Feliz Belém do Pará! Mais do que uma saudação para a aniversariante,
poderia ser esse o nome da cidade de Belém do Pará. E, se tal não
ocorre, de fato, pelo menos lhe dá direito à nomenclatura o decurso da
sua rica história: seus bravos que nela e por ela lutaram, seu povo
simples que lhe deu diversidade de contornos sociais, os artistas que
lhe encheram a alma de lirismo e poesia, a exuberância e beleza da
natureza que lhe cinge solenemente. E, além disso, o que pode tornar a
cidade uma Feliz Belém é a ação amorosa do próprio Deus na sua gloriosa
história, que lhe abençoou com tudo isso, e muito mais, pois também lhes
enviou mensageiros que proclamaram em suas plagas a verdade do
Evangelho de Jesus Cristo e compartilharam as bênçãos decorrentes da
obediência de Seus abençoadores preceitos.
E
por que Feliz Belém? Porque a cidade de Belém do Pará não nasceu por
acaso, antes foi fruto de uma estratégia de conquista, por parte de
Portugal, que visava à conquista da foz do Rio Amazonas, fundamental
para a defesa da Amazônia pela Coroa portuguesa. Assim, o
estabelecimento do núcleo populacional da cidade remonta à época em que
foi escolhido o ponto estratégico para se estabelecer a defesa desse
território, quando foi fundado, em 12 de janeiro de 1616, o Forte do
Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém, atualmente
conhecido como Forte do Castelo.
O
povoado que se formou ao redor do forte foi denominado, inicialmente,
de Feliz Lusitânia; sendo depois chamado de Santa Maria do Grão Pará e,
finalmente, Belém do Pará. Poderia, sim, ser Feliz Belém do Pará, porque
começou com o nome de Feliz Lusitânia, tem uma história relativamente
feliz, e todos nós que a amamos também esperamos, tenha um futuro
glorioso de uma Belém que tem tudo para ser realmente Feliz!
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém. Parece-nos o som do badalar de um sino
chamando as gentes, os grandes e os pequenos, os ricos e os pobres, os
doutos e os ignorantes, homens e mulheres, dizendo que todos são
benvindos a uma grande e apoteótica celebração em gratidão a Deus pelo
seu aniversário.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém. Tal como o badalar do sino de uma
igreja que testemunhou sua história, aponta também para os grandes
desafios que a cidade superou e aos muitos avanços que conseguiu. Isso
nunca seria alcançado sem a abundante graça que o Senhor Deus dispensou a
esta cidade ao longo de sua gloriosa história, na qual Deus sempre
manifestou a Sua bondosa presença, com graça e misericórdia, abençoando e
preservando, brilhando o sol e derramando chuvas sobre bons e maus,
justos e injustos... porque Ele é bom e deseja a todos uma Feliz Belém.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! Esse é o badalar da alma de um povo,
cuja sonoridade latente procura responder a uma chamada de Deus, que lhe
concedeu o maior-presente-de-todos, o Seu Filho Jesus Cristo; e também
lhe deu a presença salutar da Igreja, que é o corpo de Cristo, composta
de todos os fiéis servos de Jesus Cristo, que representam em seu seio
uma verdadeira reserva moral e espiritual, como “sal da terra e luz do
mundo”, tudo para lhe servir e aos seus filhos, apontando-lhes o caminho
da fé, da esperança e do amor.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! Esse é o badalar do coração do povo de
Deus, que orou, ora e continuará orando pelo bem da cidade. Esse é
também o doce som de uma proclamação que reconhece como Deus enviou a
esta cidade Seus dois humildes servos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, em
19 de novembro de 1910, e como esta lhes foi acolhedora e os recebeu de
braços abertos. Pela providência divina, esses dois homens fundaram a
Assembleia de Deus, em 18 de junho de 1911, essa mesma Igreja Centenária
que hoje te saúda.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! Esse é o badalar da mensagem de que
Belém é “casa de pão”, uma padaria, pois este é o significado do
original hebraico do seu nome. Assim, é Feliz Belém porque foi escolhida
não somente para ser o berço do movimento pentecostal brasileiro, mas
também, como uma “padaria” que produz “pão espiritual”, continuar
gerando e enviando seus filhos fiéis a Deus para levarem o “pão do Céu” a
muitos outros povos e nações do mundo.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! É como o badalar de um sino que
reverbera a proclamação indomável da mensagem alvissareira que foi dada a
Belém da Judéia, sua Xará oriental, de que Jesus havia nascido para
trazer a Salvação, ali e aqui, e para o mundo todo.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! É o badalar de um brado retumbante da
poderosa mensagem de que Deus continuará amando a essa cidade e ao seu
povo, promovendo no seu meio a verdadeira Paz entre os homens a quem
quer bem.
Feliz Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! É mais que o badalar de um sino, é o nosso sincero modo de dizer parabéns pelos 399 anos de sua abençoada existência.
Feliz
Belém, Feliz Belém, Feliz Belém! Esse é o eco de 399 badaladas no
templo de cada coração daqueles que verdadeiramente te amam.
Pastor da Assembleia de Deus em Belém