sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Escola Bíblica Dominical L11 4T 12

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Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: Elinaldo Renovato, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 11 de 13
16 de dezembro de 2012.

Tema: O Compromisso do Povo da Aliança

Texto Áureo: Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas(Mt 6.33).

Verdade Prática: A verdadeira profecia liberta o povo da indiferença e do comodismo espiritual.

LEITURA BÍBLICA
Ageu 1.1-9
1 - No ano segundo do rei Dario, no  sexto mês, no primeiro dia do mês,  veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Aqeu, a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de judá, e a josué, filho de jozadaque, o sumo  sacerdote, dizendo:
2 - Assim fala o SENHOR dos Exercitos, dizendo: Este povo diz: Não veio
 ainda
o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.
3 - Veio, pois, a palavra do SENHOR,  pelo ministério do profeta Aqeu,
dizendo:
4 - É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?
5 - Ora, pois, assim diz o SENHOR dos  Exércitos: Aplica! o vosso coração aos vossos caminhos.
6 - Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos [artais; beaeis,
mas não vos saciais; vestis-vos, mas
 ninguém se aquece; e o que recebe
salário recebe salário num soquitel furado.
7 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos:  Aplicai o vosso coração aos vossos
caminhos.
8 - Subi o monte, e traze i madeira, e  edificai a casa; e dela me agradarei e
 eu serei glorificado, diz o SENHOR.
9 - Oihastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por quê? - disse o SENHOR
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta,
e cada um de vós corre à sua própria casa.

INTRODUÇÃO
De Joel até Ageu passaram-se mais de 300 anos. A hegemonia política e militar, nessa fase da história mundial, estava com os persas, pois os assírios e babilônios não existiam mais como impérios. Quanto ao pecado de judá, este não era a idolatria, pois o cativeiro erradicara de vez essa prática. O problema agora, igualmente grave, era a indiferença, a mornidão e o comodismo espiritual dos judeus em relação à obra de Deus.

I. O LIVRO DE AGEU
1. Contexto histórico. No livro de Esdras, encontra-se o relato das primeiras décadas do período pós-exílio. Por isso, é fundamental ler os seis primeiros capítulos do referido livro, para compreendermos o profeta Ageu. O rei Ciro, da Pérsia, baixou o decreto que pôs fim ao cativeiro de ludá em 539 a.C. Pouco tempo depois, a primeira leva dos hebreus partiu da Babilônia de volta para judá.

a) Camblses. Ciro reinou até 530 a.C,, ano em que faleceu. Cambises, identificado na Bíblia como Artaxerxes (Ed 4.7-23), reinou em seu lugar até 522 a.C, Este, por dar ouvidos a uma denúncia dos vizinhos invejosos e hostis a Iudá, decidiu embargar a construção da Casa de Deus em Jerusalém (Ed 4.23).

b) Daria Histaspes. Após a morte de Cambises, Dario Histaspes assumiu o trono da Pérsia (reinando até 486 a.C), e autorizou a continuação da obra do Templo. Ele é citado nas Escrituras Sagradas simplesmente como "Dario" (Ed 6.1,12,13).

2. Vida pessoal. Não há, além do profeta, outro Ageu no Antigo Testamento. O seu nome aparece nove vezes na profecia e duas no livro de Esdras (Ed 5.1; 6.14). Ageu foi o primeiro profeta a atuar no pós-exílio. Seu chamado ocorreu cerca de dois meses antes de Zacarias receber o primeiro oráculo: "no ano segundo do rei Dario" em 520 a.C, (1.1; Zc 1.1). O fato de Ageu apresentar-se como "profeta" (vv.1 ,3,12; 2.1,10) demonstra que os contemporâneos reconheciam-lhe o ofício sagrado. Além dele, apenas Habacuque e Zacarias mencionam o ofício profético em suas apresentações (Hc 1.1; Zc 1.1).

3. Zorobabel. A profecia de Ageu foi dirigida "a Zorobabel, filho de Sealtiel, príncipe de judá, e a Iosué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote" (v. 1 ). Sob a sua liderança e a do sacerdote Iosué, ou Jesua, filho de lozadaque, os remanescentes judeus retornaram da Babilônia para Jerusalém (Ed 2.2; Ne 7.6, 7; 12.1). A promessa divina dirigida a Zorobabel é messiânica (2.21-23), sendo que a própria linhagem messiânica passa por ele (Mt 1.12; Lc 3.27). Dessa forma, Jesus é o "Filho de Davi", mas também de Zorobabel,

4. Estrutura e mensagem. O livro consiste de quatro curtos oráculos. O primeiro foi entregue "no sexto mês, no primeiro dia do mês" (v. 1 ) [mês hebraico de elul, 29 de agosto]; o segundo, "no sétimo mês, ao vigésimo primeiro do mês" (2.1) [mês de tisrei, 17 de outubro]; o terceiro e o quarto oráculos vieram no mesmo dia, o "vigésimo quarto dia do mês nono" (2.10,20) [mês de quisleu, 18 de dezembro]. A revelação foi dada diretamente por Deus (vv.1,3). Apenas Ageu apresenta com tamanha precisão as datas do recebimento dos oráculos. O tema do livro é a reconstrução do Templo. Dos 38 versículos divididos em dois capítulos, dez falam da Casa de " Deus, em Jerusalém (vv.2,4,8,9, 14; 2.3,7,9,15,18). Em o Novo Testamento, Ageu é citado uma única vez (2.6; Hb 12.26,27).            
     
II. RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES
1.  A desculpa do povo. Ageu inicia a mensagem com a fórmula profética que aponta para a autoridade divina (v.2). O povo, em débito que estava com o Eterno (v.2b), em vez de reivindicar o decreto de Ciro para continuar a construção do Templo, usou a desculpa de que não era tempo de construir. Por isso, o Senhor evita chamar Judá de "meu povo", referindo-se a eles como "este povo". Em outras palavras, Deus não gostou da desculpa da nação
(Jr 14.10,11).

2. Inversão de prioridades (vv.3,4). O oráculo volta a dizer que a Palavra de Deus veio a Ageu (v.3). Ênfase que demonstra ser o discurso do profeta uma mensagem advinda diretamente do Senhor que, inclusive, trouxera Judá de volta a Jerusalém para construir a sua Casa. Mas o povo preocupou-se mais em morar nas casas forradas, enquanto que o Templo, cujo embargo havia ocorrido há 15 anos, continuava em total abandono (v.4). Era uma opção insensata. os judeus negligenciaram uma responsabilidade que, através do rei Ciro, o Altíssimo lhes atribuíra (Ed 1.8-11; 5.14-16). O desprezo pela Casa do Altíssimo representa o gesto de ingratidão do povo judeu (veja o reverso em Davi: 2 Sm 7.2).

3. Um convite à reflexão. No versículo cinco, vemos um apelo à consciência e ao bom senso, pois é o próprio Deus quem fala. Tal exemplo mostra que devemos parar e refletir, avaliando a situação à nossa volta, percebendo, inclusive, o agir do Senhor.

III. A EXORTAÇÃO DIVINA

1. Crise econômica. O profeta , fala sobre o trabalhar, o comer, o beber e o vestir como necessidades básicas, pois garantem a dignidade do ser humano. Mas temos aqui um quadro deplorável da economia do país. A abundante semeadura produzia muito pouco. A quantidade de víveres não era suficiente para saciar a fome de todos. A bebida era escassa, a roupa de baixa qualidade e o salário não tinha a bênção de Deus (v. 6). Tudo isso "por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa" (v. 9). Era o castigo pela desobediência (Dt 28.38-40). Era o resultado da ingratidão do povo. Por isso, o profeta convida a todos a refletir (v.7).

2. A solução. Nem tudo estava perdido! Deus enviou Ageu para apresentar uma saída ao povo. O Profeta deveria levar adiante o compromisso assumido com Deus: subir ao monte, cortar madeira e construir a Casa de Deus. Fazendo isso, o Senhor se agradaria de Israel e o nome do Eterno seria glorificado (v.8). Não era comum o povo e as autoridades acatarem a mensagem dos profetas naqueles tempos. Oseias e Jeremias são exemplos clássicos disso, mas aqui foi diferente. O Espírito Santo atuou de maneira tão maravilhosa, que ocorreu um verdadeiro avivamento e a construção do Templo prosseguiu sob a liderança de Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (v.14).

3. O Segundo Templo. Enquanto isso, na Pérsia, o novo rei Dario Histaspes pôs fim ao embargo. Ele colheu ofertas para a construção e deu ordens para não faltar nada durante o andamento da obra. Ele ainda pediu oração ao povo de Deus em seu favor (Ed 6.7-10). Finalmente, o Templo foi inaugurado em 516 a.c., "no sexto ano de Daria" (Ed 6.15). Esse é o segundo e o último, Templo de Jerusalém na história dos judeus. E assim, a presença de Deus no Templo fez da glória da segunda Casa maior que a da primeira (2.9).

CONCLUSÃO
A lição de Ageu tem muito a ensinar-nos. Não devemos encarar a nossa responsabilidade e compromisso como fardos pesados, mas recebê-Ias como algo sublime. É honra e privilégio fazer parte do plano divino mesmo em situação adversa (At 5.41). Assim, somos encorajados por Jesus a atuar na seara do Mestre a fim de que a nossa luz brilhe diante dos homens e seu nome seja glorificado (Mt 5.16). 




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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Escola Bíblica Dominical L09 4T 12



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6.9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 4º Trimestre – 2012. Comentarista: Esequias Soares, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 09 de 13
02 de dezembro de 2012

Tema: Habacuque – A Soberania Divina sobre as Nações

Texto Áureo – Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a vexação não podes contemplar. Por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?” (Hc 1.13).


Verdade Prática – A fim de cumprir os seus planos Deus age soberanamente na vida de todas as nações da terra.

LEITURA BÍBUCA
Habacuque 1.1-6; 2.1-4
Habacuque1
1 - o peso que viu o profeta Habacuque.
2 - Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?
3 - Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.
4 - Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.
5 - Vede entre as nações, e olhai, e maravilh ai-vos, e admirat-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
6 - Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.
Habacuque 2
1 - Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei, e vigiarei, para ver o que fala comigo e o que eu responderei, quando eu for arquido.
2 - Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa.
3 - Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará.
4 - Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua , viverá.

INTRODUÇÃO
No diálogo entre Habacuque e o Senhor, presenciamos uma singular beleza teológica e literária. Ao longo do livro de Habacuque, deparamo-nos com uma das mais notáveis declarações doutrinárias: "O justo, pela sua fé, viverá" (2.4). Este oráculo fez-se tão notório, que se tornou uma das mais importantes temáticas em o Novo Testamento (Rm 1.17 cf. GI 3.8). Séculos mais tarde, inspirou Martinho Lutero a deflagrar a Reforma Protestante.

I. O LIVRO DE HABACUQUE
1. Contexto histórico. Habacuque exerceu o seu ministério quando os caldeus marchavam vitoriosamente pelo Oriente Médio (1.6). Tal marcha iniciou-se em 627 a.c. e foi concluída com a vitória sobre Faraó Neco, do Egito, na Batalha de Carquêmis, em 605 a.c. Ur 46.2). Tempo em que, de fato, os caldeus tornaram-se um império pujante. Isso mostra que o profeta era contemporâneo de Jeremias e Sofonias Ur 1.1; Sf 1.1). Ele menciona ainda a opressão dos
ímpios sobre os pobres e o colapso dajustiça nacional (1.2-4) e descreve também o cenário do reinado tirânico de jeoaquim, rei de judá, entre 605 e598 a.c. Ur 22.3,13-18).

2. Vida pessoal. Não há informações, dentro ou fora do livro, sobre a vida pessoal de Habacuque. Apenas temos a declaração de que ele é profeta (1.1), detalhe este também encontrado em Ageu e Zacarias (Ag 1.1; Zc 1 .1). A partir dessas poucas informações e pela finalização de seu livro (3.19), muitos estudiosos entendem que Habacuque era um profeta bem aceito pela sociedade e há quem afirme - oriundo de família sacerdotal. A literatura rabínica apoia essa ideia.

3. Estrutura e mensagem. No estudo passado, aprendemos que o termo "peso" indica uma "sentença pesada e profecia". A exemplo do livro de Naum, esse oráculo foi revelado à Habacuque na forma de visão (1.1). A profecia divide-se em três capítulos. O primeiro denuncia a corrupção generalizada da nação e a consequente resposta divina (1.2-17); o segundo, outra resposta do Eterno (2.1-20); e a terceira, a oração de Habacuque (3.1-19). O oráculo divino, que possui a mesma estrutura dos Salmos, tem como principal ênfase a fé.

II. HABACUQUE E A SITUAÇÃO DO PAÍS
1. O clamor de Habacuque. O que ocorria em Iudá ia de encontro ao conhecimento que Habacuque possuía a respeito do Deus de Israel. Mas como é possível Aquele que é justo e santo tolerar tamanha maldade? O profeta expressa sua perplexidade na forma de lamentos: "Até quando, SENHOR[ ...]?" (1.2; SI 13.1,2); "Por que [ ... ]?" (1.3; SI 22.1). Essas perguntas indicam que, há tempos, Habacuque orava a Deus em busca de solução.

2. A descrição do pecado. Assim, o profeta resume o quadro desolador do seu povo: iniquidade e vexação; destruição e violência; contenda e litígio (1.3). A Bíblia ARA (AI me ida Revista e Atualizada) emprega o termo "opressão". A Bíblia TB (Tradução Brasileira) usa "perversidade" no lugar de "vexação". A estrutura poética nessa descrição revela a falência dajustiça e o abuso opressor das autoridades em relação aos pobres.

3. O colapso da justiça nacional. A frouxidão da lei era consequência da corrupção generalizada. Na esfera judiciária, a sentença não era pronunciada, ou quando dado o veredicto, este sempre beneficiava os poderosos (1 .4). A sociedade sequer lembrava-se da lei. Esta era o poder coercitivo para manter a ordem pública, garantir a segurança e os direitos do cidadão (Dt 4.8; 17.18,19; 33.4; js 1.8). Mas a influência das autoridades piedosas não foi suficiente para mudar o estado das coisas. Somente o Senhor onipotente de Israel é quem pode fazer plena justiça.

III. A RESPOSTA DIVINA
1. O juízo divino é anunciado. Antes de Habacuque perceber a gravidade da situação, Deus, que está no controle de todas as coisas, apenas aguardava o tempo oportuno para agir e mostrar a razão de sua intervenção. Tudo estava nos planos do Senhor. O profeta e todo o povo de Judá  precisavam prestar mais atenção aos acontecimentos mundiais, pois o Eterno realizaria, naqueles dias, uma obra que eles não creriam, quando lhes fosse contada (1.5). Essa obra era um novo império que Deus estava levantando no mundo. Não obstante, esse oráculo também diz respeito à vinda do Messias (At 13.40,41).

2. Os caldeus e a questão ética (1.6). O império dos caldeus crescia e agigantava-se sob a liderança do rei Nabucodonosor. Ele estava a caminho de Jerusalém para invadir a província de judá. No entanto, Habacuque ficou desapontado com essa resposta. Como um povo idólatra, sem ética e respeito aos direitos humanos, poderia castigar o povo de Deus? Ele pergunta: "por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?" (1.13). Trataria o Senhor os filhos de Judá como os animais? (1.14). Permitiria à Babilônia fazer o que desejasse com o povo? (1 .1 5-1 7).

IV. DEUS RESPONDE PELA SEGUNDA VEZ
1. A espera de Habacuque (2.1). Sabedor de que Deus lhe responderá, o profeta prepara-se para ser arguido por Deus. Ele se posiciona como uma sentinela figura comumente empregada para descrever os profetas bíblicos. Sua função era ficar alerta para escutar a palavra de Deus e transmiti-Ia ao povo (ls 21.8; jr 6.1 7; Ez 3.17).

2. A visão. A resposta divina veio ao profeta através de uma visão transmitida com agilidade e nitidez, dispensando a necessidade de que alguém lesse e a interpretasse (2.2), pois se tratava de uma mensagem que, apesar de futurística, era claríssima: A Babilônia desaparecerá da terra para sempre! No entanto, Judá, apesar do castigo, sobreviverá Ur 30.1 1). O desafio era crer na mensagem! Ainda que seu cumprimento tardasse, Deus é fiel para cumprir a sua palavra (2.3; Jr 1.12). Assim como naquele tempo, o mundo permanece no pecado por causa da incredulidade e por isso não crê na pregação do vangelho (lo 9.41; 15.22; 16.9; 2 Co 4.4).

3. O justo viverá da fé. A expressão "alma que se incha" (2.4) refere-se ao orgulho dos caldeus (1.10; Is 13.19). O justo é aquele que crê no julgamento de Deus sobre a Babilônia (2.8). Ele sobreviverá à devastação de Judá pelo exército de Nabucodonosor: "o justo, pela sua fé, viverá" (2.4b). Mas ao mesmo tempo é uma mensagem de profundo significado para a fé cristã (Rm 1.17; GI 3.8; Hb 10.38). Em o Novo Testamento, o "justo" é quem, proveniente de todas as nações, acolhe a mensagem do Evangelho e é justificado pela fé em Jesus.

CONCLUSÃO
A Palavra de Deus é suficiente para corrigir o caminho tortuoso de qualquer pessoa. Apesar de a resposta divina nem sempre ser o que esperamos, ela é sempre a melhor. Quem não se lembra do fato ocorrido na vida de Naamã? (2 Rs 5.10-14). Isso acontece porque os caminhos e os pensamentos de Deus são infinitamente mais elevados que os nossos (Is 55.8,9). Vivamos, pois, pela fé!






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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Feliz Dia da Bíblia!

   
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

       
       Nos idos de 1549, na Grã-Bretanha, o Arcebispo de Cantuária Thomas Cranmer incluiu no Livro de Orações do rei Eduardo VI um dia especial para que toda a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. Ele entendia que a leitura bíblica era importantíssima para a sustentação harmoniosa das famílias e da sociedade. Desde então, no segundo domingo de dezembro, tem sido comemorado o Dia da Bíblia, agora em mais de 60 países, inclusive no Brasil.

A Bíblia tem sido considerada o livro mais vendido do mundo, sendo lida e prezada, ao mesmo tempo em que, paradoxalmente, perseguida e ignorada, mais que qualquer outro livro no decorrer da história. Desde os tempos dos primeiros zelosos cristãos (os quais decidiram produzir o máximo de Bíblias que podiam, todas copiadas à mão), até meados do Século XV (quando Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis e produziu a Bíblia em Latim), chegando até nossos dias, calcula-se que foram distribuídos cerca de cinco bilhões de exemplares da Bíblia, completa ou em partes, em mais de 2 mil idiomas. Um número impressionante!

Porém, muito mais fascinante que a imensa tiragem da Bíblia, é a sua afirmação de ter autoria divina. O apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16). A expressão "inspirada por Deus" (Theo-pneu-stos, no Grego) significa literalmente "soprada por Deus". Ou seja, o Espírito Santo impeliu escritores, como que soprando sobre eles, de modo que o produto final, de fato, pode ser crido e recebido como “Palavra de Deus”. Assim, “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

A. W. Tozer, famoso pensador cristão, afirmou: “A Bíblia é a Palavra escrita de Deus; e, por haver sido escrita, está confinada e limitada pelas necessidades da tinta, do papel e do couro. A voz de Deus, entretanto, é viva e livre como o próprio Deus. ‘As palavras que eu vos disse são espírito e vida’ (Jo 6.63). A vida está encerrada nas palavras proferidas por Deus. A Palavra de Deus, na Bíblia, só tem poder porque corresponde perfeitamente à palavra de Deus no universo. É a voz presente no mundo que dá à Palavra escrita todo o seu poder. De outro modo, estaria para sempre adormecida, aprisionada entre as páginas de um livro”.

Ao falar sobre a influência e poder da Bíblia, G. Lloyd Garrison afirmou que ela é a base da moralidade de um povo: "Tirai de nós a Bíblia, e nossa luta contra a intemperança, contra a iniquidade, a opressão e o crime terminará, porque não teremos nenhuma autoridade para falar, nem valor para lutar sem ela".

Falando da abrangência das Escrituras, o filósofo cristão Edgar R. Lee disse: “A Bíblia nos fornece muito mais que doutrinas, mandamentos e preceitos. Do Gênesis (o livro dos começos) ao Apocalipse (revelação do fim), a Bíblia comunica suas mensagens em histórias evocativas tão cativantes quanto um drama shakespeariano ou tão luminoso quanto uma pintura impressionista. Ela mostra, com absoluta imparcialidade, o que há de nobre e ignóbil na natureza humana”.

Como o nome indica, a Bíblia é a maravilhosa “Biblioteca” de Deus. Por ser inspirada por Deus ela é, sempre e acima de tudo, a verdade. Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). O salmista declarou: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105).

A Bíblia tem respostas para as nossas mais intrínsecas  necessidades. Ao fatigado viajante, é um mapa eficaz e um GPS confiável. Aos que vivem na região das trevas espirituais, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho. Aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso. Aos feridos por delitos e pecados, é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores.

Aos famintos, a Bíblia é o pão que alimenta a alma. Para os sedentos, é a água que sacia a sede espiritual. Aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal. Aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura. Aos aflitos e desesperados, oferece uma mensagem de esperança. Aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, é uma âncora segura e firme. Para os que sofrem na solidão, é a mão repousante que acalma e tranquiliza a alma.

Sabemos que a importância de qualquer palavra depende de quem a fala. Por isso podemos confiar na Bíblia, pois o Deus que a inspirou é verdadeiro, o Amor em pessoa; Ele é totalmente confiável, pois sempre cumpre a Sua Palavra, nunca mente e jamais muda.

Alguém lançou este inspirativo desafio como receita para uma eterna felicidade: Leia a Bíblia para ser sábio, creia nela para ser salvo, pratique-a para ser santo!




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