sábado, 23 de novembro de 2013

O estado do homem e o amor de Deus




Por Domingos Teixeira Costa

Essas duas realidades mexeram com o que estava quieto em seu lugar, a indiferença ou rebelião marcou definitivamente a história do homem pela separação dele, do seu Criador.

          Deus criou o homem perfeito, segundo as Escrituras Sagradas, e como o mundo é o lugar determinado por Deus para nossa habitação transitória, também é um local que sempre costumo chama-lo; campo de provas, onde o primeiro Adão foi reprovado e o segundo Adão (Cristo) teve que provar que era Deus. "Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia."  (Mateus 28 : 6)

O Jardim do Éden foi o local onde Deus colocou Adão, os dois, Deus e Adão, conviveram por algum tempo até que Adão decidiu quebrar seu compromisso com Deus.

Ao entrar Adão no Éden, foi advertido sobre seu comportamento: "E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:16, 17), Adão esqueceu-se do que ouvira, e fez exatamente o inverso, através de Eva, escolheu comer o fruto proibido por Deus.

A serpente induziu Eva à comer o fruto afim de que ela comesse e, por ela, Adão também comesse e assim o casal ultrapassaria a ordem do seu Criador quebrando a aliança estabelecida entre o homem e seu Criador, como limite ao casal habitante do Éden.

A decisão assumida pelo casal forçou o rompimento entre o homem e Deus, levando o homem à consequente expulsão do Jardim, por haver perdido a perfeição original, incorrendo na mesma rebeldia do querubim caído.

Deus sabendo o que poderia acontecer a Adão, pois Satanás teria acesso para o tentar, projetou o restabelecimento do homem, por seu filho, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, segundo o seu propósito, mesmo antes da fundação do mundo, disse Jesus: "Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo."  (João 17 : 24) Escreveu Paulo; "Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;"  (Efésios 1 : 4) o apóstolo Pedro diz; "O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós;"  (I Pedro 1 : 20).

O Salvador estava no princípio com Deus, "NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."  (João 1: 1) Ele deixou o seu lugar como disse o profeta; "Irei e voltarei ao meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a minha face; estando eles angustiados, de madrugada me buscarão."  (Oséias 5 : 15) junto do Pai, por amor ao restabelecimento do homem como adorador daquele que o criou, para que fosse sua imagem e semelhança e não que seguisse e servisse definitivamente ao pecado, como queria o anjo caído.

Jesus provou para o mundo inteiro, que é possível servir a Deus neste mundo, cumpriu as Escrituras ao pé da letra, assumindo as culpas do mundo todo, ressuscitou ao terceiro dia como havia dito aos seus discípulos, "Dizendo: É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e ressuscite ao terceiro dia." (Lucas 9: 22) "Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia."  (Mateus 28: 6) "Isto é, para salvar da condenação eterna a todo o que crê na sua palavra e toma sua cruz a cada dia, como prova de amor, temor e honra a Deus; o autor supremo dos céus e da terra, a quem todos são devedores de sua existência neste universo.

Aqui, é a encruzilhada da vida e da morte, escolha obedecer a Deus e você será recriado para Deus, em Cristo Jesus e será livre da segunda morte e terá a vida eterna, todos os que realmente amam a Deus. Enquanto em vida, temos o poder de decisão, tanto para escolha da vida quanto da morte, restando somente depois disto, a justiça divina, "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,"  (Hebreus 9 : 27) escreve o autor da carta aos hebreus.

  


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sábado, 19 de outubro de 2013

Papa Substitui o Espírito Santo Pela Nossa Senhora de Fátima

No passado dia 13 realizou-se no Vaticano a consagração do mundo à Senhora de Fátima.
 
Na última estadia do Papa no Brasil, na Praia de Copacabana, a pedido de um católico o Papa tinha consagrado o mundo ao Espírito Santo.
 
Esta mudança de atitude obriga-nos a reflectir a nova orientação que o Vaticano procura alcançar através da Senhora de Fátima.
 
Desde o princípio que o Senhor Jesus Cristo ensinou que era o Espírito Santo, pessoa divina, Aquele que convenceria o mundo do pecado da justiça e do juízo.
 
Também que a obra do Espírito Santo seria de consolar e de ensinar todas as coisas a fim de que todos conhecessem a verdade.
 
Ao consagrar o mundo à Senhora de Fátima, o Papa Francisco modifica a orientação do ensino de Jesus e isto provávelmente influenciado pelo terceiro segredo
de Fátima.
 
Esta mudança de atitude ofende o Espírito Santo e sabemos que toda a ofensa ao Espírito é um pecado não perdoado.
 
O Vaticano também tem orientado os cristãos católicos romanos no sentido de que Maria é a intercessora entre Deus e os homens. Esta crença baseia-se no facto de Maria ter dito ao Filho, nas bodas de Caná da Galiléia, que o vinho se tinha acabado.
 
Também há a considerar que o Senhor Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote da Nova Aliança e é Ele que intercede por todos nós.
 
Com a desqualificação da acção do Espírito é de esperar acontecimentos extraordinários no mundo espiritual.
 
Duas linhas parecem ocupar o coração do Papa, o ecumenismo e o culto mariano, por esta razão a canonização de João XXIII e de João Paulo II.
 
Presume-se pois que o Pontificado de Francisco percorra qual rio entre as duas margens do seu ideal.
 
Amilcar


 http://colunas.gospelmais.com.br/papa-substitui-espirito-santo-senhora-fatima_6347.html


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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Despedindo-nos do Rabino Ovadia



Blog


Dia 7 de outubro de 2013, Jerusalém, Israel - Mais de 850.000 pessoas vieram de todos os cantos de Israel para despedir-se de um dos maiores rabinos da história do povo judeu, o Rabino Ovadia Yosef - רַבִּי עוֹבַדְיָה יוֹסֵף.
Despedindo-se de Elias
O Rabino Ovadia viveu 93 anos neste mundo. Para mim e milhares mais, parece que continuará vivendo para sempre em nossos corações. As almas de muitos judeus choraram neste dia e muitos citaram o famoso verso em 2 Reis sobre a separação de Elias de Eliseu:

"E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que apareceu um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. Eliseu viu e clamou: 'Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros!' E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes." (2 Reis 2:11-12)
"וַיְהִי, הֵמָּה הֹלְכִים הָלוֹךְ וְדַבֵּר, וְהִנֵּה רֶכֶב-אֵשׁ וְסוּסֵי אֵשׁ, וַיַּפְרִדוּ בֵּין שְׁנֵיהֶם; וַיַּעַל אֵלִיָּהוּ בַּסְעָרָה הַשָּׁמָיִם.  וֶאֱלִישָׁע רֹאֶה וְהוּא מְצַעֵק אָבִי אָבִי רֶכֶב יִשְׂרָאֵל וּפָרָשָׁיו, וְלֹא רָאָהוּ, עוֹד; וַיַּחֲזֵק, בִּבְגָדָיו, וַיִּקְרָעֵם, לִשְׁנַיִם קְרָעִים"
Para muitos, o Rabino Yosef era um pai espiritual. No seu funeral, quase 15% da população judaica de Israel (que é um pouco maior de seis milhões de pessoas hoje em dia) clamou o nome acima (Avi Avi, pai dos pais), um nome geralmente usado para referir-se a Deus.

O que eu posso contar sobre o Rabino Ovadia? Há muito para contar. Compartilharei com você algumas anedotas da sua vida, para que você tenha uma visão geral do grande homem que ele foi. Na biblioteca do Rabino Yosef há mais de 10.000 livros. Quando precisava de um deles, pedia que um dos seus assistentes trouxesse o livro para ele, apesar de saber de cor tudo o que estava escrito em cada página de cada livro que ele tinha.

Todos conhecemos a bênção sacerdotal, uma das poucas remanescentes da época do primeiro Templo até os dias de hoje. De tempos Bíblicos até hoje, se entendia que se um judeu "perdesse a sua fé", não poderia mais recitar essa bênção. No entanto, no século 20 muitos judeus ficaram muito menos religiosos, então o Rabino Ovadia sugeriu que poderiam recitar estas palavras na sinagoga -
"יְבָרֶכְךָ יְהוָה, וְיִשְׁמְרֶךָ. 
 יָאֵר יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וִיחֻנֶּךָּ. 
 יִשָּׂא יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ,  וְיָשֵׂם לְךָ שָׁלוֹם." 
"O Senhor te abençoe e te guarde;O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz."(Números 6:24-26)

O Rabino Ovadia permitiu que recitassem essa bênção e sugeriu que nesta geração é melhor recitar esta bênção do que não recitar nenhuma bênção. Ele disse isso mesmo sem concordar com essa conduta, desejando que fossem mais observantes, ele entendeu que neste caso, a "casa de Hillel" era uma opção melhor que a "casa de Shamai".

O Rabino Ovadia ajudou muitas viúvas da guerra de Yom Kipur, cujos corpos dos maridos nunca foram encontrados para serem enterrados, mudando seus status de agunah, uma "mulher vinculada", para o de uma mulher livre para se casar novamente.

Quando um judeu morre, recitamos as palavras que Abigail, a mulher de David, usou quando tentou impedir que David matasse seu marido perverso, como está escrito:
"…então a alma/vida do meu senhor será atada ao maço da vida..."

"...וְהָיְתָה נֶפֶשׁ אֲדֹנִי צְרוּרָה בִּצְרוֹר הַחַיִּים"
O “maço” do Rabino Ovadia era um ser humano incrível, cheio de conhecimento, coragem e humildade, cujo legado serve de luz para as nações, nesta vida complicada que levamos hoje em dia. Este boletim é dedicado a ele e só posso desejar que minhas palavras descrevam a dor e angústia que muitas pessoas em Israel e no mundo, inclusive eu, estamos sentindo agora.

Que tenhamos uma semana de paz e nunca esqueçamos que a Torá é um presente para todos nós desfrutarmos e saborearmos, todos os dias e todas as noites. Para mim, esse é o legado do Rabino Ovadia.

Dr. Eli









domingo, 13 de outubro de 2013

Os verdadeiros adoradores de Deus

Blog

Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

Nunca, em toda a história, foi encontrada uma civilização, por mais primitiva, que praticasse o ateísmo ou vivesse como se não existisse um Ser superior. Isso é uma marca indelével que caracteriza ter sido o ser humano criado para se relacionar com Deus, coisa da qual não pode fugir ou omitir-se. 

Atribui-se ao filósofo Blaise Pascal a seguinte sentença: “O homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus, que só Deus pode preenchê-lo”. Isso porque o ser humano é essencialmente um adorador. Essa é a marca indissipável do Criador na humanidade e tem perpassado toda a nossa breve história. Desse modo, o tatear incessante do homem em busca de um ser superior a quem possa prestar culto ocorre para dar sentido à vida e para saciar a fome interior de desempenhar o seu papel intrínseco de adorador. 

Em vista de cumprir o papel para o qual foi criado, em sua busca de relacionar-se com o Divino na esfera espiritual, na maioria das vezes o homem tenta preencher o vazio de não conhecer a Deus e procura estabelecer para si mesmo deuses que não são, inclusive fabricando ídolos que lhe satisfaçam essa pungente necessidade interior.

Mas será mesmo, como dizem, que “todos os caminhos levam a Deus”? Essa afirmação repetidamente anunciada como verdade, mas dúbia em sua natureza, quer dizer sumariamente que não importaria o meio que alguém escolhesse, Deus estaria à sua disposição, e a pessoa poderia ser um adorador habilitado. 

Jesus, o maior Homem que já existiu, fez uma afirmação contundente que desabona e desacredita esse sofisma, quando afirmou: “Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23). 

Quando Jesus diz que a adoração deve ser “em espírito”, isso indica que Deus não pode ser representado por qualquer imagem ou figura. Quando diz “em verdade”, indica que toda adoração tem que ser realizada em conexão direta com a Palavra de Deus e na direção do Espírito Santo. 

Os que fazem as coisas do seu próprio modo, e não como Deus orienta, caem na cilada de criar deuses segundo os seus próprios conceitos. Como diz o apóstolo Paulo, estes “tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus... e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador” (Rm 1.21-25). 

O que é necessário para alguém se habilitar para ser um verdadeiro adorador?

Primeiramente, o adorador precisa conhecer a Deus. Mas conhecer a Deus só é possível porque Ele se revelou aos homens por intermédio de Jesus, a imagem perfeita do Pai. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Jesus é “o caminho” (não um caminho) para se chegar a Deus, ou seja, não há nenhum outro. Dessa forma, o verdadeiro adorador só pode iniciar o seu conhecimento de Deus através de Jesus, pela simples razão de que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5).

Jesus também afirmou: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Conhecer a Deus tem o sentido único de viver uma experiência espiritual com Deus, não uma mera contemplação ou iniciação intelectual de aspecto religioso. Deus é Espírito, portanto, isso tem a ver com uma íntima comunhão espiritual através do Espírito Santo, que foi enviado para nos ajudar na nossa caminhada para o Céu. 

É o Espírito Santo que nos capacita a ter uma visão espiritual correta das coisas de Deus, como está escrito: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus” (1Co 9-11).

O verdadeiro adorador deve também se relacionar com outros numa comunidade cuja expressão de fé tenha continuidade na inclusão de outros, de modo que todas as pessoas possam ter a oportunidade de conhecer a Deus e se relacionar com Ele. Essa é a razão de termos grupamentos humanos chamados de “igreja”.

Deus procura verdadeiros adoradores. Se você quer adorar a Deus em espírito e em verdade, saiba que Deus está à sua procura.


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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Segundo dia do ritual de purificação na Tailândia atrai milhares de devotos

Blog

Festival vegetariano de Phuket tem duração de nove dias.
Homens furaram bochechas com metal durante ritual.

Do G1, em São Paulo


Devoto do chinês Jui Tui Shrine participa de uma procissão rua durante o festival vegetariano (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)
 
Devoto do chinês Jui Tui Shrine participa de uma procissão rua durante o festival vegetariano (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)
Milhares de devotos participavam do f
os participavam do festival vegetariano de Phuket, no sul da Tailândia, que segue em seu segundo dia nesta sexta-feria (11). O festival tem a duração de nove dias oferecerá espetaculares e sangrentos desfiles dos devotos taoístas, que exibem as torturas que se infligem para se purificar e à comunidade.

Os adeptos, principalmente homens, deixam de comer carne vários meses antes do festival.
Graças aos poderes dos espíritos que, segundo eles, os possuem, podem perfurar sua carne com os instrumentos mais diversos, de simples agulhas a armas de fogo. O objetivo é se livrar dos espíritos malignos e assim atrair a sorte para as comunidades locais.

O festival vegetariano, que homenageia os deuses chineses, teria ocorrido pela primeira vez em 1825 em Phuket, que acolhe uma importante comunidade de origem chinesa.

Durante as celebrações, os participantes devem seguir uma rígida dieta vegetariana e evitar qualquer vício. As mulheres grávidas, consideradas impuras, não podem assistir aos rituais.

Devoto do chinês Jui Tui Shrine fura as bochechas com badeiras durante festival vegetariano na Tailândia (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)Devoto do chinês Jui Tui Shrine fura as bochechas com bandeiras durante festival vegetariano na Tailândia (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)

Devoto perfura dois guarda-chuvas nas bochechas durante ritual de purificação (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)Devoto perfura dois guarda-chuvas nas bochechas durante ritual de purificação (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)

Festival na Tailândia celebra a crença da comunidade chinesa local (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)Festival na Tailândia celebra a crença da comunidade chinesa local (Foto: Athit Perawongmetha/ Reuters)
 

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/segundo-dia-do-ritual-de-purificacao-na-tailandia-atrai-milhares-de-devotos.html


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sábado, 21 de setembro de 2013

Vida reformada ou transformada?

   
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

  
O Brasil precisa de reforma ou de transformação? Essa é uma questão que não pode passar ao largo da nossa agenda de interesse social. Ora, se o Brasil muda constantemente, mas para ficar sempre do mesmo jeito, ou pior, o que há de errado em nossa jornada como nação que precisa de uma reforma ou mesmo de uma transformação?

O binômio reforma e transformação está sempre na ordem do dia. Portanto, é importante que façamos algumas definições. Algo precisa de reforma quando se deteriorou, ou se quebrou, ou tomou curso errado, ou se deformou. Desse modo, reformar é formar de novo, reconstruir, emendar, corrigir, retificar, restaurar. Quando se quer dar uma melhor forma, ou se faz um aprimoramento para colocar algo em bom estado, sem, contudo, mexer nas estruturas, está-se falando de reforma. Em suma, reformar é fazer um “movimento para trás”, é levar algo à sua situação original.

Por esse aspecto conceitual, convém indagar se haveria, na história do nosso país, algum momento especial ou condição social para onde poderíamos engendrar um movimento reverso, uma caminhada de retorno a partir de uma reforma que nos colocasse naquela mesma posição. Haveria?

Por outro lado, uma transformação indica um “movimento para além de”, não um retrocesso. Transformar é dar nova forma ou feição a alguma coisa, tornando-a inteiramente diferente do que era; é mudar, converter, alterar, modificar, transfigurar, metamorfosear.

As palavras sinônimas ‘converter’ e ‘metamorfosear’ indicam uma mudança de caráter substancial. Elas se referem ao mesmo processo de uma asquerosa lagarta se transformar numa linda e lépida borboleta. Logo após, o que se observa não é uma lagarta reformada, mas uma ex-lagarta, um novo ser; agora é uma borboleta, pois mudou sua essência e forma.

Não precisamos ir muito longe para verificarmos as muitas coisas para as quais apenas uma transformação daria jeito em nosso querido Brasil.

Muitos países que outrora ostentavam índices de corrupção e violência muito piores do que os brasileiros, hoje, por força de reformas onde cabiam e de transformações onde eram exigidas, cujo processo se deu através de grandes investimentos pessoais e financeiros principalmente na educação, conseguiram se elevar a níveis virtuosos em quase todos os aspectos da vida social.
A ONU, através de seu Relatório Global de Felicidade, aponta a corrupção no Brasil como o grande vilão a impedir a felicidade do nosso povo. E sabe-se sobejamente que a corrupção é filha ilegítima da impunidade; e quando muito, esta lhe é apenas uma péssima madrasta.

Agora, em termos pessoais, muitos indivíduos outrora perdidos, muitos dos quais “modelos” viciosos da maldade, por força de uma transformação na própria essência do ser e também de uma reforma no seu comportamento, vieram a se tornar pessoas pacíficas e úteis à sociedade.

O líder religioso Nicodemos não sabia se precisava de reforma ou de transformação. Ele foi ter com Jesus às escondidas para falar sobre as pré-condições para receber a vida eterna. Mas Jesus lhe disse: “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). Nicodemos tinha uma vida reformada, por isso não entendeu a mensagem do Mestre, pois pensou que se tratava de uma reforma, ou seja, voltar ao ventre da mãe e nascer novamente. Jesus indicou-lhe, porém, que faria um sacrifício expiatório pelos nossos pecados, o qual redundaria numa transformação radical para uma nova vida, cuja reforma, a partir daí, duraria a vida toda.

Uma pessoa apenas “reformada” é a que se habituou a certos procedimentos socialmente corretos; educou-se e deu polidez às suas atitudes e ações; refinou-se na religiosidade e moldou-se para fazer o que é certo. Mas como todos têm um “calcanhar de Aquiles”, é só pisar no “calo” de alguém para que se revele o verdadeiro ser escondido em sucessivas camadas de “verniz religioso”.

O caminho da religião é apenas reformar. A vida se torna numa sucessão de regras e cobranças que, se cumpridas, pretendem garantir um lugar no Paraíso. Religião é, pois, o esforço do ser humano para melhorar-se e chegar a Deus. Por isso, pagam-se promessas, fazem-se penitências, cumprem-se certos deveres, e pronto!

O plano de Deus é totalmente diferente, centrado na transformação do ser humano pela conversão a Cristo, não em uma reforma. O pecado nos deformou de tal modo que somente uma mudança essencial, isto é, uma transformação do próprio ser, poderá nos tornar aptos a permanecer na presença do Deus santo e verdadeiro.

Cristo é o caminho! Pelo seu sacrifício na cruz, abriu “um novo e vivo caminho” para que, transformados, cheguemos a Deus (Hb 10.20). Está escrito: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17).

O Brasil precisa de Jesus. Os brasileiros precisam de Jesus. O Brasil precisa de transformação e de reforma. Assim também os brasileiros. Reformar custa muito. Transformar custa tudo. Mais do que mera semântica, essa é uma diferenciação que tem a ver com o nosso destino eterno, como pessoas e como país.





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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Por que a Rússia e a China apoiam a Síria?

Interesses militares, econômicos e busca por estabilidade levam países a defender Assad em cenário internacional

Há dois anos e meio mergulhado em uma guerra civil e enfrentando acusações de uso de armas químicas contra sua população, o governo da Síria encontra-se sob forte pressão no cenário internacional, sobretudo por parte dos EUA, que chegaram a ameaçar com uma intervenção militar . O regime de Bashar al-Assad , no entanto, também conta com dois aliados externos de peso: Rússia e China.
AP
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aguarda premiê italiano para reunião do G20 em São Petersburgo (foto de arquivo)
É da Rússia a proposta de entrega de armas químicas , no que pode ser uma saída diplomática para evitar a possível ação militar defendida pelo presidente Barack Obama. A razão principal de os governos de Moscou e Pequim defenderem o governo sírio é o temor de uma instabilidade na região.
A Síria é um aliado histórico da Rússia, desde os tempos da antiga União Soviética (1922-1991). “Essas boas relações duram há décadas. Bashar al-Assad e, antes dele o seu pai (Hafez al-Assad, que governou de 1971 a 2000), se mostraram aliados constantes. Até agora, a Síria era um dos países mais estáveis da região”, afirmou Tullo Vigevani, professor de Relações Internacionais da Unesp.
Embora a influência russa venha diminuindo no mundo, o país ainda é uma grande potência do ponto de vista militar e energético. “Portanto, seu governo e as Forças Armadas têm interesse em manter aliados em algumas regiões estratégicas, como o Oriente Médio”, explicou Vigevani.
Veja imagens do conflito sírio desde o início do ano:
Tanque velho sírio é cercado por fogo após explosão de morteiros nas Colinas do Golan, território controlado por Israel (16/07). Foto: AP
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Um dos exemplos práticos do interesse russo são os contratos para venda de armas para Assad, no valor total de US$ 5 bilhões. E fica em Tartus, litoral sírio, a única base naval russa no Mediterrâneo.
Segundo uma análise de Daniel Treisnam, professor de ciencias políticas na University of California, o Kremlin ainda se preocupa que o sucesso dos rebeldes na Síria encorajaria a proliferação da militância islâmica, que poderia se espalhar rumo ao norte, chegando perto de suas fronteiras.
E a China?
Para a China, o apoio ao regime atual é sobretudo pragmático e mercantil. “O país presa muito a estabilidade."
O cálculo dos líderes chineses é que a saída de Assad represente um grande risco de uma “iraquinização” da Síria, ou seja, leve a uma situação de conflito permanente e até mesmo à dissolução do Estado em algumas regiões, segundo o professor da Unesp.
AP
O novo secretário-geral do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping, no encerramento do congresso em Pequim (foto de arquivo)
O regime autoritário de Pequim também não vê problemas no fato de a Síria ser governada por um ditador, mesmo que ele atente contra sua população, como tampouco acredita que um período de turbulência se justifique em nome de se estabelecer uma democracia.
O importante é ter o Oriente Médio o mais estável possível para que não haja grandes variações do preço do petróleo, nem alterações no comércio global.
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 Fonte:
 http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/2013-09-12/por-que-a-russia-e-a-china-apoiam-a-siria.html

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