sábado, 25 de setembro de 2010

Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.
(Costa)



(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  


LIÇÃO 13 de 13, 26 de setembro de 2070

TEMA – A MISSÃO PROFÉTICA DA ICREJA

TEXTO  ÁUREO – Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja  do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1 Tm 3.1 5).

 VERDADE PRÁTICA – A missão profética da Igreja é levar o conhecimento e a vontade de Deus até aos confins da terra, cumprindo assim a Grande Comissão.

HINOS SUGERIDOS – 18, 220, 291.

LEITURA BÍBLICA Atos 8. 4-8,12-17

4 - Mas os que andavam dispersas iam por toda parte anunciando a
palavra.

5 - E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.

6 - E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia,
porque ouviam
e viam os sinais que ele fazia,

7 - pois que os espíritos imundos saíam de muitos que os tinham, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos eram curados.

8 - E havia grande alegria naquela cidade.

12 - Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres.

13 - E creu até o próprio Simão; e, ': sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.

14 - Os apóstolos, pois, que estavam  em Jerusalém, ouvindo que Samaria
recebera a palavra de Deus, enviaram
 para lá Pedra e João,

1 5 - os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo.

16 - (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente
eram batizados em nome do Senhor Jesus.)

1 7 - Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.

INTRODUÇÃO
No período do Antigo Testamento, a voz de Deus na terra era manifesta através dos profetas, sendo a nação de Israel o seu receptáculo. Em o Novo Testamento, o Senhor continua a falar com e por meio de seus mensageiros, Essa percepção indica-nos que a missão profética da Igreja consiste em levar o evangelho de Jesus Cristo a todos os povos, pois é através desta que Deus ainda fala,

I. A PERSEGUIÇÃO
1. Os primórdios da igreja em uma cidade. A missão da Igreja é proclamar de modo persistente e incessante a obra redentora do Calvário a todos os povos. Jesus disse: “[...] e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra" (At 1.8), Entretanto, apesar dessa ordem e de já haver recebido o Espírito Santo no Pentecostes, a Igreja permaneceu limitada a Jerusalém, pelo menos até ao martírio de Estevão.

2. A dispersão dos discípulos (v.4). Após a morte de Estevão (primeiro mártir da Igreja), houve "uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém" (8.1), de tal modo que os crentes tiveram que se dispersar. Os que "andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra" (v.4) , A expressão "por toda parte" incluía regiões como a Fenícia, Chipre e Antioquia, muito além dos termos de Israel (At 11.19). Isso indica que a determinação do Mestre começou a ser cumprida segundo os termos da Grande Comissão, Certamente Deus permitiu tal perseguição com o intuito de retirar os discípulos do seu comodismo e inércia.

3. Deus pode tornar o mal em bem. Assim como a diáspora judaica serviu para propagar o judaísmo, a dispersão dos discípulos contribuiu para uma ampla e contínua disseminação do evangelho, Como afirma a Palavra de Deus: "[...] todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8.28).

II. OS SAMARITANOS
1. A ordem de Jesus derruba barreiras étnicas. Após a sua ressurreição dentre os mortos, o Senhor Jesus Cristo mandou seus discípulos pregar o evangelho em todas as partes, inclusive em Samaria (At 1.8),

2. Samaria (v.5). Inicialmente, tratava-se do monte de Israel que Onri, pai do rei Acabe, comprara de Semer, de onde vem o nome "Sarnaria" ou "Samária" (l Rs 16,24), No período romano, a cidade era conhecida pelo nome de Se baste (venerável), nome dado por Herodes, o Grande, A mistura étnico-religiosa dos moradores da região começou a se dar a partir de 722 a.c, quando os assírios levaram as dez tribos do Norte para o cativeiro (2 Rs 17,26,29,33),

3. Judeus e samaritanos. A animosidade no relacionamento entre judeus e samaritanos nos dias de Jesus era algo muito marcante (Lc 9.52.53; Jo 4,9), No entanto, o motivo para as desavenças era mais uma questão religiosa (Jo 4,20) do que política, pois, na verdade, ambos tiveram uma origem comum. Apesar desse clima tenso, Jesus amava seu encontro com a mulher samaritana resultou na conversão de toda aquela aldeia para o Reino de Deus (Jo 4.39-42).
III. O EVANGELHO EM SAMARIA
1. "Descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo" (v.5). Filipe era um dos sete homens escolhidos para servir como diácono. Não demorou muito para que ele tornasse pública a sua vocação de evangelista (At 21.8). Seu companheiro Estevão, também um dos sete (At 6.5), fora assassinado, sucedendo-se uma perseguição feroz liderada por Saulo (8.3). Naquela ocasião, Filipe obedeceu ao ensino de Jesus Cristo, seguindo para outra cidade (Mt 10.23), a saber Samaria.

2. A presença divina (vv.6, 7). Os milagres que os discípulos realizavam em nome de Jesus evidenciavam a presença de Deus entre os crentes. Não há como fugir: religião sem o sobrenatural é mera filosofia. O próprio ministério de Jesus era baseado na trilogia: pregação, ensino e milagres (Mt 4.23). Ele conferiu essa autoridade à sua Igreja (Mt 10.7,8), e reiterou essa verdade diversas vezes em Atos (8.15,17-19,39) e também em Marcos 16.17-20.  

3. Nasce a igreja dos samaritanos (v.12), e os apóstolos Pedro e João dão sequência ao trabalho (VV.14,15). O tema central do evangelho de Jesus Cristo. E Filipe foi fiel a isto, pois “pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo” (v. 12) Como a mensagem genuinamente evangelística e cristocêntrica resulta em bênçãos divinas e conversões, havia muita alegria na cidade (v.8). A pregação de Filipe era acompanhada de cura e libertação, por isso, atraiu toda a população de Samaria. Muitos se              converteram ao evangelho e, como aconteceu em Jerusalém no Dia de Pentecostes, foi realizado um batismo em água, que marcou o início da igreja naquela localidade.

Ora, a pregação da Palavra e a "colheita de almas", se não forem seguidas pelo ensino da Palavra (Mc 16.15; Mt 28.19,20), produzem crentes anêmicos. Portanto, quando a igreja de Jerusalém tomou conhecimento da evangelização de Samaria, enviou de imediato Pedro e João para discipular os novos irmãos. O rnesmo João que desejava fazer cair fogo do céu para consumi-los (Lc 9.54), é um dos enviados para ajudá-Ios (At 8.14). A ajuda foi fundamental, uma vez que, além de encorajar os novos convertidos com o ensino da Palavra, os apóstolos foram usados por Deus para levar os irmãos a receberem o batismo no Espírito Santo: "[ ... ] tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo" (At 8.15,17).

CONCLUSÃO
A missão da Igreja é levar as boas-novas de salvação e, justamente, por essa razão, o evangelho contempla todas as etnias; desconhece fronteiras. Onde quer que ele chega, os preconceitos são removidos e o Espírito Santo começa a operar. O Senhor Jesus eliminou as barreiras entre judeus e samaritanos e entre judeus e gentios. A Bíblia classifica a humanidade em três grupos de povos: os judeus, os gentios e a Igreja (l Co 10.32,33). Temos o grande privilégio de fazer parte do último, porém, temos o dever de anunciar aos demais a Palavra do Senhor. Cumpramos, pois, integralmente, a missão profética da Igreja de Cristo.





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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eleições e o efeito Panúrgio



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

 Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.
(Costa)

Panúrgio é um personagem falante e simpático, mas sem dinheiro, criado por Rabelais em seu romance Pantagruel. Panúrgio fora injuriado por Dindenaut, vendedor de carneiros. Para vingar-se, ele arranjou dinheiro e comprou do homem que lhe injuriara os carneiros mais bonitos e os jogou ao mar. Os demais, vendo isto, seguiram cegamente os primeiros e todo o rebanho pereceu nas águas. Dindenaut e seus ajudantes jogaram-se também ao mar na tentativa de salvar os carneiros, mas também se afogaram.

Com o tempo, o personagem emprestou seu nome à gramática, e Panúrgio virou sinônimo de “espertalhão, astuto”. Um sujeito panúrgico passou a ser identificado como aquele que imita outro, que procede por espírito de imitação, tal qual fizeram os carneiros de Panúrgio. Esta se tornou uma expressão adagiária para indicar a mentalidade gregária do povo: basta que alguém eleve a voz para que a maioria o siga sem raciocinar.
        
           O efeito Panúrgio é a ação de uma maioria destrambelhada que acompanha cegamente quem mais grita, sem examinar minimamente as razões de seu discurso. Principalmente em época de eleições, isto é algo que a sociedade deve evitar.
        
          Não são poucos os candidatos que tentam passar a impressão de que são mais virtuosos que todos os outros. Fazem-nos pensar que, uma vez eleitos, a vida será transformada num mar de felicidade. O panurgista tenta nos fazer crer que é o candidato perfeito e espera que os “carneirinhos” (eleitores) sigam os seus passos.

A palavra candidato deriva de cândido (alvo, imaculado). Historicamente, remete-se ao Senado Romano, onde cada senador devia ter uma idade avançada (significando conhecimento e experiência) e vestir uma túnica branca (representativa de pureza).

A julgar pelos efeitos da Lei da Ficha Limpa, cuja aplicação tem tentado barrar milhares de “candidatos” em todo o Brasil, esse conceito tornou-se caduco. Esta é, portanto, a primeira razão pela qual candidato perfeito não existe.

A segunda razão vem do significado da palavra perfeito (do Latim, perfectu), que é “feito até o fim, acabado, terminado”. Um “candidato perfeito”, etimologicamente falando, deveria ser alguém completo, sem nenhuma falha.

Mesmo sem candidatos perfeitos, temos que ter em mente que nenhum povo consegue ser sério, próspero e respeitado se os políticos e governantes não forem bem escolhidos nas eleições. Eleição é o mesmo que escolha. Uma escolha pressupõe preferência, predileção, mas sob a égide do discernimento. Assim, temos de escolher os melhores; ou, na pior das hipóteses, os “menos ruins”.

Cair no extremo oposto de deplorar constantemente a classe política, sem fazer absolutamente nada para mudar a situação, é uma atitude negligente e cômoda de quem vive criticando, mas nada faz. As pessoas responsáveis, porém, têm de fazer algo a partir do seu próprio voto. É esse o tecido de que é formada a democracia.

O que temos de entender adequadamente é que, a despeito da imperfeição dos candidatos, a operação da graça de Deus, mediante as nossas orações e vigilância, pode ajudar a brotar o melhor da sua humanidade. O candidato que for eleito, embora imperfeito, poderá agir decente e racionalmente para o bem comum e contribuir para resolver os intrincados problemas sociais que acometem a nossa sociedade.

Temos de reconhecer, igualmente, o potencial humano para o comportamento interesseiro e pecaminoso. É isso que torna a democracia essencial, como disse o filósofo Rienhold Niebuhr: “A capacidade do homem para a justiça torna a democracia possível; mas a inclinação do homem para a injustiça torna a democracia necessária”. É isso que torna o seu voto importante e imprescindível.

O efeito Panúrgio identifica o nível de irresponsabilidade social em que se encontra a consciência de certos eleitores que votam pelos motivos errados. Aquele cuja consciência se encontra no estômago, pois vende o seu voto por um mero repasto, uma cesta básica, por exemplo. Outro cuja consciência está no bolso, pois vende o seu direito de cidadania por uns míseros trocados. E alguém que se deixa levar pelas emoções da hora e vota porque o candidato tem charme ou fala bonito, ou porque é sectário do voto útil.

Esta é a hora e a vez da sua consciência esclarecida, cujo voto pode ajudar não somente a banir das eleições o efeito Panúrgio, mas também mostrar que a vida, principalmente nesse caso, não precisa imitar a arte. E que Deus nos ajude!
       







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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Escola Bíblica Dominical



Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da “Igreja Mãe” das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil.
(Costa)











(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010. Comentarista: ESEQUIAS SOARES, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.




Lição 1 2 de 13, 19 de setembro de 2010

(Dia Nacional da Escola Dominical)



TEMAO TRÍPLICE PROPÓSITO DA PROFECIA


TEXTO ÁUREO – "Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação"  (1 Co 14.3).

VERDADE PRÁTICA – Através do dom de profecia, o Espírito Santo desenvolve e fortalece a fé dos crentes, despertando-os espiritualmente e confortando-lhes a alma.

HINOS SUGERIDOS – 396, 440, 510.

LEITURA BÍBLICA – 1 Coríntios 12.4-10; 14.1-5

1 Coríntios 12
4 - Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

5 - E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

6 - E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. 



8 - Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

9 - e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;

10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.

1 Coríntios 14
1 - Segui a caridade e procura! com  zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

2 - Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios.

3 - Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

4 - O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

5 - E eu quero que todos vós [aleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.

INTRODUÇÃO
A profecia, em si mesma, é uma revelação divina, pois trata-se de um oráculo vindo da parte de Deus. Quem profetiza está falando em nome do Senhor, e portanto, transmitindo ao povo a vontade divina. Os dons espirituais são para a edificação, exortação, consolação e santificação da Igreja.

I. OS DONS ESPIRITUAIS
1. A situação em Corinto. Ao falar sobre os dons espirituais em 1 Coríntios 12 a 14, o apóstolo Paulo não introduz nenhum ensino novo na Igreja; a manifestação dos dons já era bem comum no meio do povo de  Deus. Mas, posto que ocorresse abuso na prática dos dons espirituais, devido à inexperiência daquela igreja, que ainda enfrentava problemas de altivez espiritual (4.7,18) e dissensão (11.18), entre outros, o apóstolo foi constrangido e inspirado pelo Espírito a escrever aos irmãos coríntios, para que tais distorções fossem corrigidas.

Paulo trouxe um ensino muito importante sobre o assunto, esclarecendo as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo. Ele conscientiza a igreja que todos os que receberam dons espirituais do Senhor podem e devem administrá-los com sabedoria, prudência e humildade.

2. Conceito (vvA-6). Estamos diante de um assunto de extrema relevância para a edificação da Igreja e, por essa razão, ninguém deve desconhecer o tema ou sentir-se como os coríntios - ignorantes (12.1). A expressão grega que aparece em 1 Coríntios 14.1 é traduzida como "as coisas espirituais" e, no versículo 4, o apóstolo Paulo chama de charisma - dom - ou de ministério, no versículo 5, e de operação, no versículo 6. Isso revela a diversidade dessas manifestações, todavia, sempre mostrando que a fonte é uma só: Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que formam a Santíssima Trindade (12.4-6). As manifestações dos dons não devem ser usadas para ostentação, como vinha acontecendo em Corinto, pois "a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil" (12.7).

3. A lista dos dons e uma ilustração. Os versículos da Leitura Bíblica em Classe mencionam nove dons: palavra da sabedoria, palavra da ciência, fé, dons de curar, operação de maravilhas, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas e interpretação de línguas. Havendo intérprete, as línguas podem até ser uma forma de manifestação profética, cf. 14.5. Outros dons aparecem no versículo 28 e em Romanos 12.6-8. Em seguida, a Bíblia ressalta que o Espírito opera segundo a sua vontade na distribuição desses dons (12.11). Ainda nesse mesmo capítulo (vv.12-27), o apóstolo ilustra o uso desses dons na Igreja, comparando a sua boa e ordeira utilização ao corpo humano, no qual cada membro tem uma função diferente e, mesmo assim, um depende do outro, sendo todos importantes. Na Igreja, que é corpo de Cristo - "vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular" (v.27), -, não deveria ser diferente. O capítulo encerra-se, ensinando aos crentes a buscarem os "melhores dons". Nesse momento, Paulo introduz o tema do capítulo seguinte, o amor, que ele chama de "caminho mais excelente”.

II. A IMPORTÂNCIA DO AMOR
1. A relação entre a caridade e os dons (14.1 ). A maneira como Paulo escreve parece indicar que havia em Corinto uma competitividade na busca e utilização dos dons espirituais entre os crentes desta igreja (12.29,30). O capítulo 14 inteiro trata de dois deles: línguas e profecia. Em torno de ambos, havia muita indisciplina no culto.

Os coríntios tinham de entender que é Deus quem concede os dons, e cada um desses tem a sua importância no Corpo de Cristo. Portanto, eles não tinham de que se gloriar. Paulo, entretanto, incentiva os crentes a buscar os dons espirituais: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar" (14.1). A busca pelos dons, porém, deve ser feita com amor, não tendo como motivação a disputa; tudo tem de ser feito com decência e ordem.

2. A nulidade dos dons sem caridade. Os dons espirituais devem ser buscados com zelo e colocados em prática com amor. Profetizar, ou exibir qualquer das manifestações do Espírito Santo sem a prática do amor 

em nada resulta, afirma o apóstolo em 1 Coríntios 13.1-3.


3. A perenidade do amor. O amor é mais importante que os dons espirituais, pois ele nos acompanhará até mesmo no céu, ao passo que os dons espirituais são transitórios (13.8- 10,13). Eles cessarão com o fim das atividades da Igreja de Cristo na terra.

III. O DOM DE PROFECIA (14.3)
1. Edificação. Todas as profecias devem ser devidamente julgadas à luz da Bíblia, fim de que não venham causar confusão à igreja nem abalar a fé dos mais fracos. Há certos grupos que, sem o conhecimento do pastor, reúnem-se em casas e põem-se a profetizar segundo o seu bel prazer, com o intuito de manipular a fé dos imprudentes. Não podemos esquecer-nos de que um dos principais objetivos da profecia é a edificação dos fiéis.

2. Exortação. A palavra original aqui para "exortação" é paraklêsis, de onde procede o substantivo parákletos- "defensor, advogado, intercessor, auxiliador, consolador, conselheiro" - que Jesus empregou para referir-se ao Espírito Santo (Jo 14.16,26; 15.26; 16.7). O referido termo também é empregado para o próprio Cristo e traduzido por "advogado" (1 jo 2.1). Todos esses significados revelam a missão da profecia, pois o Espírito inspira o profeta a animar, despertar, alertar e falar palavras de encorajamento tanto à Igreja como a alguém em particular.

3. Consolação. A consolação pelo Espírito fortalece a fé, produz nova expectativa, renova a esperança e elimina os temores. Isso ajuda no fortalecimento e edificação da Igreja. Esse tríplice propósito do dom de 

profecia demonstra porque o apóstolo insiste e incentiva os crentes a buscarem essa dádiva celestial.


CONCLUSÃO
Problemas no exercício do dom de profecia na igreja são recorrentes; existem desde os dias apostólicos. Isso, no entanto, não é motivo para se desprezar a manifestação do Espírito Santo. O apóstolo Paulo, que lidou com tais problemas, nunca deixou de incentivar a busca do referido dom. Por conseguinte, não devemos desprezar as profecias (1 Ts 5.20). Que o Senhor nos abençoe e conceda-nos graça para vivermos nos domínios inefáveis do Espírito. Contudo, que todas as coisas sejam feitas "com decência e ordem", segundo a doutrina bíblica (1 Co 14.39,40).





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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Igreja Católica da Bélgica admite abusos e promete punição

Na sexta, foi publicado relatório que aponta 475 casos de pedofilia cometidos por religiosos
Yves Herman/Reuters

Agência Estado e Associated Press

BRUXELAS - A Igreja Católica na Bélgica admitiu nesta segunda-feira, 13, que membros da instituição cometeram abusos sexuais durante anos e prometeu ajudar as vítimas e castigar os culpados. O arcebispo belga Andre-Mutien Leonard disse que "um sentimento de raiva e impotência" se apoderou da igreja.

Yves Herman/Reuters
Arcebispo Leonard se prepara para coletiva de imprensa na Bélgica.

Três dias depois da publicação de um relatório de uma comissão da própria Igreja para investigar abusos de religiosos contra menores, Leonard disse que os casos de pedofilia "são erros do passado e devem ser vir para que sejam tiradas lições deles". As investigações da Igreja constataram 475 denúncias de abusos e 13 suicídios cometidos por conta desses casos.

"Queremos nos comprometer com as vítimas, disse Leonard. Segundo ele, a Igreja prevê a criação de um centro para a recuperação e reconciliação das vítimas e vai colaborar com a Justiça nos casos que devem ser punidos. De acordo com Leonard, a crise é tão intensa que é impossível encontrar uma solução fácil para o problema.

O arcebispo ainda pediu que, embora todos os casos conhecidos tenham ocorrido na década de 60, os religiosos que cometeram abusos ainda não descobertos que denunciem a si próprios.

Várias supostas vítimas de abusos de religiosos testemunharam ante a comissão depois que o bispo de Bruges, Roger Vangheluwe, renunicou após admitir ter abusado de menores antes e depois de chegar ao posto dentro da Igreja.


www.estadao.com.br/noticias/internacional,igreja-catolica-da-belgica-admite-abusos-e-promete-punicao,609069,0.htm


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Oração pela Liberdade



Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil. (Costa)

 
Samuel Câmara



O Brasil celebrou, neste 7 de Setembro, a sua Independência. Como independência é a condição de quem tem liberdade ou autonomia, esse momento histórico merece fazer parte da nossa agenda de oração e gratidão a Deus.

Liberdade! Essa é a palavra mágica que move pessoas e nações. A liberdade é um dom de Deus! Não há desenvolvimento sadio sem liberdade, assim como não há vida que valha a pena sem liberdade. A vontade de Deus é que pessoas e nações sejam livres.
        
Se quisermos não somente ser gratos, mas também orar para que tenhamos um país melhor, com a bênção de Deus, a Oração do Pai Nosso é um excelente guia. Através dela podemos expressar a nossa gratidão ao Senhor por Sua bondade e misericórdia com o Brasil, além de suplicar por dias melhores.

Quando Jesus ensinou esta oração aos discípulos, não o fez para ser usada como liturgia repetitiva e mágica, mas como uma estrutura de oração eficaz, em contraste com as vãs repetições pagãs. Esta oração é composta de sete petições que refletem nossas necessidades básicas, nos aspectos físicos e espirituais (Mt 6.9-13). Convido você a orar e meditar comigo:

Pai nosso”. Expressamos, assim, que estamos sob o mesmo manto protetor, somos todos igualmente pecadores e carentes. Embora sejamos filhos de Deus por direito de criação, precisamos avançar e buscar um relacionamento efetivo com Deus como filhos amados. Essa ideia forma a base da oração. O Deus verdadeiro é contrastado com os caprichosos deuses falsos que precisam ser vencidos pelas petições de seus seguidores antes de responder.

Santificado seja o teu nome”. É quando a nossa alma se eleva em adoração no reconhecimento de que Deus é santo. Este é o alicerce de nossas relações com Ele. “Santificado” quer dizer “venerado ou honrado”, o que focaliza o dever de santificar Deus em todos os nossos procedimentos na vida, pois trazemos o Seu nome como “Pai nosso”. Tudo quanto sabemos sobre Deus deve ser venerado e respaldado pelo nosso adequado comportamento ético e moral na vida.

Venha o teu reino”. Ao dizermos isso, estamos identificando o desejo de aplicação dos atributos e poderes de Deus em nossa vida, individual e nacional. Mas isso não pode ser dito sem acrescentarmos: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Devemos, portanto, desejar sinceramente a aplicação direta da influência divina sobre todo o povo da nossa terra. A vontade de Deus, e não a de líderes inescrupulosos com seus conchavos oportunistas, muito menos a dos enganosos vendilhões do templo.

Dá-nos o pão”. Essa é a parte que trata das necessidades físicas dos milhões de brasileiros que ainda vivem famintos. Podemos pedir pão, mas sem esquecer de suplicar o livramento das “migalhas oficiais” que tornam o pobre mais miserável e dependente, principalmente em época de eleição.

Perdoa os nossos pecados”. Como nossa terra está cheia de pecados, podemos pedir livramento dos desvios imundos da nossa natureza decaída. Perdoa, Senhor, os pecados nossos de cada dia. Perdoa os que tentam transformar o Brasil em um lugar libertino e abrigo de marginais internacionais. Perdoa quem renega a virtude e transforma corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha. Perdoa os que tentam transformar o País num lugar de parasitas e vagabundos. E lembra a todos que, para estarmos em Tua presença, precisamos antes confessar os pecados e remover esse obstáculo pela eficácia do sangue de Jesus, que “nos purifica de todo pecado” e “de toda injustiça”  (1 Jo 1.7-9).

Não nos deixes cair em tentação”. Isto é para quem quer ser honesto e comprometido com a justiça. Não nos deixe cair na tentação de votar em troca de favores, ou de ceder ao erro em troca de benesses. Livra-nos do orgulho de achar que podemos vencer sozinhos e ajuda-nos a depender da Tua graça.

Livra-nos do mal”. Como as pessoas sérias desejam se livrar do câncer da corrupção, da violência e da maldade, devemos dizer: Livra o Brasil da corrupção institucionalizada, livra-nos dos que escondem dinheiro nas meias e cuecas, livra-nos das quebras de sigilos, livra-nos do aparelhamento do estado; livra-nos também da maldade dos poderosos. E lembra a todos que o poder pertence a Ti; só o Teu livramento pode, finalmente, conceder vitória completa contra toda a corrupção do mal.

Deus ama o nosso querido Brasil e quer vê-lo livre do pecado e da injustiça, e independente da corrupção, impunidade, desemprego, promiscuidade e violência. Mas temos de orar, pois “a oração do justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16); e trabalhar, crendo que Deus abençoará as obras de nossas mãos (Sl 90.17).








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