quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1ºCentenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara. (Costa)



(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do que é publicado pela Revista abaixo indicada: 
               

Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010. Comentarista: ESEQUIAS SOARES, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.




Lição 09 de 13, 29 de agosto de 2010

TEMA – JESUS - O CUMPRIMENTO PROFÉTICO DO ANTIGO PACTO
TEXTO ÁUREO - "E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos" (Lc 24.44).

VERDADE PRÁTICA – O Senhor Jesus é o centro das Escrituras Sagradas e está presente em seu conteúdo, história e instituições, de maneira direta e indireta.

HINOS SUGERIDOS – 291, 380, 465.

LEITURA BÍBLICA – A tos 3.18-26

18 - Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus
profetas havia anunciado: que
o Cristo havia de padecer.

19 - Arrependei-vos, pois, e convertei- vos, para que sejam apagados os
vossos pecados,
e venham, assim, os J: tempos do refrigério pela presença
do Senhor.

20 - E envie ele a Jesus Cristo, que já .1 dantes vos foi pregado,

 21 - o qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração
de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas,
desde
o princípio.

22 - Porque Moisés disse: O Senhor, vosso Deus, levantará dentre vossos
irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto
vos disser.

23 - E acontecerá que toda alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo.

24 E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias.

25 - Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos
pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as
famílias da terra.

26 - Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, e vos desviasse, a cada um, das vossas maldades.


INTRODUÇÃO
O conteúdo do Antigo Testamento acerca da obra redentora de Deus, em
Cristo, é muito rico em detalhes e não se restringe às profecias. Os escritores
do Novo Testamento reconhecem a presença de Cristo na história da redenção, nas instituições e nas festas sagradas do Antigo Testamento.

I. FIGURAS PROFÉTICAS
1. As prefigurações. A paixão de Cristo foi prefigurada na instituição da páscoa, no Egito (Êx 12.3-13). O cordeiro sacrificado diariamente apontava para Cristo que padeceu durante a comemoração dessa grande festa
judaica (Lc 22.15), pois "Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1 Co
5.7). Os sofrimentos de Davi, descritos no Salmo 22, prefiguram os vitupérios
e flagelos de Jesus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (SI
22.1; Mt 27.46; Mc 15.34).

2. A linguagem profética. Ao retornar do Egito, a sagrada família foi habitar em Nazaré: "E chegou e habitou numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno"
(Mt 2.23). O profeta Jeremias, por exemplo, predisse que Jesus seria traído conforme lemos em Mateus 27.9. Leia também o que escreveu Zacarias
(Zc 11.12,13). Os profetas, segundo podemos observar, eram harmônicos
entre si, pois todos eram inspirados por um único Espírito - o Espírito Santo
de Deus.

II. INSTITUiÇÕES PROFÉTICAS
1. Israel. Quando José, Maria e o menino Jesus retornaram do Egito, depois da morte de Herodes, o Grande, Mateus registrou esse fato como o cumprimento de uma profecia: "Do Egito chamei o meu Filho" (Mt 2.1 5). Essa passagem está em Oseías 1 1.1: "Quando Israel era menino, eu o amei; do Egito chamei a meu filho". Qualquer hebreu do mundo pré-cristão, ao ler essa passagem, logo concluiria tratar-se da saída dos filhos de Israel do Egito, e não estaria errado, pois o profeta está, de fato, referindo-se ao evento da libertação do Egito. No entanto, vemos aqui também uma profecia
messiânica.

2. O tabernáculo. Representava a presença de Deus no meio do povo. Deus mandou Moisés construir o tabernáculo, porque almejava habitar no meio dos filhos de: Israel:  "E me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êx 5.8). No tabernáculo (Êxodo caps. 25 - 40) está a figura de Cristo: "E o' Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). Não somente isso, mas cada peça e utensílio do tabernáculo apontam igualmente para Cristo e sua obra salvífica (Hb 9.8-10).

3. O sacerdócio. A ordem de Arão, também conhecida como sacerdócio levítico, foi instituída por Moisés como o sistema sacerdotal dos hebreus. Era o exercício do santo ministério no Antigo Testamento. A consagração de Arão e o seu ministério prefiguram a obra de Cristo; isso está muito claro na epístola aos Hebreus (Hb 5.4,5). Já no Antigo Testamento, a palavra profética anunciava a mudança no sistema sacerdotal (Jr 31.31-34; Hb 8.8-12) e a substituição do sacerdócio arônico pela ordem sacerdotal de Melquisedeque (SI 110.4; Hb 7.11,17).

III. PROFECIAS DIRETAS ACERCA DO NASCIMENTO DE JESUS
Á Origem humana de Jesus. Imediatamente à Queda do homem, no Éden, Deus prometeu o Redentor, no entanto, o seu perfil foi sendo revelado por Ele, nas Escrituras, ao longo do tempo. O Antigo Testamento anunciou de antemão a divindade absoluta do Messias (ls 9.6; ler também Hb 1.8; Rm 9.5). Quanto à origem humana de Jesus, Ele é chamado de semente da mulher (Gn 3.15), ou seja, seria um ser humano nascido de mulher (GI 4.4), mas sem pecado (Mt 1.20; Hb 4.15).

2. O descendente dos patriarcas de Israel. Deus prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, ancestrais do povo hebreu, que por meio deles seriam abençoadas todas as famílias da terra, uma promessa messiânica (Gn
12.3; 17.19; 24.14), que se cumpriu em o Novo Testamento (Lc 3.33, 34). A palavra profética foi tornando-se cada vez mais clara e específica, e revelou que Ele viria da descendência de Judá (Gn 49.10), o que se cumpriu (Hb 7.14). Os profetas disseram que o Salvador seria um descendente de Davi (Jr 23.5,6) e essa palavra também se cumpriu (Mt 22.42; Lc 1.32; Jo 7.42; Rm 1.3; Ap 22.16).

3. Nascido de uma virgem. A palavra profética fala da concepção virginal de Cristo (ls 7.14). Deus interveio sobrenaturalmente, a fim de que a virgem concebesse sem haver tido qualquer contato com um homem. No entanto, havia uma dificuldade natural para que a profecia se cumprisse. Como poderia uma donzela aparecer grávida numa sociedade crente em Deus e conservadora como ajudaica? Mas Deus tudo providenciou para que a sua palavra se cumprisse. Maria já estava casada; todavia, ainda não  havia coabitado com José, seu marido (Mt 1.18, Lc 1.34,35).

 4. O local de nascimento de Jesus. Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento de Jesus, ela vivia em Nazaré (Lc 1.26, 27). A palavra profética, porém, indica a cidade de Belém de Judá como o local do nascimento do Messias (Mq 5.2). Para isso, Deus mobilizou o próprio imperador romano, César Augusto, para que baixasse um decreto, obrigando cada pessoa em Israel a alistar-se na cidade de seu nascimento. Sendo José belemita, foi com Maria para Belém, ocasião em que ela deu à luz o Salvador (Lc 2.9-11).

5. O massacre das crianças de Belém. O brutal assassinato das
crianças da região de Belém por ordem de Herodes, o Grande (Mt 2.16), foi o cumprimento de uma profecia de Jeremias Jr 31.15).

IV. PROFECIAS SOBRE AS OBRAS DE JESUS
1. A visão messiânica em Moisés (vv.22,23). O Novo Testamento revela que o povo judeu aguardava a vinda do Messias, conforme escrevera Moisés: "havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na Lei" (Jo 1.45). O apóstolo Paulo explicou: "dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada mais do que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer" (At 26.22). O apóstolo Pedro, na sua pregação na área externa do Templo, afirma que Moisés anunciou a vinda do Messias, e que a missão deste seria semelhante à do legislador dos hebreus - fazer a mediação entre o povo e Deus (1 Tm 2.5).
2. Sua vida e ministério. O profeta Isaías anunciou que o Messias haveria de habitar em Naftali, nos confins de Zebulon (ls 9.1-4); o Novo Testamento o confirma (Mt 4.13). O profeta Zacarias predisse a sua entrada triunfal em Jerusalém, montado num jumento (Zc 9.9); os Evangelhos registram o referido
acontecimento (Mt 21.1-1 1). A palavra profética anuncia também a sua traição; seria traído por um amigo (SI 41.9), ou seja, por Judas Iscariotes
(Mt 26.14-16; Jo 13.2; 17.12).

3. Seu sofrimento, morte e ressurreição (vv. 18, 26). O Antigo Testamento anunciou com abundância de detalhes a paixão de Cristo, principalmente o capítulo 53 de Isaías (ver Lição 5). Todavia, Deus prometeu ressuscitá-Io da morte (SI 16.10); os Evangelhos narram esse sublime acontecimento (Mt 28.1-5). O apóstolo Pedro ressalta esse fato e o seu cumprimento (At 2.25-32), o qual tornou-se o tema principal da mensagem apostólica (1 Co 15.4- 20). Seu retorno ao céu também estava na mensagem dos profetas (SI 24) e cumpriu-se 40 dias depois de sua ressurreição (At 1.9-11).

CONCLUSÃO
Jesus é o começo e o fim do Antigo Testamento, cujos livros concentram-se no Messias. Ele é o centro das Escrituras Sagradas. Tudo o que estudamos na presente lição prova de maneira consistente e robusta que é impossível a alguém manipular tais circunstâncias, a fim de forçar o cumprimento das profecias bíblicas.






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