quarta-feira, 29 de junho de 2011

Escola Bíblica Dominical L01 3ºT 11


Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2011. Comentarista: WAGNER GABY, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


LIÇÃO 01 de 13, 03 de Julho de 2011.

TEMA – O Projeto Original do Reino de Deus

TEXTO ÁUREO – “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a  sua Justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

VERDADE PRÁTICA – O Reino de Deus consiste numa vida de amor, justiça, devoção, paz e alegria no Espírito Santo.

LEITURA BÍBLICA - Marcos 4.1-3,10-12; Lucas 17.20,21
Marcos 4
1 - E outra vez começou a ensinar junto ao mar, e ajuntou-se a ele gran­de multidão; de sorte que ele entrou e assentou-se num barco, sobre o mar; e toda a multidão estava em terra junto ao mar.

2 - E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas e lhes dizia na sua doutrina:

3 - Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear.

10 - E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze inter­rogaram-no acerca da parábola.

11 - E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas,

12 - para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se não con­vertam, e lhes sejam perdoados os pecados.

Lucas 17

20 - E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: o Rei­no de Deus não vem com aparência exterior.

21 - Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
INTRODUÇÃO
Deus é soberano (Sl 24.1,2) e tem o governo dos céus e da terra (Dt 10.14; 1 Co 10.26). Pois foi Ele quem os criou (Gn 1-2; Hb 1.10; 11.3). Não obstante, pouco se estu­da acerca de nossa participação no governo do Reino de Deus: nossos deveres e obrigações no cuidado e na mordomia de tudo que Ele nos confiou (Gn 2.15-17,19; 1 Co 3.16,17; 6.19,20).

Assim, o propósito desta lição é estudar o Reino de Deus nas Escritu­ras, bem como suas manifestações no presente e no futuro, porque de­sejamos que a Igreja do Senhor, na atualidade, busque intensamente es­tabelecer os valores do Reino de Deus através de sua prática e vivencia.

I. CONCEITO BIBLICO DE REI NO DE DEUS
1. Definição de Reino de Deus. A expressão Reino de Deus aparecera algumas vezes no decorrer da lição. Você sabe o seu significado? Podemos definir o Reino de Deus como a soma de "todas as bênçãos, promessas e alianças que o Todo­-Poderoso destinou aos que recebem a Cristo Jesus".

2. Os aspectos do Reino de Deus. De acordo com as Sagradas Escrituras, o Reino de Deus apresenta tanto o aspecto presente quanto o futuros:
      
a) Presente.Na atualidade, o reino divino está presente na vida dos filhos de Deus, a saber, os salvos Cristo. Estes foram libertos das trevas e transportados ao "Reino do Filho do seu amor" (CI 1.13). A partir desta experiência salvífica, é possível afirmar que toda pessoa, nascida de novo em Cristo Jesus, é dirigida pelo Espírito Santo e, consequentemente, tem a sua vida governada através dos valores do Reino (Ef 2.1 0).

b) Futuro. 0 aspecto futuro do Reino de Deus esta ligado ao reino milenar de Cristo sobre a terra por ocasião da sua segunda vinda em gloria (1 Co 1 5.23-25). Ate mesmo a criação inanimada "espera" por esse glorioso dia (Rm 8.19-23). E você? Aguarda ansiosamente a vinda de Jesus Cristo, o Rei dos reis?

3. O governo do Reino. Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1). Ele tem o governo de todas as coisas. Seu domínio, soberania, e autoridade real jamais terão fim. Os reinos deste mundo são transitórios, mas o de Deus é eterno. O Deus soberano governa o mundo todo. O Eterno intervém na criação e na história, manifestando o seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio do pecado.

II. O REINO DE DEUS NAS ESCRITURAS
1. No Antigo Testamento. Apesar da expressão Reino de Deus não aparecer no Antigo Testamen­to, o Senhor é apresentado como o Rei de Israel (Is 43.1 5), da terra e de todo o universo (Sl 24; 47.7,8; 103.19). Estas e outras referencias manifestam a prerrogativa soberana de Deus sobre a criação. Ele reina para sempre (Sl 29.10).

2. Em o Novo Testamento. A mensagem central do ensino neotes­tamentario é o Reino de Deus. Este foi apregoado por João Batista (Mt 3.2) e confirmado pelo ensino de Jesus Cristo (Mt 6.33).

a) Na pregação de João Batis­ta. João veio pregando no deserto:
"Arrependei-vos porque e chegado o Reino dos céus" (Mt 3.2). O fato de uma pessoa ser israelita e "filho da promessa" (GI 4.28) não lhe assegu­rava o direito de entrar no Reino de Deus. Era preciso produzir frutos dignos de arrependimento. Pois, as boas obras são o resultado de um autêntico arrependimento (Lc 3.8).
b) No ensino de Jesus. A proclamação e a concretização do Reino de Deus foram o propósito central do ministério de ensino de Jesus. O Reino dos Céus foi o tema de sua mensagem e ensino na terra (Mt 4.17). No Ser­mao da Montanha, Jesus conclamou a multidão que o ouvia a buscar, com diligencia e em primeiro lugar, o Reino de Deus (Mt 6.33). Ele estava orde­nando a todos nós, seus seguidores, a buscar a Deus resolutamente e a fazer a sua vontade. Querido irmão, você tem procurado com diligencia o governo soberano do Altíssimo em todo o seu modo de viver?

3. Reino de Deus ou Reino dos Céus. Nos evangelhos de Marcos e Lucas a expressão "Reino de Deus" aparece com frequencia. Todavia, no Evangelho de Mateus, a expressão mais usada pelo evange­lista (aparece cerca de trinta e quatro vezes) e "Reino dos Céus". A maioria dos eruditos bíblicos concorda que o emprego da expressão "Reino dos Céus" foi aplicado por Mateus devido a rejeição do povo israelita ao uso indiscriminado do nome de Deus. Logo, as expressões "Reino de Deus" e "Reino dos Céus", quando compa­radas entre os Evangelhos sinóticos - Mateus, Marcos e Lucas - são sinônimos e intercambiáveis (cf.Mt 5.3; 13.10,11; Mc 4.10,11; Lc 6.20).

III. AS MANIFESTAÇÕES DO REINO DE DEUS
1. No passado. A nação de Israel era uma monarquia teocrática. o Senhor levantou reis para o povo judeu (Dt 17.14,15; Dt 28.36; cf. 1Sm 10.1; 1Sm 16.13) e estabeleceu normas reguladoras de relaciona­mento político entre o governante e a nação (1Sm 8.10-22). o objetivo de Deus era preparar o caminho para a salvação da humanidade através da nação de Israel. Contudo, por causa dos desvios do povo judeu e da rejeição de seu Messias, Jesus Cristo, o reino divino foi-lhes retirado, ou seja, Israel na atualidade não tem mais a função de propagar o Reino de Deus (Mt 21.43; Rm 10.21; 11.23). Tal missão cabe agora à Igreja. Israel, porem, será restabelecido espiritual­mente no futuro, conforme escreve Paulo (Rm 11.25-27).

2. No presente. O Reino de Deus foi estabelecido de forma invisível na Igreja por intermédio do Rei dos reis. O reino divino pode ser visto nos corações e nas vidas de todos aqueles que se arrependem, creem e vivem o Evangelho Jo 3.3­5; Cl l.13). Não se trata de um reino político ou material que, por definição, é transitório e passageiro, mas de uma poderosa, transformadora e eficaz operação da presença de Deus em e através de seu povo (Mc 1.27; 2 Co 3.18; 1 Ts 4.1), refletindo-se em toda a realidade à nossa volta, produzindo transformação.

3. No futuro. Durante o Milênio, predito pelos profetas do Antigo Testamento (51 89.36,37; Is 11.1-9; Dn 7.13,14), Jesus Cristo reinará literalmente na terra durante mil anos (Ap 20.4-6). E a Igreja reinará juntamente com Ele sobre as nações (Mt 25.34; Ap 5.10; 20.6; Dn 7.22). O reino milenial de Cristo dará lu­gar ao reino eterno de Deus, que será estabelecido na nova terra (Ap 21.1-4; 22.3-5), a Nova Jerusalém (Ap 21.9-11). Os habitantes são os redimidos do Senhor de todos os tempos. Que alegria nos inundará a alma quando, de eternidade em eternidade, estivermos juntos com o Senhor (Dn 7.18)!

CONCLUSÃO
No Reino de Deus, a vontade do Pai é conhecida e praticada pelo amor, devoção, prazer, submissão, dever e gratidão (Rm 5.5; 2 Co 9.13; Lc 18.1; In 2.9). Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser a nossa maior prioridade, não importando os obstáculos "pois que por muitas tripulações nos importa entrar no Reino de Deus" (At 14.22). O Reino Deus e sua justiça devem ser o nosso anseio e alvo principal (Mt 6.33).






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sábado, 25 de junho de 2011

Escola Bíblica Dominical L13 2ºT 11



Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2011. Comentarista: ELIENAI CABRAL, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 13 de 13, 26 de Junho de 2011.
TEMA – Aviva ó Senhor a tua Obra
TEXTO ÁUREO – Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção, sobre os teus descendentes (Is 44.3).
VERDADE PRÁTICA – O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo sistemático e à observância incondicional da Bíblia Sagrada.
LEITURA BÍBLICA – Atos 19.1-6,11,12,18,19
1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo pas­sado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
2 - disse-lhes: Recebestes vós já Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvi­mos que haja Espírito Santo.
3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disse­ram: No batismo de João.
4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com batismo do arrependi­mento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto éem Jesus Cristo.
5 - E os que ouviram foram batiza­dos em nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles Espírito Santo; efalavam línguas profetizavam.
11 - E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
12 - de sorte que até os lenços aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, as enfermidades fugiam deles, os espíritos malignos saiam.
18 - Muitos dos que tinham crido vinham, confessando publicando os seus feitos.
19 - Tambem muitos dos que se­guiam artes mágicas trouxeram os
seus livros os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata.
INTRODUÇÃO
Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao Brasil o Movimento Pente­costal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um avivamento que nos impul­sione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas fronteiras.
Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, a cem anos, acendeu a chama do pentecoste em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa flama.
I.  BUSCANDO O AVIVAMENTO
1. O Livro da lei é encontra­do. Ainda bem jovem, o rei Josias foi despertado a restaurar a vida es­piritual de Judá e a reformar o Santo Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição, rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.1 9). Conscientiza-se ele de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.
Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e, arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-­se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de jubilo, a celebrar as festas do Senhor (2 Cr 35.18).
Por conseguinte, nenhum avi­vamento é possível sem um retorno incondicional à Palavra de Deus.
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1;7.1-28). Deus, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam restaurados mediante um grande avivamento.
O avivamento no tempo de Es­dras tambem teve inicio com a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa tarefa, Esdras foi auxilia­do pelo sábio administrador Neemias que, alem de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra de Deus.
3. Os frutos do avivamen­to. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne 8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.
II.  O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo.Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demons­trou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência do peca­do de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua gen­te. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico avivamento. Que o Senhor te­nha misericórdia e torne a manifestar seu poder sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Ha­bacuque sabe que o Deus que livrara Israel no passado (Ex 14.1-31) agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação" (Hc 3.18).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Se­nhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. A semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja nestes últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santi­dade e, assim, venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).
III.  É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oseías, ensina-nos que devemos agir piedosamente: "Conheçamos e prossigamos em co­nhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós vira como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; 51 24.3-6).
2. Consagrando-se e entre­gando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas são cultua­das como se fossem mais importan­tes do que aquele que é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porem, que Deus não está
interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifi­quemos e nos consagremos inte­gralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm 12.2). Dediquemo-nos a oração, entregando-nos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste mundo que jaz do maligno.
3. Confessando e abando­nando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os avivamentos experi­mentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição, confissão e abandono de pecados, e principal­mente pela volta à Palavra de Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; JI 2.13). Sem corações contritos e quebrantados não há avivamento (51 51.17). Deus revela-se compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e iniquidades.
CONCLUSAO
A exemplo de Habacuque, clame­mos por um avivamento. Que o nosso clamor seja uníssono: "Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na Ira lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amem.












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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Glória a Deus pelo Centenário!



Assim ficou o Mangueirão até o gramado.

Samuel CâmaraPastor da Assembleia de Deus em Belém   Glória a Deus pelo Centenário! Celebramos o fato de, há 100 anos, no Brasil, exatamente em Belém do Pará, ter começado o maior movimento pentecostal da atualidade, um dos mais importantes movimentos da história da fé cristã. Glória a Deus! Este movimento espiritual chamado “Assembleia de Deus” se iniciou no meio dos crentes em Jesus, os quais começaram a indagar sobre a atualidade do poder do Espírito Santo e acerca dos dons espirituais citados nas Escrituras.

E quando Deus respondeu a essas indagações sinceras de corações sedentos com o derramamento do poder do Espírito Santo, o fez do mesmo modo que no princípio da Igreja de Jesus Cristo, em Jerusalém. Foi assim que se formou a Assembleia de Deus, em Belém do Pará.

Glória a Deus, pois são passados 100 anos, todos repletos de bênçãos que glorificam o nome do Senhor! A glória e a honra pertencem unicamente a Deus!

O fato de a pequena Belém, do início do Século XX, ter sido o alvo da escolha divina para iniciar esse grande movimento pentecostal é algo surpreendente. Belém era uma cidade de economia decadente, com o fim do ciclo da borracha. Além disso, por não dispor de saneamento adequado, sua população sofria terrivelmente por causa de muitas e graves doenças tropicais.

Deus começou essa obra com dois estrangeiros, Daniel Berg e Gunnar Vingren, que vieram sem nenhum apoio financeiro ou suporte missionário; além disso, nem mesmo sabiam falar a nossa língua. O pequeno rebanho que conseguiram reunir contava menos de vinte crentes, sem personalidades de destaque em qualquer área.

Glória a Deus! Pois foi exatamente nesta cidade e com esse pequeno grupo que o Senhor começou esta Igreja vitoriosa. Hoje, a Assembleia de Deus está presente em cada recanto deste imenso País e já alcançou quase o mundo todo!

Glória a Deus! Pois celebramos com graça e com glória o Centenário da Assembleia de Deus.
Glória a Deus por todos os desafios vencidos! Inauguramos o Centro de Convenções no prazo, quando ninguém achava que seria possível. Inauguramos também a Avenida Centenário e o Museu Nacional. Estamos em vias de fechar o desafio de decisões, batismos em água e no Espírito Santo. Alcançamos a marca dos cem novos templos na cidade de Belém. Passamos dos 700 mil quilos de alimentos distribuídos aos famintos. Glória a Deus!


A celebração do Centenário da Assembleia de Deus, de fato, foi uma bênção completa. O casamento comunitário de 1018 casais encantou a cidade. As Conferências Pentecostais no Centro de Convenção foram muito abençoadas e edificantes. As Celebrações no Estádio Mangueirão foram uma prova da bondade do Senhor, pois ali só choveu a graça de Deus, além de ficar superlotado todos os três dias.

Glória a Deus! Estou como quem sonha, a minha boca se encheu de riso, meu coração está jubiloso, tudo por causa da bondade do Senhor, por nos ter surpreendido.
Quem se esforçou e pode dizer: ‘Tudo o que me veio a mão para fazer, eu fiz’, também deve reconhecer que, não fosse o Senhor, que esteve ao nosso lado, nada teria funcionado tão bem. Muito obrigado, Senhor!

A festa não girou em torno de grandes personalidades, nem de coisas mirabolantes; tão somente Deus resolveu honrar a Igreja, e esta, por sua vez, lhe retorna a glória devia ao Seu nome. Todos nós reconhecemos: foi o Senhor quem fez isto, e é maravilhoso aos nossos olhos!

A minha gratidão também se estende a todos os que, direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso do Centenário. Tenho imensa gratidão a essa Geração do Centenário, pela fé, pela união, pelo amor e pelo esforço dedicado ao nosso Centenário.

Muito obrigado a todos: às nossas autoridades, pelo apoio, consideração e participação; a toda a Imprensa, que deu grande destaque à nossa festividade; às caravanas de todo o Brasil e do mundo; aos preletores e cantores, pela brilhante participação; aos filhos dos pioneiros, por terem vindo celebrar conosco; aos presidentes de Convenções e representantes de Igrejas do Brasil e do mundo.

Não daria para citar todos os nomes, obviamente para não cometermos injustiças, ou por falta de espaço ou por esquecimento involuntário. Decerto o Senhor Jesus recompensará a todos.
Acima de tudo, sou imensamente grato a Deus, a quem pertence a honra, a glória e o louvor para sempre! Amém!



 E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv


quarta-feira, 22 de junho de 2011


Representando o Oceano
Réplica do navio que transportou os missionários de Nova Iorque para Belém do Pará em 1910.
A Esquadrilha da Fumaça no Centenário da Assembleia de Deus Belém -PA
Assim ficou o Mangueirão até o gramado.
Apresentação no gramado
Adicionar legenda

A Esquadrilha da Fumaça no Centenário da Assembleia de Deus Belém -PA


Apresentação no gramado


Queima de fogos


Pregador Silas Malafaia
Centro de Convenções da Assembleia de Deus, Igreja - Mãe - Belém - PA


Queima de fogos



Queima de Fogos



Email :  domteicos@gmail.com















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domingo, 19 de junho de 2011

Explode coração... é Centenário!


Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

Geralmente eu sou mais racional que emotivo, um homem de poucas palavras e muito mais de ação. Eu considero que a minha fé é “pé no chão”, mas também “cabeça no céu”. E a razão de eu estar de certo modo me desnudando diante de meus leitores tem a ver com o momento especial que estou vivendo, ou seja, é fruto da apoteótica e emblemática celebração do Centenário da Assembleia de Deus em Belém e no Brasil.

Diante desses momentos extraordinários que Deus nos proporcionou, precisamos reconhecer que necessitamos da graça de Deus não somente para enfrentarmos grande lutas, mas também para celebrarmos grande conquistas. É isto que justifica o título de minha mensagem hoje.

Portanto, se Deus não segurasse o meu coração com a Sua bendita graça, este teria sucumbido e se transformado em mil pedaços, primeiramente diante das grandes lutas que enfrentamos ao longo de todo esse ano de preparação do nosso Centenário. Depois, nesses dias de festa, quando a emoção da presença bendita do Espírito Santo confirmando todo o esforço da nossa fé suplanta toda a dor e a angústia das grandes lutas.

A explosão que Deus me deu a graça de experimentar no meu oração é de glória e contentamento, é de extrema alegria e gratidão... são explosões múltiplas, mas todas benéficas, abençoadas e abençoadoras.

Quando um jornalista me perguntou sobre a impressão que tive do primeiro dia da festa do Centenário, eu respondi que a impressão firmada no meu espírito é que o povo assembleiano tem se mostrado grande diante dos imensos desafios, pois é um povo forte e unido, gente que está com muita sede de oportunidade de comunhão, independente da organização e da tendência ministerial. A Assembleia de Deus é uma igreja unida, fervorosa e abençoada.

Inaugurar em um mesmo dia o Museus Histórico, a Avenida Centenário e o Centro de Convenções foi uma emoção sem tamanho, difícil de descrever.

Ora, tudo quanto nós não conseguimos em 100 anos, estava bem ali na nossa frente, era nosso, conquistas da nossa geração. Eu desatei a chorar em todos os três momentos, com o Pr. Firmino Gouveia ao meu lado, que também não parava de chorar.

O Museu Histórico, aquilo para mim foi uma realização extraordinária. As pessoas precisam ir lá para ver o que eu vi e sentir o que eu senti. A multidão presente no trajeto da Avenida Centenário, o ânimo da Igreja por onde passávamos, aplaudindo e louvando ao Senhor Jesus, como era comovente! Ao chegar ao Centro de Convenções e contemplar aquele mar de gente, eu disse: “Meu Deus, eu posso dizer como Simeão: Oh, Deus, o Senhor já poderia me levar, pois os meus olhos viram o Teu milagre em um ano nesta festa do Centenário”.

É um milagre, mas é também a prova de que com a união, o amor, a fé e o sacrifício, nada pode nos superar.

Uma outra impressão que destaco aqui é a do acolhimento de toda a sociedade, pois Deus nos deu graça diante de todo o povo da querida cidade de Belém do Pará. Há decerto um novo momento de relacionamento com toda a sociedade. A sociedade nos acolhe e, em contrapartida, nós afirmamos nossa utilidade em serviço abnegado à sociedade, de modo que esta se orgulhe em saber que a Assembleia de Deus é um patrimônio histórico e cultural de nossa cidade, abençoando também o Brasil e o mundo.

Louvo a Deus pela presença das nossas autoridades públicas hipotecando o seu apoio a esta causa. Muito nos alegrou também a presença maciça da imprensa e a cobertura fantástica que tem feito da nossa celebração, inclusive com matéria jornalística em telejornal de abrangência nacional.

Foi uma enorme surpresa para mim a presença do imenso público que compareceu às várias programações, especialmente em dias normais de trabalho. O Mangueirão ficou completamente lotado (e uma multidão sem poder entrar), como talvez em nenhuma outra ocasião, inclusive com ocupação de seu gramado.

Este momento representa a caminhada de uma nova geração, que tem culminado com uma renovação interna da Assembleia de Deus. Isto é o sopro de Deus, é fruto da renovação do Espírito.

A Geração do Centenário tem a responsabilidade de ser a mais simples e a mais prática possível, tanto no que diz como no seu exemplo de vida. Por isso, a síntese de sua mensagem é esta: Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e o será para sempre!

Sinto uma grande emoção e louvo ao meu Deus pelo privilégio de viver este momento. Hoje a Assembleia de Deus em Belém completa 100 anos de vitórias! Explode coração... é Centenário!  






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sábado, 18 de junho de 2011

Escola Bíblica Dominical L12 2ºT 11


Assembeianos, pentecostais e todos os servos de Jesus Cristo, a Festa do CENTENÁRIO é para todos. A Igreja em Belém é MÃE das Assembeias de Deus no Brasil, de vários paises e tambem dos  pentecostais brasileiros, sem excessão de igrejas no Brasil. Venham todos para a FESTA!  Ela é tambem o Centnário do movimento Pentecostal no Brasil.

CENTRO DE CONVENÇÔES CENTENÁRIO
Venham todos celebrar
DTC

Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2011. Comentarista: ELIENAI CABRAL, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.
Lição 12 de 13, 19 de Junho de 20011
Tema – Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal
Texto Áureo – “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4.16)
Verdade Prática – Mantendo-se firme e fiel à Palavra de Deus, a Igreja de Cristo conservará a sã doutrina no poder do Espírito Santo.
Leitura Bíblica – II Tm 4.1-4; II Pedro 2.1-3
II Timóteo
1 - Conjuro-te, pois, diante de Deus do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos os mortos, na sua vinda no seu Reino,
2 - que pregues a palavra, instes a tempo fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3 - Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4 - e desviarão os ouvidos da verda­de, voltando as fábulas.
II Pedro
1 - E tambem haverá entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá tambem falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
2 - E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado ocaminho da verdade;
3 - e, por avareza, farão de vós ne­gócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, a sua perdição não dormita.
INTRODUÇÃO
Como manter a pureza da doutri­na pentecostal? O que fazer para evitar que a Igreja seja vitimada pelos falsos mestres e doutores? Na lição de hoje, veremos por que a Igreja, a guardiã da sã doutrina, deve manter-se sempre alerta, a fim de não ser enganada por ensinos que, apesar de sua aparente piedade, procuram destruir a pureza dos santos, arrastando-os à heresia e, final mente, à apostasia.
Como manter a pureza da doutri­na pentecostal? O que fazer para evitar que a Igreja seja vitimada pelos falsos mestres e doutores? Na lição de hoje, veremos por que a Igreja, a guardiã da sã doutrina, deve manter-se sempre alerta, a fim de não ser enganada por ensinos que, apesar de sua aparente piedade, procuram destruir a pureza dos santos, arrastando-os à heresia e, final mente, à apostasia.
I.  FALSOS DOUTORES E PROFETAS
1. Uma avalanche de here­sias. Lamentavelmente, na atualida­de, algumas igrejas pentecostais tem sido invadidas por uma avalanche de heresias e apostasias (1 Tm 4.1). Não podemos fechar os olhos aos absurdos que, sorrateiramente, tem entrado nas igrejas e chegado aos púlpitos, por intermédio de falsos mestres e prega­dores que, literalmente, blasfemam o caminho da verdade com inovações doutrinarias, em nome de uma es­piritualidade que não acha base na Bíblia (2 Tm 4.3). Dentre elas podemos mencionar o culto aos anjos, o uso de amuletos que "estimulam a fé", o triunfalismo, etc (CI 2.18).
2. Falsos mestres e falsos pro­fetas. Orientado pelo Espírito Santo, o apóstolo Pedro advertiu a igreja a res­peito dos falsos mestres e líderes, que disseminam  o engano entre o povo de Deus; homens presunçosos, que com os seus ensinos fraudulentos, acabam por corromper a sã doutrina. Esses pseudopregadores e mestres levam muitas pessoas a seguir suas dissoluções, "introduzindo encobertamente heresias de perdição" (2 Pe 2.1). Estes, a fim de agradar as pessoas e delas tirar vantagem, adulteram a Palavra, levan­do os crentes a pecar (2 Tm 4.3).
3. A falta do estudo bíblico no meio pentecostal. Se quisermos pre­servar a sã doutrina, precisamos voltar a priorizar o estudo da Palavra de Deus (2 Tm 3.15-17). Atualmente, muitos já não querem estudar, de modo sistemático, a Bíblia. O Senhor sempre desejou que o seu povo fosse instruído na Palavra Js 1.8; SI 1.2), pois ela é a luz que dissipa o engano e as trevas (SI 119. 105). Você tem se dedicado ao estudo sistemático da Palavra de Deus?
O ouvinte da pregação deve ser tambem um estudante da Bíblia, averiguando na Palavra a veracidade daquilo que ouve (At 17.11). Siga o exemplo do salmista: "Oh! Quanto amo a tua lei! E a minha meditação em todo o dia!" (119.97).
A Palavra de Deus nos torna sábios para a salvação (2 Tm 3.1 5), santifica-nos Jo 17. 17), e leva-nos a conhecer mais profundamente ao Senhor (Os 6.3).
II.  A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS
1. Os ardis de Satanás. Satanás é astuto e usa de sutilezas para enga­nar e macular a Igreja do Senhor. Os falsos mestres e profetas utilizam vários disfarces para semear suas heresias (2 Ts 2.1 5). Dissimuladamente, escondem suas reais intenções e apresentam-se como ovelhas; interiormente, porem, são lobos predadores. O Senhor Jesus adverte-nos quanta a estes: "Acautelai-­vos, porem, dos falsos profetas, que vem até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devora­dores" (Mt 7.15). Oremos e vigiemos (Mt 26.41 a) para não virmos a cair nas muitas ciladas do Diabo.
2. Palavras persuasivas. Paulo adverte os crentes de Colossos a que não sejam enganados pelos falsos mes­tres(CI2.4). Eles empregavam palavras bonitas e raciocínio capcioso, a fim de enganar e seduzir os salvos. Tomemos cuidado para não sermos presas desses mestres do engano, dando ouvidos a espíritos enganadores (1 Tm 4.1).
3. "Ninguem vos faça presa sua". Satanás lança mão de todos os meios possíveis para induzir ao erro o povo de Deus. Como igreja do Senhor, estejamos devidamente preparados, alicerçados na Palavra de Deus, para detectar e combater suas muitas su­tilezas. A Bíblia adverte-nos: “Tende cuidado para que ninguem vos faca presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas [ ... ]” (CI 2.8). Um dos maiores desafios da igreja nestes últimos dias é lutar contra os ardis e enganos do Inimigo.
III.  A IGREJA É A GUARDIÃ SÃ DOUTRINA
1. A sã doutrina. A igreja deve preservar a sã doutrina, mas só con­seguira tal intento mediante o estudo sistemático e ortodoxo da Palavra de Deus (Tt 2.1). Ainda que alguns na atu­alidade não deem a devida importância à  doutrina bíblica, sabemos da sua ne­cessidade face aos perigos espirituais que rondam a Igreja do Senhor nesta era pós-moderna.
O Senhor adverte-nos, em sua Pala­vra, de que nos últimos tempos haveria grande rebeldia e apostasia: "Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a dou­trinas de demônios" (1 Tm 4.1).
Se a igreja não estiver atenta a voz do Espírito Santo e comprometida com o ensino bíblico ortodoxo, muitos crentes deixarão de amar a verdade, desviando-se da fé genuína em Cristo. Segundo a Palavra de Deus, nestes dias que ante­cedem a manifestação do Anticristo, haverá um tempo de grande apostasia (2 Ts 2.3,4). Redobremos a vigilância!
2. Examinemos tudo. Paulo exortou a igreja de Tessalônica: "Exa­minai tudo. Retende 0 bem" (1 Ts 5.21). Toda e qualquer manifestação espiri­tual precisa ser examinada e avaliada segundo a Palavra de Deus. Vivemos tempos difíceis, de muita heresia e engano. Como discernir o verdadeiro do falso? Podemos identificar a fonte da mensagem, dos milagres, visões ou revelações, de duas maneiras: median­te o conteúdo doutrinário (Hb 5.14), ou mediante a revelação do Espírito Santo - o dom de discernimento (At 5.1-5). O crente não pode deixar-se levar pelos sinais e manifestações sobrenaturais, sem antes ter a certeza de que a sua origem e divina (1 Jo 4.1-3).
3. Solido mantimento. O crente deve desejar o crescimento espiritual e o alimento sólido (Hb 5.14), a fim de discernir bem todas as coisas (1 Co 2.15). Você está crescendo em sua vida espiritual? São cem anos de Assembleia de Deus no Brasil; somos uma igreja adulta, onde já não há espaço para me­ninices. O crente espiritual tem "fome" da Palavra de Deus e deseja buscar o leite puro, sem falsificações: "Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que, por ele, vades crescendo" (l Pe 2.2). Muitos estão so­frendo física e espiritualmente por não estar se alimentando corretamente.
CONCLUSÃO
A igreja deve estar alicerçada nas Escrituras Sagradas para combater, com vigor e eficácia, as forcas do mal, que se levantam contra o Evangelho de Cristo. Toda e qualquer atividade espiritual deve ser examinada à luz da Palavra de Deus. A igreja deve primar pela or­todoxia bíblica, não permitindo que os modismos, baseados em experiências pessoais, sejam colocados acima dos princípios das Sagradas Escrituras.






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