sábado, 3 de outubro de 2009

Escola Bíblica Dominical

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A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo, é para que semanalmente nossos irmãos que se encontram espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão.

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No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebidos da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

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Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas e etc.

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Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem.

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À Missão Nacional, Internacional e Igrejas.

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Lição 01 10 de Outubro de 2009

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TEMA – DAVI E A SUA VOCAÇÃO

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TEXTO AUREO - "Porem, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sabre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou" (1 Sm 13.14).

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VERDADE PRÁTICA – A vocação de Davi atendeu ao propósito divino de preservar o povo escolhido e a linhagem real do Messias.

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HINOS SUGERIDOS – 115, 298, 409.

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LEITURA BÍBLICA – 1 Samuel 16.1,3,10-13.

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1 - Então, disse o SENIIOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vazo de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seu filhos me tenho provido de um rei.

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3 - E convidarás Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu te disser.

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10 - Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porem Samuel disse a Jessé: o SENHOR não tem escolhido estes.

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11 - Disse mais Samuel a Jessé: Acabaram-se os jovens? E disse: Ainda falta o menor, e eis que apascenta as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Envia e manda-o chamar, porquanto não nos assentaremos em roda da mesa até que ele venha aqui.

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12 - Então, mandou em busca dele e o trouxe (e era ruivo, e formoso de semblante, e de boa presença). E disse o Senhor: Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é.

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13 - Então, Samuel tomou o vazo do azeite e ungiu-o no meio dos seus irmãos; e, desde aquele dia em diante, o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi. Então, Samuel se levantou e se tornou a Ramá.

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INTRODUÇÃO

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Não há dúvida de que a história de Davi é uma das mais belas e instrutivas da Bíblia. Somente ele é denominado nas Escrituras de o homem segundo o coração de Deus (1 Sm 13.14).O motivo dessa consideração deve-se ao fato de que Davi sempre estava disposto a cumprir vontade do Todo-Poderoso (At 13.22). Para nós, que conhecemos a providencia divina, sabemos que Davi surge como um homem escolhido pelo Senhor para cumprimento de seus propósitos.

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I. AS CIRCUNSTANCIAS EM QUE DAVI FOI CHAMADO

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1. Em meio a uma crise espiritual. De certa forma, a vocação ou o chamado de Davi por parte de Deus externou-se a partir da rejeição de Saul pelo Senhor (1 Sm 13.13 ,14; 15.26-28). É preciso lembrar-se que, antes de ter um rei, o povo de Israel possuía uma liderança teocrática, formada por juizes escolhidos por Deus, os quais defendiam suas causas Jz 2.16-19). Não obstante, a vontade de Israel manifestada publicamente naqueles dias (cf. 1 Sm 8.1-22), foi esquivar-se do sistema político da teocracia para se tornar uma monarquia como as nações incrédulas vizinhas (1 Sm 8.1-7, 19-22). A vontade do povo não era apenas a de ter um rei, mas de se tornar "como as outras nações" (v. 20). Não era, portando, apenas por uma simples mudança de regime que o povo estava ansiando, mas por uma troca de governante. Aquela má escolha deixou o profeta Samuel alarmado e triste (1 Sm 8.6).

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É nesse contexto que vemos, na historia bíblica, surgir Saul (I Sm 9.1-27), alguém que preenchia os requisitos e as expectativas do povo (1 Sm 8.4-6). Muito cedo em seu governo Saul demonstra não ser um homem disposto a buscar a direção de Deus para dirigir Israel (1 Sm 13). Samuel logo observou ser Saul um rei carnal, fraco, desobediente e sem espiritualidade, e, portanto, desqualificado como líder do povo eleito de Deus (1 Sm 13.14; 15.26-28). O maior problema era que um fracasso iminente do rei significava a derrocada de toda a nação. E isso, infelizmente, não tardou acontecer. Saul assemelhava-se a uma árvore, cujas raízes foram cortadas, permanecendo com sua folhagem verde por algum tempo. E é neste contexto que o Senhor buscou "para si um homem" que lhe agradasse e que se tornaria príncipe sobre o seu povo (l Sm 13.14). E Davi era esse homem escolhido (1 Sm 16.12,13).

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Hoje, assim como naquela época, a obra de Deus sofre, em certos lugares, por desobediência de alguns que chegam a "ensinar" somente por obrigação e vontade humana sem, contudo, ter a aprovação de Deus. Entretanto, não é possível alguém permanecer a frente da obra Deus e ir muito longe se os seus fundamentos espirituais foram derrubados.

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2. A gravidade da crise. Diante de uma crise de tal gravidade que se abateu sobre a liderança do povo de Deus, Samuel chorava não somente a queda de Saul, mas também se preocupava com a lacuna gerada por sua rejeição definitiva. Deus, que controla as situações, declarou a Samuel que já havia se provido de um rei (1 Sm 16.1).

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Em toda a historia bíblica, é possível verificar esta forma de Deus tratar com o seu povo. Durante a peregrinação no deserto, vemos como o Senhor não aceitou a desobediência de Moises, impedindo sua entrada na Terra Prometida (Nm 20.11,12; Dt 32.51,52). Mesmo não permitindo que Moises em sua rebeldia continuasse a governar o seu povo e entrasse em (Canaã, o Todo-Poderoso não desamparou a sua Tribo Nômade, pois já havia provido outro líder para finalmente introduzi-la na Terra Prometida (Dt 1.37,38).

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II. A NATUREZA DA VOCAÇÃO DE DAVI

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1. Um desígnio divino. No ensino revelado na Palavra de Deus, a vocação divina e um fato declarado e demonstrado entre o povo de Deus. Ele chama a quem quer, quando quer e capacita como quer e para o que quer. Essa verdade é demonstrada na vida do sucessor de Saul. Quando lemos o Salmo 89.20: "Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi", vemos claramente que Davi foi escolhido por Deus. Ele foi chamado ou "recebeu uma vocação" da parte do Senhor.

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Em um contexto maior, é importante entender que o Messias prometido ao povo de Deus seria um descendente da tribo de Judá e, portanto, Davi é parte direta do cumprimento das promessas divinas a Israel (Is 11.1 ,2;Jr 23.5,6; At 2.29,30; Rm 1.3).O primeiro versículo do Novo Testamento (Mt 1 .1) enuncia o cumprimento desta profecia messiânica. No ultimo livro da Bíblia, o próprio Senhor Jesus, o Messias prometido declara: "[ ... ] Eu sou a Raiz e a Geração de Davi" (Ap 22.16). Tais textos são uma evidência do cumprimento da Aliança Davídica: "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre" (2 Sm 7.16).

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2. A resposta humana. Um dos princípios da vocação divina é a soberania de Deus (1 Cr 28.4,5). Todavia, isso não significa que o Eterno não leve em conta a responsabilidade humana na realização de seus propósitos (I Cr 28.6,7).

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Saul subiu ao trono em resposta a pretensão do povo (l Sm 8.4-6), que, após ouvir a "descrição" divina do perfil do rei (l Sm 8.9-18), respondeu categoricamente: "Não, mas haverá sobre nós um rei. E nós também seremos como todas as outras nações; e o nosso rei nos julgará, e sairá adiante de nós, e fará as nossas guerras" (vv.19b,20). Assim, de acordo com o discurso do apostolo Paulo na sinagoga de Antioquia, o Eterno deu Saul em resposta ao injusto clamor do povo e segundo o que eles idealizaram (At 13.21). Em seguida, Paulo declara que Deus "levantou como rei a Davi" (At 13.22). Enquanto Davi foi levantado em decorrência da vontade divina (1 Sm 13.13; 15.26-28; 16.1), Saul foi dado por Deus segundo o desejo de Israel de ter alguém com o perfil desse rei (1 Sm 9.14-20; 10.17-27).

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Isso mostra que a escolha divina de homens para o seu serviço leva também em conta a liberdade humana e não a invalida. Saul não estava predestinado ao fracasso (1 Sm 13.13), tampouco Davi estava destinado ao sucesso continuamente (1 Rs 11.38). Contrastando a vida de ambos, observamos que os dois foram ungidos da parte de Deus por Samuel sob iguais condições de conduzirem o reino de Israel. Mas a forma como cada um procedeu ante a esse chamado foi muito diferente.

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III. O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO DE DAVI

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1. Abençoar a nação judaica. Para entendermos o contexto da chamada de Davi, devemos levar em conta o caráter profético da nação hebraica: "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha" (Ex 19.5). Apesar de estar atualmente sob provação divina e temporária por causa de sua incredulidade, Israel continua a ser uma nação profética (Rm 1 1.1 5526). Deus escolheu Israel dentre os demais povos para que, através desta nação, tivesse lugar o seu maravilhoso plano de salvação para a humanidade inteira. Davi estava consciente disso ao exclamar: "E quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem Deus foi resgatar para seu povo (2 Sm 7.23a). Sob a Nova Aliança feita pelo sangue precioso do Filho de Deus (Lc 22.20), o Pai também tem um propósito especial com a sua Igreja, chamada de "Israel de Deus" (Gl 6.16; I Pe2.9,10).

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2. Abençoar a humanidade. Davi foi uma benção para o seu povo porque estabeleceu um poderoso reino firmado em Deus e também deixou uma imensa riqueza espiritual e cultural, contida nos seus muitos maravilhosos Salmos (2 Sm 23.1,2). Além de rei de Israel, Davi foi também profeta de Deus (At 2.29,30; 2 Sm 23.2). Cristo Jesus, o legitimo herdeiro de Davi, abençoaria a humanidade com o seu reinado e domínio em todos os sentidos (Lc 1.32). Ele é Rei e brevemente reinará em dimensões nunca conhecidas entre os homens Jr 23.5,6).

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CONCLUSAO

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Vimos, pois, que a vocação de Davi fez parte da vontade de Deus, que na sua soberania e presciência escolhe a quem quer para a realização dos seus desígnios. Nada está fora do seu controle e nada acontece sem a sua permissão. Mesmo em meio as crises e reveses da vida, Ele continua sendo Senhor da historia.

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Revista Trimestral; “Lições Bíblicas”, Comentarista: JOSÉ GONÇALVES, 4º Trimestre, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ - 2009.

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Reproduzido por: Pr Ev – Domingos Teixeira Costa

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Costa

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