sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Escola Bíblica Dominical


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 

No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

 LIÇÃO O7  DE 13,  06 DE FEVEREIRO DE 2010

TEMA – O  MINISTERIO DA RECONCILIAÇÃO

                                                              

TEXTO ÁUREO – E tudo isso provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”,

VERDADE PRÁTICA – O ministério da reconciliação consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo.

Hinos Sugeridos – 107, 147, 165.


LEITURA BIBLICA EM CLASSE
2 Coríntios 5.14,1 5,1 7-21

14 - Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.

1 5 - E ele morreu por  todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

1 7 - Assim que, se alguém esta em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

18 - E tudo isso provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu 0 ministério da reconciliação,

19 isto é, Deus estava em Cristo re­conciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.

20 - De sorte que somos embaixado­res da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.

21 - Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

INTRODUÇÃO

Nos dez primeiros versículos do capitulo cinco, Paulo continua sua argumentação, falando acerca de seus sofrimentos e das consolações do Senhor. Logo após, ele passa a explicar o contraste entre a vida ter­rena, mortal e limitada, e a imortal, eterna e espiritual. Sua preferência é clara (v.8), mas isso não o priva de ensinar que é necessário sermos agradáveis ao Senhor, "quer presen­tes" - neste corpo e nesta vida - "quer ausentes", na eternidade (v.9). Do versículo onze em diante, Paulo trata do ministério da reconciliação, assunto que passaremos a estudar.

I. A VIDA PRESENTE E A FUTURA (5.1-10)

1. A confiança doutrinaria de Paulo (v.1). Paulo tinha uma segurança absoluta acerca das revelações doutrinarias que havia recebido, por isso, começa o texto, dizendo: "Porque sabemos". Não se tratava de experiência pessoal, nem de testemunho humano, nem de intuição. Era o conhecimento que a revelação divina havia produzido em seu coração. Ao falar de morte e ressurreição, Paulo não se baseava em conceitos humanistas nem filo­sóficos, mas na revelação divina. A certeza do lar eterno era tão real que os sofrimentos e ameaças de morte não o intimidavam, pelo contrário, davam-lhe forças para proclamar essa mesma verdade aos crentes.

2.0 anelo de Paulo pela vida além-túmulo (vv.1-5). Nesses versículos, algumas expressões revelam a distinção que Paulo faz entre o temporário e o terreno terrestre e o celestial, o corruptível e o incorruptível, o transitório e o permanente. o corpo atual e como uma tenda ("tabernáculo"), onde cada um de nós vive neste mundo. Esta tenda será desfeita por um edifício permanente e melhor, que nos dará o Senhor. Agora, "gememos" (v.2) neste corpo terrenal, porque desejamos que o celestial o revista.

A palavra "gememos" (v.4) indi­ca dor e desconforto, mas também significa "anseio" por algo melhor. A doutrina bíblica evidencia que nossos corpos mortais serão reves­tidos de imortalidade, de incorrup­tibilidade, e que anelamos por essa transformação (1 Co 15042-52). A garantia de que isso se efetivará no futuro, mediante a ressurreição ou o arrebatamento da Igreja, é o Espírito, a sua presença em nós (2 Co 1.22,5.5; Ef 1.14).

3. 0 Tribunal de Cristo para todos os crentes (vv. 7-10). No versículo 7, o texto diz que "anda­mos por fé e não por vista". A fé dá ao crente a garantia de que existe um lar celestial pelo qual ele aspi­ra e espera; um lugar que é real e não aparente. No versículo 9, Paulo ensina que devemos ter como alvo principal "agradar ao Senhor".

No versículo 10, o apóstolo apresenta uma doutrina importantíssima da Igreja sobre o comparcimento dos crentes no Tribunal de Cristo. O Tribunal de Cristo, salien­tamos, não é o Juízo Final. Trata-se de um julgamento de realizações em prol da obra de Deus, o qual acon­tecerá nos ares e envolverá todos os cristãos salvos, após o arrebata­mento dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18).

II. O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E TRANSFORMA (5.11-17)

1. A força da persuasão á fé em Cristo (v.11). Paulo inicia o texto destacando o "temor do Se­nhor" como um modo de convencer as pessoas acerca da recebida. Na verdade, as duas grandes motivções paulinas para o cumprimento do ministério são o temor a Deus (v.11) e o seu amor a Cristo (v.14). No versículo 11, "o temor do Se­nhor" é destacado pelo apóstolo, visto que no Antigo Testamento essa atitude caracterizava aqueles que procuravam andar de modo sábio (Pv 1.7), e que evitavam a prática do mal Jó 28.28; Pv 16.6). Persuadir os homens por causa do temor a Deus o significa intimidá-los, mas convencê-los através da mensagem do Evangelho.

2. A grande motivação do ministério de Paulo: o amor de Cristo (vv.12,13). Paulo havia acabado de falar da esperança que sustenta seu ministério, levando-o a persuadir a todas as pessoas acerca da verdade de que Cristo é o Senhor e vale a pena ser seu ministro (v.11). Nessa oportunidade, Paulo não está defendendo sua auto-recomendação, mas procurando advertir os crentes fieis a o permitirem que seus opositores os convençam.

Ele não tinha a presunção de louvar a si mesmo, no entanto, fornecia argumentos para que os coríntios se "gloriassem" em seu testemunho (v.12). Acerca do versículo 13, as explicações são muitas, podendo referir-se a conversão de Paulo (At 9.1-10), ou as suas experiências espirituais (2 Co 12.1-10). o que importa é que todos os atos do apóstolo eram realizados por amor a Cristo.

3. Um amor que nos cons­trange a viver integral mente para Cristo (vv. 14-1 7). O amor mencionado pelo apóstolo no verculo 14 tinha a força de constrangê-lo, porque não era o seu amor por Cristo, mas era o amor de Cristo por ele. Conforme vemos no verculo 17, esse amor, quando aceito, crido e recebido, é o motivo supremo da transformação de nossas vidas. A expressão "nova criatura" implica em uma nova forma de viver, na qual de­saparece a vida pregressa e os velhos costumes. Assim, tal transformação proporciona um novo estilo de vida ao que a recebe. Tal postura, aliás, é conseqüência lógica da conversão, pois o amor de Deus pela humanida­de Jo 3.16) constrange-nos a viver integral mente para Ele.

III. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (5.18-21)

1. Reconciliação, palavra­ chave da nova criação (vv. 18, 19).   grego, o verba "reconciliar" (katalassô, do substantivo katalagê, que significa "reconciliação") suge­re a ideia de trocar, mudar (neste caso especifico, a inimizade está sendo trocada por relações pací­ficas). Esta expressão diz respeito ao reajustamento das pessoas que estavam separadas, assim como um pai e um filho que se separam por divergências familiares. Assim, para que a relação seja restabelecida, é necesrio remover os fatores que ocasionaram a inimizade. Na relação rompida entre Deus e a humanidade, a remão dos elementos que impe­diam a sua restaurão foi realizada pela expiação (Rm 5.10,11).

2. O ministério da reconciliação. O ministério e a palavra da reconciliação consistem na proclamação da obra expiatória realizada por nosso Senhor Jesus Cristo. Dessa forma, Deus propiciou aos cristãos ser um elo de reajustamento, de reunião e de reconciliação dEle com a humanidade. Assim, a mensagem de reconciliação deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo e restaurar a relação da humanidade com Deus, de forma que esta seja amistosa e correta (Rm 5.1).

3. Embaixadores de Deus (vv.20,2l). Paulo escolheu o título "embaixador", porque o papel de quem possui esta ocupação e o de representar os interesses do seu go­verno ou líder. Como embaixadores de Deus, temos uma responsabilida­de enorme: transmitir a mensagem do Evangelho em sua inteireza, sendo fiel à missão que recebemos do Senhor. Isso o fazemos, em gesto de gratidão àquEle que não tinha pecado, mas que tomou o lugar dos pecadores para redimir-nos. Tal ato proporcionou-nos sermos justificados e termos paz com Deus (Rm 5.1). Por isso, deixemos nossos interesses pessoais e cuidemos da obra; trabalhemos enquanto é dia Jo 9.4).

CONCLUSAO

A mensagem da reconciliação não prega o juízo, mas o perdão do Senhor. Ela é objetiva e suprema, pois consiste em saber "que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (v.19). Dessa maneira, Deus, por intermédio da obra de justiça que seu Filho Jesus Cristo realizou no Calvário, concedeu ao pecador uma anistia total (Rm 3.24-26).


Reproduzido e publicado por: 



Pr – Domingos Teixeira Costa



Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.





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