sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

 

Lição 08 de 13, 21 de Fevereiro de 2010


TEMA – EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO

TEXTO ÁUREO –Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”.(2 Co 7.1)

VERDADE PRÁTICA – Através de uma vida de santificação e pureza, o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se sacrificalmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.

HINOS SUGERIDOS – 71, 77, 252.


LEITURA BIBLICA  2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10

2 Coríntios 6

14 - o vos prendais a um jugo desi­gual com os infiéis; porque que socieda­de tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

1 5 - E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

16 - E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles anda­rei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

1 7 - Pelo que sai do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei;

18 - e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.

2 Coríntios 7
1 - Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

8 - Porquanto, ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo;

9 - agora, folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes con­tristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.

10 - Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.


INTRODUÇÃO

Antes da ida de Tito a Corinto, os crentes daquela localidade estavam irredutíveis quanto a rejeão a Paulo. o apóstolo havia escrito uma carta pesada e grave, censurando a atitude dos coríntios por se deixarem influenciar por um grupo rebelde. Porém, ao escrever a segunda carta, além de defender seu ministério perante aquela igreja, Paulo regozija-se por ter havido arrependimento da parte daqueles cristãos. Entretanto, seu zelo com a vida de santidade não foi omitido nesta nova missiva. Ele, mais uma vez, apela à comunhão dos crentes em Cristo, e incentiva-os a viverem em santificação, rejeitando todo envolvimento com as coisas imundas.

I. PAULO APELA À RECONCILIAÇÃO E COMUNHAO (6.11-13)

1. Paulo apela ao sentimen­to fraterno dos coríntios (v. 11 ). Paulo sabia ser terno quando se fazia necessário, especialmente, depois do desgaste causado pela primeira carta. Ele interrompe sua defesa apostólica apelando, com veemência, ao afeto mútuo que deve ser nutrido entre um pai e seus filhos (1 Co 4.15). As ex­pressões empregadas pelo apóstolo, no versículo 11, ("nossa boca está aberta para vós" e "o nosso coração está dilatado") denotam que seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu sentimento. Isso, entretanto, não significa que ele arrefeceria sua postura para com os falsos mestres.

2. Paulo da exemplo de reconciliação. Após ter expressado seu desejos de reatar laços estreitos que havia entre ele e os coríntios, Paulo, que já havia exposto as motivações de seu ministério, esperava que fosse compreendido e amado fraternalmente em Cristo. Ele declara que o seu coração tem sido alargado para amar a todos os cren­tes e que ele e seus companheiros não têm limites nem restrições para amar a todos.

3. Paulo demonstra seu afe­to e espera ser correspondido (vv.12,13). Paulo percebeu que o afeto dos coríntios era limitado. Não havia espaço para que eles verdadei­ramente amassem seus ministros. No versículo 13, ele da ênfase ao verbo "dilatar" (o mesmo que alargar). Ao utilizar o imperativo, Paulo insiste com os coríntios que, de igual forma, dilatem (ou alarguem) seus corações, a fim de que recebam o amor que estava no coração do apóstolo. Dessa forma, Paulo visava acabar com os pensa­mentos negativos a seu respeito.

II. PAULO EXORTA OS CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1)
1. Uma abrupta interrupção de exortação (vv. 14-18). Apesar de Paulo haver expressado seu sentimeto de afeto e amor pelos coríntios, era precise corrigir alguns problemas de ordem espiritual. Assim, ele interrom­pe o assunto discutido anteriormente, e assume um tom mais grave na discussão.

2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual. Ele usa uma lingua­gem objetiva para falar de uma relação que não podia existir na vida de um crente. Tal relação é denominada de "jugo desigual", que é uma alusão à proibão veterotestamentária de se lavrar a terra com dois animais diferentes, sendo um mais forte que o outro (Dt 22.10). Isso para mostrar que deve haver separação entre "luz e trevas", 'justiça e iniqüidade", "templo de Deus" e "templo de ídolos".

Assim como água e óleo não se misturam, a comunhão dos santos com os infiéis equivale a "um jugo desigual". No versículo 16 ele declara que "não há consenso entre Deus e os ídolos", pois se cada crente é templo do Deus vivo, não pode haver em seu interior imundícias que profanem a vida cristã.

A grande lição que Paulo quer que os coríntios aprendam é que a cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve interferir na vida dos cristãos. Assim, devemos abster-nos de todo tipo de relacionamento que nos leve a transigir nossa fé ante o paganismo. Evitemos, pois, relacio­namentos pessoais, matrimoniais e outros que nos induzam a abandonar a fé e a pureza de nossa vida espiritual (2 Co 11.3).

3. O correto relacionamento do cristão com os não-crentes. O apelo de Paulo para o crente não se colocar sob um jugo desigual com o incrédulo não é um incentive à discriminação social. Numa socie­dade, as circunstancias levam-nos a comunicar-nos com os mais varia­dos tipos de pessoas. Todavia, não devemos praticar, jamais, as obras dos ímpios e inimigos da fé. Pois as ações do crente devem influenciar as pessoas de fora, não o contrário.

A pureza moral e espiritual, no trato com os descrentes, objetiva evitar a contaminação da carne e do espírito (2 Co 7.1). Esta expressão, envolvendo "carne e espírito", não se refere a duas categorias de pecados, mas à contaminação da pessoa como um todo, física e espiritualmente (l Ts 5.23).

III. PAULO REGOZIJA-SE COM AS NOTÍCIAS DA IGREJA DE CORINTO (7.2-16)

1. Paulo reitera seu amor para com os coríntios (vv.2-4). Como já dissemos (6.1-3), Paulo não perdera seu afeto pelos coríntios. Uma vez que sua consciência e a de seus companheiros estavam lim­pas, pois não haviam defraudado a ninguém, ou prejudicado a qualquer irmão em Cristo, mais uma vez ele recomenda aos crentes que abram o coração (7.2). Ele tinha razões para escrever desse modo - "com ousa­dia" - por causa das boas notícias que obteve da igreja através de Tito, seu companheiro (vv.6,7).

2. Paulo alegra-se com as no­ticias trazidas por Tito (vv. 5- 7). A diversidade de assuntos tratados na carta evidencia que ela não foi escrita de uma só vez, mas em varias etapas. Paulo havia viajado de Éfeso para Trôade, depois foi a Macedônia, e em seguida para o llírico (atuais Albânia e Iugoslávia - Rm 15.19).

Durante essas viagens, ele ia escrevendo suas cartas, a exemplo dessa segunda aos coríntios. Foi em uma dessas viagens, quando estava na Macedônia, que Tito veio ao seu encontro (v.6). O jovem pastor era portador de boas notícias: o amor demonstrado pelos coríntios ao re­ceberem Tito com carinho e hospita­lidade era a principal delas. O jovem pastor trouxe informações da mudança de atitude dos coríntios para com o apóstolo e, por isso, Paulo louva a mudança de coração daquele povo, que soube reconhecer-lhe o zelo pela igreja.

3. A tristeza segundo Deus (vv.8-16). Mesmo enfrentando a sua própria reprovação apostólica mani­festa nos atos rebeldes praticados pelos opositores de seu ministério, Paulo se sentia consolado porque, ao reprovar tais atitudes, produziu arre­pendimento e bem-estar em todos. A tristeza provocada pela repreensão paulina gerou arrependimento e con­certo (vv.10-1 2). Se antes as palavras "tristeza" e "entristecer" estiveram nos lábios e pena do apóstolo, agora, nos versículos 13 a 16, "consolar" e "encorajar" são os novos termos que passaram a constar no vocabulário da carta. Tais verbos revelam o sentimento mútuo que passou a dominar o coração de ,Paulo e da igreja de Corinto.

CONCLUSÃO

Apesar de a relação entre Pau­lo e a igreja de Corinto ter sido estremecida, a inteireza"da fé e a paciência do apóstolo contribuíram para que houvesse uma restauração, entre ambos. Assim, após a operação do Espírito Santo na vida da igreja, Paulo pode então dizer: "Regozijo-­me de em tudo poder confiar em vós"


Reproduzido e publicado por: 
               


Pr – Domingos Teixeira Costa



Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.









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Um comentário:

Anônimo disse...

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