sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Escola Bíblica Dominical


Estamos construindo esta grande Obra, marco da Geração do 1º Centenário, na História da Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil e no mundo. Sob a Direção do seu Presidente, Reverendo Samuel Câmara,Belém Pará-Brasil. (Costa)





(Pr Ev – Domingos Teixeira Costa)


A publicação da Lição da Escola Bíblica Dominical neste Site, é fruto da obediência a Deus. Ele pôs em minha mente o propósito de fazer a divulgação do conteúdo espiritual que recebemos em nossas Igrejas a cada manhã de domingo,  para que semanalmente nossos irmãos que se encontram  espalhados pelo mundo a fora, possam igualmente participar do mesmo pão. 
                               
No cumprimento a esta missão de divulgar o Evangelho por lugares desfavorecidos do acesso a este conteúdo diretamente da Revista a cima mencionada, os Missionários possam igualmente compartilhar deste pão com os filhos de Deus sob suas orientações, do mesmo ensino recebido da Palavra de Deus no Brasil, publicado na Revista; Lições Bíblicas da Escola Dominical veiculado através deste Site.

Tenho a certeza de que estou cumprindo como servo do Senhor meu Deus, mais uma vez, o dever de servo, junto a evangelização internacional, nacional e Igrejas que não desfrutam de acesso favorável e de um conteúdo organizado especificamente para o ensino pessoal e em grupo como igrejas  e etc.

Em virtude da cobertura do Blog ser a nível internacional, utilizamo-lo como o veículo adequado para o cumprimento dessa tarefa de levar esta Mensagem a todos os continentes de nosso planeta,o mais belo de todos no Universo, que só foi criado por causa do homem, para que aqui se fizesse a vontade de Deus como no céu, (Mt 6. 9-13).

À Missão Nacional, Internacional e Igrejas de difícil acesso.  

O Texto é a reprodução original do comentário que é publicado pela Revista do aluno abaixo indicada: 
               
Revista Trimestral, “Lições Bíblicas”, 3º Trimestre – 2010. Comentarista: ESEQUIAS SOARES, Editora CPAD Rio de Janeiro – RJ.


Lição 11 de 13, 12 de setembro de 2010 

(Dia Nacional de Missões)



TEMA – O DOM MINISTERIAL DE PROFET A E O DOM DE PROFECIA

TEXTO ÁUREO - "E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente,apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas"  (1 Co 12.28).

VERDADE PRÁTICA – Os dons espirituais e ministeriais são distintos, no entanto, ambos provêm de Deus e são indispensáveis à Igreja de Cristo.

HINOS SUGERIDOS – 196, 210, 244.

LEITURA BÍBLlCA 



Efésios 4.11-14; 1 Coríntios 14.3
Efésios 4
11 - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,

12 - querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo,

13 - até que todos cheguemos à unidade da e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,

14 - para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que, com astúcia, enganam fraudulosamente.

1 Coríntios 14
3 - Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação  e consolação.

INTRODUÇÃO
O assunto desta lição diz respeito a um dos aspectos decisivos da vida da igreja: a profecia no contexto neotestamentário. Tais manifestações devem passar pelo crivo das Escrituras Sagradas para que cumpram a sua finalidade: exortar, edificar e consolar (l Co 14.3). Em 1 Coríntios 12, o apóstolo Paulo tratou do assunto, considerando os dois tipos de dons de profecia. Aquele que pode ser concedido pelo Espírito a qualquer crente (l Co 12.10), e o outro destinado a crentes com chamada específica para esse ministério (1 Co 2.28).

I. OS DONS MINISTERIAIS
1. Distinção entre o colégio apostólico e o dom ministerial de apóstolo. É importante que façamos uma distinção entre o apóstolo, como dom ministerial, e os doze apóstolos de Cristo - os apóstolos do Cordeiro (Ap 21.14). Estes formavam um grupo distinto na Igreja Primitiva (Lc 6.12-16) e, por haverem recebido revelações especiais de Deus (Ef 3.5; Jd v.1 7), foram os responsáveis pelo alicerce doutrinário da Igreja (At 2.42; Ef 2.20). Quanto aos apóstolos dados à igreja, por intermédio do dom ministerial e cuja função é de 

"embaixador" (cf. 2 Co 8.23) e "enviado" (cf. Fp 2.25), são estes igualmente imprescindíveis à obra de Deus. 


2. Uma consideração acerca dos dons ministeriais. a) Apóstolos. Quando o Senhor Jesus Cristo proferiu uma de suas mais célebres afirmações "I ... ] edificarei a minha igreja" (Mt 16.18), não revelou como a edificaria. Em 1 Coríntios 3.10-14, Paulo menciona que, como sábio arquiteto, pôs o fundamento, e outro edifica". O apóstolo dos gentios referia-se ao trabalho sequêncial de edificação da igreja de Corinto que, na realidade,era fruto de seu labor missionário e da assistência pastoral dos líderes que passaram a atender àquele rebanho. A edificação da Igreja se dá através de homens a quem o Senhor Jesus qualificou para isso (1 Co 3.6-8).
b) Evangelistas. A igreja sempre necessita do dom de evangelista; trata-se de um pregador cheio do Espírito Santo e da Palavra, enviado à seara do Senhor (At 21.8; 2 Tm 4.5). Ele auxilia os pastores na expansão da igreja local, ganhando almas para Cristo.
c) Pastores e doutores. Alguns expositores do Novo Testamento entendem "pastores e doutores" como um só ministério. Talvez porque o texto não diz "e outros, doutores". Pastores e doutores são distintos, porém, não díspares; tratam-se de ministérios que se complementam. A tarefa do pastor é alimentar e proteger o rebanho; a do doutor, instruir a Igreja, assistindo os membros com a elucidação de questões doutrinárias e preservando a fé genuína. A responsabilidade de ambos, portanto, é cuidar do rebanho de modo que cada membro seja instruído e guiado e, por meio do ensino e do exemplo, mantenham a unidade da igreja, tendo a plenitude de Cristo como medida (Ef 4.13).

3. Objetivo dos dons ministeriais (Ef 4.12-14). É importante entender que o Senhor Jesus deu esses dons à igreja a fim de equipar os crentes para a obra do ministério (Ef 4.12). Dessa forma, o ensino bíblico constante e progressivo, sob a unção de Deus, atuará em suas vidas com o objetivo de impedi-los de serem levados por "todo o vento de doutrina" (Ef 4.14).

II. "OUTROS PARA PROFETAS" (Ef 4.11 a).
1. A importância do tema. Apesar de o termo "profeta" haver sido devidamente abordado nas lições anteriores, dado o seu caráter especial no contexto neotestamentário, é imprescindível considerá-lo à parte. Faz-se necessário entender que o seu emprego em o Novo Testamento é ainda mais amplo do que nas Escrituras veterotestamentárias.

2. A distinção entre apóstolo-profeta e profeta. O emprego do termo profeta em Efésios 4.11 apresenta sentido distinto daquele encontrado anteriormente nos textos de 2.20 e 3.5. Nessas duas passagens, trata-se de um mesmo grupo: os apóstolos-profetas. Paulo afirma, porém, em Efésios 4.11, que o Senhor Jesus "deu uns para apóstolos, e outros para profetas" deixando claro que se trata de ministérios diferentes. O contexto mostra que essa passagem (Ef 4.11) refere-se a pregadores irresistivelmente cheios do Espírito Santo, que cooperavam na edificação da Igreja (At 13.1), dedicando-se ao ensino e à interpretação da Palavra de Deus. Eles também dedicavam-se a explicar o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, e punham-se a exortar, edificar e consolar a Igreja de Cristo.

3. As principais funções do profeta. Assim como no Antigo Testamento, o profeta do Novo não tem como função primária predizer o futuro. Sua atuação é, antes de tudo, atender às necessidades da igreja, uma vez que transmite a mensagem de Deus em tempos de crise (1 Co 14.3).

III. O DOM DE PROFECIA
1. A promessa do dom de profecia. O Senhor Deus, através do profeta Joel, prometeu derramar abundantemente do seu Espírito sobre os seus servos (JI 2.28-32). Tal promessa, que iniciou o seu cumprimento a partir do Dia de Pentecostes e inclui especificamente o dom de profecia (JI 2.28-32; At 2.16-21). Qualquer crente salvo pode ter o dom de profecia na nova dispensação (1 Co 14.24), independentemente de idade, sexo, status social e posição na igreja (At 2.17,18), tal como vemos nas quatro filhas de Filipe que profetizavam" (At 21.9).

2. Definição. O dom de profecia, aqui abordado, é uma manifestação momentânea e sobrenatural do Espírito Santo, como um dos dons espirituais prometidos, e não um ministério. O maior valor da profecia é que ela, sendo de Deus, ao contrário das línguas estranhas, uma vez proferida, edifica a coletividade e não unicamente o que profetiza (1 Co 14.3-5).

3. Características. A Bíblia ensina que a profecia deve ser julgada na igreja e que o profeta deve obedecer ao ensino bíblico (1Co 14.29-33). Não podemos esquecer que a profecia, nesse contexto, não se reveste da mesma autoridade da dos profetas e apóstolos das Sagradas Escrituras. Ninguém mais, depois deles, recebeu igual autoridade divina. O dom de profecia, na presente era, não é infalível e, portanto, é passível de correção. Pode acontecer de o profeta receber a revelação do Espírito Santo e, por fraqueza, imaturidade e falta de temor de Deus, falar além do que devia. Quem profetiza, portanto, deve ter o cuidado de falar apenas o que o Espírito Santo mandar, não alegando estar "fora de si" ou "descontrolado", pois "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas" (1 Co 14.32).

CONCLUSÃO
O nosso Deus nunca deixou de se comunicar com o seu povo. Ele continua a falar conosco, inclusive por meio do dom de profecia. O Senhor sempre cuida do progresso e edificação de sua Igreja. Por essa razão, Jesus deu à sua Noiva, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.










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