A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é
fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a
divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo
pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares
desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil,
publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado
através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional,
utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar
esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no
Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil
acesso.
Lição 11 de
13, 13 de Junho de 2010 (13 de Junho
(Dia do Pastor)
TEMA – A EXCELÊNCIA DO
MINISTÉRIO
TEXTO ÁUREO – “SENHOR, o meu coração não se elevou, nem os
meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas
muito elevadas para mim”(Sl 131.1).
VERDADE PRÁTICA – Que
a nossa única preocupação seja buscar a glória de Deus para a Sua glória,
porque Ele é o Senhor da glória!
HINOS SUGERIDOS –
003, 174, 269.
LEITURA BÍBLICA – Jeremias
45.1-5
1 – Palavra que falou Jeremias, o
profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras, num livro,
da boca de Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá,
dizendo:
2 – Assim diz o SENHOR, Deus de Israel,
acerca de ti, ó Baruque:
3 – Disseste: Ai de mim agora, porque me
acrescentou o SENHOR tristeza à minha dor! Estou cansado do meu gemido e não
acho descanso.
4 –Isto lhe dirás: Assim diz o SENHOR:
Eis que o que edifiquei eu derribo e o que plantei eu arranco, e isso em toda
esta terra.
5 – E procuras tu grandezas? Não as
busques, porque eis que trarei mal sobre
toda a carne; diz o SENHOR; a ti, porém, darei a tua alma por despojo, em todos
os lugares para onde fores.
INTRODUÇÃO
Se
Baruque esperava um sucesso imediato no ministério, vê-se agora decepcionado.
Pois o monarca, tendo apostatado da fé, queima o rolo com as profecias de Jeremias,
induzindo o povo a afastar-se ainda mais de Deus. Em seguida, recebe Baruque
ordens de registrar novamente as palavras que se achavam no livro destruído
pelo rei, agora com vários aditamentos.
Que
perspectiva haveria para Baruque? Para quem sonhava com o sucesso, seria
obrigado a conviver com um aparente fracasso.
I.
QUEM ERA BARUQUE
Poucos
são os dados de que dispormos acerca de Baruque, escriba e fiel amigo do
profeta Jeremias.
1. Pertencia a nobreza de Judá. Era
ele filho de Nerias, irmão de Seraías, camareiro-mor do rei Zedequias (Jr
51.59). Provinha certamente de uma família que o havia educado para ser, em
todas as coisas, uma bênçãos nas mãos de Deus. Aliás, Baruque, em hebraico,
significa "abençoado".
Tem você
preparado seu filho para ser uma bênçãos nas mãos de Deus? Invista em sua vida
espiritual para que, mais tarde, não venha ele a dar-lhe aborrecimentos e
tristeza sobre tristeza.
2. Era um jovem culto e bem educado.
Baruque tanto sabia escrever com perfeição como ler perfeitamente em publico.
Era um arauto perfeito. Portanto, um jovem graduado que colocara toda a sua formação
acadêmica a serviço de Deus.
Querido
jovem, estão os seus talentos nas mãos de Deus? "Desperta, faz-te pronto;
poucos dias são que restam para o segador".
II.
A CORAGEM E O ZELO DE BARUQUE
o
jovem Baruque era conhecido por seu zelo e coragem. Vejamos de que forma
exerceu o seu ministério.
1. Cuidava dos negócios particulares de Jeremias.
Como os pastores necessitam de secretários como Baruque! Em Jeremias 32.10, o
profeta confia-lhe a escritura de uma propriedade que acabara de adquirir. Mero
trabalho burocrático? Simples tarefa? É na execução das pequenas coisas que
somos preparados para as grandes.
Talvez,
neste momento, esteja você a realizar algo considerado humilde ou pequeno. o
que você não sabe, porém, e que, no âmbito do Reino de Deus, jamais devemos
desprezar as pequenas coisas (Zc 4.10; Lc 16.10).
2. Registrava fielmente as palavras de Jeremias.
Cabia-lhe também o registro das palavras que o profeta, inspirado pelo Espírito
Santo, recebia do Senhor ( Jr 36.4).
Teria
Baruque ciência da relevantíssima tarefa que realizava? Hoje, passados mais de
2.500 anos, ainda nos comovemos com a história de Jeremias, tudo porque um
jovem escriba resolvera colocar todo o seu talento a serviço do Reino de Deus.
3. Lia as palavras de Jeremias.
Assim como Moisés tinha Arão, e assim como Eliseu tinha a Geazi, tinha Jeremias
também o seu escriba e porta-voz: Baruque. Vemo-lo, agora, a proclamar a todo o
Judá as palavras que o profeta lhe mandara registrar (Jr 36.8). Primeiro,
leu-as diante do povo; em seguida, perante os conselheiros do rei até que,
finalmente, foi a mensagem lida diante do mesmo rei pela boca de um príncipe
chamado jeudi (Jr 36.21).
III.
A EXPECTATIVA DE BARUQUE É FRUSTRADA
A semelhança dos outros jovens, tinha Baruque
suas expectativas. Conforme podemos depreender do texto bíblico, esperava ele
um sucesso imediato na vida ministerial. Afinal, estava a secretariar um dos
mais influentes profetas de Israel. Havia, porém, algumas lições que precisava
aprender e com urgência.
1. A frustração de Baruque.
Para quem esperava um sucesso imediato, eis que Baruque só vê dificuldades e
frustrações. E se pensava que, com a leitura da profecia, o povo curvar-se-ia
sem detenção ao Senhor, tal não acontece. Haja vista como o rei trata a
mensagem profética: corta o rolo com o canivete de escrivão, e joga o
pergaminho no braseiro (Jr 36.23).
2. A destruição de Jerusalém.
Baruque também esperava viver numa cidade na qual viesse a ter possessões e,
onde, tranquilamente, pudesse constituir um lar. E claro que tais coisas não
constituem pecado. No entanto, tal demanda, naqueles dias, fazia-se proibitiva,
pois o Senhor estava para destruir tudo o que plantara (Jr 45.4). Dessa forma,
ter a alma como espólio, ou herança, já era um grande negócio.
3. O tratamento recebido por Jeremias. Se
esperava ele descansar sob a fama e o prestígio de Jeremias, achava-se
enganado. Pois o seu senhor era tratado em Judá como traidor. Haja vista a prisão
que o profeta viu-se constrangido a amargar (Jr 38.6).
4. As acusações contra Baruque.
Alem do mais, pesava sobre Baruque uma gravíssima acusação. Os nobres de Judá
supunham que as palavras de Jeremias eram, na verdade, de Baruque. Sendo ele um
jovem nobre e culto, pensavam, encontrava-se a induzir o profeta a pronunciar
todas aquelas profecias contra Jerusalém e contra o Santo Templo (Jr 43.3).
IV.
SUCESSO OU EXCELÊNCIA
Sabe
por que ha tantos obreiros frustrados? Porque estão atrás apenas do sucesso
ministerial. isso é uma tragédia para o homem de Deus!
1. A efemeridade do sucesso. o
sucesso faz o nome do obreiro, todavia não o torna conhecido diante de Deus. Dá-lhe
riquezas, porém, não lhe proporciona prosperidade espiritual. Enche-lhe o
templo, mas, não raro, de crentes vazios. Confere-lhe prestígio, entretanto, não
lhe aumenta a reputação diante daquEle que tudo vê e tudo conhece. Abre-lhe as
portas aos poderosos, não obstante, fecha-lhe as do Todo-Poderoso. O sucesso
faz a igreja de Laodicéia, mas somente a excelência pode conferir a beleza de Filadélfia
e a perseverança de Esmirna.
O
sucesso ministerial sem a excelência do Cristo de Deus nada é.
2. A glória da excelência. A excelência! É
esta que devemos perseguir até que nos venha buscar o Senhor. Se com ela
semeamos com lágrimas, com ela ceifaremos com alegria. Se com ela sofremos, com
ela jubilaremos na presença do Rei. Além disso, quando fomos chamados ao ministério,
o Senhor não nos disse que teríamos sucesso; através de seu apóstolo,
assegurou-nos que excelente coisa estávamos nós almejando (1 Tm 3.1-3). Sabe
por que Paulo jamais se sentiu frustrado? Ele perseguia a excelência
ministerial no serviço do Senhor, e não o sucesso (Rm 11.13).O sucesso quem
procurava era Demas que, no momenta mais difícil de Paulo, abandona-o por
sentir-se atraído pelo presente século (2 Tm 4.10).
CONCLUSÃO
Jeremias,
agora, exorta ao seu secretario a deixar os sonhos de grandeza, a fim de se
dedicar a excelência da obra de Deus. Já não tinha o jovem a alma como despojo
ou patrimônio? O que mais buscava?
O
que você tem almejado, homem de Deus? O sucesso ou a excelência ministerial no
trabalho do Senhor? É hora de reavaliarmos nossas prioridades. A grandeza pertence
única e exclusivamente a Deus. É dEle que nos vem a excelência!
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições
Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
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Um comentário:
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