terça-feira, 15 de março de 2011

Dezoito Anos de Boas Novas

A Rede Boas Novas a dezoito anos vai onde você não pode chegar; Rádio AM, FM                 e TV, anunciando o Evangelho de Cristo Jesus, o Filho de Deus.


         Samuel Câmara
         Pastor da Assembleia de Deus em Belém

Há dezoito anos, exatamente no dia 15 de março de 1993, em Manaus, por efeito de um grande milagre de Deus, surgiu a Boas Novas. Parece que foi ontem, mas ainda me lembro de como tudo começou. A visão de Deus para implantar uma rede de comunicação foi implantada no meu coração quando eu estava no alto Rio Juruá, para resolver um problema numa igreja no Município de Ipixuna (AM).
Um irmão em Cristo, bem pobre e de trajes humildes, se aproximou e surpreendeu-me com um pedido: “Pastor, gostaria de pedir que o senhor me desse uma filmadora”. Esse irmão, havendo sido, outrora, um perigoso bandido procurado pela polícia, se estabelecera nas brenhas do Amazonas, onde se convertera a Cristo. Depois de haver se casado, nasceu-lhe uma filhinha, e seu sonho era poder filmá-la crescendo, e depois, mandar a fita aos parentes no Nordeste, de onde viera e ninguém mais soubera notícias suas.
Naquele momento, o Senhor Jesus falou ao meu coração utilizando-se desse fato como uma poderosa metáfora: “Construa uma rede de televisão para mostrar a face da minha Igreja, e também proclamar a mensagem de boas novas para todo o Brasil”.
Quando chegou o tempo de Deus, imaginamos começar comprando uma emissora de rádio. Assim, procurarmos uma rádio que estivesse à venda, e fomos surpreendidos com a oportunidade de comprar a Rede Brasil Norte. O preço, contudo, era algo exorbitante para nossos padrões financeiros.  Ademais, como não tínhamos fiadores, o contrato previa que se houvesse atraso em algum pagamento, a rede voltaria aos antigos donos, e perderíamos tudo.
Tudo o que tínhamos era a fé de que Deus estava nesse negócio. Parecia loucura, mas era um claro sinal de que tínhamos de confiar inteiramente no Deus infinito e eterno, que é dono do ouro e da prata, e não na limitação e finitude do homem.
Houve uma intensa mobilização da Igreja, irmãos vendiam suas propriedades, outros vendiam picolés, sanduíches e frutas, e todos traziam suas generosas ofertas. Desse modo, finalmente pagamos cada centavo sem atraso. Foi um milagre de Deus!  Essa história está contada em detalhes no livro “Luz, Câmera... Milagre!”, de autoria do jornalista e pastor Benjamin Ângelo de Souza.
Eu sempre me pergunto: “Por que Deus escolheu começar essa obra no Norte, numa região onde nenhum empresário de bom senso começaria nada dessa magnitude? Por que não no Sudeste?”
A única resposta é essa: Isso é coisa de Deus! Na verdade, Deus atendeu ao desejo do coração de um homem. Sabe-se que Gunnar Vingren, pioneiro da Assembleia de Deus, em viagem de navio em seu retorno à Suécia, em agosto de 1932, quando se achava na costa do Pará, escreveu em seu diário esta singela oração: “Oh! Como eu desejaria que pudéssemos ser como fortes estações de rádio, para que o mundo pudesse ouvir a voz de Deus! Deus, dá-me esta graça.”
Gunnar Vingren reconhecia não somente a sua fraqueza, mas também que Deus poderia usar a abrangência da comunicação que o rádio possibilitaria. Era um dos poucos em sua época a pensar tão grande.
Ora, está escrito que “os caminhos de Deus são mais altos que os nossos caminhos e seus pensamentos são mais elevados que os nossos pensamentos”. O mesmo Deus que “escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” inspirava um homem a orar por algo inatingível em sua época, para que as gerações futuras pudessem ver o fruto profético de sua oração.
O mesmo Deus que escolheu Belém do Pará para começar a Assembleia de Deus com apenas dois jovens missionários e a transformou na maior igreja evangélica do mundo, escolheu começar a Boas Novas em Manaus, e depois, em Belém.
Embora estejamos comemorando “Dezoito anos de Boas Novas”, não declaramos maioridade, pois ainda dependemos do suprimento diário de Deus, assim como o povo de Israel, no deserto, dependia do maná a cada manhã. Isto porque a Boas Novas é uma obra missionária. “Deus mandou a sua ordem, e grande é o exercito dos que anunciam as boas novas” (Sl 68.11). Um exército de mantenedores que ajudaram a tornar esse sonho realidade.
Tudo o que queremos é exaltar o santo nome de JESUS, colocando-o iluminado no topo de todas as torres de televisão, como testemunho de que “não haverá impossíveis em todas as suas promessas”.
Parabéns Boas Novas! A Deus a minha eterna gratidão!







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