2. O cumprimento das promessas de Deus (v.28). Na realidade, não somente o versículo 28, mas toda esta seção (vv.27-29) demonstra que o cumprimento das promessas do Senhor é um fato. Contudo, este se concretiza no tempo de Deus, e não o contrário. Assim, a despeito de a rejeição de Israel a Deus ser uma realidade e a aceitação da mensagem de salvação pelos
gentios ser um fato observável, as promessas do Senhor para os judeus
não falharam. O profeta fala de uma parte de Israel que será salva, ou seja: o remanescente fiel.

3. A graça de Deus prenunciada por Isaías (v.29). No versículo 29, o apóstolo Paulo volta a citar o profeta messiânico, fazendo alusão a Isaías 1.9. Ele faz coro com o profeta, reconhecendo que se não fosse a misericórdia de Deus, o remanescente de Israel teria desaparecido da terra assim como aconteceu com Sodoma e Gomorra. O apóstolo Paulo está, com isso, advertindo os judeus a reconhecerem a graça de Deus e a converterem-se ao Senhor, a fim de serem salvos (Rm 3.9,23,30; GI 3.22).

III. CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS PROFÉTICOS
1. Os Profetas Maiores. É uma designação utilizada para identificar o primeiro conjunto de cinco livros dos profetas. Eles são chamados de "maiores" por causa do volume do seu conteúdo literário. Os três mais volumosos são Isaías, Jeremias e Ezequiel. Apesar de o livro de Lamentações conter apenas cinco capítulos e o de Daniel doze, ambos pertencem ao grupo dos profetas maiores.

2. Os Profetas Menores. São os doze livros que sucedem os profetas maiores: Oseías, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Apesar de ser doze o número de livros, todo o material literário dos profetas menores é considerado como um só livro no cânon judaico. A designação deve-se ao seu pequeno volume literário em
comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel, e não quanto à qualidade
da inspiração divina.

3. A autoridade do ministério profético do Antigo Testamento na Nova Aliança. O apóstolo Paulo citou Oseías e lsaias, reconhecendo a inspiração e a autoridade divina de ambos. Eles clara e distintamente ouviram a voz de Deus, tendo plena consciência da revelação recebida do Senhor por
intermédio do Espírito Santo.

Todos eles foram impelidos pelo Espírito do Senhor para declarar os oráculos divinos ao povo. Alguns dos profetas menores foram contemporâneos dos maiores, como Oseías, Amós e Miqueias, que viveram na mesma época de Isaías. Os últimos dias da vida de Sofonias, por exemplo, coincidiram com os
primeiros de Jeremias. Seus temas foram os mesmos, porquanto profetizaram a respeito do Messias, de Israel, das nações vizinhas e da justiça social.

As Escrituras Sagradas não fazem distinção entre os dois grupos. Com exceção de Lamentações, Ezequiel, Obadias e Sofonias, que não são citados diretamente em o Novo Testamento (apesar de haver no texto neotestamentário inúmeras reminiscências de tais livros), todos os demais livros são citados diretamente pelo Senhor Jesus e pelos seus apóstolos. Seis deles são citados por nome: três Maiores: Isaías (Mt 3.3), Jeremias (Mt 2.17) e Daniel (Mt 24.15); e três Menores: Oséias (Rm 9.25),Jonas (Mt 12.39-41) e Joel (At 2.16). Uma curiosidade é que depois do livro dos Salmos, Isaías é o mais citado em o Novo Testamento.

CONCLUSÃO
Os livros dos profetas menores não são secundários, nem os dos maiores mais importantes. Todos  são inspirados verbal e plenariamente pelo Espírito Santo. Sem eles, jamais viríamos a entender o plano de Deus para Israel, para os gentios e para a nossa vida em particular.


Reproduzido e publicado por: 

Pr – Domingos Teixeira Costa

Revista Trimestral, Comentarista: ESEQUIAS SOARES, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.





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