domingo, 27 de maio de 2012

Escola Bíblica Dominical L09 2T 12

Site


Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)



A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:

Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.



Lição 09 de 13

20 de Maio de 2012

Tema – LAODICEIA, UMA IGREJA MORNA

Texto Áureo – “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

Verdade Prática – A Igreja que não busca os interesses do Reino de Deus está fadada aos fracasso, ao esquecimento e à indiferença espiritual.

Leitura Bíblica – Apocalipse 3.14-22

14 - E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.

15 - Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!

16 - Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da  minha boca.

17 - Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),

18 - aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.

19 - Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te.

20 - Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.

21 - Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.

22 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

INTRODUÇÃO

Laodicéia de nada tinha falta; possuía tudo em abundância. Aos olhos do Senhor, porém, não passava de uma igreja pobre, cega e miserável. O que lhe sobejava em riquezas temporais, faltava-lhe em bens eternos. Ela retrata as igrejas que, desconstruindo-se como Reino de Deus, reconstroem-se como impérios humanos.

Jesus não mudou. Continua a zelar pela qualidade espiritual de sua Igreja. Ele requer sejamos fervorosos no espírito, porque não haverá de aturar crentes mornos e indiferentes às reivindicações de sua Palavra. A mornidão espiritual é repugnante ao Senhor.

Observemos, pois, com reverência e temor, as advertências que nos reservou o Filho de Deus neste domingo.

I. A IDENTIFICAÇÃO DE JESUS

Tendo em vista a soberba e a presunção espiritual da igreja em Laodicéia, uma das principais cidades da Ásia Menor, apresenta-se o Senhor Jesus com irrecorríveis credenciais: "Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus" (Ap 3.14).


1. A testemunha fiel e verdadeira. Se Laodicéia vive de mentiras e de aparências, Jesus não tem outra alternativa senão a de apresentar-se, ao seu pastor, como a Testemunha Fiel e Verdadeira. Conclui-se, pois, que a Igreja de Cristo tem a obrigação de sustentar a verdade evangélica neste século maligno e mentiroso (1 Tm 3.15). Mas como poderá uma igreja morna e que tem a cara do mundo levantar-se como a voz profética de Deus?


2. O princípio da criação de Deus. O anjo da igreja em Laodicéia, ignorando a suficiência divina, extravasa-se em presunções: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta" (Ap 3.17).

Agora, porém, ele terá de saber que Jesus, como o princípio da criação de Deus, é o dono de todas as coisas, porque todas as coisas foram por Ele criadas (lo 1.3). Sim, tudo quanto há no mundo existe por causa dele e para Ele (Rm 11.36).

Igreja rica não é aquela que tem ouro e prata, mas aquela que ainda pode declarar no poder do Espírito Santo: "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda" (At 3.6). Sim, igreja abastada é aquela que, embora pobre, consagra ao Senhor preciosas almas.

II. A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DA IGREJA DE LAODICEIA

Onisciente que é, conhecia o Senhor Jesus a real situação de Laodicéia. Esta igreja, que vivia uma vida de aparências e mentiras, é desmascarada pela Testemunha Fiel e Verdadeira.


1. Mornidão espiritual. Se Laodicéia fosse fria, buscaria o calor de um avivamento; se quente, espalharia esse mesmo avivamento até aos confins da terra. Morna, porém, faz-se indiferente a Deus e à sua Palavra. Por isto, o Senhor repreende-a: "Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente!" (Ap 3.15).


2. Arrogância espiritual. Além dessa indiferença doentia e crônica às coisas de Deus, o anjo da Igreja em Laodicéia era soberbo e arrogante. Supunha que, por ser rico e de nada ter falta, achava-se acima das providências divinas. A prosperidade levara-o ao orgulho fatal. Somente um tolo diria tal coisa: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta" (Ap 3.17).

O que nos lembra esse discurso? A retórica do querubim ungido ao apostatarse de sua posição junto ao trono do Altíssimo (Is 14.13,14). Comportam-se assim as igrejas que, por causa de sua prosperidade material, julgam-se ricas, mas espiritual e ministerialmente são paupérrimas.


3. Falta de percepção do próprio eu. Apesar de todos os seus bens materiais, Laodicéia em nada diferia de um esmoler espiritual: "e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu" (Ap 3.17).

Se Adão logo após a Queda percebeu-se nu, o pastor da igreja em Laodicéia julgava-se bem vestido e ornado. Se o primeiro homem teve os olhos abertos para enxergar a própria nudez, o anjo de Laodicéia achava-se, mesmo despido, em trajes de gala. E se Adão, reconhecendo a própria carência, coseu aventais da figueira, aquele obreiro, embora descoberto, desfilava toda a sua nudez diante das ovelhas. Infelizmente, ninguém tinha coragem de dizer que o pastor estava nu. Foi preciso que o Pastor dos pastores endereçasse-lhe uma enérgica carta apontando-lhe a nudez, a pobreza e a cegueira espiritual.

Como estão as suas vestes espirituais? São ainda alvas? Ou anda você nu sem o saber? "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça" (Ec 9.8).

III. COMO REAVIVAR UMA IGREJA MORNA

Temos a impressão de que Laodicéia era um caso perdido. Todavia, o Senhor Jesus não havia desistido dessa ainda amada e querida igreja. Juntamente com a reprimenda e a censura, envia-lhe Ele a receita de um grande e poderoso avivamento: "Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas" (Ap 3.18).

O anjo daquela igreja deveria fazer, com a máxima urgência, as seguintes aquisições junto ao Cordeiro de Deus:


1. Ouro refinado pelo fogo. A menos que o anjo da Igreja em Laodicéia adquirisse os tesouros da sabedoria e da ciência em Cristo, continuaria a levar uma vida miserável (CI 2.2,3). Como adquirir tais tesouros? Cristo nos coloca à disposição. Não quer você apossar-se desses tesouros e ter uma comunhão mais íntima com o Senhor?


2. Vestiduras brancas. Redimidos pelo sangue do Cordeiro, nossas vestes tornaram-se mais alvas que a neve (Is 1.18). Sim, Ele mudou-nos as vestiduras que, manchadas pela iniquidade, envergonhavam-nos diante de sua justiça e santidade (Zc 3.1-10).

Como está você diante de Deus? Nu? Ou revestido da graça divina?


3. Colírio. A cegueira espiritual era o grande problema da igreja em Laodicéia: não conseguia ver a própria miséria nem podia perceber a sua nudez. Por isso o Senhor Jesus aconselha o seu anjo: "aconselho-te que de mim compres [...] colírio, para que vejas" (Ap 3.18).

Sabe onde poderá você encontrar o colírio recomendado pelo Senhor? Nas Sagradas Escrituras. Lendo-a, conseguimos ver todas as coisas perfeitamente (SI 119.105).

CONCLUSÃO

Embora abastada e próspera, a orgulhosa Laodicéia não era rica diante de Deus. Voltemos à manjedoura! Enriqueçamo-nos daquEle que se fez pobre por amor de nós. Vençamos a mornidão espiritual, pois o Senhor Jesus promete-nos uma grande e verdadeira recompensa: "Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono" (Ap 3.21).






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sábado, 26 de maio de 2012

S.O.S Alagados

Samuel Câmara

Pastor da Assembleia de Deus em Belém
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Meus queridos leitores, amigos e irmãos, eu estou escrevendo este artigo praticamente dentro de uma canoa, enquanto navego pelos rios e igarapés do Amazonas, que praticamente se uniram num “oceano” imenso e interminável de água doce, nessa que é a maior cheia amazônica de todos os tempos.

Estamos com uma equipe de agentes de misericórdia no programa de apoio aos flagelados dessa enchente diluviana, chamado S.O.S Alagados, voltado para ajudar as famílias carentes, empenhado em visitar e confortar os que sofrem, doando-lhes filtros, cestas básicas, roupas, mosquiteiros, redes, telas de proteção etc. Vamos em cada localidade alagada possível, em barcos e canoas, levando ajuda, demonstrando misericórdia e mostrando que realmente nos importamos.

Essa é uma iniciativa da Assembleia de Deus em Manaus, com o inestimável apoio da nossa missionária Boas Novas, sob a liderança do pastor Jônatas Câmara, cujos membros da igreja arregaçaram as mangas para ajudar a todos os que sofrem, evangélicos ou não.

Para se ter uma ideia da presente situação calamitosa, o nível do Rio Negro já atingiu a maior marca já vista, passando dos 30 metros. A nova marca torna ainda mais grave a situação no estado do Amazonas, onde há 49 municípios em estado de emergência e cerca de 80 mil famílias afetadas, das quais 10 mil somente na capital. o mesmo fenômeno acontece também no estado do Pará.

A produção da agricultura foi totalmente perdida. O comércio está prejudicado, lojas fecharam, perdeu-se tudo. As cidades praticamente pararam, sem atividade econômica, sem emprego, sem renda. Agora, a ajuda tem de vir de fora, daqueles que se importam em ajudar aos que foram totalmente afetados pela tragédia.

Milhares de animais estão mortos, outros tantos estão ilhados e disputando os poucos espaços acima d’água. Animais peçonhentos invadem as casas e levam perigo e morte. Jacarés buscam espaço e comida nas moradias alagadas. Muitos pais passam a noite inteira acordados para protegerem seus filhos dos perigos mortais que a presença desses animais representam.

Os perigos de doenças e morte estão em todo lugar. Os prejuízos são incalculáveis, há desolação e desesperança em toda parte, e o quadro tende a se agravar com a previsão de mais um mês de chuvas.

Estivemos visitando muitas casas e várias igrejas alagadas. Num dos templos, cujas águas atingiram um pouco mais de um metro acima do piso, o pastor decidiu com a comunidade que os cultos não parariam, mas o único meio de celebrá-los é tendo os irmãos em suas canoas, com as quais adentram ao recinto sagrado para cultuarem ao Deus vivo e verdadeiro. Que preciosa lição de amor a Deus!

Você que está confortavelmente em sua casa, podendo dormir uma noite de sono tranquilo, lembre-se que há 80 mil famílias que sofrem agora mesmo o flagelo dessa grande enchente, vivendo praticamente elevados em marombas (que é o alteamento do piso de madeira das casas acima do nível das águas), sem ter a tranquilidade e a segurança normais do sagrado recanto do seu lar, agora disputado pelas águas e por todo tipo de animais.

Precisamos avançar um pouco mais, fazendo coisas realmente relevantes para ajudar aos que sofrem. Vamos fazer a grande diferença em toda essa situação. Você certamente não pode visitar esses lugares, mas pode enviar a sua generosa contribuição financeira aos ribeirinhos flagelados.

Faça a sua doação pelas seguintes contas:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: Agência 1043, Op. 003, C/C 900109-5

ITAÚ: Agência 0686, C/C 27611-4

Se preferir contatar o S.O.S Alagados, ligue (92) 3614-0029.

Sua doação fará uma enorme diferença. Mas não se preocupe, os recursos realmente chegarão aos que sofrem e precisam de ajuda. As contas serão auditadas e prestaremos relatório público do uso de todos os recursos auferidos pelo programa S.O.S Alagados, do qual você agora faz parte.

O Senhor Jesus recompense a todos os que, generosamente e com alegria, abrirem os seus corações em ofertar quantias que realmente farão uma grande diferença na vida daquelas pessoas que agora sofrem o infortúnio dessa portentosa enchente.

Muito obrigado a todos!



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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Missões Transculturais, um grande desafio

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A Igreja Evangélica no Brasil cresceu mais que o dobro do ritmo da população durante mais de 20 anos, mostra estudo do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE).

Atualmente, este crescimento já alcança 20,23% da população. Se continuar, a população evangélica brasileira alcançará 50% da população em 2022. Diante dos números, que também podem ser percebidos nas esquinas com o surgimento de um novo templo a cada dia, ficam algumas questões muito importantes para nossa reflexão. Uma delas é: por que, enquanto as igrejas brasileiras estão lotadas, muitos continentes ainda estão vazios do Evangelho? Atualmente, a presença missionária brasileira no exterior chega a 2.300 missionários, atuando em 50 países.

Estima-se que todos 2,5 milhões morram sem se quer saber a existência da palavra de Deus ou de Jesus Cristo.

A China com 1,4 bilhões de habitantes, a Índia com 1 bilhão, Bangladesh com 145 milhões, sem mencionar outros países que somam outros bilhões de pessoas, esperam pela evangelização. A Igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para a magnitude deles. Orar e servir com nossos se faz necessário e urgente.

Fraternalmente em Cristo,


Pastor Kadmiel Pacífico da Costa
Secretário de Missões/AD Belém

 domteicos@gmail.com


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sábado, 19 de maio de 2012

A diferença entre ser e parecer


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Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
  

Na Roma republicana, os mistérios anuais da “boa deusa”, que somente mulheres podiam ver, tinham lugar na residência oficial do ditador Júlio César, sob a presidência de sua esposa Pompeia. Um jovem nobre devasso, de nome Publius Clodius compareceu à reunião disfarçado de mulher. Parecia que ele tentava um caso com Pompeia, mas é possível que tivesse ido apenas para satisfazer sua curiosidade. Publius foi reconhecido e o resultado se tornou dos mais escandalosos, porque os senadores da comissão de inquérito pensavam que, por fim, poderiam descobrir o que suas esposas faziam nesse festival.

César divorciou-se de Pompeia imediatamente e mandou-a de volta para sua família sem explicação nem desculpa, como era direito de todo marido romano. Mas perante a comissão senatorial ele protestou que não havia provas a dar, pois naquela noite cerimonial estivera ausente de casa, como qualquer homem deveria estar. Um senador perguntou-lhe por que, nesse caso, se divorciara de sua esposa. E César deu sua célebre resposta: “À mulher de César não basta ser honesta, é preciso também parecer honesta”.

Para César, no mundo das relações públicas, era necessário evitar a aparência do mal, pois esta, quando estabelecida, poderia causar muito maior dano que o próprio mal. A razão é simples. O mal, uma vez ocorrido, é um fato, fala por si só, por mais abjeto e danoso que seja. A aparência do mal, por ser apenas uma miragem, pode dar ênfase a várias interpretações e mexericos. Assim, portanto, não bastava apenas ser, era preciso também parecer; e uma coisa não devia andar sem a outra.

O problema da relação entre ser e parecer, no entanto, tem uma outra faceta, igualmente importante de ser notada. Digamos, é o outro lado da moeda. Isto acontece quando o que se aparenta ser é uma coisa totalmente diversa do que se é realmente. É o “efeito denorex”, que “parece, mas não é”. Por exemplo, um político corrupto contumaz, nas mãos de um marqueteiro, tenta parecer um santo e salvador da pátria.

Quanto ao primeiro caso, há inegavelmente um sem número de cidadãos que levam a vida de modo correto, evitam a todo custo a aparência do mal, tentam viver de um modo socialmente impecável. Essas pessoas, em geral, não são notícia; vivem na discrição do anonimato. Na outra ponta, lugar comum na mídia, estão aqueles que vivem uma coisa em privado, mas tentam nos fazer crer em outra em público.

O mundo político brasileiro está cheio de exemplos dos que dão mais valor à aparência que ao fato do ser. Uma candidata a prefeita, numa eleição, chamou um candidato de nefasto. Na eleição seguinte, por estar em posição desfavorável, se aliou ao mesmo. Bem, se nefasto fosse um elogio, não haveria o que questionar. Mas não é. Uma pessoa nefasta é alguém “trágico, sinistro, de mau agouro; é quem causa desgraça”. Assim também, partidos políticos historicamente antagônicos, nos últimos tempos, costumam se aliar para tirar vantagens eleitorais momentâneas; ou fazem acordos espúrios em troca de cargos.

As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), outrora recheadas de credibilidade, carregam também o seu quinhão de desconfiança. Embora não tenha sido uma criação tupiniquim, o instrumento da CPI teve aqui um largo aprimoramento institucional. Ajudou a derrubar um presidente acusado de corrupção, ajudou na limpeza do Congresso de deputados e senadores envolvidos em falcatruas orçamentárias. Agora, porém, parece servir a alguns parlamentares para fins unicamente de defender interesses próprios, numa “cachoeira” de chantagens, achaques, intimidações, denuncismo, em vez de continuarem a defender a causa pública.  

Uma instituição que se diz séria precisa também parecer séria. Por isso se utiliza do instrumento da publicidade para exaltar sua imagem e produtos, quer sejam serviços ou bens de consumo. Quando a imagem não corresponde ao produto, geralmente a própria instituição cai em descrédito.

É assim também com uma pessoa física. Seu maior produto é o caráter. Quando suas atitudes não correspondem à imagem ostentada, a pessoa cai em desonra. E quando insiste em parecer o que não é, cabe-lhe finalmente a pecha de hipócrita.

Jesus se insurgiu muitas vezes duramente contra os fariseus hipócritas, pois estes pareciam ser honestos e justos e santos, mas eram tão somente “sepulcros caiados”. Ora, ainda hoje, a sociedade deplora a atitude de líderes religiosos que pregam uma coisa e vivem outra. Espera-se que o produto corresponda ao caráter, pois é fácil saber a diferença entre ser e parecer.

César tinha razão num ponto. De fato, não basta ser honesto, é preciso também parecer honesto. O equilíbrio nesse quesito é que dá a um povo dignidade e força para continuar lutando pelo bem, sem desvanecer ou entregar os pontos, sem desanimar da virtude ou rir-se da honra, sem ter vergonha de ser honesto ou deixar de lutar para ser e parecer verdadeiro.






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Escola Bíblica Dominical L08 2T 12

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Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)

A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.

Lição 08 de 13
20 de maio de 2012

Tema – FILADÉLFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO

Texto Áureo – “Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (I Jo 2.5).

Verdade Prática – Amar não é suficiente. É urgente que o nosso amor seja perfeito como  perfeito é o amor com que Deus nos amou.

LEITURA BIBLICA - Apocalipse 3.7-13
7 - E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi, o que abre, e ninguém fecha, e fecha, e ninguém abre:

8 - Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.

9 - Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.

10 - Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.

11 - Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.

12 - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.

13 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

INTRODUÇÃO
Filadélfia não era tão importante quanto Éfeso, nem tão rica como Laodicéia. No entanto, possuía um amor que tirava forças da fraqueza. E, de sua pobreza temporal, extraía bens eternos para enriquecer o mundo. Se a igreja em Filadélfia tinha algum segredo, era o amor que santificava a Cristo.

A uma igreja amante como Filadélfia, o Amado abre uma porta que ninguém poderia fechar. Sim, Jesus escancara-lhe os portais da evangelização e da obra missionária, levando-a a avançar como Reino de Deus além de suas fronteiras. Quando a igreja local é amorosa, logo Deus a universaliza.

I. FILADÉLFIA, A CIDADE DO AMOR FRATERNAL
1. A história de Filadélfia. Filadélfia foi estabelecida pelo rei Átalos Filadelfos II de Pérgamo em 189 a.c. Ao construir a cidade, tinha como objetivo helenizar a região que, até aquela época, usava como língua comum, o gálico.

O território da bíblica Filadélfia é ocupado, hoje, pela cidade turca de Alasehir, situada a 130 quilômetros ao leste de Esmirna.

2. A igreja em Filadélfia. À semelhança das demais igrejas da Ásia Menor, Filadélfia também foi estabelecida ou pelo apóstolo Paulo, ou por algum membro de sua equipe (At 19.10). Poucas informações temos dessa congregação, que passaria à história como a igreja do amor fraternal. A essa igreja, endereçou o Senhor Jesus uma carta carinhosa e terna.

II. A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA
Ao anjo da igreja em Filadélfia, apresenta-se o Senhor Jesus como aquele que é Santo e Verdadeiro (Ap 3.7). Somente alguém com essas credenciais far-se-ia digno de receber do Pai a chave da casa de Davi, para abrir-nos todas as portas da oportunidade (ls 22.22).

1. Jesus, o Santo de Deus (Ap 3.7). A santidade é um dos principais atributos de Cristo. Embora separado do pecado, Ele não se separou dos pecadores, mas ofereceu-se, amorosa e sacrificalmente, para salvar-nos de nossas iniquidades (Hb 2.14).

Se Ele é santo, de sua Igreja requer santidade e pureza (1 Pe 1.16). Portanto, Filadélfia deveria fazer-se notória também pela santidade, pois sem esta ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Sua igreja é santa? Ela segue a paz com todos?

2. Verdadeiro (Ap 3.7). Apresentando-se também como verdadeiro, o Senhor Jesus demanda de sua Igreja uma postura verdadeira e confessante. Filadélfia tinha tais características. Por isso, estava disposta a professar o nome de Cristo até o fim. Ela não se conformava com este mundo.

3. A chave da Casa de Davi. Jesus é o representante mais autorizado da casa de Davi, pois somente Ele reuniu as condições necessárias para exercer o tríplice ministério messiânico: profeta, sacerdote e rei (S111 0.1-7). Dessa forma, ficou ao seu encargo a chave da Casa de Davi que, no Antigo Testamento, fora confiada a Eliaquim (ls 22.22-2 S).

Apresentando-se assim a Filadélfia, Ele deixa bem claro que, na expansão do Reino de Deus, nenhuma porta haverá de prevalecer contra a Igreja, porque Ele as abrirá (Mt 16.13-19). Portanto, se nos dispusermos a alcançar os confins da terra, certamente seremos bem sucedidos. O que estamos esperando? Aleluia! Não há portas fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.

III. UMA IGREJA AMOROSA, PACIENTE E CONFESSANTE
Sendo rica em amor, Filadélfia era também abundante em obras e virtudes teológicas (Ap 3.8). Eis alguns traços da personalidade dessa igreja tão amorosa e tão amada:

1. Amar é a maior das obras. Embora nenhuma de suas obras haja sido particularizada por Cristo, a igreja em Filadélfia cumpria zelosa, e perseverantemente, os termos da Grande Comissão (Mt 28.19,20; At 1.8).

O que disso concluímos? Somente uma igreja amorosa se preocupa com a evangelização e com a obra missionária. Que exemplos temos nas igrejas da Macedônia (2 Co 8.1-6).

2. Força na fraqueza. Filadélfia não era uma igreja forte (Ap 3.8). Mas pela fé, sabia como tirar forças da fraqueza (Hb 11.34). Portanto, não importa se a sua igreja é pequena: faça grandes coisas para Deus. Ela é pobre? Enriqueça os miseráveis com o Evangelho de Cristo. Ela é desconhecida? Leve os pecadores a serem conhecidos como filhos diante do Pai.

3. Amorosa perseverança. Em meio às perseguições, Filadélfia jamais negou o nome do Senhor (Ap 3.8). Ela não capitulou diante do Império Romano, pois estava compromissada com o Reino de Deus.

Além das tribulações externas, a igreja em Filadélfia enfrentava, no âmbito doméstico, as investidas de um grupo denominado de sinagoga de Satanás (Ap 3.9). Tratava-se de uma gente herege e ímpia que, desfraldando impiamente a bandeira da Lei de Moisés, buscava anular a graça de Cristo. Paulo, aliás, tivera muitas dificuldades com esses indivíduos (Gil. 1-7).

As dificuldades que os falsos obreiros causavam à Filadélfia não eram pequenas. Todavia, haveriam eles de reconhecer que a igreja, embora fraca, contava com um forte defensor: "Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás (aos que se dizem judeus e não são, mas mentem), eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo" (Ap 3.9).

Estejamos, pois, tranquilos. Jesus batalha nossas batalhas e guerreia nossas guerras.

IV. FILADÉLFIA NOS ÚLTIMOS DIAS
Enquanto Laodicéia existia para o aqui e o agora, Filadélfia tinha uma perspectiva escatológica verdadeiramente bíblica. Ela encarava com seriedade a iminência da volta de Jesus Cristo.

1. A iminência da volta de Jesus. Em sua carta à igreja em Filadélfia, o Senhor Jesus alerta-nos: "Eis que venho sem demora" (Ap 3.11). Nunca estas palavras fizeram-se tão urgentes quanto hoje. Basta ler os jornais, para se confirmar o cumprimento das profecias que preanunciam o arrebatamento da Igreja. Tenho certeza de que Filadélfia, ao receber tal exortação, alegrou-se muito, pois, amante como era, suspirava pelo Amado (2 Tm 4.8). E você? Ama realmente a volta do Senhor?

2. A Grande Tribulação. Muitas eram as tribulações que se abatiam sobre Filadélfia. De uma coisa, porém, sabia aquela amantíssima igreja: o Senhor não permitira viesse ela a ser alcançada pela Grande Tribulação. É o que nos promete Jesus: "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra" (Ap 3.10).

Não tenha medo. Antes que chegue a angústia, Jesus virá arrebatar-nos. E assim estaremos para sempre com o Senhor (l Ts 4.13-17).

3. A coroa de glória. A igreja em Filadélfia já havia recebido sua inteira aprovação do Senhor. No entanto, haveria ela de mostrar-se vigilante e cuidadosa para que ninguém lhe furtasse o galardão: "Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" (Ap 3.1 1).

Está você vigilante e cuidadoso com o que lhe confiou Jesus? Não permita que o Diabo lhe roube no tempo os bens que o Senhor lhe preparou na eternidade (Ap 2.10).

CONCLUSÃO
Mantenhamo-nos fiéis. O Senhor Jesus não tarda. Em seu inconfundível amor, promete-nos: "A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome" (Ap 3.12).

Sabe você o que significa esta promessa? Além de termos o privilégio de morarmos nos céus por toda a eternidade, seremos lá tidos como ilustres. Sobre nós estará o nome de Deus, do Noivo e da Jerusalém Celeste.

Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


domteicos@gmail.com


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sábado, 12 de maio de 2012

Toda mãe é uma Rosa

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Era uma vez uma mãe chamada Rosa. Depois de haver criado os próprios filhos e ajudado a criar os netos, Rosa voltou para a faculdade em busca de cumprir um antigo e acalentado sonho.

No primeiro dia de aula, lá estava ela, ostentando um lindo sorriso no rosto enrugado, do alto de seus oitenta e sete anos de experiência de vida. Perguntada sobre o que a havia motivado a esse desafio, nessa idade, em meio a tantos jovens, ela disse simplesmente: “Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário. Como usei todo o meu tempo tentando ser a melhor mãe para os meus filhos, só agora estou tendo essa oportunidade!”.

No decurso de um ano, Rosa tornou-se um ícone no campus universitário e fazia amigos facilmente. Aonde quer que fosse, os outros alunos procuravam lhe dar atenção. No fim do semestre, Rosa foi convidada para falar no banquete do time de futebol. O que ela disse ficou marcado indelevelmente no coração dos estudantes. Quando se aproximou da plataforma e começou a ler o discurso, algumas folhas caíram no chão. Frustrada e embaraçada, ela pegou o microfone e falou simplesmente: “Desculpem-me, estou muito nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então vou apenas falar a vocês sobre o que sei a respeito da vida”.

Enquanto os alunos sorriam, ela pigarreou e recomeçou sua fala: “Nós não paramos de lutar porque ficamos velhos; nos tornamos velhos porque paramos de lutar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir sucesso na vida. Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, morre. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão “mortas” e nem desconfiam! Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, ficará com vinte anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma consequência natural da vida. A ideia é crescer através das oportunidades. E por último, não tenha remorsos, entregue suas culpas a Deus. Geralmente, os velhos se arrependem muito mais pelo que deixaram de fazer do que pelo que fizeram. As únicas pessoas que têm medo da morte são as que guardam remorsos”.

Rosa, então, desafiou cada jovem a dar o melhor de si, a estudar poesia e vivê-la na vida diária. Enfim, Rosa terminou a faculdade que começara há alguns anos. Uma semana após a formatura, Rosa morreu dormindo tranquilamente em seu leito. Ela ensinara, através do seu exemplo, que nunca é tarde demais para lutar por aquilo que se quer ser, se realmente o desejarmos e pagarmos o preço para alcançar a nossa meta.

Não sei se Rosa existiu de fato, ou se essa história é apenas uma parábola. Porém, sua história, pode servir como ilustração do que anda pelo coração de tantas mulheres que, por serem mães extremadas e zelosas pelo bem estar de seus filhos, se sacrificaram a vida toda e deixaram seus sonhos de lado. Rosa é uma mãe que serve de exemplo para qualquer mulher que jamais desistiu de lutar por seus sonhos, mesmo aqueles simplesmente distantes ou aparentemente inatingíveis.

Nesse Dia das Mães, todos nós que somos filhos temos uma ótima oportunidade para pensar sobre a importância e o respeito devidos às mães, não somente em um dia específico e solitário, mas em todo o tempo. O popular ditado “mãe é uma só” lembra que cada filho tem de tratar a sua mãe como se fora uma “Rosa” única e rara, e, portanto, de inestimável valor.

Sabemos que a palavra mãe, pela sua natureza e propósito, pode ser usada como sinônima de muitas outras. Ser mãe é cuidar, é educar, é preparar para a vida; é dar segurança e conforto e afeto. Sacrifício, dedicação, cuidado, abnegação, são palavras que andam sempre ao lado do sagrado ofício de ser mãe.

E quanto sacrifício há! Muitas mães deixam de lado o seu próprio futuro para dar aos filhos uma oportunidade de melhor preparo para enfrentarem a vida. Muitas enterram os seus sonhos. Outras, só muito mais tarde, quando o peso da idade já não ajuda, é que procuram, numa nova atividade, dar um pouco de sentido ao resto de seus dias. Porque toda boa mãe é uma Rosa.

A minha mensagem às mães é que jamais desistam de seus sonhos, quaisquer que sejam; jamais deixem de tentar. A sagrada tarefa de educar filhos para a vida pode ser a maior de todas, mas a vida continua. Lembrem-se: Jesus veio para que todos (inclusive as mães) tenham vida abundante.
Deus abençoe todas as mães!


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Escola Bíblica Dominical L07 2T 12



Site

Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada:
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 07 de 13
                       13 de maio de 2012

Tema – Sardes, a Igreja Morta

Texto Áureo – “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef 5.14).

Verdade Prática – Somente o Espírito santo pode reavivar a Igreja e levá-la a posicionar-se como a agência por excelência do Reino de Deus.

LEITURA BÍBLICA  Apocalipse 3.1-6
1 - E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.

2 - Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.

3 - Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.

4 - Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram suas vestes e comigo andarão de branco, porquanto são dignas disso.

5 - O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meuPai e diante dos seus anjos.

6 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.

INTRODUÇÃO

A igreja em Sardes foi morrendo aos poucos até esvaziar-se por completo do Espírito Santo. Agora, já não passava de um cadáver. Mas aos olhos humanos, parecia bem viva. Assemelhava-se aos defuntos preparados em ricas funerárias. Bem maquiada e vestida ricamente, impressionava por sua vida sem vida. Ela, porém, já começava a cheirar mal.

Muitas igrejas, hoje, assemelham-se a Sardes. Morreram e não o sabem. Vivem do passado, pois já não existem no presente. Ao invés do registro do novo nascimento, o atestado de um óbito que poderia ter sido evitado. Era só angustiar-se por um avivamento.

Todavia, o Senhor Jesus quer reavivá-las. O Espírito Santo haverá de soprar-lhes a vida, para que se reergam neste vale de ossos sequíssimos. Somente um reavivamento ressuscitará as igrejas que, apesar de terem história, já não fazem história.

I. A IGREJA EM SARDES
1. A cidade de Sardes. A cidade de Sardes, por estar situada a quinhentos metros acima do nível do mar, considerava-se inexpugnável. Ela orgulhava-se também de seus fabulosos tesouros. Suas abundâncias vinham, em parte, do rio Pactolos, que lhe fornecia ouro e prata em grandes quantidades. Suas águas, de tão excelentes, eram tidas como indispensáveis à boa saúde.

Sardes fazia parte do Reino da Lídia, cujos monarcas tornaram-se notórios por sua magnificência. Haja vista o fabuloso Creso. Ascendendo ao trono no sexto século a.c., este rei acumulou tantos bens, que o seu nome veio a tornar-se sinônimo de riqueza. No mundo antigo, este ditado era corrente: "Rico como Creso",
Quem visita, hoje, a Turquia, espanta-se com as ruínas de Sardes. Nem sombra há daquele reino que tanto se exaltara.

2. A igreja em Sardes. Fundada provavelmente pelo apóstolo Paulo, a igreja em Sardes exalava abundante vida. De um amontoado de gente oriunda de várias etnias, o Espírito Santo batizou a todos no corpo de Cristo (Rm 6.3). E apesar da diversidade cultural, todos agora achavam-se irmanados no Autor da vida (Nm 27.16; Jo 17.2; At 3.15).

Mas, não demorou muito, e Sardes começou a necrosar-se; morria e não percebia que estava morrendo (Ap3.1).

Sardes, agora, vivia de aparências. Embora parecesse avivada, jazia . sem vida. Sua liturgia até lembrava o cenáculo, mas não passava de uma bem ritmada marcha fúnebre. Este é o retrato de algumas igrejas. No exterior, a caiadura bela; no interior, o acúmulo de mortos (Mt 23.27). E os que ainda vivem já não suportam o mal cheiro dos que apodrecem moral e espiritualmente.

II.  A IDENTIFICAÇÃO DO MISSIVISTA
À igreja em Sardes, apresenta-se Jesus como aquele que tem os sete Espíritos de Deus. Dessa forma, o Senhor realça a ação plena do Espírito Santo na Igreja de Cristo. Somente o Consolador pode vivificar uma igreja morta. Lembra-se do vale de ossos secos visto por Ezequiel? Se buscarmos a Deus, o Senhor Jesus assoprará sobre nós o seu Espírito. Cada osso com o seu osso se ajuntará; os nervos e tendões aparecerão e as carnes vestirão todos os esqueletos, prontificando-os como o poderoso exército de jeová (Ez 37).

1. O que tem os sete Espíritos de Deus (Ap 3.1). Era urgente que Sardes soubesse: sem o Espírito Santo, a vida é impossível. Foi Ele quem transmitiu movimento e beleza a uma terra sem forma e vazia (Gn 1.1,2). No ventre da virgem de Nazaré, concebeu o Filho de Deus (Lc 1.3 5). E no Pentecostes, derramou-se sobre os discípulos (At 2.1-4). Sem o Espírito Santo, não há regeneração, pois o novo nascimento é operado por Ele (Jo 3.5). Se Sardes estava morta, carecia com urgência do Espírito da vida (Rm 8.2).

2. Os sete Espíritos de Deus. Existe apenas um único Espírito Santo (Ef 4.4). Sua ação, todavia, é tão perfeita e eficaz, que Isaías setuplamente o descreve: "E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" (Is 11.2). Através da sétupla ação do Espírito Santo, o Senhor Jesus traz novamente vida as igrejas que, à semelhança de Sardes, deixaram-se esvaziar de Deus.

3. As sete estrelas. Apresenta-se Jesus, também, como o soberano da Igreja. Tanto local, quanto universalmente, Ele é a cabeça da Igreja, pois resgatou-a com o seu precioso sangue (Ef 5.23; 1 Pe 1.17-19). Eis porque os pastores, no Apocalipse, são representados como as estrelas que se acham na destra do Cordeiro (Ap 1.20; 3.1). Portanto, se alguém quer brilhar, que brilhe nas mãos do Senhor como luz de um mundo que jaz no maligno.

111. A DOENÇA E A MORTE DE UMA IGREJA
Aos olhos das demais igrejas, Sardes exibia-se bela e viva. Mas aos olhos de Cristo, não passava de um defunto bem produzido. Aliás, a sua certidão de óbito já estava lavrada com a explicitação da causa mortis.

1. Perda de memória. A primeira doença a atingir a igreja em Sardes foi a perda de sua memória espiritual. Embora vivesse do passado, já não conseguia lembrar-se do que recebera de Deus. A exortação do Senhor é urgente: "Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te" (Ap 3.3).

A situação de Sardes era mais grave do que a de Éfeso. Esta igreja ainda podia lembrar-se do primeiro amor e voltar ao local onde caíra. Mas aquela, posto já estar morta, carecia de uma ressurreição; um grande e poderoso reavivamento. O Senhor Jesus, porém, tanto nos restaura a memória espiritual, como nos faz ressurgir dentre os mortos (Ef5.14).

2. Desleixo. Esta foi a segunda doença de Sardes: desleixo. Embora não sejamos perfeitos, nossas obras têm de primar pela excelência. A igreja em Sardes, todavia, desprezando o padrão divino, fizera-se tão relapsa, que o Senhor já não a suportava: "Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" (Ap 3.2).

No âmbito do Reino de Deus, a perfeição é o padrão mínimo aceitável, conforme recomenda o apóstolo: "se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria" (Rm 12.7.8). A perfeição na Igreja de Cristo só é possível se amarmos o Cristo da Igreja.
De que forma tratamos a Obra de Deus? Lembremo-nos da advertência de Jeremias: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulentamente!" Jr 48.10).

3. Descaso para com o remanescente fiel. No necrotério de Sardes, havia alguns crentes que ainda respiravam. E o Senhor estava preocupado com eles: "Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" (Ap 3.2). Jesus queria preservar a vida daqueles poucos homens e mulheres que não haviam contraído as moléstias deste século: orgulho, rebelião, adultério, fornicação, heresias, roubo, cobiça, calúnias.

É hora de confirmar os que ainda respiram. Confirmemo-los através da Palavra de Deus, da oração, da comunhão dos santos e do serviço evangelístico e missionário. Quanto aos que já morreram, que ouçam a voz de Nosso Senhor Jesus Cristo: "Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5.14).

CONCLUSÃO
Se o anjo da igreja em Sardes não cumprisse os seus deveres, teria o nome riscado do Livro da Vida: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" (Ap 3.5). Sabe o que isso significa? Separação eterna de Deus. Sim, desempenhar o ministério cristão de
forma relapsa e profana pode levar o obreiro a comprometer a própria salvação. Muito cuidado!
Finalmente, irmãos, a Igreja de Cristo é lugar de vivos. Nosso Deus não é Deus de mortos (Mc 12.27).




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domingo, 6 de maio de 2012

Entre hipócritas e sábios


Site

      

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




Cícero, reconhecidamente o maior orador de todos os tempos, tinha “a mais fluente língua da história humana”. Sua desgraça foi tentar ser filósofo e político ao mesmo tempo. Como filósofo, via geralmente os vários lados de uma questão. Como político, era forçado a tomar partido de um só lado. Assim, não sabendo que lado tomar, dissimulava. O problema foi saber se, na guerra civil romana, tomaria o partido de Pompeu ou de César. Incapaz de tomar uma decisão coerente, proferiu brilhantes discursos, ora em favor de um, ora em favor de outro. Sua hipocrisia lhe fez ganhar dois inimigos.

O filósofo grego Hegesias, em sua busca tateante da verdade, concluiu que a vida era um engano trágico, e a morte, o dom supremo. Por isso, dedicou sua vida à pregação do ideal da morte, organizando clubes de suicidas e induzindo muitos jovens ao suicídio. Quanto a ele mesmo, viveu até a idade de oitenta anos. Quando lhe perguntavam por que não praticava o que pregava, ele dissimulava e dizia que, se morresse, ninguém tomaria o seu lugar para ensinar o prazer da morte. Era um hipócrita.

Eis, acima, dois exemplos de hipócritas clássicos. O que define um hipócrita tem raízes históricas. O termo vem do teatro grego, cujos atores representavam com uma “hypokrités” ou máscara. Por definição, o hipócrita é um impostor, alguém que  finge e simula; é um falso. Sua máxima é: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Assim, em toda falsa devoção há um hipócrita de plantão.

Dizem que só havia um tipo de homem que Sócrates odiava: o hipócrita. Ele tinha prazer em denunciar os que diziam uma coisa mas viviam outra, e especialmente aqueles que pretendiam ser sábios, quando não passavam de tolos. Ninguém aborrecia mais a Jesus que os fariseus hipócritas. Por isso, Jesus orientava as pessoas que não fossem como os tais, que viviam da mera aparência religiosa e cuja devoção objetivava apenas a serem vistos e louvados pelos homens.

Não há sabedoria na hipocrisia. O sábio não pode ser hipócrita, nem o hipócrita pode ser sábio. De fato, penso que ninguém aprecia os hipócritas e cada um de nós, de alguma forma, gostaria de ser sábio. O hipócrita nem é tão esperto quanto imagina. Por isso, também devemos olhá-lo com olhos de suspeita e procurar ouvir o sábio com atenção. Porque a vida e a felicidade podem depender disso.

O povo brasileiro parece ter se acostumado com a hipocrisia da classe política, principalmente em tempos de funcionamento de CPI para apurar atos de corrupção. Prometem apurar tudo, expor os ilícitos e punir os culpados, mas jamais conseguem se livrar da pecha de que tudo “termina em pizza”.

Por ocasião da instalação da CPI no Congresso Nacional para investigar o bicheiro Carlinhos Cachoeira, quando foi divulgada a lista dos parlamentares integrantes da mesma, soubemos pela imprensa que o bicheiro em questão, ao tomar conhecimento dos nomes que o investigariam, soltou uma sonora gargalhada. Quanta sabedoria ou hipocrisia esconde uma gargalhada dessa? Que mensagem esse riso solto está enviando ao povo brasileiro?

Noutra ponta, as promessas proferidas por políticos, principalmente em tempos de campanha eleitoral, já fazem parte da cultura da hipocrisia. Geralmente não nos surpreendemos mais em ouvir que o “sim” de alguns sobre um assunto se transformou depois em “não” sobre o mesmo assunto, como se fosse possível uma mesma fonte jorrar água doce e salgada.

Muito melhor é ser sábio. Do latim sapidu, ou “o que tem sabor”, refere-se a pessoas que são ajuizadas e prudentes. Em um sentido mais amplo, o sábio é erudito, versado; é aquele que tem sabedoria. Portanto, compete ao político ser sábio em suas propostas; e importa ao eleitor ser sábio em suas escolhas.

Decerto, há dois tipos de homens: o sábio e o hipócrita. Sábio é aquele que trilha caminhos direitos, cujo sim é sim, cujo não é não. Tal como Jesus ensinou: “Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.37). O sábio, se erra, é honesto o suficiente para se arrepender e confessar que errou, sem esperar primeiro ser apanhado para, só depois, assumir seu erro.

O hipócrita diz sim e não, dissimuladamente; só confessa malfeitoria quando é descoberto. Do político ao bandido comum, essa tem sido uma imagem normal na vida nacional: pessoas chorando diante das câmeras, não de arrependimento, mas de remorso, tão somente porque foram pegas nas suas hipocrisias.

Cada pessoa tem de decidir se deseja viver entre os  hipócritas ou entre os sábios, pois seu futuro pode depender disso. “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Pv 13.20).

O princípio da sabedoria consiste em temer a Deus e andar segundo a Sua Palavra, não pela esperteza humana. Ande com os sábios.



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sábado, 5 de maio de 2012

Escola Bíblica Dominical L06 2T 12



Por:  (Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação das Lições da Escola Bíblica Dominical neste site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
           
Cumprindo a missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista acima mencionada, para que os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, como a Igreja no Brasil, alimenta-se do conteúdo publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado neste site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta, o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário publicado na Revista do aluno abaixo indicada: 
           
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 2º Trimestre – 2012. Comentarista: Claudionor de Andrade, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 06 de 13
                          06 de maio de 2012

Tema – TIATIRA, A IGREJA TOLERANTE

Texto Áureo – "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e 8elial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?" (2 Co 6.14,15).

Verdade Prática – O verdadeiro amor tudo suporta, mas não pode tolerar o pecado, porque o amoroso Deus exige santidade e justiça de seus filhos.

LEITURA BÍBLICA 
Apocalipse 2.18-25
18 - E ao anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao latão reluzente:

19 - Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.

20 - Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.

21 - E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu.

22 - Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.

23 - E ferirei de morte a seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda as mentes e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.

24 - Mas eu vos digo a vós e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina e não conheceram, como dizem, as profundezas de Satanás, que outra carga vos não porei.
 
 25 - Mas o que tendes, retende-o até que eu venha.

INTRODUÇÃO
Ao contrário de Éfeso, a igreja em Tiatira fizera-se conhecida pelo amor. Mas se a primeira foi elogiada por odiar os maus, a segunda foi repreendida por tolerar o mal. Àquela faltava amor; a esta, o amor até sobejava. Mas nenhum dos dois amores era perfeito. O amor de Éfeso já não amava como antes; o amor de Tiatira amava mais do que antes, mas ainda não era capaz de repulsar o mal.

Sim, Tiatira era amorosa. No entanto, fez-se réproba ao mostrar-se indulgente com uma profetisa que, à semelhança da mulher de Acabe, vinha induzindo os santos ao adultério e à idolatria. O espírito de Jezabel continua a rondar o rebanho do Senhor. Vigilância e oração. Nem tudo que parece espiritual vem do Espírito de Deus.

I. A IGREJA EM TIATIRA
1. A cidade de Tiatira. Embora rica, Tiatira não podia ostentar a riqueza de Éfeso nem era tão importante quanto Pérgamo. Mas sabia como usufruir do progresso que os romanos haviam trazido à região ao transformar a Ásia Menor numa província imperial. Sua produção de tecidos, principalmente o índigo, tornou-a famosa em todo o mundo.

Tiatira fizera-se afamada também pelas guildas que agrupavam os profissionais das mais diversas áreas; eram uma espécie de sindicato.

Hoje, quem visita a moderna Akhisar, na Turquia, depara-se com as ruínas de uma Tiatira que, outrora florescente, perdera todo o viço ao honrar mais a criatura do que ao Criador.

2. A igreja em Tiatira. É bem provável que o Evangelho tenha chegado a Tiatira através de Lídia. Evangelizada por Paulo em Filipos, retornou à cidade natal como portadora das Boas Novas de Salvação (At 16.14). O apóstolo haveria de confirmar o trabalho ali estabelecido em sua terceira viagem missionária (At 19.10).
  
II. A IDENTIFICAÇÃO DO DESTINATÁRIO
1. Filho de Deus. Apresentando-se como o Filho de Deus, o Senhor torna bem patente, ao anjo da igreja em Tiatira, ser igual ao Pai (Jo 5.18; Fp 2.6; Ap 2.18). Implicitamente, declara-se o cabeça da Igreja. Sim, Jesus Cristo é o chefe supremo e incontestável tanto da igreja local quanto da Igreja Invisível, Militante e Universal. Portanto, peregrinemos de acordo com a sua vontade (1 Pe 1.1 7).

2. Onisciente. Seus olhos são "como chama de fogo" (Ap 2.18). Sim, Jesus é onisciente. Ele tudo sabe, tudo conhece, tudo vê (Jo 2.25; 16.30). Sonda-nos as mentes e os corações (Ap 2.23). Portanto, o Senhor sabia muito bem o que se passava na igreja em Tiatira.

O que ocorre em nossas igrejas não está oculto aos olhos do Filho de Deus. É tempo de conserto e avivamento.

3. Supremo Juiz. O poder judiciário do Filho de Deus é simbolizado pelo bronze polido de seus pés. Ele é o Juiz Supremo de todas as coisas, porque todas as coisas foram-lhe confiadas pelo Pai Jo 5.22; Ap 2.18). Em breve, pois, Jesus haveria de submeter a severo julgamento tanto Jezabel quanto os que com ela adulteravam. Deus não mudou. Continua a julgar os lobos que, em sua Igreja, vestem-se como cordeiros, a fim de levar as ovelhas ao pecado (Mt 7.15).

III. UMA IGREJA RICA EM OBRAS

Antes de o Senhor Jesus censurar o anjo da igreja em Tiatira, passa a destacar-lhe as qualidades. Aliás, Tiatira, conformejá adiantamos, era tão rica em obras quanto Éfeso. Além disso, fizera-se elogiável pelo amor que consagrava a Deus. No entanto, ainda não havia alcançado o padrão de Filadélfia.

1. Amor. O amor de Tiatira era maior do que antes, mas ainda não era perfeito. Sua imperfeição não estava em amar os maus; residia no aquiescer ao mal (l Co 13.6,7). O amor que tolera o erro, ainda desconhece o que é certo. Deus ama o pecador, mas odeia o pecado de Jezabel e a abominação dos que, com ela, fizeram-se repugnantes aos seus olhos.

2. Serviço. Obreira incansável, Tiatira vinha notabilizando-se no serviço a Cristo em favor dos santos(Ap 2.19). Evangelizava, socorria os mais necessitados e tudo fazia por expandir o Reino de Deus. Imitando a apostólica Jerusalém, erguia-se como exemplo para as demais igrejas. Todavia, seu amor carecia de perfeições (l Co 13.1-13).

3. Fé. Por suas obras, Tiatira demonstra a sua fé (Tg 2.18). Uma fé, aliás, que não se limitava a um meroassentimento intelectual (Tg 2.19). Sua confiança em Deus era bem fundamentada. Tinha forças não somente para realizar o impossível, mas, para mostrar uma perseverança que ousava além dos limites humanos.

4. Paciência. A paciência é a Antes de o Senhor Jesus censurar o anjo da igreja em Tiatira, passa a destacar-lhe as qualidades. Aliás, Tiatira, conforme já adiantamos, era tão rica em obras quanto Éfeso. Além disso, fizera-se elogiável pelo amor que consagrava a Deus. No entanto, ainda não havia alcançado o padrão de Filadélfia.

1. Amor. O amor de Tiatira era maior do que antes, mas ainda não era perfeito. Sua imperfeição não estava em amar os maus; residia no aquiescer ao mal (1 Co 13.6,7). O amor que tolera o erro, ainda desconhece o que é certo. Deus ama o pecador, mas odeia o pecado de Jezabel e a abominação dos que, com ela, fizeram-se repugnantes aos seus olhos.

2. Serviço. Obreira incansável, Tiatira vi n ha notabilizando-se no serviço a Cristo em favor dos santos (Ap 2.19). Evangelizava, socorria os mais necessitados e tudo fazia por expandir o Reino de Deus. Imitando a apostólica Jerusalém, erguia-se como exemplo para as demais igrejas. Todavia, seu amor carecia de perfeições (l Co 13.1-13). 

3. Fé. Por suas obras, Tiatira demonstra a sua fé (Tg 2.18). Uma fé, aliás, que não se limitava a um mero assentimento intelectual (Tg 2.19). Sua confiança em Deus era bem fundamentada. Tinha forças não somente para realizar o impossível, mas para mostrar uma perseverança que ousava além dos limites humanos.    

4. Paciência. A paciência é a virtude que nos capacita a suportar o insuportável (Rm 5.4). sabemos que, justamente com aluta, o Senhor vem com o escape sempre oportuno (1 Co 10.13). É por isso que o anjo de Tiatira mantinha-se perseverante e calmo.

5. A abundancia em obras. O anjo da igreja em Tiatira jamais se mostrou remisso. Trabalhando e esforçando-se cada vez mais, foi elogiado por Cristo por serem as suas últimas obras mais abundantes do que as primeiras (Ap 2.19). Se as primeiras eram boas, as últimas tinham a marca da excelência.

IV. JEZABEL, E AS PROFUNDEZAS DE SATANÁS

Não obstante suas inigualáveis virtudes, o anjo da igreja em Tiatira foi reprovado por Cristo por estar tolerando uma mulher que, dizendo-se profetisa, encontrava-se a desencaminhar os fiéis à idolatria e à prostituição.

1. A Jezabel de Tiatira. Idólatra e adúltera. Assim era a mulher de Acabe conhecida entre as tribos hebreias. Por causa de sua reputação, ela serviu para nomear a profetisa que, em Tiatira, induzia os homens ao adultério e à apostas ia.

Curiosamente, Jezabel, em hebraico,  significa casta, mas em nada diferia ela de uma rameira (2 Rs 9.22).

2. O ministério de Jezabel. Jezabel apareceu em Tiatira com uma nova doutrina que, em essência, era a velha mentira do Diabo (Gn 3.1-5). Apresentou um ensino novo, uma unção nova e, quem sabe, até um método novo de crescimento da igreja. Nos bastidores, era tudo isso conhecido como as profundezas de Satanás (Ap 2.24). O que parecia uma nova revelação era, na verdade, o engano antigo e caduco que levou nossos pais à ruína (2 Co 11.3).

Além de profetizar, Jezabel ascendera à categoria de mestra na igreja (Ap 2.20). Profetizando e ensinando, seduzia a todos com a sua doutrina. Como lhe fora possível tamanha ascensão sobre o ministério? Não havendo ninguém que lhe barras se os passos, ela transtornou todo o redil e comprometeu a ortodoxia e a pureza da igreja.

3. A obra de Jezabel. Através de seus ensinos e profecias, a perversa Jezabel induz alguns homens à idolatria e ao adultério (Ap 2.20). Muita vigilância. Não são poucos os que, sob o manto de uma espiritualidade afetada e caricata, desviam os fiéis a práticas vergonhosas e abomináveis.

Cuidado com o rebanho que o Senhor lhe confiou (At 20.28,29). Zele pela sã doutrina e pelos bons costumes. jamais permita que o lobo lhe devore as ovelhas, utilizando-se de seu púlpito (1 Tm 1.3; 4.16).

CONCLUSÃO
Em sua misericórdia, Deus concedeu um tempo de arrependimento a Jezabel e aos que com ela pecaram (Ap 2.21). Buscaram eles o. favor do Senhor? Não temos o desfecho dessa história. Apesar de estarmos em plena era da graça, o Deus do Antigo Testamento não mudou. Se Ele puniu a Acã, não deixou impunes Ananias e Safira.

Busquemos no amoroso Deus a perfeição de nosso amor. Não basta amar mais do que antes, é urgente amar como nunca: perfeita e integramente. O perfeito e íntegro amor, embora suporte os maus, não pode tolerar o mal; pesar de amar o pecador, não pode indultar o pecado.


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