A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência
a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo
espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é
para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo
a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de
divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo
diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo
como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a
evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso
favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e
em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a
nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento
dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o
mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
TEMA – O MINISTERIO DA RECONCILIAÇÃO
TEXTO ÁUREO – “E tudo isso provem de Deus, que nos reconciliou
consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”,
VERDADE PRÁTICA – O ministério da reconciliação
consiste, fundamentalmente, na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus
Cristo.
Hinos Sugeridos – 107, 147, 165.
LEITURA BIBLICA EM CLASSE
2 Coríntios
5.14,1 5,1 7-21
14 - Porque o
amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos
morreram.
1 5 - E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais
para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
1 7 - Assim que, se alguém esta em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18 - E tudo isso
provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos
deu 0 ministério da reconciliação,
19 – isto é, Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da
reconciliação.
20 - De sorte
que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós
rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus.
21 - Aquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus.
INTRODUÇÃO
Nos dez primeiros versículos do capitulo cinco, Paulo continua sua argumentação, falando acerca de seus sofrimentos e das consolações do Senhor. Logo após, ele passa a explicar o contraste entre a vida terrena, mortal e limitada, e a imortal, eterna e espiritual. Sua preferência é clara (v.8), mas isso não o priva de ensinar que é necessário
sermos agradáveis ao Senhor, "quer presentes" - neste corpo e nesta
vida - "quer ausentes", na eternidade (v.9). Do versículo onze em diante, Paulo trata do ministério da reconciliação, assunto que
passaremos a estudar.
I. A VIDA
PRESENTE E A FUTURA (5.1-10)
1. A confiança
doutrinaria de Paulo (v.1). Paulo tinha uma segurança absoluta acerca das
revelações doutrinarias que havia recebido, por isso, começa o texto, dizendo:
"Porque sabemos". Não se tratava de experiência pessoal, nem de
testemunho humano, nem de intuição. Era o conhecimento que a revelação divina
havia produzido em seu coração. Ao falar de morte e ressurreição, Paulo não se
baseava em conceitos humanistas nem filosóficos, mas na revelação divina. A
certeza do lar eterno era tão real que os sofrimentos e ameaças de morte não o
intimidavam, pelo contrário, davam-lhe forças para proclamar essa mesma verdade aos crentes.
2.0 anelo de Paulo pela vida além-túmulo (vv.1-5). Nesses versículos, algumas expressões
revelam a distinção que Paulo faz entre o temporário e o terreno terrestre e o celestial, o corruptível e o incorruptível, o transitório e o permanente. o corpo atual e como uma tenda ("tabernáculo"), onde cada um de nós vive
neste mundo. Esta tenda será desfeita por um edifício permanente e melhor, que nos dará o
Senhor. Agora, "gememos"
(v.2) neste corpo terrenal, porque desejamos que o
celestial o revista.
A palavra
"gememos" (v.4) indica dor e desconforto, mas também significa "anseio" por algo melhor. A doutrina bíblica evidencia que nossos corpos
mortais serão revestidos de imortalidade, de incorruptibilidade, e que anelamos por essa transformação (1 Co 15042-52). A garantia de que isso
se efetivará no futuro, mediante a ressurreição ou o arrebatamento da Igreja, é o Espírito, a sua presença em
nós (2 Co 1.22,5.5; Ef 1.14).
3. 0 Tribunal de Cristo para
todos os crentes (vv. 7-10). No versículo 7, o
texto diz que "andamos por fé e não por vista". A fé dá ao crente a
garantia de que existe um lar celestial pelo qual ele aspira e espera; um
lugar que é real e não aparente. No versículo 9, Paulo ensina que devemos ter
como alvo principal "agradar ao Senhor".
No versículo 10, o apóstolo apresenta uma doutrina importantíssima da Igreja sobre o comparecimento dos crentes no Tribunal de Cristo. O
Tribunal de Cristo, salientamos, não é o Juízo Final. Trata-se de um julgamento de realizações em prol da obra de Deus, o qual acontecerá nos ares e envolverá todos os cristãos salvos, após o
arrebatamento dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.13-18).
II. O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E TRANSFORMA (5.11-17)
1. A força da
persuasão á fé em Cristo (v.11). Paulo inicia o texto destacando o "temor do Senhor" como um modo de convencer as pessoas acerca da fé recebida. Na verdade, as duas grandes motivações paulinas para o cumprimento do ministério são o temor a Deus (v.11) e o seu amor a Cristo (v.14). No versículo 11, "o temor do Senhor" é destacado pelo apóstolo, visto que no Antigo Testamento essa atitude caracterizava aqueles que procuravam andar de modo sábio (Pv 1.7), e que evitavam a prática do mal Jó 28.28; Pv 16.6). Persuadir os homens por causa do temor a Deus não significa intimidá-los, mas convencê-los através da mensagem do Evangelho.
2. A grande motivação do
ministério de Paulo: o amor de Cristo (vv.12,13). Paulo havia acabado de
falar da esperança que sustenta seu ministério, levando-o a persuadir a
todas as pessoas acerca da verdade de que Cristo é o Senhor e vale a pena ser
seu ministro (v.11). Nessa oportunidade, Paulo não está defendendo sua auto-recomendação, mas procurando advertir os crentes fieis a não permitirem que seus opositores os convençam.
Ele não tinha a presunção de louvar a si mesmo, no entanto, fornecia argumentos para que os coríntios se
"gloriassem" em seu testemunho (v.12). Acerca do versículo 13, as explicações são muitas, podendo referir-se a conversão de Paulo (At 9.1-10), ou as suas experiências espirituais (2 Co 12.1-10). o que importa é que todos os atos do apóstolo eram realizados por amor a Cristo.
3. Um amor que
nos constrange a viver integral mente para Cristo (vv. 14-1 7). O amor mencionado pelo apóstolo no versículo 14 tinha a força de constrangê-lo, porque não era o seu amor por Cristo, mas era o amor de Cristo por ele. Conforme vemos no versículo 17, esse amor, quando aceito, crido e recebido, é o motivo supremo da transformação de nossas vidas. A expressão "nova criatura" implica em uma nova forma de viver, na qual desaparece a vida pregressa e os velhos costumes. Assim, tal transformação proporciona um novo estilo de vida ao que a recebe. Tal postura, aliás, é conseqüência lógica da conversão, pois o amor de Deus pela humanidade Jo 3.16) constrange-nos a viver
integral mente para Ele.
III. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
(5.18-21)
1. Reconciliação, palavra chave da nova criação (vv. 18, 19). grego, o verba "reconciliar" (katalassô, do substantivo katalagê, que
significa "reconciliação") sugere a ideia de trocar, mudar (neste caso
especifico, a inimizade está sendo trocada por relações pacíficas). Esta expressão
diz respeito ao reajustamento
das pessoas que estavam separadas, assim como um pai e um filho que se separam por divergências familiares. Assim, para que a relação seja restabelecida, é necessário remover os fatores que ocasionaram a inimizade. Na relação rompida entre Deus e a humanidade, a remoção dos elementos que impediam a sua restauração foi realizada pela expiação (Rm 5.10,11).
2. O ministério da reconciliação. O ministério e a palavra da reconciliação consistem na proclamação da obra expiatória realizada por nosso Senhor Jesus Cristo. Dessa forma, Deus propiciou aos cristãos ser um elo de reajustamento, de reunião e de reconciliação dEle com a humanidade. Assim, a mensagem
de reconciliação deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo e restaurar a relação
da humanidade com Deus, de forma que esta seja amistosa e correta (Rm 5.1).
3. Embaixadores
de Deus (vv.20,2l). Paulo escolheu o título
"embaixador", porque o papel de quem possui esta ocupação e o de
representar os interesses do seu governo ou líder. Como
embaixadores de Deus, temos uma responsabilidade enorme: transmitir a mensagem do
Evangelho em sua inteireza, sendo fiel à missão que recebemos do Senhor. Isso o
fazemos, em gesto de gratidão àquEle que não tinha pecado, mas que tomou o lugar dos pecadores para redimir-nos. Tal ato proporcionou-nos sermos justificados e termos paz com Deus (Rm 5.1).
Por isso, deixemos nossos interesses pessoais e cuidemos da obra; trabalhemos
enquanto é dia Jo 9.4).
CONCLUSAO
A mensagem da reconciliação não prega o juízo, mas o perdão do Senhor. Ela é objetiva e suprema, pois
consiste em saber "que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (v.19). Dessa
maneira, Deus, por intermédio da obra de justiça
que seu Filho Jesus Cristo realizou no Calvário, concedeu ao pecador uma anistia total (Rm 3.24-26).
Reproduzido e publicado por:
Pr – Domingos Teixeira Costa
Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”,
Comentarista: ELIENAI CABRAL,
1º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio
de Janeiro – RJ.
Envie um e-mail para mim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário