quinta-feira, 8 de abril de 2010


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


Lição 02 de 13, 11 de Abril de 2010

TEMA – OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL

TEXTO AUREO - "Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém as águas" (Jr 2.13).

VERDADE PRÁTICA – Não podemos compactuar com a apostasia. Ela tem de ser erradicada de entre o povo de Deus, para que não venhamos a perecer em nossos pecados.

HINOS SUJERIDOS – 192, 405, 432.

LEITURA BÍBLICA – Jeremias 2.1-7,12,13.

1 - E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:

2 - Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.

3 - Então, Israel era santidade para o SENHOR e era as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR.

4 - Ouvi a palavra do SENHOR, a casa de Jacó e todas as famílias da casa de Israel.

5 - Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos?

6 - E não disseram: Onde está o SENHOR, que nos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava, e na qual não morava homem algum.

7 - E eu vos introduzi numa terra fértil, para comerdes o seu fruto e o seu bem; mas, quando nela entrastes, contaminastes a minha terra e da minha herança fizestes uma abominação.

12 - Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o SENHOR.

1 3 - Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retém as águas.

INTRODUÇÃO
Não obstante as reprimendas e protestos de Jeremias. Os judeus continuavam a viver como se Deus não existisse. Escarneciam  eles do Senhor, alegando que Ele não faz bem, nem mal. Do rei ao mais humilde dos súditos, achavam-se todos indiferentes ao Eterno e à sua Palavra. Em consequência de sua apostasia, seriam eles exilados de sua terra e passariam a viver insuportáveis provações. A advertência do profeta era não somente clara, mas explicita. Os judeus, porém, teimavam em seus pecados.

Será que não estamos incorrendo no mesmo erro?

Estamos nos vivendo como se Deus não existisse? Não terá chegado o momento de buscarmos um avivamento real e abrangente? Um avivamento que nos constranja a voltar à manjedoura, ao Calvário e ao cenáculo?

Neste domingo, veremos como o profeta repreendeu a apostasia que, irradiando-se de Jerusalém, contaminou a todos os filhos de Israel que viviam em Judá.

1.O QUE É A APOSTASIA
1. Definição. O termo apostasia é proveniente do vocábulo grego apostásis, que significa afastamento. É o abandono consciente e premeditado da fé que nos foi revelada por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tm 4.1). É o desvio que conduz à morte espiritual.

2. A apostasia de Israel. Constituiu-se esta, de um lado, no abandono do Único e Verdadeiro Deus, conforme revelado na Lei e nos Escritos Sagrados; e, do outro, no apego aos ídolos e aos costumes dos povos vizinhos.

II. UM BRADO CONTRA A APOSTASIA
Deus convocou Jeremias a fim de que bradasse contra a rebeldia da casa de Judá. Era a sua missão exor­tar o rei a obediência; conclamar os sacerdotes à santificação; desesti­mular os falsos profetas e alertar o povo quanto a desgraça que se avizinhava de suas fronteiras. A  ordem do Senhor era mais do que  explícita: "Vai e clama aos ouvidos  de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor" Jr 2.1,2). O profeta Jeremias haveria de:

1.        Falar em nome do Senhor. Falaria ele em nome do Único e Verdadeiro Deus. Todo o Israel deveria reconhecer que Jeremias era de fato, um autêntico profeta de Deus e não um mero crítico social. Como temos pregado a Palavra do Deus? Em nosso nome? Ou no nome de Cristo Jesus? A semelhança de Paulo, estejamos preparados a fim de expor com ousadia e integridade todo o conselho de Deus (At 20.27). Somente assim, teremos condições de erradicar a apostasia que ameaça a pureza da Igreja.

2.        Ser autêntico e não poli­ticamente correto. Este e o mal que atinge muitos pregadores: a síndrome do politicamente correto. Sacrificam a genuinidade do Evangelho no altar de interesses efêmeros e abomináveis. Jeremias, porem, fora chamado para ser autêntico. Tendo como único compromisso a proclamação da Palavra de Deus, ousou exortar o rei, os nobres e o povo.

Assumamos nossa posição como homens de Deus. Preguemos corajosamente a sua Palavra, ainda que isto venha a custar-nos a própria vida.


3.        Anunciar ao povo a tragédia que os rondava. Do rei ao mais insignificante dos súditos, achavam todos que, apesar de seus muitos e grosseiros pecados, jamais seriam castigados pelo Senhor. Não eram israelitas? Não lhes pertenciam os pactos? Não estava o Santo Tem­plo em sua terra? Por que seriam eles castigados por Deus? Jeremias, contudo, adverte-os: tal impunidade era ilusória. Se não se arrependes­sem, muito sofreriam sob o jugo babilônico.

Temos falado a verdade a nos­sa geração? Ou a vimos iludindo com falácias e ilusões? Se não lhe falarmos de conformidade com a Palavra de Deus Jamais veremos a alva (Is 8.20).

III. EM QUE CONSISTIA A APOSTASIA DE ISRAEL
Os filhos de Judá rebelaram-se contra o Senhor, esqueceram-se de todas as suas benignidades e voltaram-se para os ídolos. Na linguagem profética, equivalia isso a um divórcio entre a virgem filha de Sião e Jeová. Vejamos, pois, em que consistia a apostasia dos israelitas.

1. O afastamento de Jeová. De posse da Terra das Promissões, foram os filhos de Israel afastando­-se de Deus e apegando-se aos ídolos das nações vizinhas. Diante da apostasia de seu povo, pergunta-lhes o Senhor: "Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afasta­rem de mim, indo apos a vaidade e tornando-se levianos?" Jr 2.5).

Que indagação pesarosa! Se Israel lhe era a possessão peculiar, e se do Senhor recebera tantas bênçãos, por que se desviou de seu Re­dentor? E, você, querido irmão? Por que deixou os caminhos do Senhor indo atrás de coisas vãs? Que mal lhe Ele? Volte agora mesmo ao primeiro amor.

2. O esquecimento de Jeová. Os filhos de Israel não mais perguntavam por Jeová. Era como se o Todo-Poderoso, que os tirara com mão forte do Egito, não mais lhes representasse coisa alguma. Eles imaginavam que poderiam viver sem o seu Redentor (Jr 2.8). Será que o mesmo não acontece conosco? E hora de nos lembrarmos do primeiro amor! Se o crente não mais se impor­ta com Deus, como poderá subsistir neste mundo de lutas e provações?

3. O desprezo pelas coi­sas divinas. Estas palavras não parecem ter sido escritas para a cristandade de nossos dias: "Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto não serem deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua glória pelo que é de nenhum provei­to? (Jr 2.11).

Se os filhos de Israel trocaram a gloria de Deus pelos ídolos vãos, quantos de nós não estamos a trocar a simplicidade do Evangelho por  teologias e modismos abomináveis que só trazem confusão e miséria  espiritual. Urge voltarmos às origens do avivamento autenticamente  pentecostal.

CONCLUSÃO
Os filhos de Judá caíram na apostasia. Desviaram-se do senhor, correndo atrás de coisas efêmeras. A Palavra de Deus alerta-nos: "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios" (1 Tm 4.1).

Zelemos pela sã doutrina. E que nada nos desvie de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em breve virá Ele bus­car a sua Igreja. Se não estivermos preparados, como subsistiremos nesse grande dia?


Reproduzido e publicado por: 
               

Pr – Domingos Teixeira Costa


Revista Trimestral, Comentarista: CLAUDIONOR DE ANDRADE, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2010, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.








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