Por: (Pr Ev – Domingos
Teixeira Costa)
A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em
minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do
acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os
Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob
suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na
Revista; Lições Bíblicas da Escola
Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus,
mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e
Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado
especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo
como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem
a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que
só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus
como no céu, (Mt 6. 9-13).
À
Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do
aluno abaixo indicada:
Revista
Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2013. Comentarista: José Gonçalves, Editora CPAD Rio de
Janeiro – RJ.
Lição
03 de 13
20 de janeiro de 2013
Tema: A Longa Seca sobre Israel
Texto Áureo: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome,
se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus
caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a
sua terra” (Cr
7.14).
Verdade Prática: A longa seca sobre Israel teve
como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania divina sobre os homens.
LEITURA BÍBLICA
1 Reis
18.1-8
1 – E
sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no
terceiro ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe, porque darei chuva
sobre a terra.
2 – E foi Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Somaria.
3 – E Acabe chamou a Obadias,
o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR,
4 – porque sucedeu que, destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e agua.)
5 – E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos
e mulas e não estejamos privados dos animais.
6 – E repartiram entre si a terra, para passarem por ela;
Acabe foi à parte
por um caminho, e Obadias
também foi à parte por
outro caminho.
7 – Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias
o encontrou; e conhecendo-o ele, prostrou-se
sobre o seu rosto e disse: Es tu o meu senhor Elias?
8 – E disse-lhe ele; Eu sou; vai e dize a teu
senhor: Eis que aqui está Elias.
INTRODUÇÃO
A longa seca predita pelo
profeta Elias e que teve seu fiel cumprimento nos dias do rei Acabe (1 Rs 17.1,2; 18.1,2) é citada em o Novo Testamento pelo
apóstolo Tiago: "Elias [...] orando, pediu que não chovesse, e, por três
anos e seis meses, não choveu sobre a terra" (Tg 5.17). A seca é um
fenômeno climático e como tal é imprevisível. Todavia, no contexto do reinado
de Acabe ela ocorreu não somente como algo previsível, mas também anunciado. Não
era um fenômeno simplesmente meteorológico, mas profético. Aqui veremos como se
deu esse fato e como ele revela a soberania de Deus não somente sobre a história,
mas também sobre os fenômenos naturais.
I - O PORQUE DA SECA
1.
Disciplinar a nação. O culto a
Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente disso
e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que o povo não mantinha
mais fidelidade ao Deus de Israel: "Então, Elias se chegou a todo o povo e
disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o;
e, se Baal, segui-o" (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica as'iph, traduzida
como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida.
A idolatria havia dividido o coração do povo. Para corrigir um coração dividido
somente um remédio amargo surtiria efeito (l Rs 18.37).
2.
Revelar a divindade verdadeira. Quando
Jezabel veio para Israel não veio sozinha. Ela trouxe consigo a sua religião e uma
vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre
os hebreus. De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração
a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (1 Rs 16.30-33). A
consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual. Baal era o
deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os
fenômenos naturais. A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições necessárias
para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal divindade não
passava de um deus falso (l Rs 17.1,2; 18.1,2,21,39).
Deus não precisa provar nada
para ser Deus, mas os homens costumam responder favoravelmente quando suas razões
são convencidas pelas evidências.
II - OS EFEITOS DA SECA
1.
Escassez e fome. A Escritura afirma
que "a fome era extrema em Samaria" (1 Rs 18.2). A seca já havia provado que Baal era um deus
impotente frente aos fenômenos naturais e a fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a fonte de toda provisão.
Sem Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria alimentos. O texto de 1
Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da montaria real estavam sendo abatidos.
O desespero era geral. A propósito, o texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz que a
estiagem foi violenta e severa. A verdade é que o pecado sempre
traz consequências amargas!
2. Endurecimento
ou arrependimento. É interessante observarmos que o
julgamento de Deus produziu efeitos diferentes sobre a casa real e o povo. Percebemos
que à semelhança de Faraó (Êx 9.7), o
rei Acabe e sua esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino.
Acabe, por exemplo durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o acusou
de ser o perturbador de Israel (l Rs 18.17). Quem resiste a ação divina acaba
por ficar endurecido!
Por outro lado, o povo que
não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias quando questionado (l Rs 18.21), respondeu favoravelmente ante a
ação soberana do Senhor: "O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (1 Rs 18.39). O Novo Testamento alerta:
''[...] se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso
coração" (Hb 3.7,8).
III - A PROVISÃO DIVINA NA SECA
1. Provisão
pessoal. Há sempre uma provisão
de Deus para; aquele que o serve em tempos de crise. Embora houvesse uma escassez generalizada em Israel, Deus cuidou
de Elias de uma forma especial que nada
veio lhe faltar (l Rs 17.1-7). A forma como o Senhor conduz o seu servo é de
grande relevância. Primeiramente, Ele o afasta do local onde o julgamento seria
executado: "Vai-te daqui" (l Rs 17.3). Deus julga e não quer que o seu
servo experimente as consequências amargas desse juízo! Em segundo lugar, o
Senhor o orienta a se esconder: "Esconde-te junto ao ribeiro de Querite" (1 Rs 17.3). Deus não
estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo. Em terceiro lugar, Elias
deveria ser suprido com aquilo que o Senhor providenciasse: "Os corvos lhe
traziam pão e carne (l Rs 17.6). Não
era uma iguaria, mas era uma provisão divina!
2.
Provisão coletiva. Ficamos
sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta de Tisbe, o Senhor
também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Primeiramente
encontramos o Senhor agindo através de Abadias, mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: "Abadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os
escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água" (1 Rs 18.4). Em
segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda contava com sete
mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de Baal: "Eu fiz
ficar em Israel sete mil" (l Rs 19.18). Deus cuida de seus servos e sempre
lhes provê o pão diário.
IV - AS UÇOES DEIXADAS PELA SECA
tra a sua onipresença durante esses fatos. Elias, ao
se referir ao Senhor, reconheceu-o como um Deus sempre presente: "Vive o Senhor, Deus de Israel,
perante cuja face estou" (1 Rs 17.1). Em terceiro lugar, Ele é onisciente,
pois sabe todas as coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. a profeta
disse que não haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo! (l Rs 17.1).
1. A
majestade divina. Há alguns fatos que devemos atentar sobre a ação
do Deus de Elias, conforme registrado
nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos Reis. Antes de mais nada, a
sua onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos naturais ( 1 Rs 17.1
). Em segundo lugar Deus mostra a sua onipresença durante esses fatos. Elias,
ao se referir ao Senhor, reconheceu-o como um Deus sempre presente: “Vive o
Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” ( 1 Rs 17.1 ). Em terceiro
lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as coisas, quer passadas, quer
presente, ou futuras. O profeta disse que não haveria nem orvalho nem chuva, e
não houve mesmo ( 1 Rs 17.1 ).
2. O pecado tem o seu custo. Quando o profeta Elias encontra-se com Acabe
durante o período da seca, Elias responde ao monarca e o censura por seus pecados:
"Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque
deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins" (1 Rs 18.18).
Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava acontecendo em Israel
era resultado do pecado. O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas
tem um custo muito alto. Não vale a pena!
CONCLUSÃO
A longa seca sobre o reino
do Norte agiu como um instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do
rei não tenha dado uma resposta favorável ao chamamento divino, os propósitos do
Senhor foram alcançados. O povo voltou para Deus e o perigo de uma apostasia total
foi afastado.
A fome revelou como é vão adorar
os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um Deus soberano!
Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a lição que até mesmo em uma
escassez violenta a graça de Deus revela-se de forma maravilhosa.
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