sábado, 13 de fevereiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

Lição 07 de 13,  14 de Fevereiro de 2010                  

TEMA – PAULO, UM MEDELO DE LÍDER-SERVIDOR

TEXTO ÁUREOE nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão ( 2 Co 6.1).

VERDADE PRÁTICA – O líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário e solícito.

HINOS SUGERIDOS: 115, 127, 394

LEITRURA BÍBLICA: 2 Coríntios 6.1-10 

1 – E nós, cooperando também com ele, vos exortamos a que não recebais a graça de Deus em vão

2 - (Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação.);

3 - não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado.

4 - Antes, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo; na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias,

5 - nos açoites, nas prisões, nos tu­multos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns,

6 - na pureza, na ciência, na longani­midade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido,

7 - na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à  direita e a esquerda,

8 - por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enga­nadores e sendo verdadeiros;

9 - como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos; como morrendo e eis que vivemos; como castigados e não mortos;

10 - como contristados, mas sempre alegres; como pobres, mas enrique­cendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo.

INTRODUÇÃO

Neste capitulo, Paulo ainda continua sua defesa, dando provas e descrevendo seu ministério de reconciliação, no qual ele atuava como embaixador de Cristo, representando os interesses do Reino de Deus na terra. Sua liderança é demonstrada em serviço, e ele até se identifica em algumas de suas cartas como "servo" (Rm 1.1; 2 Co 4.5; Tt 1.1). Seu mo­delo de líder-servidor era o próprio Jesus, que nos deixou um grande exemplo Jo 13.1-17; Fp 2.5-8). Por isso, Paulo exortou aos contios que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (1 Co 11.1).

I. PAULO SE IDENTIFICA COMO SERVIDOR DE CRISTO (6.1, 2)

1. Paulo se descreve como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v. 1 ). A organização dos capítulos da Bíblia (não somente das epístolas paulinas) muitas vezes não obedece a estru­tura lógica dos versículos. Os dois primeiros versículos do capitulo 6 são um complemento do capítulo cinco. Quando Paulo usa o plural e "nós, cooperando também com ele", refere-se ao Senhor Jesus que realizou a obra expiatória, pois o Pai o "fez pecado por nós" (5.21), a fim de pagar a dívida da humanidade, reconciliando-nos com o Criador.

Ao tornar conhecida a obra da redenção, Paulo afirma que estamos cooperando com Jesus Cristo. Deus não depende de ninguém para fa­zer o que precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e serviço em conjunto com o homem, que precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e servo em conjunto com o homem, para que este tenha o privilégio de participar do ministério da reconciliação.

2. Paulo, um modelo de Iíder-servidor. Paulo aprendeu com Jesus que o serviço e a postura ideal para quem deseja liderar, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). o apóstolo dedicou, pois, sua vida e personificou sua liderança como um Iíder-servidor. Ele procurou imitar o Mestre em tudo, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (2 Co 12.15;Fp2.17; 1 Ts2.8).

3. Paulo desperta os coríntios para a chegada do "tempo aceitável" (v.2). o versículo dois e uma citação de Isaias 49.8. Neste vatinio do profeta messiânico, surge o Servo do Senhor (que é o Cristo profetizado), com a promessa de ajuda no dia em que a salvação for manifestada aos gentios. Paulo usa a profecia para anunciar que o tempo aceitável (favorável) é agora, o dia da salvação é hoje, e a proclamação do Evangelho que pregava está no presente. o tempo aceitável por Deus e pelos homens é agora, e todos podem participar livremente da reconciliação oferecida em Cris­to. A parte final do versículo dois evidencia a preocupação paulina com os coríntios em relação a graça de Deus. A graça salvadora é para "agora", porque este é o momento oportuno de sua aceitação.

II. A ABNEGAÇÃO DE UM LÍDER-SERVIDOR (6.3-10)

1. O cuidado de um lider­-servidor. Paulo volta a descrever as agruras do seu ministério  apostólico, a fim de fortalecer o fato de que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as difi­culdades inerentes ao ministério. apóstolo afirma essa verdade, com as seguintes palavras: "não dando nós escândalo em coisa alguma" (v.3). Em outras palavras, ele estava dizendo que evitava dar qualquer "mau tes­temunho", para que o seu ministério em particular e o de seus companhei­ros não fossem desacreditados.

2. Experiências de um líder-servidor (vv.4-6). Nos versículos 4 a 6, Paulo descreve seu ministério apostólico apresentando uma série de seis tribulações e aflições expe­rimentadas por ele. Didaticamente, ele separa esses acontecimentos em três conjuntos, contendo três "experiências" cada. Nos versículos 4 e 5, ele menciona: "aflições, necessidades e angústias" e "açoites, prisões e tumultos". O primeiro e segundo con­juntos descrevem as varias situações de sofrimento, que causaram danos físicos e materiais ao apóstolo Paulo.  Ainda no versículo cinco, ele menciona "trabalhos, vigílias e jejuns", referindo-se as dificuldades enfrentadas em seu ministério. Pom, apesar de tudo isso, Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho.

3. Os elementos da graça que o sustentaram nestas experiências (vv. 7-10). Em contraposição as seis dificuldades mencionadas acima, no versículo seis, Paulo apre­senta outros seis "elementos" que lhe deram força interior, resultantes da graça, e que o sustentaram, bem como a seus companheiros, naquelas tribulações: "pureza, ciência (conhe­cimento), longanimidade, benignida­de, a presença do Espírito Santo e o amor não fingido (verdadeiro)".

A "pureza", que é o primeiro elemento, tem a ver com a atitude de um coração íntegro e mãos lim­pas para realizar a obra de Deus. Ao citar "ciência", Paulo referia-se ao conhecimento da Palavra de Deus. "Longanimidade" fala da capacidade de suportar injurias e desprezos, sem nutrir ressentimentos. A "benignida­de", traduzida as vezes por bondade, possibilita o líder cristão a não agir com revanche ou desforra. Fazer algo no Espírito Santo significa reconhecer a sua direção em todas as decisões da nossa vida. Por último, Paulo fala do "amor", que deve este ser a nossa maior motivação para o exercício ministerial. Todos esses elementos positivos tem sua fonte no Espírito Santo (v.6), o qual produz "o amor não fingido".

III. AS ARMAS DE ATAQUE E DEFESA DE UM LÍDER-SERVIDOR

1. As armas da justiça numa guerra espiritual (v.7). Quando usa a metáfora de "armas", a mente de Paulo parece transferir-se para um campo de batalha. Como embaixador de Cristo, sente-se também como "um soldado" preparado para a luta. Suas armas não são materiais ou ex­teriores; são espirituais (Ef 6.1 1-17; 1 Ts 5.8). Sua foa interior é o "poder de Deus" que o capacita à enfrentar as adversidades sem se render ou transigir em sua integridade moral e espiritual.

2. Os contrastes da vida cristã na experiência de um líder-servidor (vv.8-10). Nos versículos 8 a 10, o texto mostra alguns paradoxos da experiência de Paulo como servo do Senhor. O Comentário Bíblico Pentecostal da CPAD afirma que Paulo "experimen­tou louvor e vergonha; foi elogiado e caluniado, visto como um Genoino servo de Deus e como uma fraude enganosa; foi tratado como uma celebridade e também ignorado" (p.l099). Ora, em todas essas ocsiões, Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Essas experiências deram-lhe condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da inefável riqueza celestial.

3. Paulo da uma resposta aos adeptos da Teologia da Prospe­ridade (v. 1 0). "Como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo". Paulo fala literalmente de pobreza material. Não há nada metafórico nessa frase. Ele fortalece o conceito de que a possessão material não é símbolo de riqueza espiritual. Por isso, a riqueza que Paulo podia oferecer era proveniente do Evangelho de Cristo. Dessa forma, o apóstolo demonstra que a pobreza terrena não significa nada, e que ninguém precisa tornar-se pobre para obter riquezas espirituais. A questão aqui é: Qual a nossa prioridade - Deus ou o dinheiro? Pois ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24).

CONCLUSÃO

Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus que foi, e é sempre será o modelo perfeito de Iíder-servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc 10.45).

 Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.









Envie um e-mail para mim!

Nenhum comentário: