Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste
site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer
a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada
manhã de domingo, para que semanalmente nossos irmãos que se encontram
espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares
desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima
mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão
com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil,
alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste
site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu
Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional,
nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo
organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas
e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional,
utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar
esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no
Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a
vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil
acesso.
O Texto é a
reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo
indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011.
Comentarista: Elinaldo Renovato,
Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição
11
de 13
16 de dezembro de 2012.
Tema: O
Compromisso do Povo da Aliança
Texto Áureo:
“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a
sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).
Verdade
Prática: A verdadeira
profecia liberta o povo da indiferença e do comodismo espiritual.
LEITURA BÍBLICA
Ageu 1.1-9
Ageu 1.1-9
1 -
No ano segundo do rei Dario, no sexto
mês, no primeiro dia do mês, veio
a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Aqeu, a Zorobabel, filho de
Sealtiel, príncipe de judá, e a josué, filho de jozadaque, o sumo
sacerdote, dizendo:
2 - Assim fala o SENHOR dos Exercitos,
dizendo: Este povo diz: Não veio
ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.
ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.
3 - Veio,
pois, a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Aqeu,
dizendo:
dizendo:
4 - É para
vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta?
5 - Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplica! o vosso coração
aos vossos caminhos.
6 - Semeais muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos [artais; beaeis,
mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe
salário recebe salário num soquitel furado.
mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe
salário recebe salário num soquitel furado.
7 - Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Aplicai o vosso coração aos
vossos
caminhos.
caminhos.
8 - Subi o monte, e traze i madeira, e
edificai a casa; e dela me agradarei e
eu serei glorificado, diz o SENHOR.
eu serei glorificado, diz o SENHOR.
9 - Oihastes
para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu lhe assoprei. Por
quê? - disse o SENHOR
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa.
dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa.
INTRODUÇÃO
De Joel até Ageu passaram-se mais de 300 anos. A
hegemonia política e militar, nessa fase da história mundial, estava com
os persas, pois os assírios e babilônios não existiam mais como impérios.
Quanto ao pecado de judá, este não era
a idolatria, pois o cativeiro erradicara de vez essa prática. O
problema agora, igualmente grave, era a indiferença, a mornidão e o
comodismo espiritual dos judeus em relação à obra de Deus.
I. O LIVRO DE AGEU
1. Contexto histórico. No livro de Esdras, encontra-se o relato das primeiras décadas do
período pós-exílio. Por isso, é fundamental ler os seis primeiros capítulos do
referido livro, para compreendermos o profeta Ageu. O rei Ciro, da Pérsia,
baixou o decreto que pôs fim ao cativeiro de ludá em 539 a.C. Pouco tempo depois, a primeira leva dos hebreus
partiu da Babilônia de volta para judá.
a) Camblses. Ciro reinou até 530 a.C,, ano em que faleceu. Cambises, identificado na Bíblia como Artaxerxes (Ed 4.7-23), reinou em seu lugar até 522
a.C, Este, por dar ouvidos a uma denúncia dos vizinhos invejosos e
hostis a Iudá, decidiu embargar a
construção da Casa de Deus em Jerusalém (Ed 4.23).
b) Daria Histaspes. Após a morte de Cambises, Dario Histaspes assumiu
o trono da Pérsia (reinando até 486 a.C), e
autorizou a continuação da obra do Templo. Ele é citado nas Escrituras Sagradas
simplesmente como "Dario" (Ed 6.1,12,13).
2. Vida pessoal. Não há, além do profeta, outro Ageu no Antigo Testamento.
O seu nome aparece nove vezes na profecia e duas no livro de
Esdras (Ed 5.1; 6.14). Ageu foi o primeiro profeta a atuar no pós-exílio. Seu
chamado ocorreu cerca de dois meses antes de Zacarias receber o primeiro
oráculo: "no ano segundo do rei Dario" em 520 a.C, (1.1; Zc 1.1). O
fato de Ageu apresentar-se como "profeta" (vv.1 ,3,12; 2.1,10)
demonstra que os contemporâneos reconheciam-lhe o ofício sagrado. Além dele,
apenas Habacuque e Zacarias mencionam o ofício profético em suas apresentações
(Hc 1.1; Zc 1.1).
3. Zorobabel. A profecia de Ageu foi dirigida "a Zorobabel,
filho de Sealtiel, príncipe de judá, e
a Iosué, filho de Jozadaque, o sumo
sacerdote" (v. 1 ). Sob a
sua liderança e a do sacerdote Iosué, ou
Jesua, filho de lozadaque, os remanescentes judeus retornaram da Babilônia para
Jerusalém (Ed 2.2; Ne 7.6, 7; 12.1). A promessa divina dirigida a
Zorobabel é messiânica (2.21-23), sendo que a própria linhagem messiânica passa
por ele (Mt 1.12; Lc 3.27). Dessa forma, Jesus é o "Filho de Davi",
mas também de Zorobabel,
4. Estrutura e mensagem. O livro consiste de quatro curtos oráculos. O
primeiro foi entregue "no sexto mês, no primeiro dia do mês" (v. 1 ) [mês hebraico de elul, 29 de
agosto]; o segundo, "no sétimo mês, ao vigésimo primeiro do
mês" (2.1) [mês de tisrei, 17 de outubro]; o terceiro e o quarto oráculos
vieram no mesmo dia, o "vigésimo quarto dia do mês nono"
(2.10,20) [mês de quisleu, 18 de dezembro]. A revelação foi dada diretamente
por Deus (vv.1,3). Apenas Ageu apresenta com tamanha precisão as datas
do recebimento dos oráculos. O tema do
livro é a reconstrução do Templo. Dos 38 versículos divididos em dois
capítulos, dez falam da Casa de " Deus, em Jerusalém (vv.2,4,8,9, 14;
2.3,7,9,15,18). Em o Novo Testamento, Ageu é citado uma única vez (2.6;
Hb 12.26,27).
II.
RESPONSABILIDADE E OBRIGAÇÕES
1. A desculpa do povo. Ageu
inicia a mensagem com a fórmula profética que aponta para a autoridade divina
(v.2). O povo, em débito que estava com o Eterno (v.2b), em
vez de reivindicar o decreto de Ciro para continuar a construção do
Templo, usou a desculpa de que não era tempo de construir. Por isso, o Senhor evita
chamar Judá de "meu povo", referindo-se a eles como
"este povo". Em outras palavras, Deus não gostou da desculpa
da nação
(Jr 14.10,11).
2. Inversão de prioridades (vv.3,4). O
oráculo volta a dizer que a Palavra de Deus veio a Ageu (v.3).
Ênfase que demonstra ser o discurso do profeta uma mensagem advinda diretamente
do Senhor que, inclusive, trouxera Judá de volta a Jerusalém para
construir a sua Casa. Mas o povo preocupou-se mais em morar nas casas
forradas, enquanto que o Templo, cujo embargo havia ocorrido há 15 anos, continuava em total abandono (v.4). Era uma opção insensata. os judeus negligenciaram uma responsabilidade que, através do rei
Ciro, o Altíssimo lhes atribuíra (Ed 1.8-11; 5.14-16). O desprezo pela Casa do
Altíssimo representa o gesto de ingratidão do povo judeu (veja o reverso em
Davi: 2 Sm 7.2).
3. Um convite à reflexão. No
versículo cinco, vemos um apelo à consciência e ao bom senso, pois é o próprio
Deus quem fala. Tal exemplo mostra que devemos parar e refletir, avaliando a
situação à nossa volta, percebendo, inclusive, o agir do Senhor.
III. A EXORTAÇÃO DIVINA
1. Crise econômica. O profeta
, fala sobre o trabalhar, o comer, o beber e o vestir como necessidades
básicas, pois garantem a dignidade do ser humano. Mas temos aqui um quadro
deplorável da economia do país. A abundante semeadura produzia muito pouco. A
quantidade de víveres não era suficiente para saciar a fome de todos. A bebida
era escassa, a roupa de baixa qualidade e o salário não tinha a bênção de Deus
(v. 6). Tudo isso "por causa da minha casa,
que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa" (v. 9). Era o
castigo pela desobediência (Dt 28.38-40). Era o resultado da ingratidão do
povo. Por isso, o profeta convida a todos a refletir (v.7).
2. A solução. Nem
tudo estava perdido! Deus enviou Ageu para apresentar uma saída ao povo. O
Profeta deveria levar adiante o compromisso assumido com Deus: subir ao monte,
cortar madeira e construir a Casa de Deus. Fazendo isso, o Senhor se agradaria
de Israel e o nome do Eterno seria glorificado (v.8). Não era comum o povo e as
autoridades acatarem a mensagem dos profetas naqueles tempos. Oseias e Jeremias
são exemplos clássicos disso, mas aqui foi diferente. O Espírito Santo atuou de maneira tão
maravilhosa, que ocorreu um verdadeiro avivamento e a construção do Templo
prosseguiu sob a liderança de Zorobabel e do sumo sacerdote Josué (v.14).
3. O Segundo Templo. Enquanto
isso, na Pérsia, o novo rei Dario Histaspes pôs fim ao embargo. Ele colheu
ofertas para a construção e deu ordens para não faltar nada durante o andamento
da obra. Ele ainda pediu oração ao povo de Deus em seu favor (Ed 6.7-10).
Finalmente, o Templo foi inaugurado em 516 a.c., "no sexto ano de Daria"
(Ed 6.15). Esse é o segundo e o último, Templo de Jerusalém na história dos judeus. E assim, a presença de Deus no
Templo fez da glória da segunda Casa maior que a da primeira (2.9).
CONCLUSÃO
A lição de Ageu tem muito a
ensinar-nos. Não devemos encarar a nossa responsabilidade e compromisso como
fardos pesados, mas recebê-Ias como algo sublime. É honra e privilégio fazer
parte do plano divino mesmo em situação adversa (At 5.41). Assim, somos
encorajados por Jesus a atuar na seara do Mestre a fim de que a nossa luz
brilhe diante dos homens e seu nome seja glorificado (Mt 5.16).
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