Por:
(Pr Ev – Domingos Teixeira
Costa)
A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha
mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que
recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, para que
semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora,
possam igualmente participar do mesmo pão.
No cumprimento a esta missão de divulgar o
Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da
Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste
pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da
Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da
Escola Dominical veiculado através deste Site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como
servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização
internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um
conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como
igrejas e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível
internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa
tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais
belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui
se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e
Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução
original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo
indicada:
Revista
Trimestral, “Lições Bíblicas”, 1º Trimestre – 2011. Comentarista: CLAUDIONOR DE
ANDRADE, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 02 de 13, 09 de Janeiro de 2011
TEMA – A ASCENSÃO DE CRISTO E A PROMESSA DE SUA VINDA
TEXTO ÁUREO – “[...] Varões galileus, por que estais olhando para o céu?
Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como
para o céu o vistes ir" (At 1.11).
VERDADE PRÁTICA – Se a
ascensão de Cristo não for aceita como um fato historicamente comprovado, não
poderá ser recebida como doutrina confiável. Jesus Cristo, de fato, foi assunto
ao céu, e acha-se à destra de Deus.
HINOS SUGERIDOS –
LEITURA BÍBLICA Atos 1. 4-11
4 - E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem
a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
5 - Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós
sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
6 - Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo:
Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?
7 - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou
as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.
8 - Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há
de vir sobre vós; eser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em
toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
9 - E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às
alturas, e uma nuvem o recebeu,
ocultando-o a seus olhos.
10 - E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele
subia, eis que junto deles se puseram
dois varões vestidos de branco,
11 - os quais lhes disseram: Varões galileus, por que
estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no
céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
INTRODUÇÃO
O Cristianismo só é
possível quando se recebe, como verdade absoluta e irrecorrível, todos os fatos
da História da Salvação. Os que buscam subtrair o sobrenatural da Bíblia
Sagrada, considerando-o um mero recurso literário, atentam-lhe contra a origem
divina. Por conseguinte, se não aceitarmos a História Sagrada na íntegra,
seremos forçados, por uma questão de lógica e congruência, a rejeitá-la por
inteiro.
No campo da teologia
bíblica, não se pode dissociar o dogma da verdade histórica: aquele sem esta não passa de um mito. Por conseguinte, só é possível acreditar no Jesus Histórico se recebermos como verdade inquestionável
tanto a sua concepção virginal como a sua ressurreição e ascensão física aos
céus, onde está à destra de Deus. Na teologia autenticamente bíblica, não se
pode separar o Cristo Histórico do Cristo anunciado na mensagem dos apóstolos.
I. A HISTORICIDADE DA
ASCENSÃO DE CRISTO
A ascensão de Cristo, por
conseguinte, não pode ficar circunscrita ao dogma teológico; é teologia e dogma, mas é também um fato histórico incontestável. Lucas deixa bem claro que a sua narrativa é baseada em provas
incontestáveis (At 1.3).
1. Data da ascensão. De maneira geral, aceita-se que o Senhor Jesus foi
assunto aos céus no ano 34 de nossa era. As pequenas divergências cronológicas não desmerecem nem desacreditam o fato histórico (Mc 16.6; At
2.32; 1 Ts 4.14).
2. Lugar da ascensão. Jesus encontrava-se no Monte das Oliveiras com os
seus discípulos quando ascendeu aos céus. Situado a leste de Jerusalém, a 818
metros em relação ao nível do mar, acha-se este monte intimamente ligado à vida
e ao ministério Cristo.
3. As testemunhas da ascensão. Depreende-se que aproximadamente 120 pessoas hajam
presenciado a ascensão de nosso Senhor (At 1.1 5). Quanto à sua ressurreição,
afirma Paulo, foi testemunhada por mais de quinhentos irmãos, a maioria dos
quais ainda vivia quando Paulo escreveu a sua Primeira Epístola aos Coríntios
(1 Co 15.6,7). Quem poderia, num tribunal, contestar o depoimento de tantas
testemunhas? Aliás, segundo a Bíblia, a declaração de duas ou três testemunhas
oculares já era mais do que suficiente para encerrar qualquer polêmica (Dt
17.6; 19.15; Mt18.16; 1 Tm 5.19).
11. A TEOLOGICIDADE DA ASCENSÃO DE CRISTO
No âmbito da Teologia Cristã, primeiro temos o
fato, depois, o dogma. Doutra forma, repetimos, não teríamos uma doutrina, mas
uma inconsistência histórico-teológica. Eis que podemos confiar no ensino da ascensão de nosso Senhor. Vejamos, em primeiro lugar, o que é a ascensão de Cristo.
1. Ascensão de Cristo. Subida corpórea e física do Cristo ressurreto e
glorioso aos céus, para junto do Pai, após haver cumprido o seu ministério terreno. Sua ascensão foi, de fato, corpórea, porque a sua ressurreição foi física e não aparente. É claro que
o seu corpo, à semelhança do que ocorrera no Monte da Transfiguração, foi
elevado aos céus já revestido de glória, poder e celestialidade. Quando do arrebatamento, teremos um corpo
semelhante (1 Co 15.50-58; 1 Jo 3.2).
Teologicamente, a ascensão de Cristo acha-se
ligada a duas importantes doutrinas: a paracletologia e a escatologia.
2. A perspectiva paracletológica. Antes
de ascender aos céus, prometeu o Senhor Jesus aos discípulos, ainda preocupados
com a restauração do Reino de Israel, que seriam eles revestidos pelo Espírito Santo
(At 1 .8). Aos que buscavam a libertação política de um país, o Rei dos reis
entrega, como herança, todas as nações da terra. Não mais um império na terra,
mas o Reino de Deus no mundo. E isso no poder do Espírito Santo.
3. A perspectiva escatológica. A narrativa da ascensão de Cristo traz, em si, o
cerne da escatologia cristã. A sua subida aos céus é uma consequência teológica
tanto de sua morte quanto de sua ressurreição. E acreditar nesta implica, para
o cristão, esperançar-se no retorno do Senhor que, estrugida a última trombeta,
ressuscitará os que nEle morreram e os que nEle vivem (1 Ts 4.14-17).
A sua ascensão foi sucedida por uma declaração
escatológica. Aos discípulos que, maravilhados, observavam a elevação do Filho
de Deus, prometem os dois seres angelicais: "Varões galileus, por que
estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no
céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir" (At 1.11).
III. A ASCENSÃO DE CRISTO EM NOSSA DEVOÇÃO
Além de sua beleza e sublimidade teológica, a
ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo enleva-nos a devoção, estreitando-nos a
comunhão com o Senhor. Vejamos, pois, alguns fatores devocionais que nos
proporcionam o Cristo que ascendeu aos céus.
1. A posição do
Cristo que ascendeu. Ascendido
às alturas sob os olhares interrogativos e desolados de seus discípulos e
apóstolos, o Senhor Jesus assentou-se à destra do Pai. Ao registrar-lhe a
ascensão, o evangelista Marcos garante tratar-se não de um engenho fantasioso,
mas de um evento histórico: "Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi
recebido no céu e assentou-se à direita de Deus" (Mc 16.19). Vários autores sagrados fazem menção ao acontecimento (At 2.33; 7.56; Hb 10.12; 12.2; 1 Pe 3.22).
Cristo está à destra de Deus. Alegremo-nos. Junto
ao Todo-Poderoso encontra-se um que nos compreende. À nossa semelhança, Ele sabe o que é padecer (Is 53.3). Eis porque
está sempre a interceder por nós como o Sacerdote segundo a ordem de
Melquisedeque (SI 110.4). Não se desespere, Cristo o compreende.
2. A eficácia salvífica do
Cristo que ascendeu aos céus. À destra de
Deus, o Senhor Jesus atua como o mediador da nova aliança firmada em seu
sangue, através da qual obtivemos eterna salvação (Hb 5.9). Sim, somente em seu
nome é que o ser humano logra a redenção de sua alma, como reafirmou o apóstolo
Pedro: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (At
4.12).
À destra de Deus, o Senhor Jesus salva e justifica o
pecador, proporcionando-lhe a bem-aventurança de ser adotado pelo Pai como
filho (Rm 5.1; Ef 1.5).
3. Cristo assunto, nosso Advogado. Consola-nos saber que, à destra de Deus, temos um
advogado sempre pronto a defender-nos as causas junto ao Juiz de toda a terra.
Eis como o discípulo do amor descreve essa função do Senhor: "Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar,
temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação
pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o
mundo" (1 Jo 2.1,2).
Se você pecou, não se desespere. Arrependa-se e
confie no Advogado que temos, junto, ao Pai.
CONCLUSÃO
A ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo é um fato
comprovadamente histórico. Como é bom saber que, junto ao trono do
Todo-Poderoso, temos um intercessor e advogado sempre pronto a interceder por
nós. Amém! E um dia, mais rápido do que supomos, virá o Senhor arrebatar-nos,
para que estejamos sempre com Ele nos céus ao lado do Pai. Amém!
Envie um e-mail para mim!
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