sábado, 25 de junho de 2011

Escola Bíblica Dominical L13 2ºT 11



Por: (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.
Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.
Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).
À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.
O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2011. Comentarista: ELIENAI CABRAL, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 13 de 13, 26 de Junho de 2011.
TEMA – Aviva ó Senhor a tua Obra
TEXTO ÁUREO – Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção, sobre os teus descendentes (Is 44.3).
VERDADE PRÁTICA – O avivamento só é possível quando a Igreja de Cristo se volta ao estudo sistemático e à observância incondicional da Bíblia Sagrada.
LEITURA BÍBLICA – Atos 19.1-6,11,12,18,19
1 - E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo pas­sado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
2 - disse-lhes: Recebestes vós já Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvi­mos que haja Espírito Santo.
3 - Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disse­ram: No batismo de João.
4 - Mas Paulo disse: Certamente João batizou com batismo do arrependi­mento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto éem Jesus Cristo.
5 - E os que ouviram foram batiza­dos em nome do Senhor Jesus.
6 - E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles Espírito Santo; efalavam línguas profetizavam.
11 - E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias,
12 - de sorte que até os lenços aventais se levavam do seu corpo aos enfermos, as enfermidades fugiam deles, os espíritos malignos saiam.
18 - Muitos dos que tinham crido vinham, confessando publicando os seus feitos.
19 - Tambem muitos dos que se­guiam artes mágicas trouxeram os
seus livros os queimaram na presença de todos, e, feita a conta do seu preço, acharam que montava a cinquenta mil peças de prata.
INTRODUÇÃO
Da mesma forma que Deus avivou Daniel Berg e Gunnar Vingren a trazerem ao Brasil o Movimento Pente­costal, Ele desperta-nos, agora, a levar a flama do Pentecostes aos confins da terra, na direção, no poder e na unção do Espírito Santo. Submetamo-nos, pois, à sua vontade e roguemos-lhe por um avivamento que nos impul­sione a expandir o seu Reino dentro e fora de nossas fronteiras.
Jesus Cristo não mudou. Ele é o mesmo que, a cem anos, acendeu a chama do pentecoste em nosso país. Cabe-nos, agora, manter acesa e ardente essa flama.
I.  BUSCANDO O AVIVAMENTO
1. O Livro da lei é encontra­do. Ainda bem jovem, o rei Josias foi despertado a restaurar a vida es­piritual de Judá e a reformar o Santo Templo. Durante a reparação da Casa de Deus, o sumo sacerdote Hilquias encontrou o Livro da Lei que se havia perdido (2 Cr 34.8-17). Pondo-se a ouvir a Lei de Deus, o monarca, num gesto de profunda dor e contrição, rasgou as vestes, expondo toda a sua dor (2 Cr 34.1 9). Conscientiza-se ele de que Israel havia transgredido os mandamentos divinos, pecando contra o Senhor (2 Cr 34.20,21). E o castigo divino fez-se inevitável.
Constrangido, ajuntou o povo, a fim de que ouvisse a Palavra de Deus e, arrependido, renovasse o seu conserto com o Eterno (2 Cr 34.29-33). Aquele avivamento trouxe maravilhosos resultados ao Reino de Judá. Puseram-­se os judeus, temerosos, mas com o coração pleno de jubilo, a celebrar as festas do Senhor (2 Cr 35.18).
Por conseguinte, nenhum avi­vamento é possível sem um retorno incondicional à Palavra de Deus.
2. Quando a Palavra de Deus é ensinada. Os judeus haviam apostatado de sua fé e se rebelado contra o Senhor (Ed 10.2,3). Por causa disso, Deus os expulsara de sua boa e ampla terra, exilando-os em Babilônia durante setenta anos. Terminado o período de disciplina, Jeová usa diversos reis gentios para reconduzi-los à terra de seus ancestrais (Ed 1.1;7.1-28). Deus, então, instrumentaliza o sacerdote e escriba Esdras para constranger o povo a estabelecer um novo concerto com o Senhor, através do qual seriam restaurados mediante um grande avivamento.
O avivamento no tempo de Es­dras tambem teve inicio com a volta incondicional de todos ao estudo e à obediência da Palavra de Deus (Ed 7.10). Nessa tarefa, Esdras foi auxilia­do pelo sábio administrador Neemias que, alem de restaurar os muros de Jerusalém que Nabucodonosor havia derribado, proporcionou-lhe as condições necessárias para que ensinasse ao povo a Palavra de Deus.
3. Os frutos do avivamen­to. Juntamente com Esdras, Neemias iniciou um processo de reorganização nacional que culminaria com a restauração moral e espiritual da nação judaica (Ne 8.12-18). Os frutos do avivamento não tardaram a aparecer: estudo da Palavra de Deus, oração, adoração (Ne 8.1-18), confissão de pecados (Ne 9.1-38) e o desejo de cumprir e obedecer os estatutos do Senhor (Ne 10.29). Observe que tudo começou com o estudo da Palavra de Deus. Você quer realmente um avivamento? Volte ao ensino da Palavra e os tempos de refrigério não tardarão a chegar.
II.  O CLAMOR DO PROFETA HABACUQUE
1. Um homem preocupado com o estado espiritual de seu povo.Habacuque, apesar de seus questionamentos, sempre demons­trou uma fé inabalável na soberania divina (Hc 2.4; 3.17-19). Profeta de Deus, tinha ele consciência do peca­do de seu povo e do juízo que estava prestes a abater-se sobre a sua gen­te. O que isto significava? Somente um avivamento poderia salvar a Casa de Judá de uma tragédia nacional. Por isso, clama ao Senhor para que desperte a sua obra enquanto ainda havia esperança (Hb 3.1,2).
Clamemos e intercedamos por nosso povo; roguemos por um autêntico avivamento. Que o Senhor te­nha misericórdia e torne a manifestar seu poder sobre nós, trazendo-nos o renovo espiritual.
2. A restauração virá. Mesmo em meio a lutas e adversidades, Ha­bacuque sabe que o Deus que livrara Israel no passado (Ex 14.1-31) agirá mais uma vez, trazendo salvação no presente (Hb 3.18,19). Em seu coração, havia a plena certeza de que um remanescente fiel não haveria de perecer diante de Babilônia. Essa convicção trouxe-lhe alegria e ânimo: “Todavia, eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação" (Hc 3.18).
3. Avivamento gera mudança de vida. Habacuque estava ciente de que o povo pecara contra o Se­nhor. Havia injustiças, violência e idolatria entre o povo de Deus (Hc 2.9-11,17-19). Por conseguinte, fazia-se urgente uma mudança de vida entre os filhos de Israel. Então, o profeta clama por um avivamento (Hc 3.2). Pois somente o Espírito Santo poderia quebrantar aqueles corações e levá-los a arrepender-se de suas iniquidades. Era preciso confissão e abandono dos pecados, para que viessem a se reconciliar com o Senhor. A semelhança de Habacuque, clamemos a Deus para que a igreja nestes últimos dias empenhe-se por uma vida de justiça, pureza e santi­dade e, assim, venha a desfrutar de um genuíno avivamento (1 Jo 1.9).
III.  É TEMPO DE BUSCAR A FACE DE DEUS
1. Buscando e conhecendo a Deus. Muitos, por estarem interessados apenas em milagres, curas e prosperidade material, já não buscam a Deus pelo que Ele é. Na verdade, não querem conhecer a Deus, mas somente barganhar com o Senhor. A Bíblia, contudo, através do profeta Oseías, ensina-nos que devemos agir piedosamente: "Conheçamos e prossigamos em co­nhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós vira como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Os 6.3). Que possamos ter fome e sede de Deus. Se nos achegarmos a Ele, certamente Ele a nós se achegará (Tg 4.8; 51 24.3-6).
2. Consagrando-se e entre­gando-se a Deus. Vivemos num mundo onde as riquezas são cultua­das como se fossem mais importan­tes do que aquele que é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8). Devemos entender, porem, que Deus não está
interessado em nossos bens, mas em que atendamos pronta e plenamente as reivindicações de sua Palavra (Mq 6.6). Ele demanda que nos santifi­quemos e nos consagremos inte­gralmente a Ele, porque dEle somos (Lv 20.26). Não nos conformemos, pois, nem com a vida nem com o modo de pensar deste mundo (Rm 12.2). Dediquemo-nos a oração, entregando-nos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rm 12.1), para continuarmos como sal da terra e luz neste mundo que jaz do maligno.
3. Confessando e abando­nando os pecados. Mostra-nos a Bíblia que os avivamentos experi­mentados pelo povo de Deus foram marcados por contrição, confissão e abandono de pecados, e principal­mente pela volta à Palavra de Deus (Ne 9; 2 Cr 34.19,30-33; Ed 8.21; JI 2.13). Sem corações contritos e quebrantados não há avivamento (51 51.17). Deus revela-se compassivo e misericordioso com aqueles que o buscam e arrependem-se de seus pecados e iniquidades.
CONCLUSAO
A exemplo de Habacuque, clame­mos por um avivamento. Que o nosso clamor seja uníssono: "Ouvi, Senhor, a tua palavra e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na Ira lembra-te da misericórdia" (Hc 3.2). Sim, aviva, ó Senhor, a tua obra. Amem.












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