sexta-feira, 4 de junho de 2010

Escola Bíblica Dominical




A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.


À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 10 de 13, 06 de Junho de 2010

TEMA – O VALOR DA TEMPERANÇA

TEXTO ÁUREO – “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18)

VERDADE PRÁTICA – A Igreja de Cristo sempre primou pela temperança. A vida de seus membros tem de ser um eloquente protesto contra as inconsequências e vícios.

HINOS SUGERIDOS – 448, 491, 505.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 35.1-5, 8,18,19

1 - Palavra que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo:

2 - Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à Casa do SEENHOR, a uma das câmaras, e dá-lhes vinho a beber.

3 - Então, tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas;

4 - e os levei à Casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de Deus, que esta junto à câmara dos príncipes, que está sobre a câmara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo;

5 - e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho.

8 - Obedecemos, pois, à voz de jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;

18 - E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Visto que obedecestes ao mandamento de jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou,

19 - assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias.

INTRODUÇÃO
Legaram-nos os recabitas um exemplo tão marcante que, passados vinte e seis séculos, ainda nos inspiramos em seu equilíbrio e temperança. E Deus levou-lhes em conta a piedade. Quando da destruição de Jerusalém, o Senhor deu-lhes suas almas como despojo; foram preservados do mal enquanto os intemperantes e viciosos eram entregues à ruína.

O mundo está sendo destruído. Como estamos a nos comportar? Agimos como os recabitas? ou nos chafurdamos nos vícios e prazeres mundanos? Neste domingo, ordena-nos o Senhor que visitemos a casa dos recabitas.

I. A ORIGEM DOS RECABITAS
1. Sua origem. Quando o Senhor ordenou a Jeremias que visitasse os recabitas, tinham estes já uma história de aproximadamente 250 anos. De uma tribo nômade e dedicada ao pastoreio, foram pouco a pouco aparentando-se com os queneus e com os descendentes de jetro, sogro de Moises (1 Cr 2.55), até se constituírem num expressivo e piedoso clã.

2. Seu relacionamento com Israel. Os recabitas entram na história do povo de Deus de maneira heróica. jonadabe, um de seus patriarcas, é convidado pelo rei jeú a extirpar os profetas de Baal do Reino do Norte. Nesta ocasião, o recabita identifica-se como tendo um coração reto diante de Deus (2 Rs 10.15-27). Apesar dos desvios de jeú e de outros Iíderes em Israel, mantiveram-se os recabitas fiéis à Lei de Deus, embora não passassem de forasteiros entre os hebreus.

3. O encontro dos recabitas com Jeremias. Os recabitas achavam-se em Jerusalém para escapar ás forças babilônicas que, dentro em breve, haveriam de destruir a Cidade Santa. Na periferia desta, armaram eles suas tendas. E, agora, recebem o inesperado convite do profeta para se dirigirem à Casa de Deus. Aqui, seria encenado mais um duro sermão aos descendentes de Jacó, visando demovê-Ios de sua rebelião contra o Senhor.

II. O ESTILO DE VIDA DOS RECABITAS
Foi exatamente entre as trevas e as apostasias de Israel, que jonadabe sentiu-se impulsionado a fundar uma sociedade que tinha por base a temperança, a modéstia, a frugalidade e, principal mente, o temor a Deus. Vejamos, pois, qual o seu estilo de vida.

1. Abstinência de bebidas fortes. Resolveram eles absterem-se total mente das bebidas fortes, pois sabiam muito bem serem estas nocivas a moral e aos bons costumes (Gn 9.20-23; 19.32-38). Além disso, estava o vinho intimamente associado às festas dos ímpios cananeus. Ora, se queriam os recabitas viver como povo de Deus, deveriam primar por uma conduta sóbria e recatada.

Tem você vivido de maneira sóbria? Ou tem-se entregado aos vícios? Lembre-se: Deus há de julgar também nossa intemperança.

2. Peregrinações. Vistos de nosso contexto cultural, os recabitas pareciam os mais estranhos dos homens. Além de se absterem das bebidas alcoólicas, faziam questão de viver como peregrinos (Hb 11.13), a fim de protestar contra a intemperança, a injustiça e a idolatria que já dominavam Israel e Judá.

Ainda nos consideramos peregrinos do Senhor? Não podemos assimilar a cultura pecaminosa do presente século (Rm 12.1,2; Hb 11.13).

3. Honravam a tradição de seus antepassados. Ao contrário dos judeus que já haviam esquecido-se da Lei de Moises e do exemplo dos patriarcas, levavam os recabitas em consideração o que lhes havia recomendado jonadabe filho de Recabe: "Assim, ouvimos e fizemos conforme tudo quanto nos mandou jonadabe, nosso pai Jr 35.10). Como haviam eles honrado seus pais, tinha-lhes o Senhor, agora, uma gloriosa promessa Ur 35.18,19).

Eles se houveram com denodo e zelo em relação as tradições dos ancestrais. E, quantas vezes, nós, ignorante e tolamente, não buscamos destruir tudo o que nos legaram os antigos? As tradições que tem como alvo à pureza do corpo de Cristo e a integridade moral dos filhos de Deus tem de ser mantidas: "Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa" (2 Ts 2.15). Sobre o assunto, pronuncia-se o conceituadíssimo comentarista Warren W. Weir be: "A tradição humana não é necessariamente má, a não ser que contradiga ou se arvore para substituir a Palavra de Deus".

Tem você guardado as recomendações de seus pais? Ou acha que o conselho dos antigos é algo que pode ser descartado em nome de uma modernidade duvidosa e perversa?

III. O EXEMPLO DOS RECABITAS
A fim de realçar a fidelidade dos recabitas, o profeta os conduz ao Santo Templo. E, aqui, na câmara de Hanã, oferece-lhes taças cheias de vinho, e ordena-lhes que o bebam. Mas o chefe do clã de Recabe recusa-se a fazê-lo. Com esta demonstração de indômita coragem, Jazanias, o maioral dos recabitas, deixa bem patente a todos, principalmente aos ministros do altar, porque eles não se davam ao vinho.

o interessante é que o vinho fora posto diante dos recabitas exatamente no interior da Casa de Deus. E os sacerdotes, pelo que inferimos do texto, achavam-se tão presos aos vícios quanta o povo. Os levitas não mais primavam pela temperança! Sem o perceber, estavam comprometendo todo o seu ministério.

Você é conhecido pela temperança? Pelo autocontrole? Ou já não liga mais para a sobriedade? Não são poucos os que se acham destruídos pelas bebidas alcoólicas e por outros vícios, hábitos e costumes igualmente nocivos. Não abra nenhum precedente. Não se deixe contaminar seja pelo ambiente social seja pela herança cultural. Lembre-se: Noé e Ló eram muito mais piedosos e firmes do que nós. Todavia, induzidos pelo vinho, portaram-se inconvenientemente.

CONCLUSÃO
Estamos nos últimos dias. o momento requer sobriedade e vigilância. A semelhança dos recabitas, primemos pela excelência das virtudes cristãs. Caso contrário: seremos tidos como profanos quando da volta do Senhor Jesus.

E que jamais nos esqueçamos: a Igreja de Cristo tem um forte compromisso com a temperança, com a sobriedade, com a prudência, com os bons costumes e com a excelência moral tanto de seus membros quanta dos que a cercam. Afinal, somos a luz do mundo e o sal da terra (Mt 5.13-16; Ef 5.8-13).


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.













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