sábado, 17 de dezembro de 2011

Escola Bíblica Dominical L12 4T 11

 
Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
       
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
       
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: Elinaldo Renovato, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

 
Lição12 de 13, 18 de Dezembro de 2011




Tema - As CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL


Texto Áureo - "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co 6.14).
Verdade Prática - O casamento não é um mero contrato social, mas uma instituição divina que tem de ser levada a sério e firmada de acordo com a vontade de Deus.

Leitura Bíblica - Neemias 13.23-29

23- Vi também, naqueles dias. Judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas.

24- E seus filhos falavam meio asdoditas e não podiam falar judaico, senão segundo a língua de cada povo.

25- E contendi com eles, e os amaldiçoei, e espanquei alguns deles, e lhes arranquei os cabelos, e os fiz jurar por Deus, dizendo: Não dareis mais vossas filhas a seus filhos e não tomareis mais suas filhas, nem para vossos filhos nem para vós mesmos.

26- Porventura, não pecou nisso Salomão, rei de Israel, não havendo entre muitas nações rei semelhante a ele, e sendo amado de seu Deus, e pondo-o Deus rei sobre todo o Israel? E, contudo, as mulheres estranhas o fizeram pecar.

27- E dar-vos-íamos nós ouvidos, para fazermos todo este grande mal, prevaricando contra o nosso Deus, casando com mulheres estranhas?

28- Também um dos filhos de joiada, filho de Eliasibe, o sumo sacerdote, era genro de Sambalate, o horonita, pelo que o afugentei de mim.

29- Lembra-te deles, Deus meu, pois contaminaram o sacerdócio, como também o concerto do sacerdócio e dos levitas.


INTRODUÇÃO
o que é o casamento? Não é um mero contrato social nem um subproduto da cultura humana. O casamento é uma instituição divina e, como tal, deve ser devidamente considerado, conforme recomenda-nos a Palavra de Deus: "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará" (Hb 13.4).

I- O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Nesta lição, por conseguinte, veremos como o cristão deve encarar o casamento. Veremos, ainda, como as uniões mistas prejudicam o povo de Deus e por que o crente não se deve pôr num jugo desigual com os incrédulos. 

1. A natureza do casamento. O casamento é uma instituição estabelecida por Deus como parte de sua criação. Trata-se de uma aliança monogâmica e heterossexual, comprometendo um homem e uma única mulher (Gn 1.26,27; 2.18; 3.16). De ambos, fez o Senhor uma só carne (Gn 2.24). Logo, a união entre pessoas do mesmo sexo é abominação aos olhos de Deus (Lv 18.22).O matrimônio é a base da sociedade e, segundo a ordenança bíblica, não pode ser dissolvido: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b). A única exceção para a dissolução de um casamento é aquela apontada por Cristo: "Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério (Mt 19.9 – ARA).

2.  Casamentos proibidos. Deus ordenou aos israelitas, após a saída do Egito, que se misturassem às nações cananeias, pois estas eram idólatras e abomináveis aos seus olhos (Ex 33.2). A ordem era clara e Israel não poderia ignorá-la, porque os casamentos mistos acabariam por quebrar a aliança divina, tornando o povo de Deus semelhante aos gentios (Dt 7.1-6).

A pesar de todas as divergências, Salomão não observou os preceitos divinos. Ele uniu-se por casamento aos povos ímpios e pagãos, acerca dos quais o Senhor advertira a Israel  que não fizesse aliança com eles. Diz a Bíblia que o rei de Israel “andou em seguimento de Astarote, deusa dos sidônios, e em seguimento de Milcom, a abominação dos amonitas” (I Rs 11.5). Salomão desobedeceu a Deus e levou Israel à ruína. Sob a influencias de suas mulheres estrangeiras, construiu altares aos deuses estranhos, caindo assim no pecado da idolatria (I Rs 11.6-8). Cuidado com as uniões que desagradam a Deus. Quem não leva em conta os mandamentos divinos sofrerá pesadas consequências.

II – O CASAMENTO MISTO NO TEMPO DE NEEMIAS
1.  A constatação do erro. Neemias observou que os judeus, após a volta do cativeiro babilônico, estavam caindo no mesmo pecado de Salomão: “Vi também naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas” (Ne 13.23).

Os judeus sabiam muito bem que Deus era contra os casamentos mistos, pois estes além de medidas saneadoras tanto na administração da cidade quanto no exercício do santo ministério. Ele sabia que o povo jamais teria a benção de Deus se continuasse a misturar-se com os idólatras.

Não podemos ignorar os perigos do jugo desigual. A família cristã tem de ser bem constituída. Que os nossos jovens levem sempre em consideração o conselho de Paulo: “Casar com quem quiser, mas somente no Senhor” ( Co 7.39 – ARA). O apóstolo adverte ainda: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?” (2 Co 6.14,15).  

2.  As consequências do jugo desigual. Há crentes que, embora dedicados ao serviço de Senhor, ignoram a recomendação divina e vieram a contrair núpcias com pessoas que não compartilham a mesma fé. E hoje sofrem pesadas consequências. Seus filhos, à semelhança das crianças israelitas do tempo de Neemias, não possuem quaisquer referencias espirituais. Além do mais, quando o descrente influencia o crente, este logo apostata da fé. Que Deus nos livre do naufrágio espiritual!

Não estamos sugerindo que o crente se divorcie do cônjuge descrente, até que a Palavra de Deus recomenda exatamente o contrário: “ [...] Se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele; não abandone, e a mulher que tem marido incrédulo, e este consentem viver com ela, não deixe o marido” (1 Co 7.12,13 – ARA). No entanto, insistimos: os que estão para se casar observem a Palavra de Deus e não se ponham num jugo desigual com os incrédulos.

3.  Uma recomendação sempre atual. Que jamais venhamos a esquecer-nos do exemplo de Neemias. Aconselhamos nossos jovens e os que estão para se casar, que procurem agir segundo a vontade de Deus. E não se casem com os que não partilham a mesma fé. Basta um passo errado para que toda uma vida seja irremediavelmente prejudicada. Nossas decisões não podem ser tomadas levianamente. A exemplo de Neemias, oremos ao Senhor, pedindo-lhe venha abençoar e purificar o seu povo (Ne 13.29)!

CONCLUSÃO
Deus instituiu o casamento para ser uma benção. No entanto, precisamos obedecer ao Senhor, para que suas promessas cumpram-se em nossas vidas. Não podemos esquecer os conselhos bíblicos quanto à vida conjugal. Que a Igreja esteja sempre atenta quanto à perversão dos valores familiares cristãos. Invistamos no aconselhamento dos que estão para se casar e dos que já se casaram, para que nada venha prejudicar o nosso lar, e assim tenhamos condições professar como Josué: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


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