terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Jerusalém







Jerusalém através dos séculos

“Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria” (Sl 137.5-6).

Alexandre Magno conquistou Jerusalém em 332 a.C.





O rei Davi fez de Jerusalém a capital de seu reino e o centro religioso do povo judeu em 1003 a.C. (2 Sm 5.7-12). Cerca de 40 anos mais tarde, seu filho Salomão construiu o templo (centro religioso e nacional do povo de Israel ) e transformou a cidade em próspera capital de um império que se estendia do Eufrates até o Egito (1 Rs 6 a 10).





Nabucodonosor, rei de Babilônia, conquistou Jerusalém em 586 a.C., destruiu o templo e exilou seu povo (Dn 1.1-2). Cinqüenta anos depois, com a conquista de Babilônia pelos persas, o rei Ciro permitiu que os judeus retornassem à sua pátria e lhes concedeu autonomia. Eles construíram o segundo templo no local do primeiro e reconstruíram a cidade e suas muralhas (Ed 6; Ne 3 a 6).





Alexandre Magno conquistou Jerusalém em 332 a.C. Após sua morte, a cidade foi governada pelos ptolomeus do Egito e mais tarde pelos selêucidas da Síria. A helenização da cidade atingiu o auge sob o rei selêucida Antíoco IV (Epifânio); a profanação do templo e a tentativa de anular a identidade religiosa dos judeus deram origem a uma revolta.





Liderados por Judas Macabeu, os judeus derrotaram os selêucidas, reconsagraram o templo ( 164 a.C.) e restabeleceram a independência judaica sob a dinastia dos hasmoneus, que se conservou no poder durante mais de 100 anos, até que Pompeu impôs a lei romana a Jerusalém. O rei Herodes (Lc 1.5), o edomita que foi posto no poder pelos romanos para governar a Judéia (37- 4 a.C.), estabeleceu instituições culturais em Jerusalém, construiu majestosos edifícios públicos e remodelou o templo, transformando-o num edifício de glorioso esplendor.





A revolta dos judeus contra Roma irrompeu em 66 d.C., pois o governo romano tornara-se cada vez mais opressivo após a morte de Herodes. Durante alguns anos Jerusalém esteve livre da opressão estrangeira, até que em 70 d.C. as legiões romanas comandadas por Tito conquistaram a cidade e destruíram o templo. A independência judaica foi restaurada por breve período durante a revolta de Bar-Kochba (132-135 d.C.), mas os romanos novamente triunfaram. Os judeus foram proibidos de entrar em Jerusalém; o nome da cidade foi mudado para Aelia Capitolina e os romanos a reconstruíram, dando-lhe as feições de uma cidade romana.

A revolta dos judeus contra Roma irrompeu em 66 d.C.

Os exércitos muçulmanos invadiram o país em 634 d.C.




Por um século e meio, Jerusalém foi uma pequena cidade de província. Esse quadro modificou-se radicalmente quando o imperador bizantino Constantino transformou Jerusalém em um centro cristão. A Basílica do Santo Sepulcro d.C.) foi a primeira de um grande número de majestosas construções que se ergueram na cidade.





Os exércitos muçulmanos invadiram o país em 634 d.C. e quatro anos mais tarde o califa Omar conquistou Jerusalém. Somente durante o reinado de Abd el-Malik, que construiu o Domo da Rocha (Mesquita de Omar) em 691 d.C., Jerusalém foi por um rápido período a residência do califa. Após um século de domínio da dinastia omíada de Damasco, Jerusalém passou, em 750 d.C., a ser governada pela dinastia dos abássidas de Bagdá, em cuja época começou o declínio da cidade.





Os cruzados conquistaram Jerusalém em 1099 d.C., massacraram seus habitantes judeus e muçulmanos e fizeram da cidade a capital do Reino Cruzado. Sob o domínio dos cruzados, sinagogas foram destruídas, velhas igrejas foram reconstruídas e muitas mesquitas transformadas em templos cristãos. Os cruzados dominaram Jerusalém até 1187 d.C., quando a cidade foi conquistada por Saladino, o curdo.

Os turcos otomanos, cujo domínio se prolongou por quatro séculos, conquistaram a cidade em 1517 d.C.





Os mamelucos, que eram a aristocracia feudal militar do Egito, governaram Jerusalém a partir de 1250 d.C. Eles construíram numerosos e elegantes edifícios, mas viam a cidade apenas como um centro teológico muçulmano e a arruinaram economicamente, por seu desleixo e impostos exorbitantes.





Os turcos otomanos, cujo domínio se prolongou por quatro séculos, conquistaram a cidade em 1517 d.C. Suleiman, o Magnífico, reconstruiu as muralhas de Jerusalém (1537), construiu o Reservatório do Sultão e instalou fontes públicas por toda a cidade. Após sua morte, as autoridades centrais de Constantinopla demonstraram pouco interesse por Jerusalém. Durante os séculos XVII e XVIII, Jerusalém viveu um de seus piores períodos de decadência.





Jerusalém tornou a prosperar a partir da segunda metade do século XIX. Um crescente número de judeus que retornavam à sua pátria ancestral, o declínio do Império Otomano e o renovado interesse da Europa pela Terra Santa foram os fatores do reflorescimento da cidade.





O exército britânico, comandado pelo general Allenby, conquistou Jerusalém em 1917. Entre 1922 e 1948, Jerusalém foi a sede administrativa das autoridades britânicas na Terra de Israel (Palestina), que fora entregue à Grã-Bretanha pela Liga das Nações após o desmantelamento do Império Otomano no final da Primeira Guerra Mundial. A cidade desenvolveu-se rapidamente, crescendo rumo ao oeste, parte que se tornou conhecida como a “Cidade Nova”.

Jerusalém foi reunificada em junho de 1967.





Com o término do Mandato Britânico em 14 de maio de 1948 e de acordo com a resolução da ONU em 29 de novembro de 1947, Israel proclamou sua independência e Jerusalém tornou-se a capital do país. Opondo-se ao estabelecimento do novo Estado, os países árabes lançaram-se num ataque de várias frentes, o que deu origem à Guerra da Independência em 1948-49. As linhas de armistício, traçadas ao final da guerra, dividiram Jerusalém em duas partes: a Cidade Velha e as áreas ao seu redor, ao norte a ao sul, ficaram sob o domínio da Jordânia; Israel reteve o controle das partes ocidental e sudoeste da cidade.





Jerusalém foi reunificada em junho de 1967, em resultado de uma guerra na qual a Jordânia tentou apoderar-se da parte ocidental da cidade. O quarteirão judeu da Cidade Velha, destruído sob o domínio jordaniano, foi restaurado e os cidadãos israelenses puderam de novo visitar os seus lugares santos, o que lhes tinha sido negado desde 1948 até 1967. (Centro de Informação de Israel - http://www.beth-shalom.com.br)






Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, abril de 1999.





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www.beth-shalom.com.br/artigos/jerusalem_seculos.html

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Sobe para 364 total de mortos em ataques de Israel a Gaza







Já são mais de 1.400 feridos desde o início dos bombardeios, no sábado; hospitais da região estão lotados




Agência Estado e Associated Press










JERUSALÉM - O número de palestinos mortos em dois ataques israelenses contra a Faixa de Gaza já chega a 364, informou no fim da tarde desta segunda-feira, 29, o doutor Moaiya Hassanain, do Ministério da Saúde em Gaza. Já são mais de 1.400 feridos desde o início dos bombardeios israelenses, no sábado. Segundo ele, os nove hospitais da Faixa de Gaza estão lotados e alguns dos feridos foram levados a clínicas particulares e casas. O porta-voz da polícia de Gaza, controlada pelo grupo islâmico Hamas, Ehab Ghussein, disse que 180 integrantes das forças de segurança do Hamas foram mortos nos bombardeios.

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Os ataques desta segunda ocorreram em Beit Lahiya e Beit Hanun, no norte da Faixa de Gaza, segundo informações dos médicos palestinos. O Estado de Israel convocou 6.500 reservistas e tropas terrestres israelenses estão próximas à fronteira com o território, mas ainda não foi tomada uma decisão final sobre uma ofensiva terrestre. A medida do gabinete de convocar reservistas pode ser tática de pressão sobre o Hamas. Especialistas militares dizem que Israel precisaria de pelo menos 10 mil soldados para uma invasão em larga escala de Faixa de Gaza.





Nesta segunda-feira, o vice-chefe de staff das Forças de Defesa de Israel, o general de brigada Dan Harel, disse que toda a infra-estrutura do grupo islâmico Hamas será destruída no território. "Após esta operação, não sobrará nenhum edifício em pé do Hamas em Gaza e nós planejamos mudar as regras do jogo", disse Harel, citado pela Ynet News.





"Nós estamos atingindo não apenas terroristas e lançadores (de foguetes), mas também o governo inteiro do Hamas e todas as suas alas", disse Harel a líderes de comunidades israelenses que ficam ao alcance dos foguetes disparados pelo Hamas. "Estamos atingindo prédios do governo, fábricas, instalações de segurança e mais", ele disse. Harel advertiu que os três dias de ataques foram apenas o começo. "O pior não ficou para trás, ainda está pela frente."





'Derrubar o Hamas'


Ainda nesta segunda, o vice primeiro-ministro de Israel, Haim Ramon, disse que o objetivo dos bombardeios a Gaza é derrubar o governo do Hamas. "O objetivo da operação é derrubar o Hamas", disse Ramon em comentários à televisão israelense. Ramon defende há bastante tempo uma ofensiva, inclusive terrestre, para acabar com o controle do grupo islâmico sobre a Faixa de Gaza, que o Hamas obteve em meados do ano passado, após expulsar o governo palestino do Fatah.





A chanceler de Israel, Tzipi Livni, reiterou nesta segunda-feira que Israel tenta evitar as mortes de civis e que é o grupo Hamas que "tenta matar as crianças". Em Damasco, um funcionário graduado do Hamas disse que não haverá trégua com Israel até que os ataques sejam suspensos e a fronteira reaberta. "Nós precisamos da nossa liberdade e independência. Se não atingimos esse objetivo, então temos que resistir. É um direito nosso", disse o funcionário, Abu Marzouk.






Marzouk disse que os ataques indiscriminados de Israel e mortes de civis são "contra qualquer lei internacional" e advertiu que o Hamas agora tem o direito de retaliar em qualquer lugar de Israel. Na Cisjordânia, jovens palestinos apedrejaram soldados israelenses em várias localidades. Os soldados e a polícia reagiram com o disparo de gás lacrimogêneo, mas aparentemente ninguém ficou ferido.


Trégua





A trégua entre o Hamas e Israel durou seis meses e acabou em 19 de dezembro. Com a retomada dos disparos de foguetes contra Israel, o governo israelense lançou as operações maciças de bombardeios contra a faixa de Gaza no sábado.





Segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os territórios palestinos, pelo menos 51 dos mortos eram civis. Muitos dos civis mortos são crianças. Na noite do domingo, um míssil disparado por um caça israelense matou uma mulher, um bebê e três meninas, informou o doutor Moaiya Hassanain.


Ataques do Hamas





Mesmo com a intensidade dos ataques israelenses, o Hamas continuou a disparar foguetes contra cidades no Estado de Israel. Em disparos feitos à noite (horário local) um foguete destruiu um ponto de ônibus na cidade de Ashdod, a 38 quilômetros da Faixa de Gaza, matando uma mulher israelense e ferindo outras duas pessoas, uma das quais está em estado crítico.





Mais cedo, outro míssil disparado pelo Hamas matou um operário árabe-israelense na cidade de Ascalon. No total, quatro cidadãos israelenses foram mortos pelos foguetes do Hamas desde sábado.












www.estadao.com.br/noticias/internacional,sobe-para-364-total-de-mortos-em-ataques-de-israel-a-gaza,300388,0.htm

domingo, 28 de dezembro de 2008

Israel anuncia que vai convocar 6,5 mil reservistas para ação militar em Gaza






Número de mortos pelos bombardeios a alvos do Hamas passa de 270.
Ataques seguem neste domingo, e Israel concentra tropas na fronteira.


Do G1, com agências internacionais


Israel vai mobilizar 6.500 reservistas do Exército para participar dos ataques contra a Faixa de Gaza, iniciados no sábado, informou neste domingo (28) o gabinete do premiê Ehud Olmert.




A decisão é mais um indício de que a ofensiva israelense ao território palestino, controlado pelo movimento islâmico Hamas, deve se ampliar e também que ela pode incluir o uso de forças terrestres, que já começam a se concentram em pontos da fronteira entre Israel e Gaza.

Foto: AFP

Palestino caminha neste domingo (28) entre destroços de prédio destruído pelo bombardeio de Israel na Cidade de Gaza. (Foto: AFP)

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Entenda o confronto entre Israel e palestinos em Gaza

Já atinge 270 o número de mortos nos bombardeios a alvos militares do movimento islâmico em Gaza, informaram neste domingo os serviços de emergência palestinos. É o mais intenso ataque de Israel a alvos palestinos pelo menos desde a Primeira Intifada, em 1987.

Mapa da Faixa de Gaza localiza cidades alvejadas nos ataques deste sábado (27). (Foto: Arte G1)




O número de feridos passa de 750, 120 deles em estado grave, segundo o médico Muawiya Hassanein, responsável pelos serviços de emergência no território.




Em represália ao ataque israelense, o Hamas voltou a lançar foguetes contra Israel no sábado. Uma civil israelense morreu e quatro pessoas ficaram feridas em uma casa atingida em cheio na cidade de Netivot.

Novos bombardeios

O Hamas e testemunhas relataram novos ataques aéreos israelenses a Gaza neste domingo. Teriam sido atacadas a Cidade de Gaza, o campo de refugiados de Jabaliyah, e o norte e o sul do território, nas cidades de Khan Yunes e Rafah. Israel não confirmou oficialmente os ataques.




Um dos ataques teria ferido 10 policiais do Hamas. Outra ação teve como alvo o edifício do "conselho de ministros" do Hamas em Gaza. As ruas da cidade de Gaza estavam praticamente desertas, com lojas e escolas fechadas em sinal de luto.




Israel também começou a concentrar tanques e tropas na fronteira com a Faixa de Gaza, segundo fotógrafos da France Presse.




Na fronteira norte, próximo à passagem de Erez, havia ao menos 16 tanques, e outros chegavam, transportados por caminhões militares. Vários veículos de transporte de tropas também estavam estacionados na região.

ONU pede fim dos ataques

Também neste domingo, o Conselho de Segurança da ONU pediu o fim imediato de todas as atividades militares na Faixa de Gaza e apelou para que todos levem em conta a crise humanitária no território de 1,5 milhão de habitantes.




O embaixador da Croácia na ONU, Neven Jurica, leu um comunicado em nome dos 15 integrantes do conselho, no qual pede "o cessar imediato de toda violência" e a interrupção imediata de todas as atividades militares.

O texto não menciona explicitamente Israel nem o Hamas.




Antes da reunião em caráter de urgência, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou em comunicado que estava "profundamente alarmado" pela "dura violência e o derramamento de sangue em Gaza, assim como pela violência no sul de Israel".




Ele pediu o "fim imediato da violência" e, embora tenha reconhecido as preocupações em matéria de segurança de Israel "pelo contínuo lançamento de foguetes de Gaza", reiterou a obrigação desse país de "respeitar os direitos humanos e o direito humanitário internacional".




Ban assegurou que entraria em contato imediato com líderes regionais e internacionais, incluindo os membros do quarteto de mediadores internacionais para o Oriente Médio (ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia), "em um esforço para dar fim à violência".




O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse neste domingo que o Hamas poderia ter impedido o ataque israelense a Gaza. "Nós falamos com eles e pedimos que não terminassem a trégua, para que pudéssemos ter evitado o que aconteceu", disse ele no Cairo.




Abbas referia-se à trégua de seis meses no território, patricinada pelo governo egípcio, e que foi rompida unilateralmente pelo Hamas no último dia 19. O fim da trégua provocou uma escalada de violência na região, com militantes palestinos lançando ataques contra território israelense. Isso levou o governo de Israel aos ataques do sábado, após alguns dias de ameaças.




O premiê de Israel, Ehud Olmert, disse neste domingo que seu governo vai agir com "sensatez, paciência e firmeza" até "alcançar os resultados desejados" na ofensiva militar. A declaração foi feita durante a reunião semanal com o conselho de ministros.





Os ministros de Relações Exteriores dos países árabes devem se reunir na próxima quarta-feira no Cairo a fim de analisar os ataques, informou o secretário-geral da Liga Árabe, Amre Moussa. Na reunião, será buscada uma posição de consenso no caso.




O chanceler do Egito, Ahmed Abul Gheit, disse que está tentando obter um novo cessar-fogo entre as partes que possa ser transformado em uma trégua.




O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, pediu à sua colega de Israel, Tzipi Livni, que "detenha urgentemente" a operação militar em Gaza, informou a chancelaria russa em comunicado.


Como foram os ataques de sábado




A Força Aérea de Israel lançou um ataque aéreo com aviões e helicópteros contra alvos do movimento islâmico Hamas em toda a Faixa de Gaza às 11h30 locais (7h30 de Brasília) do sábado. Foi o maior ataque israelense a forças palestinas desde março deste ano.




Mais de 270 pessoas morreram vítimas do ataque na Cidade de Gaza e em outras cidades e campos de refugiados, principalmente no norte do território. Os hospitais confirmam mortes na Cidade de Gaza e também em Khan Younis e Rafah, no sul do território. Muitos civis e crianças estão entre as vítimas, e os hospitais estão lotados, segundo testemunhas.





O ministério israelense da Defesa confirmou o ataque, informou que não houve baixas israelenses e disse que mais ações militares contra alvos do Hamas serão tomadas se for julgado necessário para interromper os ataques com mísseis a Israel, feitos por militantes do Hamas a partir da Faixa de Gaza.




A aviação israelense atacou 230 objetivos do Hamas, informou o Exército de Israel no domingo. Segundo o porta-voz, os alvos foram infra-estruturas militares do movimento islâmico como edifícios, arsenais e zonas de lançamento de foguetes.




O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse que a operação israelense no território vai ser ampliada e expandida. "Não vai ser fácil e não vai ser curto", disse Barak. "Há tempo para a calma e tempo para a luta, e agora chegou a hora de lutar."




Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos islâmicos prometeram "vingança". O Hamas pediu a seus integrantes que "vinguem pela força" a agressão de Israel, segundo comunicado difundido por rádio.




"Todos os combatentes estão autorizados a responder à matança israelense", disse um comunicado divulgado pela Jihad Islâmica.





As declarações levaram Israel a deixar a polícia em estado de alerta em todo o território do país.

Ainda no sábado, o governo do Egito abriu a passagem de Rafah, na fronteira com Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária e a saída de feridos pelo bombardeio.





No domingo, o ministro egípcio de Relações Exteriores acusou o Hamas de estar impedindo a evacuação de feridos. (assista no vídeo ao lado)











http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL937288-5602,00-
ISRAEL+ANUNCIA+QUE+VAI+CONVOCAR+MIL+RESERVISTAS+PARA+ACAO+
MILITAR+EM+GAZA.html










quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL









Lição 1 3












28 de Dezembro de 2008












Tema - O VALOR DO ESTUDO DA BÍBLIA












TEXTO AUREO

“Oh! Quanto amo a tua leu É a minha meditação em todo o dia!” (Salmo 119. 97).












VERDADE PRÁTICA

Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar suas lições preciosas parao crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma.












HINOS SUGERIDOS 288, 322, 508.












LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Salmos 119.11-20.

11 — Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

12 — Bendito és tu, ó Senhor! Ensina-me os teus estatutos.

13 — Com os meus lábios declarei todos os juízos da tua boca.

14 — Folgo mais com o caminho dos teus testemunhos do que com todas as riquezas.

1 5 — Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus caminhos.

16 — Alegrar-me-ei nos teus estatutos; não me esquecerei da tua palavra.

1 7 — Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra.

18 — Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.

19 — Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus. mandamentos.

20 — A minha alma está quebrantada de desejar os teus juízos em todo o tempo.












INTRODUÇÃO

Nesta lição, Iremos enfatizar a importância do estudo dedicado das Sagradas Escrituras. Estudar a Bíblia é muito mais do que apenas lê-la. Na simples leitura encontramos alguns benefícios para a mente e para a alma. Mas, no estudo, mas, no estudo, há maior aproveitamento do conteúdo da mensagem exarados neste Santo Livro.












I - O QUE É LER A BÍBLIA

1. Leitura comum. Em Atos, lemos o relato do encontro de Felipe com o mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes. vindo de Jerusalém, assentado em seu carro, “lia o profeta lsaías” (At 8.27,28), mas não entendia absolutamente nada. Há, em toda parte, nas Igrejas, pessoas que, a despeito de afirmarem com orgulho, “Já li a Bíblia toda tantas vezes”, não conseguem apreender nada ou quase nada dela. Ler não é a mesma coisa que estudar.












2 Leitura persistente. A Palavra de Deus nos adverte: “Persiste em ler, exortar e ensinar” (1 Tm 4.13). Há muitos crentes que começam a leitura da Bíblia em Janeiro, com o firme propósito de lê-la diariamente até o final do ano. Mas, infelizmente, poucos ‘o os que conseguem alcançar esse objetivo. Falta-lhes disciplina o persistência.












II – O ESTUDO SIGNIFICATIVO DA BÍBLIA

1 O que é estudar. Estudar consiste no processo de concentrar toda a atenção em um fato, assunto, ou objeto com o fim de apreender-lhe a essência, funcionalidade, utilização, relações de causa e conseqüências. Estudar exige do estudante certas aptidões intelectuais tais como: aprender a ver, ouvir, redigir, estudar com afinco as Sagradas Escrituras, tendo em vista a necessidade de apreender sua mensagem, essência e significado.












2. O estudo aplicado da Bíblia. O estudioso da Bíblia deve procurar “conhecer a sabedoria e a instrução” para entender as palavras da prudência (Pv 1 .2). O estudo das Escrituras conduz o crente à sabedoria, em todos os aspectos da vida. Entretanto, devemos ter cuidado para que o ‘aprendizado não seja meramente teórico ou mnemônico. O estudo bíblico deve ter como principal objetivo a prática dos princípios divinos na vida cristã diária.












III - BENEFÍCIOS NO ESTUDO DA BÍBLIA

1. Crescer em conhecimento. Todo crente necessita ler e estudar a Bíblia diariamente, para crescer no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pe 3.1 8). Infelizmente, há em muitas igrejas, crentes fracos, franzinos, raquíticos espiritualmente, por falta de alimento, que é o conhecimento da Palavra de Deus.












2. Evitar as “meninices”. Quando os crentes não lêem a Bíblia, nem tampouco a estudam, quase sempre, portam-se como meninos espirituais. Daí, porque há tanto emocionalismo nos cultos em muitas igrejas. Conforme afirma as Escrituras, tais pessoas, por não estarem fundamentadas na Palavra, são levadas “em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcias enganam fraudulosamente” (Ef 4.14; Os 4.6; 6.3; Pv 4.7).












3. Meditação. “Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (SI 119.97). Como vemos, o salmista tinha prazer em ler e meditar na Palavra de Deus. Meditar é ter uma atitude interior de reflexão, ponderação, e exame daquilo que estamos pensando. Hoje, com a agitação da vida moderna, é muito difícil refletirmos habitualmente.












4. Prevenção. Precisamos ter a Palavra de Deus escondida em nosso coração para não pecarmos contra o Senhor (SI 119.11). Um dos fatores que mais contribuem para a queda do crente é a falta de prevenção. Orar (Mt 26.41), ler e estudar a Bíblia, de maneira que o coração e a mente fiquem saturados da Palavra de Deus, são atitudes preventivas imprescindíveis para vencermos todas as sutis tentações do Maligno.












IV— COMO ESTUDAR A BÍBLIA

1. Com atitude espiritual. a) Humildade. O estudioso da Bíblia deve curvar-se com humildade diante de Deus. Paulo disse: “O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos” (Rm 11.33; Mi 11.25).












b) Fé e oração. O estudioso da Bíblia só poderá extrair dela lições aplicáveis à sua vida se tiver fé. A oração e a fé são as chaves que abrem as portas da percepção das verdades emanadas da Palavra de Deus.












c) Santidade. A Bíblia deter mina que devemos ser santos em toda a maneira de viver (1 Pe 1.1 5). A leitura e o estudo da Bíblia devem levar o estudioso a não pecar contra Deus (SI 11 9.11). “Santifica- os na verdade; a tua palavra é a verdade”(Jo 17.17).












2. Com atitude intelectual. a) Método. Um método simples, porém eficaz de leitura bíblica, é seguir uma tabela de leitura, que se encontra em muitas Bíblias. Outro método, também simples, é ler três capítulos por dia, de segunda a sexta-feira, e cinco capítulos aos domingos e feriados.












b) Anotações. Ao ler um texto bíblico, o estudante, ou o estudioso, deve ter o hábito de destacar certos aspectos relevantes, que observa. Poderá sublinhar o que lhe chama a atenção; e poderá anotar, à margem, termos ou frases, que são significativas, no estudo, ou ter caderneta de anotações.












c) Observar regras de interpretação bíblica. O estudioso da Bíblia conhecer as regras de interpretação adquirindo um bom livro de Hermenêutica.












CONCLUSÃO

A Bíblia não é apenas um livro; nem mais um livro entre tantos outros. Ela é a Palavra de Deus. O crente deve valorizar não somente a leitura, mas, principalmente, o estudo sistemático, diário e persistente do Sagrado Livro. É de grande proveito para a formação do caráter cristão, individual, familiar, e de toda a igreja local. O estudo bíblico contribui decisivamente para o crescimento na graça e no conhecimento do Senhor Jesus Cristo.















Lições Bíblicas, para a Escola Dominical “CPAD” RJ. 2008















Transcrição

Costa

















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